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MNM - A Lira de Ossos - Aron e MAx

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Mensagem por Hipnos Qui Ago 04, 2016 10:53 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
Era um dia claro de sol brilhante. Não estava um calor insuportável, mas o dia pedia um banho de rio depois dos afazeres propostos pelo acampamento.

Os irmãos, Max e Aron, filhos do deus sol, estavam no rio do acampamento se banhando às margens do riacho. As ninfas não davam muita bola para a dupla, já que por ali perto, no seio da floresta, havia um lugar mais especial para elas. Porem, foi entre as brincadeiras, carícias e segredos que acontece o que a dupla menos esperava.

Um homem feito de luz rasga os céus iluminados e pousa com tranquilidade na grama. O homem era bonito e muito desejável. Tinha mais ou menos o corpo de Max e as feições de Aron. Dele emanava uma energia de paz, mas que ao mesmo tempo lhes fazia querer curvar.

- Tenho algo para vocês... - falou o homem com voz aveludada como se recitasse um poema de sofrimento.

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Mensagem por Brandon Phillips Sex Ago 05, 2016 7:41 am



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Eu tinha me tornado um guerreiro a dois dias, e eu me sentia estranho, era como se eu tivesse consciência de todos os músculos do meu corpo e soubesse o seu propósito. E nesse sentido apurado eu percebi que os mesmos tinham crescido um pouco mesmo sem eu ter feito nenhum exercício pesado.

Os elogios ficaram mais frequentes também, eu geralmente recebia alguns, principalmente pela minha parte traseira, mas não eram tão frequentes quanto aconteciam agora. Até Lexxie e Karma, a dupla de fofoqueiras filha de Afrodite me elogiou. E olha que elas não são de elogiar ninguém.

— Então, como eu estava te contando eu estava indo para o treinamento quando elas passaram por mim se insinuando. Até parece que elas não sabem que eu sou gay... na verdade foram as primeiras a descobrir e espalhar para o acampamento inteiro. Lembra? — Falava para Aron a caminho do rio.

Era um dia quente e úmido, daqueles que você mataria por um lugar em uma piscina ou um pedacinho da areia da praia. Que por sinal, estava lotada, todos os chalés estavam lá, inclusive o nosso. Mas Aron disse que sabia de um lugar melhor para se refrescar que a praia e me levou para um rio que ele conhecia na floresta.

— Você tem certeza que está tudo bem para nós vir aqui? Eu soube que um dos deuses mora aqui, mas eu nunca o vi.

Estava falando dos deuses que estavam no acampamento para treinar, sabia que algum deles morava na floresta e que a protegia, talvez ele nos identificasse como afronta. Nunca saberia dizer, não se sabe o que se passa na cabeça de um deles.

Quando finalmente chegamos ao rio me apressei a tirar a roupa e entrar na água. Nós não precisávamos de protetor solar, que minha mãe sempre insistia em me fazer passar. Eu nunca tive uma queimadura ou insolação, eu não sabia naquele tempo, mas era filho do deus do sol, ele não me atacaria dessa forma.

Quando Aron finalmente entrou, ainda de costas para mim, vi as linhas das suas costas, desenhadas e finas, senti vontade de tocar, e toquei. Segui do seu pescoço descendo pelo meio das omoplatas, pela cintura e quando toquei nos quadris, percebi o que estava fazendo. Minhas bochechas rosadas e quentes de sangue acumulado que não deixariam transparecer no bronzeado que tinha, me apressei em jogá-lo na água, para que não pudesse perceber.

A água estava fria, o que era perfeito para a ocasião, pois não só o tempo estava quente, eu também estava. A água do rio chegava ao meu umbigo, então me abaixei para afundar minha cabeça na água e depois levantei com o cabelo no rosto, molhado e gelado.

A correnteza não era forte, era suave o que nos dava a oportunidade de brincar um pouco, jogando água um no outro, eu, claro, venceria aquela disputa. Aron não tem as técnicas de jogar água como eu, eu tinha anos e anos de treinamento na piscina que tínhamos em casa.

Mas toda a nossa brincadeira foi interrompida, um clarão forte se aproximava e rápido. Eu sentia que deveria fechar os olhos, e fechei, quando olhei novamente, era um homem com mais ou menos a minha altura, e o corpo muito bem trabalhado, mas suas feições ainda eram suaves. Parecia ser uma estátua humana, feita de cobre e bronze brilhante, mas que tinha muita vida para ser essa opção.

Ele pousou tranquilamente, contrastando com sua chegada rápida. Perto dele eu sentia um calor diferente do que eu estava sentindo no dia, era um calor acolhedor, que me trazia paz. Ele era um Deus com certeza, e pela forma ali representada, eu pensava saber quem era, mas antes de eu falar qualquer coisa o homem falava.

— Tenho algo para vocês... — Com voz melodiosa e aveludada, que acariciava os ouvidos.

Eu me sentia feliz e até um pouco tonto, saia que os deuses precisavam de seus filhos para realizar seus trabalhos, mas nenhum dava “Algo” de graça. Estava feliz por conhece-lo mas sabia que vinha alguma coisa pela frente, e por isso dei uma olhadela para minhas roupas, e percebi que trazer as luvas e o meu arco foi uma boa Ideia. Num reflexo levei minha mão ao coração e senti que meu pingente estava lá, uma chave com pequenas asinhas, tudo prateado contrastando com minha pele morena.

— Boa tarde, e prazer em conhece-lo — Falava para o ser de luz que se apresentou para nós.


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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Sex Ago 05, 2016 6:38 pm


Mind Power

Eu não via o rosto do algoz, estava oculto pelas sombras do local, que era parco e mal iluminado, apenas seus olhos vermelhos eram visíveis, pareciam injetados de sangue. Eu estava no chão frio, com minhas mão atadas à força acima de minha cabeça e outra cobria minha boca com força, cheirava a óleo diesel e graxa.

Senti a dor aguda vinda de baixo de minhas pernas e o sangue descendo por elas. Eu queria gritar, mas não conseguia, chorava descontroladamente com um misto de dor e vergonha, além do nojo do ato, eu estava sendo estuprada.

Acordei de madrugada espantado com o que vira. Não era um sonho meu, disso eu tinha certeza.

Meus olhos vagaram pelo quarto buscando quem era a dona do pesadelo. Vi uma de minhas irmãs, Eva, se debatendo nos cobertores, presa em um pesadelo terrível, como se estivesse sendo afogada em total desespero. Eu sabia estar muito próximo disso. Levantei-me num salto e a sacudi até que ela acordasse. Um grito preso em sua garganta. A abracei tentando parecer o mais confiável possível, o trauma que ela sofrera fora especialmente cruel.

— Foi só um pesadelo. — Eu disse baixinho, mesmo sabendo que não fora apenas um pesadelo qualquer.

Foi por puro reflexo que meus olhos pousaram em Logan, estava desperto e seu olhar era de pura compreensão e aprovação. Ele parecia saber do que se tratava, era um Empático, afinal.

Não conversamos, ao menos não verbalmente. Eu sabia que Logan podia infundir coisas em minha mente e podia ler o que estava dentro dela, por isso, enquanto eu acalmava minha irmã, eu lhe questionei em minha mente.

“Não foi um sonho, não é?”Pensei, deixando a ideia fixar-se em minha mente com clareza.

“Não”O que a mensagem transmitia era a certeza, não a palavra em si, mas eu podia interpretar bem do que se tratava.

”Quem? Um de vocês?”Deixei a acusação tomar minha mente, assim ele poderia entender.

”Improvável”Foi como deu para interpretar o misto de indignação, negação e a pontada de dúvida que retornou.

Esperei até que a filha de Apolo estivesse ressonando calmamente para pousá-la na cama e me dirigi até a beliche de Logan, não sabia exatamente o que conversar, mas nem precisei ele iniciou o assunto.

— Não acho que foi um dos empáticos, temos o que é necessário, mas não faz parte da personalidade dos servos de Psiquê, eu garanto. — O tom era firme, confiante em seus companheiros, além do mais, não seria fácil esconder pensamentos uns dos outros.

