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MOP — Perseguição! — Sirius Summers

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Mensagem por Érebo Ter Ago 16, 2016 3:10 pm



Perseguição!



Para a prole de Hécate, a noite sempre trazia sussurros, sonhos e conforto. Não importava se era chuvosa, tempestuosa ou quente, a Noite sempre era seu momento favorito, mas naquele dia, o sussurro fora mais real: Corra!

O aviso fora dado apenas uma vez, mas não precisaria ser dado novamente. Uivos seguiram o aviso, junto com o farfalhar de algo correndo em sua direção, rápido e certeiro. Há anos os bruxos são caçados, acusados de bruxaria em Salém e aparentemente ainda não mudara.

O que o perseguia? Não seria inteligente ficar para descobrir.

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thanks juuub's @ cp!  
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Mensagem por Jungkook Park Qui Ago 25, 2016 8:40 pm



The Grimoire
Salem


____
— SUMMERS! — Gritava meu patrão novamente naquela tarde.

Era sempre assim não importava o quanto eu me esforçava todas as noites, simplesmente não era o suficiente. Eu trabalhava no Adonis Night Club todas as noites, não era um trabalho fácil, mas o dinheiro era suficiente para sobreviver em Nova York.

Eu não era um dos dançarinos, apesar de todos me perguntarem toda vez que fossem buscar um drink. O uniforme não ajudava, eu vestia uma sunga branca, colete preto e gravata borboleta. Muitas vezes eu estava bem menos vestido que os próprios dançarinos, e isso implicava em aguentar as cantadas dos clientes bêbados.

— Sim, Sr. Crowley?

Crowley era meu chefe e dono do Adonis NC. Apesar de seus 49 anos, ele não parecia velho, nem fisicamente, nem mentalmente. Ele mostrava um namorado novo a cada semana, eu mesmo fui um destes namorados.

— Summers, então sente-se aqui. — Falava ele apontando para a cadeira.

— Sim, qual o problema? — Perguntava eu para o homem, olhando em seus olhos azuis penetrantes.

— Sirius, parece que seu contrato empregatício de 6 meses terminou, e eu queria mantê-lo como meu empregado. — Falava o homem coçando a barba grisalha devagar. — Eu já mandei fazerem os papéis, mas eles só vão ficar prontos hoje à noite. — Falava o Homem com um sorriso largo.

— Eu entendi... — Respondendo o sorriso — Eu gostaria de continuar também, mas seria ótimo ter os finais de semana livres...

O Homem me olhava com interesse, sustentou o queixo na mão, e tamborilava os dedos na mesa.

— Tudo bem, você pode ter os fins de semana livres, mas venha a minha casa hoje à noite, você não pode vir amanhã sem esse contrato assinado.

— Tudo bem, até mais tarde! —
Falava enquanto saia pela porta.

O único jeito de conseguir algo de Crowley era desta forma, sexo. Ter um chefe tarado era chato, irritante e as vezes prazeroso. Pequei minha mochila para sair do local quando Kevin, falou comigo.

— Sirius! Já vai?! O que aconteceu lá dentro?

— Eu tenho que ir agora, parece que tenho que assinar um contrato hoje à noite. —
Falava para ele, e ele sabia do que estava falando no mesmo momento.

— Já foram 6 meses? Bem, boa sorte... você sabe.

— Sei.... Até segunda.

— Segunda? Conseguiu folga nos fins de semana?

— Sim consegui, Tchau.

— Tchau!


[...]

Acordava no dia seguinte na casa de Crowley, deitado junto com ele. Seus músculos e outras partes sendo pressionados contra minhas costas e minhas nádegas. Ainda sentia um pouco de dor por conta da noite passada, mas nada que não fosse suportável.

Eu gostava de ficar no controle da situação, por isso as consequências no dia seguinte não eram tão ruins quanto dos outros funcionários. A “canetada” do Crowley era conhecida entre todos nós, toda vez que víamos um dos novos namorados dele andando estranho sabíamos o que havia acontecido.

Ainda deitado tentei tirá-lo de cima de mim, mas isso só serviu para acordá-lo. Ajeitando-se em cima de mim, passou a mão pesada pelo meu corpo nu parando no quadril.

