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MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter

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Mensagem por Mnemosyne Qua Out 11, 2017 3:26 am


Quase uma investigação criminal


Os campistas sabiam que um filho de Ares não podia ficar parado por muito tempo ou começaria a gerar problemas para todos. Tendo isso em vista, um filho de Nike o convidou a caçar um ciclope que havia sido capturado e agora escapou para algum lugar na floresta dentro da barreira de proteção do Acampamento Meio-Sangue.

Para não alarmar todos os semideuses, apenas Hunter e mais um pequeno grupo composto por outros três semideuses foi informado sobre o monstro à solta. Além deles, sr. D estava ciente, mas não Quíron.


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MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter Empty Re: MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter

Mensagem por Hunter Qui Out 12, 2017 5:44 pm


Dias de Caça
Ares. BRUTO, Mlk Piranha.

 Estava escurecendo e Hunter, impaciente, observava a movimentação inquietante de alguns semideuses, claramente ele deveria estar fazendo o mesmo, ou até mesmo melhor. Porém, o mesmo permanecia imóvel em frente ao seu chalé afim de que alguma coisa lhe chamasse atenção.

Cansado de tanto esperar, decidiu movimentar seu corpo em algum exercício físico, afinal, as gatinhas adoram um corpo sarado. Assim que levantou, deu de cara com um pequeno grupo de semideuses, era composto por quatro membros, sendo um deles filho da deusa da vitória.
Sem perder tempo, o filho de Nike tornou Hunter o centro de sua atenção, iniciando assim uma pequena conversa com o mesmo, tal essa que durou pouco tempo e tinha como principal objetivo alertar o filho de Ares sobre a ameaça e o desaparecimento do gigante de um olho só.

As apresentações foram deixadas de lado, Hunter ignorava quaisquer existência ao redor dele e do outro garoto, seu único objetivo era invadir a floresta e derrotar o monstro. Apertou seus passos desajeitados em rumo ao seu chalé, equipou seus trajes de batalha por cima de sua roupa cotidiana normal – calças jeans azuis, rasgadas na altura do joelho, e regata preta com pequenas pigmentações brancas em toda a camisa. – empunhou seu martelo e reagrupou-se com os outros que o esperava.

Existiam vários caminhos que os levassem até a floresta e isso valia também para o Ciclope. Naquele momento, seu principal objetivo seria indicar o caminho que o gigante percorreu e a forma como que ele fugiu, não seria tarefa fácil, afinal, filhos de Ares são pagos para bater e quebrar coisas, ou pessoas.

Hunter então começou a imaginar locais onde o monstro poderia ter passado sem que ninguém o tivesse visto, afinal, o relato do filho de Nike deixava claro que eles eram os únicos cientes do acontecimento. O único local que ele imaginava seria os campos de morango, são um tanto afastados do “centro” do acampamento, que é onde o aglomerado se encontra, talvez os estábulos também fosse uma opção, porém, alarmaria os cavalos e todos perceberiam. Tempo... Era tudo que ele precisava naquela hora, e de uma garrafa de uísque para acompanhar.  
Trilhou o caminho mais próximo dos campos sem que os outros percebessem e começou a procurar evidências do aparecimento do Ciclope por ali, galhos quebrados, pegadas, ou até mesmo uma catinga horrível de sovaco estragado. A procura foi pouca e logo todos perceberam a ausência de alguns pezinhos de morango, pobres pés de morango, o que os levaram a pensar que aquela seria a rota trilhada pela criatura.

Todos queriam impor suas justificativas e soluções, o grupo se desfez e todos começaram a brigar entre si, o primeiro a se afastar foi o filho de Ares, autossuficiente e cheio de si, a última coisa que ele queria eram pirralhos mimados afim de estragar o seu dia. Em seguida, o filho de Nike, simpático, porém arrogante, o mesmo também almejada a vitória e sem dúvidas não queria deixar de ser ouvido ali. Os outros foram se desvencilhando gradativamente assim como peças de dominó sendo derrubadas uma após a outra.

Tudo isso gerou ainda mais estresse quando um dos integrantes sugeriu liderar a iniciativa, impondo suas palavras como se fossem mandamentos. Em passos rápidos Hunter avançou em direção ao mesmo, tão rápido e silencioso quanto um felino, dirigindo ao garoto um soco cruzado em direção ao seu queixo, fazendo com que ele caísse sobre uma pilha de morangos já colhidos, porém estragados.

– Vê se lidera esses morangos, seu lixo – Praguejou e virou de costas, fitando os outros com o canto de seus olhos, um por um, como um leão escolhe a sua presa.

Hunter continuou andando minunciosamente, ele observava os cantos e o local onde se encontrava a maioria da vegetação destruída, percebendo assim um rastro que se estendia até a floresta. O rastro acompanhava as pegadas desajeitadas do monstro e se estendia como uma linha por onde a criatura passou, parecia que algo estava preso aos pés do Ciclope, como correntes ou cordas.

Prontamente o filho de Ares decidiu seguir a pista, tendo como certeza absoluta que encontraria o gigante. Após alguns minutos de caminhada conseguiram ver pela primeira vez o semblante da criatura, parada em frente a um arbusto, como se estivesse repousando ou algo do tipo. Todos posicionaram-se atrás da vegetação, quietos e em silêncio, naquela altura ninguém se importava a quem estava seguindo e o propósito das brigas passadas, todos queriam transformar em pó o gigante em sua frente.
Pela primeira vez todos pareciam cooperar, estavam formando um grupo, pareciam fortes, eram destemidos e cientes do que poderiam fazer. Algumas correntes se prendiam as pernas do gigante, o que descartava a hipótese de que a fera poderia ter sido libertada por outra pessoa. Os gomos das correntes pareciam empenados e contorcidos, sinal de que ali foi exercida uma força capaz de contorcer aquele aço. Olhando mais afundo, em algumas partes, o aço se mostrava velho e fraco, fazendo-os pensar que a liberdade do monstro foi concedida por ele mesmo e tendo como seu único cumplice a sua própria força.