Quanto a isso não havia mais a ser conversado, mas havia a maior das questões dentro de mim, a que estava me incomodando desde que recebera a missão de encontrar Logan no labirinto. Mais uma vez, eu não precisei por em palavras.

— Não sei como você está ouvindo ecos dos sonhos alheios, ou mesmo lendo pensamentos aleatórios, mas posso afirmar que Psiquê já te escolheu. — Não parecia brincadeira de mal gosto, ou algo motivacional. — Não conheço muitos que manifestassem os dons tão cedo quanto você, mas é a mais pura verdade. Ela deve, em breve, oficializar isso.

Pensei em dar alguma réplica, mas o fato de Logan ficar o tempo todo se adiantando a minhas perguntas estava começando a me dar nos nervos. Resolvi que seria melhor voltar a dormir, o dia parecia prometer ser cansativo.

Passei a noite toda entrando e saindo de sonhos de outras pessoas. Um em particular era sobre Max lutando com águias elétricas, montado em um dragão com um semideus belo demais para que eu não sentisse ciúmes. Estavam muito próximos e o fato do vôo do dragão ser irregular fazia com que Max segurasse a cintura do outro com frequência. Isso me fizera acordar com certo mal humor.

A manhã estava quente, papai estava especialmente generoso em seus raios de sol e o fato de estarmos atolados de tarefas fez com que eu, aos poucos, esquecesse o sonho que Max tivera, ou talvez fora Christian, eu não sabia se o filho de Eros estava no acampamento, tão pouco se minha nova doença estaria captando o sonho de todos os campistas. Não bastasse ter minhas preocupações, agora parecia que eu tinha de muitas outras pessoas.

— Juro que não precisava ter tanta preferência por mim! — Eu disse para Psichê, embora não soubesse se ela escutaria. Ignorei totalmente o fato de que Max estava ao meu lado, me ajudando a escovar um dos cavalos.

— O que? — Ele me perguntou, virando seu rosto perfeito na minha direção.

Confesso que minhas pernas ficaram bambas. Max estava suado, e, como sempre fazia, havia tirado a camisa expondo seus músculos tão firmemente trabalhados. Após sua entrada para os Guerreiros, parecia que eles simplesmente estavam saltando aos meus olhos e o suor, por causa do esforço e do calor, o deixava tão sexy que eu tive que resistir o dia todo a vontade de me esfregar nele.

— Nada... — Devo ter feito uma expressão bem bobo, mas ultimamente eu vinha falando sozinho com frequência. — ...Estava falando sozinho.

Havia uma duvida que me incomodava toda manhã, além do fato de Max estar sonhando com Chistian e sua aventura SEM MIM em Nova York. Eu precisava contar a ele o que estava acontecendo com Eva, mas estava com medo de falar que eu estava me tornando uma pessoa estranha e da reação do guerreiro. Inspirei fundo antes de começar a falar.

— Max... — Ele não havia deixado de me olhar, mas eu não notara que fazia tempo que ele estava parado me olhando, talvez pensando que eu estava começando a ficar louco, eu também estava quedado a concordar. — Ultimamente...eu... — Ele mostrou-se interessado no assunto, não sei o que ele esperava, mas parecia ansioso. — ...Eu tenho ouvido e visto coisas... — Meu tom era bem delicado, quase como se estivesse pisando em ovos. — ...Logan disse que é por causa que Psichê me escolheu... — Essa parte eu disse depressa, com medo que minha sentença anterior o causasse asco.

— E... — Ele não parecia incomodado com o fato de eu estar vendo ou ouvindo coisas, mas parecia curioso a respeito do que vinha depois de toda aquela enrolação.

— Ontem, eu fiquei vendo eco de todos os sonhos ... — Fiz questão de deixar claro que o dele estava incluso. —...E Eva foi estuprada ontem... — Claro que ele ficou indignado, mas provavelmente pensou que se tratava de física e não psiquicamente. — ...No sonho, pelo menos, mas, segundo Logan... — Eu fiz questão de deixar o especialista e não minha vãs impressões transparecerem. — ...Não foi só um sonho, alguém realmente a estuprou mentalmente. Não consegui ver quem era. — Eu conclui, vendo a ruga de preocupação se formar na expressão de Max.

Ele me tranquilizou a respeito dos sonhos, já que não podíamos fazer muita coisa se não sabíamos quem era, apenas nos manteríamos mais atentos às fofocas para podermos identificar quem era o autor. Eu concordei com a ideia e, para me distrair, ele jogou um bocado de feno no meu rosto.

Devolvi a brincadeira da nuvem de preocupação se dissipou, fazendo o dia passar mais rápido, enquanto as tarefas iam terminando. Após o almoço, já havíamos encerrado todas as atividades, mas papai estava praticamente ordenando que fôssemos nadar, de tão quente que estava o dia.

Max havia sugerido que fossemos para a praia, mas eu sabia que ela estava lotada, com gente demais para ficar admirando o MEU Max — Mesmo que ele ainda não saiba que tenho posse dele. Entretanto havia uma outra opção: o rio. Era um local que não era muito conhecido pelos semideuses, eu saíra bem próximo a ele no dia que salvei Logan, desde então, a imagem de Max e eu nadando nus naquele lago não saída da minha mente. Talvez esse sonho se tornasse realidade hoje.

Me estapeei mentalmente, estava começando a parecer uma colegial cheia de hormônios olhando para o time de futebol americano e se abanando. Ridículo.

Saí dos meus devaneios e dei atenção a conversa de Max sobre como ele estava sendo assediado ultimamente e eu sorri abertamente, embora, mentalmente, eu estivesse colocando os nomes dos assediadores em um Death Note pessoal.

Ele estava incerto sobre podermos estar ali, eu garanti que era seguro, embora não tivesse qualquer garantia disso, eu só queria estar sozinho com ele um momento. Ultimamente a vida dele se tornara muito agitada e passávamos pouco tempo juntos, o que causava uma dor aguda no meu peito vez ou outra, além de uma compulsão por limpeza que estava me levando à loucura.

Chegamos ao rio pouco tempo depois e Max fora o primeiro a tirar a roupa e entrar na água, ficando apenas de sunga, o que me causou um pequeno problema dentro das calças, eu não estava preparado para o membro em repouso marcado na sunga de meu irmão e tive problemas para me controlar. Virei de costas e retirei a roupa o mais lentamente que pude para dar tempo de me acalmar, mantive o short numa tentativa de disfarçar minhas emoções e entrei de costas, corado pela minha mente suja.

Eu não esperava o que aconteceu, mas provavelmente fora o momento mais feliz desde que eu nascera. Senti a pesada mão de Max pousar em meu pescoço delineando o contorno das minhas omoplatas. Borboletas alçaram vôo em minha barriga e meu coração saltou pela boca, eu reprimi o gemido baixo e grave que seguiu o movimento de meu irmão. Minha pele arrepiou-se toda, mas queimava por baixo das mãos de Max. Quando suas mãos pousaram em meu quadril eu achei que algo mais aconteceria, mas, contrariando minhas esperanças, meu corpo fora arremedado contra a água gelada.

Foi frustrante, mas ao menos pude esfriar um pouco as cabeças. Mantive meu corpo imerso abaixo da água, para não deixar que Max percebesse nada. Enquanto ele me acariciava, pensei ter ouvido o desejo dele, mas acho que era apenas minha imaginação fértil e a vontade daquilo ser real.

Brincamos a tarde toda, numa espécie de guerra de água, que eu me saí muito mal, diga-se de passagem. Foi um dia bom, em que eu pude estar com Max aproveitando o máximo de sua companhia, rindo com ele e amando ele, mesmo que em segredo.

Claro que na vida de um semideus amor era um tema delicado e, para confirmar isso, os céus trovoaram em pleno dia e um raio dourado desceu do céu para nosso desespero. Eu fechei os olhos imediatamente, antes que nos atingisse.

Quando consegui abrir os olhos, pensei estar olhando para uma fusão de mim mesmo e Max, talvez como seria nosso filho, se isso fosse possível. Tinha o corpo musculoso de meus irmãos, mas as feições eram minhas, suaves e elegantes. Me causou um misto de sentimentos que iam de admiração a rejeição.