— Já vai? Tem muito trabalho para fazer?

— Eu, não tenho um final de semana para curtir.

— Não, Hoje é sexta....


Ele fazia questão de não sair de cima de mim, virando com certa dificuldade, para ficar de frente com meu chefe e encará-lo.

— Sexta é Fim de semana. — Falava dando um beijo e tirando-o de cima de mim.

— Não foi isso que combinamos. — Falava ele, aproveitando que eu estava em cima dele e segurando minhas coxas.

— E publicamente, eu vim aqui para assinar um contrato, então isso que aconteceu a noite inteira não foi o que combinamos. — Falava tirando a mão do homem da minha perna e indo para o banheiro escovar tomar um banho e escovar o dentes.

— Sirius volta aqui, eu preciso de ajuda! – Antes que eu pudesse entrar no banheiro.

— O que foi agora? — Falava virando novamente vendo o volume grande sendo projetado no lençol. Então me virei novamente e entrei no banheiro. — Uma palavra: Pu-nhe-ta!

— Não, não faz isso! Você sabe que uma punheta não resolve! — Falava o homem com tom quase infantil.

— E o que eu ganho com isso? — Falava eu voltando para porta colocando pasta de dente na escova.

— Prazer? — Respondia o gigante de um metro e noventa, com a maior cara de pau do mundo, enquanto eu voltava para o banheiro revirando os olhos. Ele voltando com a palavra respondia novamente — Tudo bem, que tal... 5% de aumento?

Minha cara era como a de uma estátua, voltava para a porta agora escovando os dentes.

— Oito? — Perguntava ele para mim, parecia estar prestando muita atenção na minha boca. — Tudo bem, 10! Eu te dou os 10% que você quer! — Voltando para o banheiro, lavei a minha boca e entrei no chuveiro. — Eu não vou aumentar mais que isso!

— E você tá perdendo tempo não entrando no chuveiro! — Respondia eu de dentro do chuveiro.

— Uma pena que você escovou seus dentes, vai ter que escovar de novo. — Falava ele ao entrar junto comigo no chuveiro, com um sorriso de orelha a orelha.

[...]

Eu realmente tive se escovar os dentes novamente, antes de sair da casa do Crowley. Peguei minha mochila, vesti as roupas e me dirigi para a saída. Crowley me seguiu até a porta e antes que eu saísse.

— Por que você não volta comigo? — Falava o homem abrindo a porta para que eu passasse.

— Porque você é uma máquina de sexo descontrolada e me trairia de novo depois de uma semana pela primeira bunda grande que passasse na sua frente. — Falava deixando claro o motivo do nosso término, mas me sentia um pouco orgulhoso, nenhum dos outros tinham esse poder sobre Crowley, pena que só funcionasse quando eu estava perto.

— Isso é uma crítica ou elogio? — Me levando até perto do meu carro.

— Tome como quiser, até segunda! — Falava entrando no meu carro.

[...]

Eu seguia meu caminho para Salem. Desde o momento que eu tinha descoberto que meu pai era descendente das bruxas de Salem, eu queria visitar aquela cidade. Principalmente depois da descoberta das minhas habilidades, lá seria o único local em que eu poderia achar alguma pista sobre o que acontecia comigo.

Tudo aconteceu um ano atrás, quando uma mulher me falou sobre minhas habilidades e o meu destino. Ela me falou que eu era filho de Hécate, a deusa da magia, e que eu teria um futuro brilhante se a acompanhasse.

Primeiro pensei que tinha sido uma alucinação, afinal eu estava me sentindo mal naquele dia específico. Mas as coisas que aconteceram comigo no último ano me mostraram que não era uma coisa tão irreal assim.

Alguns meses atrás ele voltou novamente e me falou sobre a história da minha família, e para onde eu deveria ir, se quisesse controlar meus poderes. Isso aconteceu logo após eu ter colocado fogo no meu colchão enquanto dormia.

[...]

