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MOP - Beleza Adormecida - ACHILLES VON SCHÖNBORN

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Mensagem por Eros Dom Jun 26, 2016 11:11 pm

BELEZA ADORMECIDA

A prole de Ares costumava correr por algumas trilhas da floresta para ficar em forma, sempre treinando para se tornar um guerreiro, e não como alguns de seus irmãos: preguiçoso. Ele gostava de sair antes do sol nascer e era nessa hora que algumas vezes o garoto sentia que algo a acompanhava.

Ao passar por uma curva, todo seu corpo se arrepiou. – Achilles... Achilles... – Uma voz sussurrava seu nome, o frio naquele momento foi arrepiante. Logo o leve sussurrar do seu nome voltou novamente, fazendo o jovem caminhar para dentro da floresta, como se estivesse hipnotizado. Vendo uma forma mais na frente perto de algumas arvores, ouvindo o silêncio daquele local, os pássaros já não cantavam mais, até mesmo rio parecia silencioso. A forma estava a soluçar, como se estivesse chorando e não parecia de nenhum modo algo maléfico.


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Mensagem por Achilles von Schönborn Seg Out 10, 2016 2:23 am




Son of War
Ares, your son has returned.

I bring the destruction of Olympus


Sua respiração estava ofegante, a prole de Ares corria dos Lestrigões, os monstros de aproximadamente dois metros de altura perseguiam o filho da Guerra. O local era totalmente dominado pela escuridão, ele não podia ver nada, mas algo o informava para que ele corresse em linha reta, não desviasse e nem desse passos para o lado, a voz surgia em sua cabeça a cada momento, passando as instruções de fuga. Não demorou muito para a voz se despedir. — No fim desse corredor, aproximadamente a trezentos metros você vai encontrar uma parede, use-a para se proteger dos dois monstros e não receber golpes pelas costas. Até um futuro breve, filho da Guerra. — Quando a voz em sua cabeça parou de falar, ele tocou a parede e virou-se, o filho de Ares, por algum motivo, desconhecido, pôde ver os monstros vindo em sua direção. Ele ergueu os punhos, se preparando para atacar.

Não demorou para que os monstros chegassem até Achilles, o garoto estava preparado para qualquer ataque que os monstros tentassem realizar, felizmente eles eram lerdos. Os Lestrigões pararam um do lado do outro em frente ao semideus e urraram, gotas de baba voaram da boca dos monstros em direção ao filho da Guerra. O semideus pouco se importou, ele estava tão concentrado que nem percebeu que a baba voou em seu rosto, seus olhos observavam cada movimento dos monstros, sua mente estava vazia o que permitia o garoto focar-se duas vezes mais. O Lestrigão da direita atacou.

Os movimentos do monstro de dois metros eram tão lentos comparados aos de Julieta que Achilles pode desviar com facilidade, ele rolou para o lado e esticou a mão para trás, para localizar a parede. O outro monstro avançou com um passo para frente e um soco direto, que buscava acertar o peito do garoto e o arremessar para trás, mas Achilles conseguiu novamente desviar do soco, a força dos Lestrigões eram absolutas portanto tentar defender-se dos golpes estava longe de seus planos. A prole de Ares fez seu balanço com seu torso desviando com facilidade e contra-atacando,  para isso, ele deu um passo para frente, entrando no seu alcance de combate e golpeou duas vezes no mesmo local, dois cruzados no corpo do monstro, ele pensou em dar um só, mas pelo porte físico do monstro apenas um não seria o suficiente. O filho da Guerra concentrou sua força em seus punhos e descarregou os golpes com raiva. O Lestrigão sentiu os golpes e recuou.