O claro que ele emanava era estranho e familiar ao mesmo tempo. Era acolhedor, mesmo que eu não o conhecesse, parecia se tratar do calor da lareira de casa, como se ele me fizesse retornar às minhas origens, infundindo paz em meu corpo. Não tinha dúvida que era um deus, mas estava com medo de constatar de quem realmente se tratava.

— Tenho algo para vocês... — A voz me lembrava dos cantores líricos da academia, mas de longe, como se eles fossem apenas um ínfimo pedaço do que a figura a minha frente representava.

Isso geralmente queria dizer que sofreríamos o inferno para conseguir o algo que ele tinha para agente ou até mesmo que no final seria algo inútil, mas duvido que teríamos o direito de recusar suas exigências. Olhei para onde minhas roupas estavam e me senti aliviado por saber que as exigência de Kheiron de sempre mantermos nossos equipamentos a mão dera frutos. Meu arco, aljava e capa estavam juntos de minha camisa na beira do lago.

— Não me diga... — Eu rolei os olhos na órbita é cruzei os braços.



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Mensagem por Hipnos Sex Ago 05, 2016 11:31 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
No meio a tantas questões pessoais, o homem brilhante permanecia calmo e sorridente como se não houvesse tristeza alguma que lhe fizesse esmorecer. Ele vestia uma armadura dourada e iluminada como o sol. A parte de cima parecia um top, deixando a parte de seu peitoral exposta, assim como o restante de seu abdômen e entradas da virilha. Seus cabelos loiros flutuavam como se tivesse imerso em água e seus olhos eram tao azuis quanto o céu. Em sua mão esquerda pousava uma lira feita de luz, com cordas que cantavam canções feitas pelas musas.

Apolo, o deus, estendeu a mão livre e como se fosse um holograma, apareceram imagens de um homem solitário tocando musicas melancólicas para uma pedra.

- Lhes dou a minha benção se recuperarem algo meu... - falou tilintando. Aron pareceu entusiasmado com a opção de receber uma benção. Até mesmo uma ou duas borboletas voaram ao seu redor. Max pareceu desconfiado, mas não podia deixar o irmão sozinho nesta empreitada.

A única dúvida era: o que Apolo queria de volta?

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Mensagem por Brandon Phillips Seg Ago 08, 2016 2:07 pm



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Estendendo sua mão Apolo mostrou uma espécie de holograma de uma pessoa tocando músicas para uma pedra. Sua expressão mostrava dor, mas não física, dor sentimental, a mais difícil de ser curada e a mais dolorosa. Dor que não mostrava chagas na pele, mas sim na alma.

— Lhes dou a minha benção se recuperarem algo meu... — Falava Apolo ainda mostrando o holograma.

Deus geralmente não apareciam para os semideuses, muito menos para seus filhos. Ajudá-los com uma bênção então era mais raro ainda. Apolo queria alguma coisa, alguma coisa poderosa, e queria rápido

Aron se iluminou quando Apolo falou de uma bênção, receber isso do próprio pai era uma honra. Eu também senti uma pontada de excitação quando meu pai falou sobre a recompensa, mas a desconfiança havia afogado esse sentimento rapidinho. É um reflexo, como minha vó dizia, “Quando a esmola é grande, o santo desconfia”.

— Pai. Geralmente Deuses não se mostram para os mortais, o senhor principalmente, que prefere vir em sonhos e por meio de profecias... — Eu estava curioso e com medo de terminar a frase que havia se formado na minha cabeça. — O que seria tão importante ou poderoso que você teria que vir a terra, pessoalmente, entregar essa missão? E ainda mais oferecendo uma bênção como recompensa, pois é proibido aos deuses ajudarem seus filhos. Me perdoe a pergunta. É tão grave assim?

Esperava a resposta do deus, e ia me dirigindo para a margem, em direção as minhas roupas, dentro da água a gravidade se juntava ao empuxo e tornava o movimento mais lento. Mas eu conseguia chegar a margem e vestir a minha calça. Senti-me como uma criança que se apressa em vestir a roupa para ir à escola, pois está atrasado. Pensei se meu equipamento seria suficiente olhando para a capa de Aron, a qual deixei no meu baú pois o dia estava muito quente.


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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Seg Ago 08, 2016 6:43 pm


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Uma coisa a dizer sobre Apolo: Faz jus a sua fama de belo. Apolo seria descrito como o ideal masculino de beleza perfeitamente esculpido, sem qualquer defeito ou mácula, aquilo que todo modelo sonharia em um dia ser, não passava de um pequeno fragmento do que meu pai era, o que fazia sentido seus filhos serem tão dourados.

Independente de nossas reações ou emoções, além do fato de ter abandonado as nossas mãe e de mais uma boa quantidade de crianças do Acampamento, Apolo sorria como se sua perfeição não pudesse ser negada, provavelmente imaginava que aquele sorriso apagaria todo o sofrimento que seus filhos sofreram, mas imagino que isso pouco importava para a agenda cheia que o astro rei devia ter.

Eu identifiquei uma lira feita de energia pura em sua mão esquerda, enquanto em sua mão direita, estendida para nós, um holograma de um homem tocando tristes canções para uma pedra solitária era exibido.

— Lhes dou a minha bênção se recuperarem algo meu — Ele disse, sua voz tilintando agradávelmente em meus ouvidos.

Eu até poderia ter algum problema com Apolo, ter certo rancor dele a respeito de suas atitudes, mas o sentimento de querer reconhecimento, me fez sofrer um momentâneo apagão de bom senso e fiquei tão animado com a possibilidade de ter uma benção de Apolo, que duas borboletas laranjas dançaram ao meu redor. Um delas pousou em minha orelha direita, a outra se acomodou no meu dedo indicador. Recentemente, isso acontecia com frequência, mais um dos fenômenos de despertamento empático precoce.

— Eu aceito, o que devemos recuperar? — Acho que eu devia ter tido um bom senso maior de pensar antes, mas estava empolgado.p, dirigindo-me para onde minhas coisas estavam, secando-me como pude, antes de colocar a camiseta e atar meus equipamentos.



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Mensagem por Hipnos Seg Ago 08, 2016 7:32 pm

A LIRA DE OSSOS
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"Lhes dou minha benção"

Essas palavras causavam um efeito diferente em Max. Já que ele era servo de Herácles, bençãos nunca são bençãos de verdade. As palavras de deuses geralmente não são confiáveis e custam a serem cumpridas. Aron, por outro lado, exultava de emoção por poder receber algo de seu pai. Algo, que talvez ele tenha esperado por tempo demais.

- Eu preciso que recuperem uma das minhas liras mágicas no submundo - cantarolou Apolo. Ele fechou ou olhos e abriu um sorriso cativante. Deuses da luz não podem romper o submundo, assim como deuses das trevas não podem espalhar suas corrupções no Olimpo sem que sejam convidados - Ela é muito especial pra mim, feita de..... é.... bom... Ossos! - o deus sol abriu um sorriso maior ainda.

Um buraco abriu-se no chão, revelando uma escadaria longa pelas trevas da terra. Apolo apontou para o buraco, como se indicasse o caminho para o inferno, como se dissesse "obrigado pelo sacrifício". Aron sentiu-se animadinho pela aventura e em sua mente as palavras de Apolo ecoavam e ecoavam:

"Lhes dou minha benção"

"Lhes dou minha benção"

"Lhes dou minha benção"

"Lhes dou minha benção"

Apolo olhava Aron atentamente e enquanto sumia num clarão de luz e melodias de harpa, sussurrava uma canção ao coração de Aron, que só ele podia ouvir. E ela dizia o seguinte:

"Eu amava Artemis, e queria seu amor só para mim, mas meu ciúmes causou o fim"


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Mensagem por Brandon Phillips Seg Ago 08, 2016 9:21 pm



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Apolo negava minhas perguntas e se focava em Aron, que parecia animado o suficiente, quando ele finalmente respondeu do que se tratava minha espinha estremeceu. Recuperar uma das liras de Apolo do submundo e esta era uma lira feita de ossos.