Depois de horas na estrada finalmente consegui chegar a Salem, era por volta das 6 da tarde e eu fui diretamente para a pousada. Vassoura Quebrada, esse era o nome da pousada com tema místico da cidade. A dona me recebeu contando histórias sobe as bruxas e seus caçadores, que eu realmente não estava interessado. Guardei meus pertences e saí.

Nix, esse era o nome da minha tutora misteriosa, tinha me dado um certo feitiço invocatório. Ela falou que o espírito iria me guiar para a única pessoa que poderia me ajudar. Mas não poderia fazer isso hoje, já era tarde o suficiente, e a viagem tinha sugado minhas energias. Procurei algum restaurante para jantar, e o único que estava aberto era...

— Caldeirão venenoso... sério? Não tem outra escolha....

Apesar dos estereótipos por todo o restaurante, o jantar foi bom, mas uma coisa me chamou a atenção. O garçom ficava me olhando muito, como se me analisasse, parecia que me conhecia de algum lugar. Acontecia com frequência, mas todas elas aconteciam em NY. Alguém me reconhecia na rua ou em algum lugar e tentava dar em cima de mim, por conta do meu trabalho.

Mas ninguém veio ao meu encontro. Outra coisa que me chamou a atenção é que a dona da pousada não estava tão disposta a jogar conversa fora, quanto no momento em que eu cheguei. A cidade parecia um cemitério, nenhum barulho e nada, e foi assim no meio do silêncio e da chuva que começava a cair que eu voltei para a pousada.

Dormi durante a noite inteira, as acomodações apesar de simples eram confortáveis, mas eu não poderia desfrutar daquilo por muito tempo, depois de descer para o café da manhã, voltei para o meu quarto, era hora de descobrir quem poderia me ajudar naquela cidade. Tranquei a porta do quarto e comecei a fazer o feitiço que Nix havia de cedido.

” Νύχτα φωτιάς,
ο γιος του, φέρνουν στο έδαφος.
Μάιος ψυχή του ενσαρκώνει,
για να βοηθήσει αυτή την ευγενή υπηρέτη.
Αποκαλύψτε το δρόμο. “

O quarto começou a tremer assim que eu falei os primeiros versos, esperava que fosse somente no quarto e não na pousada inteira, e continuei o pequeno poema invocatório. E ao final tudo voltou ao normal, mas uma coisa eu percebi um púnico som, uma batida na porta. Eu não queria mas sabia qual era a única forma de despistar aquilo tudo.

Abri o chuveiro, retirei as roupas que joguei no chão em vários lugares, desarrumei a cama e me enrolei no lençol, tapando somente minhas partes quando abri a porta em meio a gritos de paciência.

— O senhor está... — Falava a idosa dando uma parada ao perceber que eu estava nu — Bem?

— Sim, porque não estaria? — Respondia como se não estivesse sabendo de nada.

— Bem nós sentimos um abalo na casa que veio exatamente deste lugar...

— Sério? Desculpa, parece que o John e eu estávamos nos divertindo demais... — John é um nome comum o suficiente para existir em qualquer cidade dos estados unidos.

— John, que John? O senhor chegou sozinho...

— Bem, ele falou que preferiria não aparecer porque ninguém sabe que ele é gay na cidade, então eu falei que deixaria a janela aberta... ele entrou e...

— John? Qual John? — a mulher parecia interessada demais em uma fofoca nova para perceber furos na história, ou se irritar com pessoas entrando nos quartos.

— Isso a senhora tem que descobrir, eu não vou revelar ele... Tchau.

— Tchau — Saia ela falando e falando baixinho, parecia estar tentando desvendar de qual John eu falava.

Eu era bom o suficiente em me sair de situações difíceis, tinha feito isso a minha vida inteira. A mulher não era mais um problema, tranquei a porta e fui desligar o chuveiro. Quando voltei para a sala ouvi uma voz, fina falando comigo.

— Conseguiu se sair bem, mas o que vai fazer se a velha perguntar mais? — Falava a voz vinda da cama, onde havia uma silhueta pequena, acima do meu travesseiro — Porque não me invocou em um lugar mais amplo? Eu poderia ter vindo no meu tamanho total.

—Quem é você? O que é você? — Perguntava eu curioso para a sombra.