O outro monstro avançou em um passo para tentar segurar Achilles, mas a prole de Ares fora mais rápida novamente, com um passo para trás, porém, Achilles encontrou outro problema, agora, ele estava colado na parede e não podia mais recuar, ele precisava fazer algo. O filho de Ares saltou e utilizou a força de suas pernas para dar impulso na parede e pular por cima dos monstros, no trajeto ele tentou chutar o rosto de um dos monstros, que para sua infelicidade segurou o pé do semideus. O lestrigão usou de sua enorme força para jogar Achilles de volta na parede, o filho da Guerra bateu suas costas e desabou no chão. — Levante-se garoto! — A voz voltava a sua mente, a mesma que falava com o garoto e o orientava a correr na escuridão. — Mostre a eles seu verdadeiro poder, mostre a eles as trevas.— Achilles gritou. — Cale a boca! Eu... Eu... Não preciso delas! — O garoto se levantou e os lestrigões estavam proximos a ele, ambos atacaram juntos, ambos socaram o filho de Ares, a prole da Guerra tentou se defender, ele ergueu seus punhos e fechou sua guarda, os punhos dos monstros pararam na guarda sólida de Achilles e um combate de força começou, filho da Guerra versus dois Lestrigões, mas a força dos monstros é superior a do garoto e ambos os socos atravessaram a guarda do semideus e acertaram seu rosto. Um dos lestrigões levantou a prole de Ares, ele pegou o garoto utilizando sua enorme mão e o levantou pela cabeça, estava tudo acabado, ele morreria ali, nas trevas, na escuridão infinita de um lugar que nem ele mesmo fazia noção, ele pôde ver a enorme mão do lestrigão através dos espaços dos dedos daquele que o segurava, o punho fechado vindo em direção a sua barriga, um golpe final, o semideus fechou os olhos e aceitou sua morte.

— ACORDA! ACH! AAAAAAAAAACH! — Dylan e Harry gritavam o nome de seu irmão enquanto o balançavam na cama, Achilles abriu os olhos e levantou em um pulo, ele soava e sua respiração estava ofegante, era raro vê-lo assim. — Cara, você estava gritando e está soando que nem um porco. Teve um pesadelo? — Demorou um pouco para o filho da Guerra entender o que se passava, ele olhou em volta e seus irmãos, Harry e Dylan estavam próximos a sua beliche enquanto os seus meio-irmãos o olhavam com uma cara de espanto. — Acho que tive um pesadelo. Já estou bem, obrigado guys. — O conselheiro de chalé estendeu o punho para seus irmãos e eles o retribuíram. — Vão dormir, ainda é de madrugada e amanha vocês precisam treinar, okay? Me desculpem pelo ocorrido. — Aquilo parecia mais uma ordem de conselheiro do que um pedido. Eles entenderam bem e quando pegaram no sono a prole de Ares levantou-se de sua cama, fez suas necessidade e retirou-se do chalé.

Achilles gostava de sair do chalé antes do sol nascer, era algo que fazia parte de sua rotina, porém, de uns três dias para cá ele tinha a sensação que algo o observava, que algo o acompanhava. Ao passar por uma curva algo chamou pelo seu nome. O chamado gelou todo o corpo do filho da Guerra, algo o chamou segundos depois. Os passos do semideus tomaram outro rumo, sem entender o porquê, ele começou a trotar em direção a floresta, seu corpo se movia sozinho, ele estava hipnotizado. Após alguns passos uma forma estranha se formou mais a frente, o garoto não pôde ver com clareza o que era daquela distância.

O filho de Ares se aproximou daquilo da forma que estava na sua frente e conforme foi chegando mais perto percebeu o que era, uma garota. A menina olhou para Achilles e o garoto se encantou. A mesma era dotada de uma beleza jamais vista pelo filho da Guerra, talvez sua beleza ultrapassasse a das filhas de Afrodite. Seus olhos verdes, seus cabelos com fios loiros e sua pele quase branca hipnotizaram o garoto. Nesse momento ele já havia esquecido toda a sua corrida matinal, ele fazia questão de ajudar a garota. — Ei, está tudo bem?—  Indagou a prole da Guerra. A garota loira correu para perto de Achilles e o abraçou. — Eu... Eu... Estou perdida. — As palavras saíram com dificuldade e o moreno entendeu bem pouco devido ao choro e o soluço da mesma. O filho da Guerra levou sua mão a cabeça da garota e enquanto fazia carinho na mesma tentou confortá-la. — Vai ficar tudo bem, vou levá-la de volta para o acampamento. — O filho de Ares usou de sua força para levantar a garota e carregá-la no colo, mas quando virou-se para voltar para o acampamento ele estava perdido. Ach havia adentrado tanto na floresta atrás da garota que não percebeu que havia saído do seu caminho padrão.