Não importa o quanto você tenta pensar numa lira de ossos relacionada ao bem, ela sempre vai levar seus pensamentos para o sombrio, obscuro, o mau. Abrindo um sorriso digno de Cheshire, o gato de Alice no país das maravilhas, apontava para baixo onde uma fenda se abria na terra, derrubando a areia que caia e desaparecia no ar, antes de tocar a escadaria.

Aron se apressou na frente, mas eu o segurei, recolhi meu arco, coloquei as luvas que não tinham os dedos. Diziam que no mundo humano as luvas pareceriam com luvas de motoqueiros. Talvez eu tivesse apertado demais o braço de Aron pois ele colocava a mão por cima de onde eu tinha apertado e massageava levemente.

Apolo ainda apontava para a fenda como um garoto de palco, em um programa de verão. Coloquei a mão na frente de Aron e o afastei, para que ele ficasse para trás. Quando desci o primeiro degrau, vi uma luz vindo do meu lado esquerdo e fechei os olhos, Apolo não estava mais lá.

Porque eu estava indo? Primeiro de tudo porque não se nega nada a um deus, aprendemos isso com várias histórias. Segundo ele era meu pai, e se ele estava precisando e algo eu o ajudaria, e terceiro, se eu não fosse, Aron Iria sozinho, e isso eu não deixaria acontecer.

Quando entrei o suficiente para ver que pelo menos a entrada era segura, chamei Aron para dentro. O chão de mármore branco contrastava com as paredes de terra negra e de tonalidade roxa. Tochas de um fogo azul que não transmitia calor, mas sim frio, nos guiavam escadaria abaixo e deixavam uma atmosfera pesada e fantasmagórica ao local.

Eu olhava para trás o tempo inteiro, procurando por Aron e continuava a descer, mas parei quando pisei em falso e já não havia mais degraus. Um corredor escuro que não tinha tocha nenhuma. Peguei uma das tochas e falei para Aron.

— Pegue uma também, não existem mais tochas daqui para frente. — Esperava que ele fizesse o mesmo e que me seguisse.

Quando senti a chama da tocha mais perto do meu corpo, percebi que ela era o contrário de uma chama normal, alguns diriam que azul é a cor da chama mais quente, mas aquela era fria como gelo. Não foram mais que 5 minutos para que aquele corredor terminasse.

Eu não havia percebido quando exatamente, mas o mármore que estava a embaixo dos nossos pés agora tomava uma tonalidade Roxa, assim como as paredes de antes. A nossa frente havia uma porta, de madeira maciça entalhada em baixo relevo, que eu não dei muita atenção, apenas empurrei.

— Nossa! — Eu falava baixinho.

A expressão era de surpresa, não sabia se já estava no submundo, mas o que eu via na minha frente poderia ser considerado como. O chão também era de mármore, acho que Hades ou Perséfone tinham alguma empatia pela pedra, mas desta vez em placas. Não eram limpas como as que acabamos de passar, mas amareladas por falta de limpeza.

Em alguns lugares a pedra estava quebrada e os azulejos rachados e desencontrados. Tochas desta vez roxas iluminavam o local, junto com um grande candelabro de metal e velas da mesma coloração. Mesmo com essa iluminação eu não conseguia ver as paredes direita, esquerda na sala, tampouco o teto. Isso se existissem, pois eu sentia uma corrente de vento vinda de direita.

A punica parede que eu conseguia ver era a do outro lado, feito do mesmo material, com colonas gregas intactas, como se tivessem sido feitas hoje mesmo, com uma pequena porta, do mesmo jeito que a nossa, e entre nós e ela, uma fonte.

Parecia uma das fontes que existiam em Roma mas essa era muito mais tenebrosa, no lugar nos vários ídolos, existia apenas uma mulher, ajoelhada e com os braços abertos. Acorrentada na fonte por correntes que seguravam seus braços e pernas. Um capuz deixava seu rosto incógnito e de seus pulsos saiam dois fluidos diferentes, mas constantes.

De seu pulso direito saia um líquido dourado, brilhante e muito interessante. Já do esquerdo saia um líquido vermelho carmesim, que eu tinha certeza que era sangue. Estávamos a 20 metros de distância, mas eu conseguia ver que existia uma linha bem no centro da fonte, os líquidos não se misturavam, se mantinham de cada lado.

Chegando mais perto poderia ler-se em grego, no pé da fonte.

“Tens cuidado ó semideuses. Vosso sangue é a ligação entre a terra e o Olimpo. Carregam a glória dos Deuses, e os defeitos dos homens”.



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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Ter Ago 09, 2016 8:35 pm


The Fall

Benção. Uma palavra que podia significar muitas coisas, das mais simples até as mais gloriosas, portanto muito auto-intepretativa, o que podia ser perigoso no nosso caso, mas meus alertas estavam totalmente desligados, enquanto a possibilidade de uma coisa que eu há muito esperava se tornava mais e mais clara.

— Eu preciso que recuperem uma das minhas liras mágicas no submundo - cantarolou Apolo. Ele fechou ou olhos e abriu um sorriso cativante, o que quase me fez ficar hipnotizado—  Ela é muito especial pra mim, feita de..... é.... bom... Ossos! - o deus sol abriu um sorriso maior ainda é eu tinha certeza que ele tinha algo que deveria ser importante, mas estava ficando difícil se concentrar.

Um buraco abriu-se repentinamente no chão, revelando uma escadaria longa pelas trevas da terra. Papai  apontou para o buraco, como se indicasse o caminho para o inferno, com simplicidade, as palavras do sol martelando melodiosamente em minha mente.

"Lhes dou minha benção" provavelmente agora poderia ser considerado um dos sucessos explosivos que continuamente rondavam em minha mente, apressando para o meu objetivo.

Estava próximo a dar o primeiro , quando a pesada mão de Max segurou-me fortemente meu braço direito, me impedindo de descer. Eu fiquei irritado, principalmente com fato de ter doído um bocado, a marca vermelha visível na pele branca.

Max estava com uma expressão fechada, e me afastou da frente, tomando a dianteira, com passos pesados.

Olhei para o meu pai uma vez mais e meu coração foi envolto em uma canção celestial, com uma melodia simples, mas cuja a mensagem era claramente entendida: "Eu amava Artemis, e queria seu amor só para mim, mas meu ciúmes causou o fim"

Isso pesou em meu peito e me fez sentir como se um buraco se abrisse dentro dele, dando-me dificuldade de respirar. A palavra fim não era a minha favorita, ainda mais porque me fazia pensar em ciúmes e a única pessoa que me despertava esse sentimento com tanta força era Max. Eu precisava cuidar um pouco mais do meu coração.

Olhei para escadaria com curiosidade, as borboletas rondaram ao meu redor, indicando que se juntariam a minha jornada e não me pergunte como eu sabia disso, pois eu mesmo jamais poderia te responder. Max me deu um sinal de que era seguro seguir e eu resolvi que era melhor que ele ficasse mesmo na dianteira.

Eu sabia estar indo para o mundo inferior, portanto, minha capa já estava com o capuz levantado, enquanto o arco já estava em minhas mãos e minhas mais prontas para pegar a primeira da aljava a qualquer movimento hostil

O chão de mármore branco contrastava com as paredes de terra negra e de tonalidade roxa. Tochas de um fogo azul que não transmitia calor, mas sim frio, nos guiavam escadaria abaixo e deixavam uma atmosfera pesada e fantasmagórica ao local.

Não apenas uma vez entrei o olhar de Max, que olhava para trás o tempo inteiro, preocupado comigo, o que me pareceu fofo, considerando que eu não era exatamente fraco.

O túnel que nos recebeu era escuro e sem luz, Max me pediu para pegar uma das rochas e eu prontamente atendi, embora não gostasse muito delas, eram frias e agourentas, mas as borboletas não pareciam se incomodar com ela, voando paralelas numa dança muito interessante.

Não demorou para que chegássemos ao final do corredor e eu ouvi a exclamação de Max, o que me deixou apreensivo, os dedos envoltos no arco começando a tamborilar sem qualquer motivo a música que Apolo me tocara por último.