Ele se levantava e parecia um pequeno felino, quando o mesmo entrou no raio de luz do sol, eu pude ver com mais clareza, era um gato, negro com papo branco, e com a metade de baixo do rosto marrom. Seus olhos eram de um verde esmeralda, e entre suas orelhas, haviam pequenos chifres. Na sua orelha direita parecia existir um brinco de ouro, e seu dente canino inferior esquerdo era proeminente para fora da boca.

— Eu sou Arcontas Tón Gatón, Lorde dos Gatos. Vim ao seu encontro, pare te mostrar o caminho. Vamos?

— Então você foi invocado por mim? — Falava prestando mais atenção e percebi que ele tinha dois rabos pretos. Acabei de me vestir e pegar minha mochila e etc.

— Sim, fui. Agora podemos seguir ou quer que eu desenhe pra você entender melhor?

— Vamos então. — Aquele gato me fazia lembrar o porquê eu gostava tanto de cachorros, mas não havia outras opções se não o seguir. — Pera você vai aparecer assim para os outros?

— Não humano, eu posso me mostrar dessa forma para quem eu permito, e para quem me invocou, já para os outros eu posso ser apenas um gato normal. Neste caso eu não serei visto estarei invisível aos olhos dos homens.

— Ok.

[...]

O gato me levou pela cidade, passando por lugares e becos, até chegar num lugar chamado “Beladona’s Magic and Witchcraft”. Se eu fosse escolher uma palavra para definir a loja o nome era — Estranha. Penas, crânios e coisas que eu não conseguia identificar, eram mostradas nas prateleiras.

Ao fundo da loja estava uma mulher, de costas com um casaco rosa. Assim que eu abri a porta um sino tocava, a mulher virava-se para a porta e para mim. E depois pequenos olhos também olhavam de todos os lugares da loja. Estes também saindo das sombras se mostravam gatos que pareciam conseguir ver Archontas, pareciam fazer uma reverência e voltavam para seu lugar. No colo da mulher havia outro gato, sendo acariciado pela mulher que veio por último, e também fez uma referência, mas esse parecia mostrar o caminho até sua dona.

Assim que sentei na cadeira a mulher falou.

— Bom dia garoto em que posso ajudá-lo?  Veio comprar alguma coisa ou fazer uma consulta? — Enquanto isso eu olhava para Archontas que fazia sinal positivo, dizendo que ela era a pessoa certa.

— Senhora eu vim aqui em busca de respostas.

— Sim, todos vem aqui em busca de respostas, mas a pergunta é... você está pronto para as respostas?

— Eu vim até aqui para saber sobre isso, estou pronto.

— Então dê-me sua mão garoto —
Falava ela, e eu estendia minha mão direita — Não essa, a mão do coração, a esquerda.

Ela olhou a minha mão e o local começou a ter um cheiro diferente, o cheiro de poeira e incenso se tornou cheiro de flores e morango. O ambiente magicamente parecia mais aconchegante, depois de alguns segundos a tudo parou e voltou a ser o que era antes, e então ela falava.

— Sirius Summers, Filho de Luke Summers descendente direto de Cassandra Summers líder do Clã Summers e da Solari Coven. Muito prazer garoto, meu nome é Beladona Spring, descendente das bruxas spring.

— Muito prazer senhora, mas... clã Summers? Solari Coven? Eu não entendi nada.

— Eu vou explicar.


Ela pediu para que eu virasse a placa de aberto para fechado da loja, e a seguisse para o fundo da loja, onde estava a casa dela. O que eu fiz, ela fez um chá e voltou para a sala com um livro grosso. Ela me mostrou as 4 principais famílias de bruxos de Salem, Summer, Winter, Spring e Fall, representando as 4 estações da natureza. E cada uma delas era ligada respectivamente a uma coven, um grupo de magia fechado, Solari, Snow, Rose e Tempest respectivamente.

Cassandra Summers, explicava Bela me mostrando uma pintura de minha ancestral, foi morta no primeiro ataque às bruxas de salém. Esse ataque foi arquitetado por um grupo de caçadores de bruxas especial, que tinham habilidades diferentes do normal, eles se chamavam de Enviados da Terra. Eles usavam magia contra magia em nome do extermínio daqueles que eram chamados Filhos de Hécate, e por isso não matavam todos os envolvidos nas covens.