Todos pareciam concordar com a tese descrita por Hunter, o garoto era um gênio. A ideia para o ataque era simples, e seguia uma só estratégia; o filho de Ares ficaria para trás, e usaria a sua força para agarrar as correntes e derrubar o Ciclope, enquanto todos os outros iniciariam uma investida contra a criatura. Uma estratégia simples, e sem muito rodeio.

Hunter movimentou-se como uma serpente, rasteiro e silencioso, utilizou a vegetação para seu auxílio, tornando a sua visibilidade quase nula, ele estava camuflado e tudo estava indo como o plano previa, os outros semideuses, incluindo o filho de Nike, esperavam o comando de Hunter para que pudessem investir contra o Gigante. Assim que agarrou as correntes, deu o sinal, utilizando em seguida toda a força que existiam em seus músculos para que conseguisse puxar aquele emaranhado de aço para si, esperando que tudo aquilo restringisse o Ciclope e seu plano fosse perfeito.

Contudo nem tudo são flores, e assim que o bando iniciou seu ataque o grandalhão chacoalhou seu corpo cheio de banhas, fazendo Hunter perder seu centro de equilíbrio o que proporcionou a queda de tensão nas correntes, fazendo com que o Ciclope pudesse se movimentar livre, outra vez.

Percebendo seu fracasso e colocando todos os outros em risco Hunter iniciou uma série de pensamentos fracos o que o deixou estagnado, toda aquela situação lhe proporcionou um “flashback” tendo como lembranças seus dias de treinamento enquanto ainda era uma criança, fazendo-o perder o foco da batalha.

Com um auxílio de um tronco bruto de madeira o Ciclope golpeou todos da vanguarda com um ataque brutal, mais parecia um “arrastão” como uma ferramenta que limpa as folhas caídas no quintal, eles foram arremessados, e se não fossem seus equipamentos de defesa, como escudos e armadura poderiam ter sérios problemas com apenas um dos ataques exercidos por ele.

Percebendo a fraqueza que o rodeava, Hunter viu que aqueles não seriam pensamentos de um filho de Ares e, decidiu que jamais voltaria a agir de tal maneira. Abandonou suas lembranças do passado e decidiu seguir em frente a partir dali. Respirou fundo e fitou o campo de batalha, percebeu a aproximação do Ciclope contra um de seus companheiros, correu até que pudesse se colocar a frente do corpo caído do semideus e contra-atacou o gigante com a máxima potência de seu martelo, fazendo o aço da arma colidir com a madeira bruta do porrete rústico da criatura. A onda de choque foi perceptível e fez com que balançasse as copas das árvores próximas a eles.

Hunter saiu prejudicado, era força demais até para um filho de Ares, ele foi empurrado alguns centímetros para trás e para não cair, posicionou seu joelho direito contra o solo. Em contrapartida a arma de madeira empunhada pelo gigante foi completamente destruída reduzindo o custo dos ferimentos visíveis em Hunter. Dessa forma ficaria fácil derrubar a criatura, ele estava desarmado, um tanto confuso, e além disso arrastava correntes que poderiam auxiliar ainda mais a trupe.

Os outros semideuses acompanharam a cena boquiabertos, e utilizaram da bravura do garoto para voltarem a batalha, equipando suas armas novamente e partindo para o ataque. Hunter sorriu, voltou a se levantar e equipou mais uma vez seu martelo que desta vez encontrava-se sobre o solo empoeirado.

O ciclope mal se movimentava, ele era grande e estava cercado de árvores, ele estava impossibilitado de correr livremente e a sua única saída seria lutar. O filho de Nike liderava a iniciativa e os ataques conjuntos com os outros três, enquanto Hunter percebia que o seu martelo poderia ser utilizado de outra forma. Entrelaçou uma das correntes em seu braço de apoio, enquanto a outra foi fixada pelo peso de seu martelo, afinal, apenas ele poderia erguer tamanho poder. Agora com as duas mãos livres ele poderia utilizar toda a sua força em apenas uma corrente, enquanto a outra permanecia tensionada pelo martelo.

A estratégia funcionou corretamente e em pouco tempo o ciclope foi reduzido a pó, todos comemoraram, a vitória era clara. Para finalizar, relataram toda a “missão” para Quíron e o senhor D. incluindo as brigas e os momentos de angústia. Com o fim, eles se separaram não precisariam mais agir em equipe ou fingir laços para benefício próprio, estavam livres das amarras e poderiam seguir suas vidas monótonas no acampamento, todos seguiram para os seus chalés, deixando como lembrança apenas um aperto de mãos de Hunter e Isaac, o filho de Nike.

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MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter Empty Re: MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter

Mensagem por Mnemosyne Qui Out 12, 2017 6:13 pm


Avaliação


Apesar de um tanto curta, sua MOP ficou melhor do que eu esperava. Quase não houveram erros ortográficos. Seu maior problema foi no uso de pontuação em alguns momentos. A batalha durou muitos parágrafos e foi coerente na maior parte do tempo, o que me deixou impressionada. Todavia, há algumas cenas que fez seu personagem parecer uma espécie de projeto de Superman, o que é um erro. Hunter ainda é nível 1.
Como eu disse, foi melhor do que eu esperava.

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MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter Empty Re: MOP — Quase uma investigação criminal — Hunter

Mensagem por Hipnos Sáb Out 14, 2017 12:00 am

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