A paisagem caótica do submundo teria me deixado tonto, de a visão da mulher não fosse algo mais aterrador. A fonte me causava calafrios, assim como a inscrição, a menção do defeito dos homens me lembrou de meus pensamentos ciumentos a respeito de Max, além de minhas duvidas e meus segredos, tudo dentro de minha mente estava girando em torno daquilo que eu poderia me tornar, que poderia deteriorar minha forma, mas as borboletas pareciam enviar ondas positivas para mim, distrai do um pouco meus pensamentos de tão vis pensamentos.




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Mensagem por Hipnos Ter Ago 09, 2016 11:54 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
Uma fonte com duas nascentes. Uma claramente era sangue, e a outra metade era ikhor, o fluído, ou sangue de coloração dourada que corre nas veias dos deuses. Semideuses tinham sangue mortal, mas realizavam feitos dignos dos deuses. Haviam poucos deuses que contem dúbio sangue, tais como Asklepios, ou mesmo o jovem deus Albafica. Mas na história grega, há vários mortais, sejam humanos ou meio-sangues que conquistaram a imortalidade, lhes garantindo a troca do sangue que perece por um que brilha e os impede de morrer. Heracles por exemplo, é um semideus que virou deus.

A sala era isolada. Não havia portas, ou saídas, fora a escadaria que se fechava detrás dos garotos. Sem a força do sol, suas forças não seriam suficientes, mas teriam que crer em seus potenciais, pois o fogo que ali crepitava, criava vida.

Moças encapuzadas se manifestavam no salão. Elas carregavam um lampião que queimava em fogo violáceo. Em seus pulsos haviam grilhões com com elos negros que se estendiam pelo salão, exatamente como na fonte.

- Porque perturbam o templo de Trofônio? - perguntavam em uníssono. Não se podiam ver seus rostos, mas seus lábios eram carnudos, pálidos como se não houvesse sangue suficiente em seus corpos para avermelhar a pele. Uma ou outra voltava apenas a ser um ponto de luz em chamas arroxeadas e logo em seguida voltava a ser "mulher".

O que era aquele lugar?

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Mensagem por Brandon Phillips Qua Ago 10, 2016 5:13 pm



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Trophonius Cave


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Surgidas das sombras garotas como a representada na escultura, com véus sobre suas cabeças que lhe tapavam os olhos e grande parte do rosto. Em seus pulsos grilhões velhos e enferrujados, e segurados em suas mãos haviam lamparinas de coloração violácea.

Elas falavam em uníssono, como uma só vóz, mas em vários tons diferentes. “Porque perturbam o templo de Trofônio? ”, se aquele lugar era a caverna de Trofônio perguntar a seus oráculos fantasmagóricos sobre o futuro era um erro, deveríamos sair o mais rápido possível pela outra porta e seguir para o submundo.

A caverna de Trofônio era conhecida por ter oráculos que traziam uma depressão e melancolia para a vida toda.

— Nos desculpem, nós só estávamos passando por aqui e vimos essa linda fonte. — Esperava que elas tomassem como elogio afinal era iguais a imagem. — Mas já estamos de saída.

Falava finalmente segurando na mão de Aron e o puxando para fora, desta vez mais suavemente, da outra vez eu tinha ele machucado no impulso de impedi-lo. Enquanto saíamos eu chegava mais perto de seu ouvido para que eu pudesse falar sem que as mulheres ouvissem.

— Não fale e não pense em nenhuma pergunta, elas são os oráculos de Trofônio, só vão lhe causar dor. — Sussurrava em seu ouvido.

Abrindo um sorriso para os oráculos que estavam no local, elas desapareciam e apareciam como fantasmas o que me fazia ter pequenos calafrios.

— Então senhoras, nós as deixaremos em paz.

Falava seguindo para a porta do outro lado da sala onde deveríamos seguir se fôssemos para o Submundo, aquele lugar poderia deixar marcas emocionais para todo o sempre. E quando eu falo sempre não estou falando só a vida, mas também na morte. Porque acham que esse lugar está no meio do caminho para o submundo?

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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Qua Ago 10, 2016 10:02 pm


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As garotas que surgiram das sombras pareciam-se muito com a representada na escultura, os véus ocultavam seus rostos parcialmente, deixando apenas que a linha da boca e do nariz fosse vistas. Os grilhões velhos e enferrujados faziam barulho, conforme se moviam e as lamparinas me causavam arrepios de tão sinistras.

Pude sentir a harmonia em sua pergunta dita em uníssono coro. Os tons se complementavam e pareciam estar saindo em lá menor. Trofônio, o nome arrepiou-me até a alma, aquilo significava que estávamos em um perigo maior do que eu imaginava.

— Acho que deve ser a única entrada ligada à Apolo. — Eu disse mais para mim mesmo do que para Max.

Eu conhecia um pouco da história de meu meio-irmão muito velho e sobre sua caverna amaldiçoada.

— Nos desculpem, nós só estávamos passando por aqui e vimos essa linda fonte. — Foi o que Max disse, as borboletas voando ao meu redor numa dança incessante. — Mas já estamos de saída.

Max segurou minha mão e dessa vez foi mais gentil, o contato causando um formigamento confortável, mas foi a respiração dele quando sussurrou ao meu ouvido que fez meu peito palpitar como as pernas da madrinha de bateria da beija flor em pleno sambódromo. O fato dele pedir para eu não perguntar nada, nem pensar em nada só fez com que minha cabeça não parasse de pensar na possibilidade de perguntar a respeito de nosso futuro amoroso. Eu ficava me censurando cada vez que a pergunta começava a se formar.

Apenas me mantive submisso ao devoto de Héracles, seguindo-o.



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Mensagem por Hipnos Qui Ago 11, 2016 3:16 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
Maxm, o bruto, notou que na verdade não havia saída alguma daquele lugar. O que era pra ser uma porta na verdade era apenas uma sombra de uma coluna na parede. Eles ainda continuavam presos ali naquela caverna com mulheres lamparinas e a fonte de Ikhor e Sangue.

- Ninguém aparece aqui do nada... - falou uma das lâmpades de Trofônio.

- Venham, bebam de uma das fontes e pensem numa pergunta... - falou outra mostrando a fonte enquanto outras duas conduziam os garotos de Apolo até a fonte.

O lago amarelo e vermelho não tinha cheiro forte, mas emanava um cheiro de ambrosia e ferro, dava até para sentir o gosto na língua e ali, com seus reflexos refletidos nas "águas", perguntas sobre seus destinos automaticamente surgiam na ponta de suas línguas. Bastava beber um gole para que suas perguntas fossem respondidas.

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Mensagem por Brandon Phillips Qui Ago 11, 2016 6:11 pm



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A porta era só uma sombra, não poderíamos sair dali, não sem antes falar com lâmpades de Trofônio. Uma delas falou que ninguém vinha até a caverna sem algum motivo, e era verdade nós tínhamos que seguir para o submundo, mas o caminho que era óbvio agora era apenas uma miragem.

Bati na pedra com o punho 3 vezes com raiva, eu tinha certeza de ter visto a outra porta. Outros dois oráculos vinham e nos levavam para perto da fonte novamente. Uma delas passou a mão do meu ombro ao meu braço no que parecia uma carícia e eu o senti formigar.

A minha frente a parte dourada da fonte, as lâmpades nos falaram para beber da fonte e pensar numa pergunta. Eu já tinha minha pergunta, mas tinha medo do que me aconteceria ao beber o líquido dourado. Se néctar e ambrosia que eram comidas dos deuses, poderiam te queimar de dentro para fora de fossem tomados em demasia, imagine o que o sangue de um deus poderia fazer.

Tinha cheiro de Ambrosia, e provavelmente teria gosto também. Aron Iria beber sangue, gosto ruim, mas esperava eu que não tivesse nenhum efeito. Levando minhas mãos em concha até a queda do sangue dourado e sentia ele viscoso, parecia ouro líquido.

Olhando para Aron eu falava sem emitir som para ele, somente mexendo os lábios.

* Se eu morrer, diga pra minha mãe que foi tranquilo e sem dor.*

E então eu olhava para a estátua e falava.