— Garoto, você é um filho de Hécate, eu posso sentir e você não está seguro aqui, depois da destruição dos filhos de Hécate os Enviados da Terra tomaram a cidade, e vivem aqui até hoje.

— E eu preciso me preocupar com eles? Provavelmente essa cultura se perdeu com o tempo, não é?

— Sim isso é verdade, mas algumas famílias ainda treinam seus filhos para esse trabalho, assim como meu pai me ensinou tudo o que eu sei, e por isso não posso deixar que você morra.

— Mas é só isso? Eu preciso de mais informações! Você não pode pensar que eu vou sair da cidade depois disso tudo que você me falou!

— Você chegou ontem à noite não é mesmo? Eles estão se organizando neste exato momento.

— Mas eu preciso de mais!

— Ok.. Ok tem um jeito de conseguir isso, tente ficar fora dos radares até a noite, hoje à noite vai ter um baile de máscaras, a maioria da cidade estará lá, e essa será a sua chance. Eu vou preparar um mapa para te entregar na festa, ele vai te levar até o local do mausoléu Summer.

— Porque eu deveria ir até o mausoléu da minha família?

— Porque lá dentro está o Grimório da Cassandra ele vai explicar tudo o que você precisa saber sobre magia e controle dos seus poderes. Agora você precisa voltar até a pousada e se preparar para a festa como um bom turista. Finja que veio me visitar, sou sua avó se alguém perguntar.

— Onde será a festa?

— Na prefeitura, não tem como errar.

— Ok, até a noite então?

— Até a noite... e boa sorte garoto. —
Falava ela tirando uma máscara de cerâmica de um local

— De quem é isso?

— Era do meu filho, mas ele saiu de casa a muito tempo.

— Até mais tarde então

— Até mais...


[...]


Eu esperei até a noite, e fui até a prefeitura, que estava muito iluminada. Com leds por todo o lugar e velas iluminando o caminho. Uma coisa não saia do meu pensamento desde a tarde. Quando voltei do almoço, o garçom do caldeirão venenoso estava lá falando com a velha da pousada.

Quando eu entrei ele imediatamente saiu, e então eu perguntei sobre o garoto a velha falou. “ Ele estava me perguntando sobre você! Eu sempre pensei que o Toddy tinha interesse no John, filho do mecânico, mas parece que você o fisgou primeiro não foi garoto! Acho que ele está com ciúmes agora. ” Em meio a risos, projetados e especificamente criados eu falei para a mulher. “ Senhora eu só vim aqui para visitar minha avó, John foi coisa de uma só noite. ” O que ela respondeu rapidamente “ Talvez duas, o senhor vai para a festa de hoje? ”. Eu respondi com um bom e sonoro. “ Eu não perderia por nada. ”

Eu deveria investir em uma convivência amigável com a velha, pelo menos por esses dias. Uma coisa eu sentia, a história do John estaria espalhada por toda cidade no dia seguinte.

Entrando na festa e colocando a máscara, fui procurar um local com álcool. Logo encontrei, um homem servindo vinho, e eu peguei uma taça e comecei a circular o lugar. Eu estava com uma camisa e calças sociais pretas com uma gravata vinho escuro e um colete cinza riscado. Sempre tinha tudo na minha mochila e carro, nunca se sabe o que se pode encontrar, e eu sempre tinha que estar bonito, afinal se eu não estivesse, não seria eu.

Depois de um tempo uma certa família havia chegado, parecia que todos olhavam para eles e abriam caminho. Não pareiam ser odiados, pelo contrário, pareciam serem amados pelas pessoas da cidade.

— Quem são eles? — Perguntava para um dos garçons que passavam por mim.

— Não os conhece? São os Wolsfsbane, eles são donos de metade da cidade.

Eu continuei na festa até que avistei Beladona. A mulher me apresentou a outras 2, Karine Fall, e Marisse Winter, outras descendentes das bruxas, mas logo depois me levou para uma volta no salão, para que todos nos vissem juntos.

