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MOP - Borboletas do Sono - Alexander Pride

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Mensagem por Hipnos Qua Set 07, 2016 12:31 am

BORBOLETAS DO SONO
O Pesadelo sem Fim
Alex estava pra voltar para o acampamento quando percebeu que seus sonhos estavam sendo ruins noite após noite. Ele sonhava sempre com a mesma coisa e todo dia antes de dormir, ele via borboletas florescentes voando em seu abrigo e num segundo seguinte desabava em pesadelos.

Entretanto, numa das noites ele não dormiu. Seus olhos não se fechavam e seus pesadelos pouco a pouco se tornavam reais. As paredes de seu abrigo se estendiam como mãos querendo o alcançar a todo custo...

O que significava aquilo?

Haymon Derrier


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Mensagem por Alexander Pride Sex Set 09, 2016 12:00 am

Homem Borboleta

Filho da Magia
Corria sem fim por uma rua de paralepípedos dourados, as sombras me perseguiam, lágrimas derramavam do meu rosto, eu havia visto Axl sendo levado por um homem coberto de borboletas, ele parecia triste e seus olhos estavam sem vida, como se tivesse desistido de tudo. Eu gritava até ficar rouco, gritava até sentir minha garganta ficar em carne viva...

Acordei todo suado, estava tendo sempre o mesmo sonho desde o dia que sai do acampamento para resolver sobre os bens que meu pai havia deixado para mim, pensei que seria apenas uns dois dias, mas acabou levando semana, era muita coisa para ser catalogada. Olhei para a janela do quarto que eu estava, a lua estava cheia, o ar estava estranho, eu queria apenas dormir, mas os pesadelos sempre chegavam, e isso acontecia toda vez que eu olhava aquelas borboletas florescentes.

Sai da cama e fui lavar o rosto, estava com olheiras profundas, os pesadelos começavam a cobrar seu preço. Voltei para a cama e decidi não dormir, precisava ficar acordado. E foi nesse momento que vi novamente as borboletas florescentes, mas não fechei os olhos como sempre fazia, fiquei com eles bem abertos, o mundo mudou aos meus olhos, as paredes se estenderam como mãos querendo me agarrar, borboletas começaram a me rodear prendendo-me como se eu tivesse em uma teia de aranha, entrei em pânico, me sentia sufocado ali, sentindo o ar se acabar, comecei a correr com elas em volta, mas antes consegui pegar minha varinha em baixo do travesseiro.
Eu sabia que não estava bem vestido, estava só de cueca correndo pela rua daquela grande avenida rodeado de borboletas, que com suas patinhas tocavam o meu corpo enviando uma espécie de eletricidade em mim, fazendo com que os cabelos do meu corpo ficassem em pé. Entrei em algum lugar, e quando parei as borboletas já haviam sumido, olhei ao redor e vi mesas bem posicionadas, pessoas me olhavam embasbacadas, aquele belo ambiente luxuoso parou por completo para me olhar. –Tchatcharam.... Tenham uma boa noite. – E sai correndo entre as mesas, saindo pela porta do fundo, mas antes de sair ouvi: “Essa é a Nova York sempre cheia de surpresas”. Sai na escuridão da noite, sentindo meus pés doer um pouco e meu corpo ficar arrepiado com o vento frio. Meu mundo novamente mudou, agora caminhava em uma rua dourada, meu pesadelo novamente ganhou vida, agora o homem rodeado de borboletas estava a minha frente, falando em alguma língua que eu não conhecia, mas logo isso se resolveu, pois o mesmo liberou as palavras “matar a prole da magia”, segurei firme a varinha, ele estava se preparando para atacar, logo duas formas animalescas apareceram ao seu lado, borboletas se formaram em dois cachorros grandes, aquilo era macabro. Comecei a entoar um feitiço das chamas, lançando contra os cachorros, o homem só olhava tudo com calma, enquanto as chamas consumiam as borboletas em forma de cachorro, novas apareciam no lugar, vindo em minha direção, fui rodeado pelos cachorros, como uma corça na mira do caçador. Lancei novamente o feitiço das chamas contra as feras e corri enquanto elas queimavam indo na direção do homem de terno que desapareceu ao vento, fazendo o mundo real voltar ao normal. Não estava mais no caminho dourado, e sim em um bairro residência, as borboletas florescentes estavam mais a frente e comecei a segui-las, entrando em ruelas e mais ruelas até me deparar com um hospital antigo, como nos filmes de terror, elas estavam se dirigindo para dentro dele, e como uma vítima desses filmes de terror, entrei no prédio antigo, ao passar pela porta a mesma rangeu, fazendo o som ecoar prédio adentro. Até mesmo os meus passos leves faziam barulho, havia folhas velhas espalhadas ao chão molhado, macas antigas cheias de ferrugem se degradando ao longo do tempo, o teto esta destruído, e mofo era o odor predominante naquele ambiente. Meu coração martelava forte no peito, fazendo o sangue bombear nos meus ouvidos. Logo o som de uma porta se abrindo fez o meu corpo gelar entrei dentro de uma sala escura com a porta escancarada e me escondi ali dentro, ouvindo pequenos guinchos como os de ratos naquela sala, suspirei baixinho e acalmei meus sentidos, ouvindo vozes se aproximarem.
- Como está o garoto? – Uma voz grave e familiar perguntou ao passar.
- Do mesmo modo, a noite sabe o que está fazendo. Ele é uma ótima arma. – dessa vez, era uma voz doce, como de uma ninfa, mas com um toque mortal de maldade.
-Bom saber.... – A voz do homem desapareceu enquanto o mesmo caminhava, ficando mais baixa a cada passada deles.