— Qual o caminho mais rápido entre este local e o submundo, continuando vivos? — Bebia o liquido dourado, que realmente tinha sabor de ambrosia, mas não sabia o que aconteceria com meu corpo. Minha mão ficava melada de líquido dourado enquanto o líquido se dirigia para minha boca.

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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Qui Ago 11, 2016 9:25 pm


The Fall

Para a nossa frustração, a sombra não passava de uma ilusão de ótica, uma sombra que iludira nossos olhos. Não tínhamos outra escolha, senão fazer o que não desejávamos. Vi os socos nada gentis de Max nas paredes, mas não dignei a falar nada, com medo de irritá-lo mais.

Elas nos guiaram de volta para a fonte, onde tínhamos de perguntar algo para ela. Eu estava apavorado em pensar sobre qualquer coisa que fosse amaldiçoar meu relacionamento platônico com Max, mas a possibilidade de ter a resposta definitiva estava vencendo minha razão.

Max escolheu a fonte dourada, apostando que seria menos perigoso para ele, por ser devoto de Héracles. Eu realmente preferia correr o risco no lugar dele, mas ele era o tipo de pessoa difícil de dobrar, sobrando para mim a fonte com cheiro ferroso. Beber sangue não era algo muito seguro, um bocado de doenças poderia me contaminar se aquele sangue tivesse alguma infecção. Eu só esperava que meu azar não estivesse pessoalmente inspirado naquele dia.

Minha pergunta era óbvia, mas eu não podia dizê-la em voz alta, talvez apenas em pensamento. Eu vi as palavras formadas na boca de Max e meus olhos lacrimejaram com a possibilidade, ouvi sua pergunta antes de ter a oportunidade de impedí-lo de sorver o líquido dourado.

Eu fiquei nervoso e sorvi da fonte sanguínea sem pensar duas vezes. O  problema é que ao invés de fazer a pergunta em pensamento, ela acabou saindo em voz alta, tal era o desespero.

— Max corresponderá aos meus sentimentos? — Perto do questionamento de Max, minha pergunta era boba e infatil, mas verdadeira, minha maior dúvida talvez e talvez minha maior motivação fosse ser esmagada naquele momento.



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Mensagem por Hipnos Sex Ago 12, 2016 11:21 am

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
Max bebericou da fonte dourada, mas as palavras demoraram a serem respondidas de imediato. Neste meio tempo, o garoto começou a sufocar-se em seu próprio sangue enquanto a voz de um homem, que não era apolo, sibilava em sua mente, fazendo seu coração doer ainda mais.

"A morte é o caminho mais rápido"

Martelava na mente de Max sem que o mesmo tivesse a chance de escape do que lhe causava mal. Até que, de súbito, num suspiro final, o garoto másculo e bruto jazia morto no salão de Trofônio. Aron agarrou-se ao corpo morto de seu irmão e batendo em seu peito, pedia que ele voltasse e, em sua mente, a resposta vinha sem pestanejar, sem falhar:

"Eu lhe darei a minha benção"
"Eu amava Artemis"
"Artemis..."
"Minha benção.... eu amava.."
"Eu amava... o fim... amava... eu amava..."
"Meu ciumes... amava Artemis"
"Eu lhe darei... o fim..."

As palavras que Apolo lhe dissera martelava em sua mente com várias configurações diferentes e todas elas faziam sentido. Max estava caído em seus braços, banhado no próprio sangue, sem vida, sem calor. As lâmpades não estavam mais lá, nem a fonte, nem nada... Apenas Max morto nos braços de Aron e um rio de águas brancas que fluíam em silêncio.


MAX
---------------------------
O garoto, depois de sentir a morte de perto, despertava numa cama macia e muito elegante. Era como um aposento de hospedes. Havia quadros de um homem de cabelos negros e pele doentiamente branca, olhos azuis, quase brancos como diamantes e ao seu lado, uma mulher que o abraçava com ternura e devoção. Seus cabelos eram igualmente negros, mas em seu rosto havia vida, havia amor, havia esperança e futuro.

Tudo ali no quarto cheirava a romã, menta e especiarias como canela e cravo. A decoração era escura com detalhes de caveiras e esqueletos entalhados nos móveis. Não havia janelas, mas havia uma porta bem de frente a cama em que Max estava deitado.


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Mensagem por Brandon Phillips Sex Ago 12, 2016 9:14 pm



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____
Minha pergunta não foi respondida de imediato e eu não tive tempo de ouvir a pergunta de Aron antes que tudo acontecesse. Meus ouvidos foram a primeira coisa que sangraram, logo depois o nariz, tentei respirar mão não podia, sentia o líquido viscoso entrando pelos meus brônquios.

Minha vista ficou vermelha e eu fechei os meus olhos, eu sentia o sangue escorrendo pelas minhas bochechas. Quando a resposta finalmente veio eu já me afogava em sangue, no meu próprio sangue.

“A morte é o caminho mais rápido”

E eu abri meus olhos mais uma vez, vendo Aron segurando minha cabeça em seu colo, e assim eu fechei os meus olhos novamente. Quando os abri estava em outro lugar, não havia sangue em minhas roupas nem na minha pele. Eu estava num colchão macio com fronha, lençol e coberta brancas.

Assim como a pele do homem da pintura que estava ao lado da minha cama, na parede. Cabelos negros, olhos azuis, muito claros e expressão imponente. Ao seu lado uma mulher que o abraçava com paixão, seu rosto mostrava vida, amor e ternura. Eram o oposto um do outro, mas pareciam se amar, como dizem... “Os opostos se atraem”.

Apesar dos tecidos serem brancos, todo mais na sala era preto, paredes, teto, e até mesmo a caveira que era o criado mudo onde estavam meus equipamentos. Não sabia onde estava, aquele lugar não me era familiar, não haviam janelas somente uma porta bem em frente à minha cama.

O local tinha um cheiro estranho, de temperos, e ervas, como se alguém estivesse preparando algum doce. Peguei minhas coisas e saí pela porta, precisava saber onde estava.


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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Sáb Ago 13, 2016 1:44 pm


The Fall

Horror. Eu nunca senti tanto horror quanto naquela vez. O grito que fugiu de minha garganta foi incontrolável, enquanto eu assistia o espetáculo sangrento que se tornara o corpo de Max. O sangue escorria por muitos lugares diferentes e parecia ter sido expulso do corpo do garoto.

As vozes começaram a rodear em minha mente em total confusão, formando inúmeras palavras em que todas faziam o sentido, eu havia sido amaldiçoado pelo meu pai, ele era o culpado de tudo isso, os deuses e seus ardís!

Eu bati no corpo imóvel de Max, não apenas uma vez, desesperado por ouvir um suspiro, um sinal, mas nada. Max estava morto. Morto.

As pesadas lágrimas de sofrimento me faziam perder as forças, os soluços que subiam pela minha garganta não me deixavam pensar direito e o fato do Lete correr próximo quase me fizera pular dentro dele. Pular e esquecer tudo. Acabar com tudo, me transformar em um nada total.

Talvez eu tivesse feito, se as borboletas não continuassem dançando de um lado para o outro, cobrindo minha linha de visão.

— Se realmente se importa tanto assim comigo, porque não me ajudou? — Eu disse magoado, a voz chorosa.

Eu estava chateado e magoado, mas Apolo disse que daria uma benção, certo? Não me interessava qual fosse o preço, eu faria de tudo para ter Max de volta, não era sempre assim? Os mortos viviam voltando da pós-morte grega, então Max também conseguiria.

— Se realmente se importa tanto assim, mostre o caminho! — Disse às borboletas, enquanto pegava o pesado corpo de Max no colo, eu o salvaria, definitivamente.



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Mensagem por Hipnos Seg Ago 15, 2016 4:57 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
ARON
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As borboletas azuladas e violáceas guiaram o garoto por uma ponte que atravessava o rio Lete de uma margem à outra. Deste lado, o garoto podia ver um palácio branco e silencioso. O que era aquele lugar? e o que fazia um palacete bem ao lado do rio do esquecimento? Aron estava preso num jogo de perguntas e surpresas. Era como se fosse criança novamente e jogasse joguinhos de RPG com os amigos da escola.