— Temos que realmente parecer parentes não é mesmo? — Falava a mulher colocando algo no bolso do meu colete.

— Sim temos que fazer, isso afinal é uma festa, tudo se trata de aparências.

— Você já está com o mapa, vá até o banheiro, é longe. Entre nesse corredor siga até o final, direta, esquerda.

— Tchau, obrigado pela ajuda. —
Falava sussurrando no ouvido enquanto dava um abraço.

— Vai logo garoto, os Wolfsbanes estão aqui, você tem que sair rápido.

Eu segui as instruções no meio do caminho tinha pessoas voltando dos banheiros. Eu me sentia vigiado, e isso geralmente acontecia momentos antes de Nix aparecer. Então dei uma olhada em volta, mas além das pessoas voltando do banheiro não existia ninguém.

Eu entendi porque Bela me mandou até o banheiro, havia uma saída ali atrás. Então eu entrei no banheiro, e entrei em uma das cabines do banheiro e verifiquei o mapa, ele mostrava desde aquela saída, na frente do banheiro até o mausoléu dos Summers.

Eu ouvi um “ clique “ vindo da porta do banheiro, e então eu guardei o mapa no bolso novamente e saí da cabine. Lá estavam dois homens, com quase a mesma altura que eu, um pouco mais altos. Usavam camisas sociais brancas e coletes e calças pretas, botões abertos até a 3 casa, e máscaras de lobo, exatamente iguais, uma negra outra branca.

— Boa noite! — Falava indo até a pia e começando a lavar a mãos, os dois estavam calados e continuaram olhando para mim. Olhando diretamente para o espelho agora eu percebia que a máscara era de uma ovelha.

— Que sorte, dois lobos encontram uma ovelha dentro do seu território, parece que alguém não sabe onde este se metendo não é Tomas? — Falava o homem um pouco maior que estava com a máscara preta.

— A ovelhinha veio direto para a toca dos lobos, para falar a verdade acho que essa tem um desejo ainda maior de morrer. — Falou o mais baixo

— Então vocês são os caçadores... Bem eu tenho coisas pra fazer agora, então não posso ficar aqui brincando com vocês lobinhos. — Falava seguindo para a porta, e um deles me parou com o braço musculoso.

— Você não vai a lugar nenhum — Ele cheirava o ar ao meu redor.

— 212 VIP Men, ótimo não? E você não pode me impedir, qualquer coisa que você fizer hoje será imediatamente notícia amanhã. — Falava tirando o seu braço e seguindo para a porta.

— Summer, não temos um desses a muito tempo. — Falava garoto para o outro, assim que ela sai.

Fechei a porta e peguei uma das cadeiras que estava do lado, para fechá-la isso me daria algum tempo. Saí pelas portas e fui seguindo o mapa, depois de 20 minutos eu estava no cemitério da cidade em frente ao mausoléu da minha família.

Entrei pela porta e de primeira percebi qual era o local onde eu deveria procurar. Haviam vários lugares com urnas de cinzas, mas havia um local diferente, um local parecido com um sarcófago, mas a imagem entalhada na tampa era de uma mulher de cabelos volumosos.

Empurrei a tampa e lá dentro não havia nada mais que um livro grande e velho amarrado com uma fita de couro. Que eu rapidamente pequei e levei para fora, onde alguns convidados estavam me esperando. Eram os irmãos Wolfsbane, que agora sem as máscaras, ficava claro, eram gêmeos.

Colocando o Grimório no chão, eu ia em direção aos dois irmãos, eles estavam com as mangas levantadas e as camisas estavas mais abertas e até um pouco molhadas de suor.

— Então caras, vocês me queriam fora da sua cidade certo, eu estou saindo agora, não se preocupem, podem voltar para sua festa.

— Ah ovelhinha, agora é tarde demais. —
Falava o mais alto — Se prepara Toddy!

Aquele que era chamado Tomas, de repente conseguiu ficar ainda mais musculoso, a ponto de rasgar as mangas que estavam apertadas e abrir o resto dos botões deixando a camisa aberta. Seu peito, antebraços e queixo se encheram de pelos em poucos segundos, assim como sua casa ficava com linhas lupinas. Segundos depois O outro irmão, Toddy também passou pela transformação.