O garoto preferiu não falar sobre, ele apenas pegou a garota e começou a andar em direção oposta. tentando retomar ao acampamento. O clima estava tenso, Ach queria fazer com que a garota ficasse a vontade perto dele e essa ficasse bem, ele não sabia o motivo dela estar chorando e muito menos na floresta. — Desculpe não me apresentar. Sou Achilles, filho de Ares. — Ele a informou, com um sorriso no rosto. A garota no momento já não chorava, ela apenas estava um pouco fraca, ela respondeu o filho da Guerra, sua voz estava baixa, mas dessa vez o garoto pode ouvir. — Eu me chamo Apoédia sou uma ninfa da floresta.— Após ouvir isto, Achilles parou de se mover instantaneamente. — Por que não me avisou antes? Eu já ia te levar para o acampamento — O filho da Guerra começou a se virar e perguntou a ninfa. — Então... Pra onde eu te levo? — A garota apontou para a direção oposta que o garoto a levava, ele ao ver o sinal abriu um leve sorriso e desculpou-se.

Achilles então, voltava a adentrar na floresta, cada vez mais. O garoto estava sendo hipnotizado pela beleza da ninfa, que cada vez o levava mais adentro da floresta. O filho da Guerra seguia em direção que a garota lhe apontava, era de fato um local novo para a prole de Ares, ele nunca havia ido tão fundo na floresta. Poucos eram os campistas que já haviam feito tal coisa e conheciam mais a fundo do local. Conforme fora andando em terreno desconhecido em meio ao caminho ele visualizou algo ao no chão, este que respirava com dificuldades, Achilles não podia ver muito a distancia que estava e então uma forte vontade de ajudar o animal veio a tona. — O que é aquilo? Uma raposa? — Perguntou o garoto enquanto se aproximava, com o tempo, ele pode ver realmente que era uma raposa.  — Vou ver o que aconteceu, espere aqui. — Por algum motivo, Achilles necessitava ajudar o animal que estava largado no meio da floresta, este foi aproximando-se aos poucos e finalmente pôde ver o que aconteceu. A raposa tinha cortes por todo o corpo, Achilles acreditava que o animal havia sido atacado por outro animal, que fora bem mais forte e rápido. Os ferimentos estavam prestas a matar a raposa, ela já havia perdido muito sangue. A prole de Ares retirou sua camisa e utilizou sua força para rasgá-la, a camisa laranja do acampamento havia se tornado ataduras para ajudar o pequeno animal que estava ferido, o garoto rasgou a primeira tira e segurou a raposa com uma mão, passando a tira pelo primeiro ferimento na barriga, o semideus deu uma volta com a atadura improvisada pelo corpo da raposa e deu um nó na mesma, tentando fazer parar a primeira fonte de sangramento, neste momento só faltava passar por uma parte onde os cortes eram parecidos com cortes de garras afiadas. Quando o garoto pegou a camisa laranja do acampamento para rasgar algo o abocanhou.

Por sorte os reflexos dos filhos de Ares eram acima dos demais semideuses, a prole da Guerra endureceu seu corpo no momento que sentiu algo perfurando seu ombro. Sua primeira reação foi essa, logo em seguida o semideus segurou aquilo que o mordeu e o arremessou longe por cima de seu ombro, fazendo com que acertasse uma arvore. Ele não sabia o que era e tinha outras preocupações no momento, ele pegou a raposa no colo e virou-se para ver a ninfa, mas para sua surpresa o espírito da natureza não estava lá, ele correu com a raposa em seus braços a procura da garota que estava sob seus cuidados, mas por mais que procurasse ele não ia encontrá-la, e então a mesma voz o chamou novamente. — Achilles... Achilles...— O semideus virou-se e olhou no sentido que a voz o chamava e ele pôde vê-la, a ninfa caminhava até o garoto novamente.

A raposa em seu colo começou a entrar em desespero, Achilles não entendia o motivo do animal entrar naquele estado ao ver a ninfa, ao menos que... Ela não fosse uma ninfa. O filho da guerra deu as costas para o espírito da natureza, correndo para trás de uma árvore, ele ajeito a raposa lá e a deixou no local. Voltando para frente da garota. — O que é você? Mostre-se, monstro maligno que causa dor aos animais! — Uma gargalhada maléfica tomou conta da floresta. — A criança, você é tão burro! É apenas mais um brutamonte que vai servir de diversão para mim, faz tempo que eu tento te chamar, você é um garoto resistente, resistiu ao meu chamado por três dias, você apenas adiou a sua morte, filho de Ares, mas hoje... Hoje você vai MORRER! — Nesse momento a garota bela se transformou em uma criatura horrível, seu cabelo se tornou flamejante, uma de suas pernas se transformou em uma pata de burro e cresceram garras. — Empousai... Agora tudo faz sentido.— Concluiu a prole de Ares.