Por cima do palácio alvo, morcegos iam e vinham de suas torres, como se dançassem um bale gracioso. E, a medida que se aproximava, ele podia ver detalhes entalhados em todas as paredes. Eram rococós de passarinhos, galhos, anjos e instrumentos musicais que contavam histórias aleatórias e tranquilas. A porta do palacete era alta, larga e dourada, como de ouro maciço. em cada lado da porta, havia duas figuras em alto relevo: dois anjos dando as mãos, um de cada lado de cada banda dourada.

Aron gritava por socorro e, em seu desespero, a porta se abriu e uma moça com semblante descansado, sereno e tranquilo, transbordou o coração de Aron com tranquilidade. Seus cabelos compridos de coloração rosada, caia pelo seu corpo com graça e leveza. Seus olhos azuis, arroxeados e rosados, mudavam de cor a cada piscadela da anfitriã. A moça leva o dedo indicador aos lábios e sorri com os olhos fechados.

- Meu marido dorme... - avisa ela com a voz baixinha e doce, convidando o garoto para entrar.


MAX
---------------------------
O menino abriu a porta do quarto e os corredores eram escuros com luzeiros em chamas negras, mas com poder de iluminação intenso como se fosse fogo comum. Havia outras portas, muitas delas fechadas, e as que Max conseguiu abrir, os quartos eram bem parecidos com o que o menino estava. Escuros com lençóis brancos.

Pelo corredor, haviam várias imagens do casal apaixonado. Ele sempre meio distante e, ela, sempre cheia de vida. Porem, num dos quadros, havia uma imagem do homem de preto solitário, sentado num trono que parecia ser feito de esqueletos e almas. Ele estava apoiado numa das mãos, no braço de seu trono e tinha o semblante pesado de tristeza.

Max virou a esquina, e meio que distraído, trombou com alguém.

- Ai... olha por onde... - A moça silenciou-se e levou a mão a boca. Seus olhos inocentes se arregalaram e seu rosto corou-se. Seus cabelos eram bem negros e compridos. Ela tinha uma franjinha fofa, a pele branca como se fosse pálida, olhos cor de ametista e boca vermelha como rubis. Em sua cabeça havia uma coroa de flores brancas de asfódelos. A moça desapareceu no mesmo instante.

Maz não sabia o que havia acontecido, mas sabia que talvez estivesse em perigo.
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Mensagem por Brandon Phillips Seg Ago 15, 2016 11:17 pm



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???


____
Eu abria outras portas para tentar saber onde estava, ou se tinham mais pessoas ali. Ninguém, ninguém nos corredores, ninguém em nenhumas das salas. O mesmo retrato estava em todas os quartos, mas no último perto do corredor tinha o mesmo quadro, mas a mulher não estava mais ao seu lado, e sua expressão era de tristeza.

Segui pelo corredor, de alguma forma eu encontraria alguém, em algum momento, eu não poderia estar sozinho. Com pressa e sem perceber as coisas ao meu redor bati contra alguma coisa. Ouvi uma voz feminina a dizer pare eu prestar mais atenção, eu não me importava ela poderia das um tapa na minha cara eu tinha encontrado alguém, não estava sozinho.

Ela deu um passo para trás, olhou nos meus olhos e levando a mão a boca assustou-se, com suas bochechas corando. Era bonita, cabelos negros e lisos. Seus olhos pareciam duas pedras lapidadas de ametista e seus lábios pareciam naturalmente vermelho rubi, sua pele branca e pálida mostrava que ela provavelmente não via a luz do sol desde o nascimento. Em sua cabeça colocada de forma suave, existia uma coroa de vinhas marrons e flores brancas muito bonitas, dignas de um post no Tumblr.

Então, em poucos instantes ela não estava mais lá, ela tinha sumido, eu não sabia quem era, e nem tive tempo de me desculpar, ou pedir que ela esperasse. Não sabia quem ou o que ela era, mas precisava ficar mais esperto. Uma dúvida eu tinha tirado, não estava sozinho naquele lugar, isso poderia ser bom ou ruim, agora eu teria muito mais cuidado, olhando antes de virar os corredores e tentando ouvir tudo ao meu redor.

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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Ter Ago 16, 2016 4:37 pm


The Fall

As borboletas se afastaram, iniciando seu caminho rio acima. Eu fiquei em dúvida várias vezes se eu deveria perseguí-las, mas não havia muito o que eu pudesse fazer, acho que murmurei obrigado em dado momento, mas minha mente estava embaçada demais para que eu pudesse me lembrar de qualquer coisa. O corpo de Max estava gelado e as lágrimas desciam pesadas pelos meus olhos, havia tanto desespero em meu peito, tanta coisa se passava em minha mente e eu só conseguia me culpar por tudo.

Em dado momento, as borboletas fizeram uma pausa. Só então me dei conta que estava em uma ponte, suas pedras eram brancas e me lembravam muito a clareza do rio do esquecimento, correndo bem abaixo de nós. Um palácio que parecia ser feito de mármore branco, ou talvez de pedras calcárias erguia-se suntuoso. Morcegos dançavam em suas torres, entrando e saindo por suas pequenas janelas, numa dança que muito me lembrava as borboletas à minha frente. Eu não fazia a menor idéia do que aquele lugar era ou o porque dele estar ali, mas eu havia sido guiado até aquele lugar, era a resposta de minha oração.

Comecei a atravessar a ponte a passos lentos, Max ficava cada vez mais pesado em minhas costas, mas a dor em meu peito era ainda mais insuportável. Conforme me aproximava do palacio, eu podia ver detalhes entalhados em alto relevo nas paredes do castelo. Era uma mistura de passaros, falhos, instrumentos musicais, notas e anjos, algo bem naturalista eu diria, mas parecia que histórias eram contadas pelos desenhos, infelizmente eu não podia me dar o luxo de interpretá-las.

Quando me aproximei da porta, pude ver que era larga e dourada, como de ouro maciço. em cada lado da porta, havia duas figuras em alto relevo: dois anjos dando as mãos, um de cada lado de cada banda dourada.

O bolo de desespero dentro da minha alma se libertou em um grito de socorro, a voz chorosa e rouca, o corpo tremendo de tanto nervosismo, as lágrimas descendo pesadas pelo meu rosto.

Para meu alívio, a porta dourada se abriu e uma moça com semblante descansado, sereno e tranquilo me atendeu, sua vizão estranhamente me tranquilizou, mesmo considerando a situação em que estava. Seus cabelos compridos de coloração rosada, caíam pelo seu corpo com graça e leveza. Seus olhos azuis, arroxeados e rosados, mudavam de cor a cada piscadela. A moça levou o dedo indicador aos lábios e sorriu com os olhos fechados.

- Meu marido dorme... - avisa ela com a voz baixinha e doce, convidando o garoto para entrar.

Eu a segui, carregando o corpo do defunto Max nos ombros.

— Desculpa — Eu me apressei em dizer, mas eu precisava falar de minhas manzelas para laguém, mas tratei de fazê-lo no tom mais baixo que pude — Por favor, me ajuda, Apolo mandou agente atrás de uma lira, mas nós fomos parar no templo de Trofônio, onde tivemos que beber da fonte, ele bebeu Ikhor e morreu. — As lágrimas escorriam fartas pelas minhas bochechas e os soluços que eu tentava em vão conter faziam meu peito doer. — As borboletas me trouxeram até aqui, por favor, me ajuda! Por favor! — Eu não sabia mais o que podia dizer para a mulher, eu nem a conhecia, mas o desespero fora maior que minha desconfiança.



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Mensagem por Hipnos Ter Ago 16, 2016 6:18 pm

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ARON
---------------------------
A mulher se compadece do garoto e gentilmente toca o peito do garoto morto e lhe deita a testa junto a testa de Max. A mulher mira os olhos do choroso Aron e sorri com um sorriso capaz de libertar até a mais contrita das almas.

- Seu amante não morreu - avisa ela com a voz baixinha e doce. Aron cora um tanto com a afirmação da deusa, mas tenta não demostrar entusiasmo - A alma dele vaga nalgum lugar sobre o domínio de Hades, Basta encontra-lo e vai dar tudo certo - afirmou a moça e pediu para que o garoto a seguisse pela imensidão do palacete.