Fiquei escabreado, quem era o garoto que eles estavam falando? Mas meus pensamentos foram interrompidos por um barulho no fim da sala, criei uma bola de luz e uma forma animalesca apareceu na minha visão, ele era do tamanho de um macho humano médio e coberto de escamas, possuía uma cauda longa e garras longas, entrei em pânico e sai daquele breu, esperava que minha visão estivesse doida, mas logo vi que não havia sido coisa da minha cabeça, o homem ou besta ou o que seja aquela coisa começou a me perseguir, correndo pela parede como uma lagarto, só que no tamanho gigante.

Parei no meio do caminho e me virei para o mostro, que lançou sua cauda contra meu corpo, fazendo com que eu fosse jogado longe. Ficando com a visão embaçada sentindo o monstro aproximar-se de mim, fiz a única coisa que veio a minha cabeça, lancei um feitiço de relâmpago contra a besta no momento que ela arranhou minha perna, o feitiço o acertou em cheio e o lançou longe com um grito angustiante, meu corpo ficou fraco, os meus sentidos não estavam mais funcionando, minha visão escureceu, meu corpo estava envenenado, a besta devia ter alguma coisa naquelas unhas. Acordei dolorido, não sabia por quanto tempo fiquei desacordado, ao sentar olhei algo ao fundo, literalmente arrastei em meio aquele chão molhado, a figura ao chão era um homem careca, mas de um semblante calmo, sua roupa estava suja e seu peito parecia queimado, eu o havia machucado. Mas antes ele era um monstro, aquele dia estava bem louco. Fiquei em pé, meio zonzo por causa do ataque, saindo daquele hospital sinistro, sentindo o vento frio bater contra meu corpo, aquela noite estava mais longa que o normal, ao passar por uma loja o relógio marcava as exatas 04:00 horas, faltava duas horas para amanhecer, andei de volta para onde eu estava ficando, mas percebi que não sabia como voltar, parei para descansar em um banco do parque próximo onde eu estava, o vento frio batendo contra minha pele, deitei nele por alguns segundos e fui acordado por uma voz familiar.

-Alex, acorde. Alex... Venha Alex, ele quer me levar. – A voz parecia em pânico, ao abrir os olhos grandes olhos verdes uvas me fitavam, sorri perante aquela imagem divina, sentindo meus olhos se encherem d’água, eu estava com saudades daqueles olhos, daquele rosto, daquela boca, eu sentia falta daquele semideus, sentia tanta falta que doía.


-Alex, ele quer você. – A voz desapareceu e entre as árvores Axl estava preso nos braços do homem borboleta, levantei-me de uma vez, mas vi apenas um garoto de pele morena e cabelo cor de mel, segurando um kit médico.