O monstro feminino avançou em direção a prole da Guerra, ele estendeu sua mão mostrando suas garras e com a ajuda da sua velocidade partiu para cima do semideus, ela tentou golpeado com as garras em um corte diagonal na altura do peito de Achilles, o golpe passou raspando e fez três cortes na pele do semideus, o sangue começou a escorrer instantaneamente. Achilles abriu um sorriso para a empousai, afinal... Ele amava combates corpo a corpo. O garoto enfiou a mão no bolso e tirou um chiclete de menta do mesmo, jogando o doce feito com substâncias retiradas do petróleo para dentro da boca e dano a primeira mordida. — Delicioso. — Disse a prole de Ares fazendo uma cara de satisfação. Segundos depois o garoto mudou totalmente sua expressão facial, seu rosto estava mais sério, ele parecia mais relaxado. — It's show time— Continuou. Milésimos de segundos depois suas soqueiras estavam em sua mão. Com o encaixe perfeito o garoto avançou rapidamente para cima da empousai cobrindo aquela pequena distância entre eles em menos de dois segundos, o primeiro soco veio de um cruzado na altura da costela da empousai, o golpe acertou em cheio e o monstro recuou enquanto urrava de dor. Achilles não perdeu a oportunidade e avançou preparando outro cruzado no lado oposto do primeiro, porém, a empousai já estava ciente da velocidade do filho da guerra e saltou para trás, fazendo com que o golpe do garoto passasse no vazio.

A empousai aterrissou do salto e já tomou impulso para uma investida, ela realizou uma espécie de estocada com a mão esquerda, mantendo suas garras a frente do corpo. Era um golpe simples, simples até de mais para Achilles, a prole da guerra apenas moveu seu torço para o lado fazendo com que a empousai passassei direto, antes que o corpo da mesma passasse, ele a segurou pelo pescoço. — Pelas suas garras e pelo formato do corte na raposa, cheguei a conclusão que foi você e sabe, hoje eu acordei meio bravo. — O sorriso em seu rosto, assim como sua expressão facial eram assustadoras, a prole da guerra focou toda sua força em seu punho, sua soqueira da mão esquerda tornou-se um anel novamente e eles descarregou tudo no monstro. O soco acertou o rosto da empousai. A força do golpe fora tanta que o que sobrou na mão de Achilles fora o corpo da mulher, sua cabeça estava dentro de uma das arvores da floresta. — Isso foi pela raposa, sua imunda do caralho! — Com a lâmina da soqueira Achilles cortou o corpo da empousai só por garantia,  o ouro imperial penetrou no monstro e o transformou em pó.

O filho da guerra correu em direção ao animal que havia deixado próximo a arvore e novamente voltou a colocar as ataduras no animal. Depois de parar o sangramento do mesmo, ele pegou a raposa no colo e a ajeitou, virou-se para um dos lados que acreditava ser o lugar certo para retornar ao acampamento e começou a correr.

Achilles corria o máximo que podia correr sem machucar o animal, mas ele ainda estava perdido, o filho da Guerra correu aproximadamente quarenta minutos e então ouviu sua salvação. Uma voz familiar o guiava. — Siga reto, filho de Ares, a alguns metros você encontrará a sua ajuda. — Essa voz fora a mesma que ele havia ouvido em seu sonho hoje, a mesma que o guiou na escuridão eterna. Achilles fez como o orientado, seguiu a voz e alguns metros adiante encontrou seus irmãos e sua meia irmã. — Cara! FINALMENTE!— Disse seu irmão mais novo, Harry. — Onde você estava e... o que aconteceu? — Perguntou Dylan olhando para os cortes no seu peito e para a raposa em seus braços. — Longa história manos! Conto tudo depois, primeiro, vamos voltar. — Os irmãos perceberam a tonalidade de voz do semideus e concordaram com a cabeça, levando-o de volta e a raposa para a enfermaria do acampamento.


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Mensagem por Eros Seg Out 10, 2016 3:36 am


AVALIAÇÃO

Ótima missão, não vi erros e me prendeu do início ao fim.

~ 180XP
~ 2 níveis
~ 1 ponto de treinamento com magia
~ 1 ponto de treinamento com punhos

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