Por dentro, os desenhos da parede se moviam, havia morcegos que apareciam e desapareciam pelo teto feito de sonhos e de vez em quando uma ou outra sombra aparecia, ria e desaparecia. A moça levou o garoto até um quarto amplo e bonito. A mobília toda de ouro era estonteante e muito bonita. A anfitriã arrumou a cama e afofou o travesseiro e o colchão, indicando que Aron poderia deixar o menino ali.

- Ninguém vai perturba-lo aqui e enquanto permanecer aqui, seu corpo não se corromperá - ela faz um "xizinho" no peito, como se jurasse pelo rio Lete - Palavra de deusa - falou contente - Vou espera-lo do lado de fora. Quando estiver pronto, é só sair que lhe apresento meu marido - Terminou e fechou a porta atrás de si.

MAX
---------------------------
Assim que virou na terceira esquina, o menino deu de cara com uma matilha de "Hell Hounds"; cães negros de olhos vermelhos, aparência lupina, fortes e do tamanhos de carneiros. Seus rabos compridos como chicotes apresentavam uma seta de lâmina na ponta e de suas bocas espumava m líquido verde como se fosse acido.

Max estava ferrado!

Os cães latiram e correram atrás do garoto. Eram velozes, ágeis, brutos e violentos. E quando menos esperava, eles lançaram fogo verde altamente corrosivo contra as paredes do casteleto. O garoto pode continuar fugindo, até achar algum lugar ou aceitar seu destino e enfrentar os 5 cães do inferno.

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Mensagem por Brandon Phillips Qua Ago 17, 2016 4:23 am



The Bone Lire
???


____
Eu ouvia um certo rosnado enquanto me aproximava do próximo corredor e ele ficava mais alto a medida que eu me aproximava. Retirando o arco das minhas costas e me preparando para atacar, preparei o ataque e entrei no corredor.

Eram 5, os cachorros babando ácido e com fogo nos olhos. Assim que todos os 5 estavam olhando para mim eu soltei a flecha de luz para que pudesse pegar em todos os 5. Pegando 3 flechas de uma vez eu mandei-as no primeiro cachorro. Logo depois atirando 2 em cada um dos Hellhounds para verificar qual era a resistência dos dois.

Isso os irritaria e eu teria que correr, fazendo o famoso kiting. Atacar e correr para evitar ser atacado por aqueles lobos infernais.

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Mensagem por Seraph Zehel ëa Vertrag Qua Ago 17, 2016 10:31 pm


The Fall

A mulher se compadeceu de mim e gentilmente tocou o peito de Max, deitando testa junto a do difundo de Apolo, o que me causou uma pontada de ciúmes, admito. A mulher encontrou meus olhos do chorosos e sorriu, causando em meu peito um sentimento completo de paz, mesmo considerando a situação em que me encontrava.

- Seu amante não morreu - Ela anunciou, com sua voz baixa e doce. Eu chorei um pouco diante da afirmação dela, mas não quis mostrar entusiasmo demasiado, ainda mais depois dos últimos acontecimentos - A alma dele vaga nalgum lugar sobre o domínio de Hades, basta encontra-lo e vai dar tudo certo - afirmou a moça, pedindo-me que a seguisse.

Segurei Max com renovado força e esperança, as borboletas voando ao nosso redor com  graça, sem medo dos morcegos que apareciam e desapareciam pelo teto, ou dos desenhos que se moviam nas paredes, nem mesmo as sombras, que apareciam e desapareciam com frequência riam e desapareciam. Eu fiquei impressionado com tudo que nos cerca a, mas ela m guiou sem nem se importar com o que estava ao redor.

Ela me levou até um quarto amplo e bem mobiliado, muito me lembra do o dourado do chalé de Apolo, mas acredito que brilhava um pouco mais. Ela teve a delicadeza de fazer a cama, focando os travesseiros e os colchões, indicando que eu poderia deitar Max ali.

- Ninguém vai perturba-lo aqui e enquanto permanecer aqui, seu corpo não se corromperá - ela faz um "xizinho" no peito, como se jurasse pelo rio Lete - Palavra de deusa - falou contente - Vou espera-lo do lado de fora. Quando estiver pronto, é só sair que lhe apresento meu marido - Terminou e fechou a porta atrás de si.

Eu olhei para Max, deitado confortavelmente entre os lençóis, o desespero em minha alma desaparecera, graças a mulher que nos guiara. Saber que ele estaria protegido ali, me era reconfortante. Claro que estava preocupado com o fato dele estar em algum lugar do Hades, mas eu o procuraria, fosse onde fosse.

Vi uma das borboletas pousarem sobre a testa do garoto, parecendo que iria ficar ali.

— Obrigado pela ajuda! Prometo ser seu maior seguidor, Psychê. — Não resisti em beijar os lábios frios do meu irmão. Talvez fosse a última coisa que eu faria.

A outra borboleta pousou em meu ombro e eu segui para fora do quarto, em direção a onde a mulher fosse me levar.



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Mensagem por Hipnos Sex Ago 19, 2016 3:08 pm

A LIRA DE OSSOS
Uma viagem até o âmago da terra
ARON
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O garoto seguiu a moça até um salão grande e muito amplo. Era tão grande e vazio que parecia outro lugar, não era possível caber um lugar desses dentro de um palacete. Mas ali estava Aron, Pasithea e Hipnos.

O moço estava dormindo sentado num trono de ouro no centro do salão redondo. Ele era gracioso. Feições suaves, serenas e seu dormir passava inocência e paz. Era como um convite a morte, mas um morte que valia a pena morrer. Olhar os cabelos dourados do deus, desenhando seu rosto bonito enquanto dormia era uma pintura e Aron se esqueceu um pouco de seu conflito para admirar o sono de um deus. Suas asas estavam amassadas detrás do homem sonolento, mas ainda assim, eram lindas e as penas alvas continham as pontas tingidas de ouro. Abaixo do trono, sobre os pés de Hipnos, havia pó, muito pó, como se fosse areia e ela brilhava.

- Pó do sono... - Advertiu Pasithea.

Ao lado do deus, haviam dois portais altos e negros, um de cada lado. Os morcegos ia e vinham desses portais, mas toda vez que entravam, sumiam e outros reapareciam. Era como um balé gracioso de trevas e beleza. O teto parecia uma nebulosa, mas mudava para campina, estrelas, o oceano... Era como se o salão todo sonhasse os sonhos do globo.

Lindo...

Hipnos então, abriu os olhos e Aron se espantou. Seus olhos eram da cor do ouro e seu despertar silencioso. Ele se espreguiçou e suas asas se abriram e, olha, eram enormes. Ele vestia uma túnica branca curtinha, que mostrava suas coxas torneadas. Hipnos calçava sandálias baixinhas com tiras que rodeavam suas panturrilhas e pulseira de ouro. No cinto de sua túnica havia uma flauta de ouro presa ali. Os morcegos se enfileiraram ao redor do salão, criando fileiras e fileiras e fileiras de homens encapuzados de negro. Parecia uma sociedade secreta.

Hipnos deu um longo bocejo e coçou os olhos com graça e ternura. Ele andou pra frente e se apoiou em Pasithea, lhe dando um beijo no alto de sua cabeça. Seus braços circundaram a moça com amor de devoção e Aron viu seus olhos dourados tornarem-se azuis como o céu. Claros como água.

- Você tem sonhos gostosos, mas porque não gosta de dormir? - falou o deus com voz canora, como se cantasse operetas de melodias tristes.

MAX
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Max rapidamente, antes de fugir, iluminou o local para cegar os cães. E, sabendo-se que hell hounds são cães das trevas, muita luz incomoda, o filho de Apolo obteve sucesso absoluto. As feras se debateram um tanto, dando tempo do garoto saraivar todos os cães sem que os mesmos o atrapalhassem.

Quando a cegueira passou, os animais correram atrás do menino, mas somente um continuou perseguindo Max, os outros 4 sumiram nas sombras do corredor. Deixando o menino IRADO com aquela situação. Da outra vez foram thunderbirds idiotas, agora um bando de cães que soltam ácido e somem nas sombras!

Max estava muito irritado.

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