— Vamos fazer nosso trabalho, Tomas!

— Sério? Eu não queria mesmo lutar, mas vocês não me deixam escolha.


O primeiro veio para cima de mim com velocidade e força, e me deu um soco. Eu fui arremessado na parede do mausoléu que estava atrás de mim. O irmão vinha logo atrás tentando acertar minha cabeça e amassá-la contra a parede.

Rolando para frente, por baixo do braço do monstro, esperava que ele olhasse para mim, para que eu pudesse atacar. Quando ele o fez, cuspi na cara dele uma nuvem de fumaça e brasas na cara de Toddy, que ao contrário do deu irmão tinha pelo branco no seu corpo.

Meu ataque foi bem-sucedido as brasas chegaram aos olhos do lobo branco, que ficou agonizado com a situação. O irmão movido com sua raiva de mim, veio com tudo, e sua mão foi envolvida em uma luz vermelha e conseguiu me dar outro soco, que desta vem eu com certeza senti todo o meu corpo tremer antes de ser arremessado no chão vários metros para trás.

Eu, com raiva levantava com certa dificuldade, e eu vi, Toddy ajudando seu outro irmão licantrope a se levantar e limpar os olhos. Eles não iriam sair dali tão fácil, agora quem estava com raiva era eu, e eu teria minha vingança.

— Não, Filhotes não vai ser tão fácil. — Meus olhos ficavam alaranjados, para que eu pudesse ver melhor no escuro, e então eu via perfeitamente onde os dois estavam. Tomas ainda estava sofrendo com meu ataque anterior, mas conseguia ver vultos e eles pensavam que isso era o suficiente. — Vocês foram cachorrinhos maus, parecem que vão ter que usar a coleira!

Colocando minhas duas mãos para frente dois círculos em volta dos pescoços dos lobisomens, que agora gritavam de dor, e caiam de joelhos.

— Estão gostando do castigo? Bem eu não posso ficar muito tempo, eu adoraria ver vocês implorarem, mas não posso eu tenho que ir. — Falava voltando para o mausoléu e pegando o grimório. Quando chegava novamente onde os irmãos eles já estavam de 4 no chão como os cachorros que eram. — Totós, eu deveria fazer alguma coisa pior com vocês, mas eu gosto de cachorros, então eu só vou fazer vocês dormirem.

Chegava bem perto do primeiro, Toddy e chutava seu rosto com força necessária para apaga-lo e o fiz. Logo depois fiz a mesma coisa com tomas, que estava esbravejando como eu não sairia vivo dali.

Agora é hora de ir embora, passei na pousada e deixei o dinheiro necessário no balcão, coloquei o grimório na mochila e sai para o meu carro. Imediatamente girando a ignição, e caindo na estrada.

— Já estamos saindo? Fugindo de alguém?!

— Dos caçadores! Você vai me seguir agora?

— Não sei... talvez você seja interessante o suficiente. —
Falava enquanto ainda corria para sair da cidade.

[...]

Eu tinha dormido muito pouco, quando parei num estacionamento, no meio do caminho entre Salém e Nova York. Mas já estava chegando na minha cidade, era por volta das 9:30 quando recebi uma mensagem de Crowley. Como sempre mais pornográfica impossível.


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MOP — Perseguição! — Sirius Summers Empty Re: MOP — Perseguição! — Sirius Summers

Mensagem por Érebo Sex Ago 26, 2016 8:27 pm


AVALIAÇÃO

Parabéns pela missão.

♦ 345 XP
♦ 2 nível
♦ 1 ponto em treinamento de magia.
♦ Archontas: Um demônio gato invocado por Sirius durante sua visita à Salém, onde descobriu a origem de sua família. Por causa da falta de experiência do bruxo, Archontas ainda não consegue manifestar seus poderes plenamente, possuindo as habilidades naturais de um gato, além da capacidade de falar, sua história ainda está para ser descoberta.
♦ Nýchta Fotiá: Um grimório que contribui na hora de conjurar suas magias e feitiços. Diminui 10MP de cada ataque ativo.


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