- Vai ficar tudo bem. – Falou ele deitando-me no banco, analisando meus ferimentos. – Bom, Alex. Você ainda está envenenado com algo, por isso está fraco. Me chamo Cedrik, Cedrik Glorylite, filho de Apolo. Quíron me mandou, você tem muita sorte de eu está passando. Acabei recebendo uma mensagem dele dizendo que um campista chamado Alex filho de Hecate precisava de ajuda em algo. – Ele tagarelava muito, enquanto eu apenas confirmava. – Bom, você está no mesmo caso que eu pelo visto. Esse ser que está te perseguindo parece ter um gosto por pessoas com dons mágicos, ele já matou várias pessoas, desde humanos, monstros e semideuses. Elas são encontradas drenadas e sem um pingue de magia em seu corpo, e quando são levadas desaparecem em pó. – Aquilo fez meu corpo todo ficar arrepiado, aquela criatura era perigosa. – Você tem sorte de está vivo ainda, mas essa sorte pode não durar muito. – Fiquei logo em pé, me sentia melhor. – Isso é tudo o que eu sei, antes que me pergunte algo. – Falou ele, arrumando sua maleta.

-Obrigado Cedrik. Você é um ótimo curandeiro. – Falei, fazendo o garoto corar, e se retirar rapidamente, sumindo em meio aos prédios. A fera coberta de borboletas estava perto, senti ele me averiguar, aproximando-se devagar, saindo de duas arvores grandes, com aquele ar sombrio em volta dele.

Gelo cresceu aos meus pés, começando a subir pelo meu corpo, utilizei um feitiço infernal em meu próprio corpo, fazendo o gelo derreter. Mas logo a criatura estava preparada, criando quatro bolas de fogos e lançando-as contra mim, tive tempo apenas de erguer uma barreira d’água utilizando um feitiço do tipo aquático, mas não fui rápido o suficiente, uma das bolas acertou meu ombro esquerdo deixando chamuscado onde tocou, mordi o lábio por causa da dor que se seguiu, não devia ser apenas um fogo simples e sim um fogo que causada dor nos nervos dos seres que ela tocava. Suspirei, erguendo a varinha, fazendo dois lobos gigantes aparecerem ao meu lado, um branco como neve de olhos verdes profundos e outro escuro como as trevas de olhos azuis profundos.

- Ataquem-no – Minha voz estava grave e firme, os lobos começaram a uivar, aproximando-se da presa, dois outros lobos feitos de borboletas apareceram, indo para cima dos meus lobos, que simplesmente morderam as borboletas, fazendo-as sumirem. Logo o homem mariposa estava sendo rodeado pelos lobos e com apenas um levantamento de mão, lançou-me longe, fazendo os lobos voarem para cima dele. Mas ele apenas desapareceu e apareceu na minha frente, segurando minha garganta com a mão esquerda, estava sendo sufocado.

-Sua hora chegou. – Sua voz era apenas zumbidos, as borboletas batiam em meu rosto, minha sorte foi que os lobos se recuperaram e o branco pulou na costa dele arranhando suas costas, dando chance de apenas alguns segundos de eu respirar e lançar um feitiço da luz contra ele, fazendo-o ser lançado longe, fiquei em pé e lancei um feitiço de luz, seguido por um feitiço relâmpago, mas do mesmo modo que o atacava, também recebia. Ele conseguiu quebrar minha perna usando seus poderes telecinético, mas com a adrenalina em meu corpo não senti isso naquele momento. Minha pele estava chamuscada e numa loucura minha, lancei um feitiço gelado fazendo o monstro congelar, seguido por um feitiço das chamas, destruindo-o. Cai ao chão fraco, sentindo os lobos a minha volta, cada deu um jeito de me pegar pelo braço e pelas pernas, levando-me para o local onde eu estava ficando, deveríamos ser algo interessante, dois lobos carregando um garoto todo machucado em meios as ruas de Nova York.


 
Objetivos:
Habilidades Usadas:
defeitos, qualidades e arsenal:
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Alexander Pride
Filhos de Hecate
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Mensagem por Hipnos Sex Set 09, 2016 12:45 pm


AVALIAÇÃO

Parabéns!

♦ 1 Lv
♦ 370 XP
♦ 50 D$
♦ 2 pontos de treinamento em Magia
♦ Morpho: uma borboleta monarca azul brilhante dentro de um pote de vidro. Se usada (uma única vez permanentemente), abre-se um portal para o mundo dos sonhos.

-110MP


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