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OWN — O que acontece em Vegas

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Mensagem por Liodas Proudmoore Sáb Dez 02, 2017 6:03 am

O que acontece em Vegas

Fica em Vegas
Todo semideus sabe sobre os perigos de caminhar pela noite nos arredores do Acampamento Meio-Sangue, principalmente aqueles mais próximos do submundo. Liodas, contudo, sempre gostou de desafios, arriscando-se sem necessidade somente pela diversão que isso outorgava. O jovem feiticeiro não esperava que fosse atrair algo incomum demais, apesar do quão habitual lhe era isso.

— Último Proudmoore — disse uma voz rouca e assustadora. Parecia que havia cascalhos na garganta de quem estava falando, o que proporcionou uma certa dificuldade para ser compreendida. — Liodas.

O seu primeiro nome ele conseguiu reconhecer, mas ainda permaneceu de costas para quem quer que fosse. Sentia um arrepio percorrer toda a extensão de sua espinha, como se um boneco de neve deslizasse um de seus dedos gélidos por sua pele.

Depois de um longo suspiro e preces mentais onde dizia “Por favor, que não seja um deus”, Liodas se virou.

A figura quase oculta pela escuridão da noite parecia mais um fantasma do que com um deus ou monstro. Sua vestimenta, todavia, era completamente negra e lhe cobria da cabeça aos pés. Em poucas palavras, parecia uma mulher escondida em um vestido de casamento preto, seu rosto era coberto por um véu e seus olhos escondidos por uma coroa que era maior do que o tamanho correto. Para o desgosto do semideus, ainda era visível a área abaixo do nariz da mulher, uma pele esverdeada e enrugada, dentes podres afiados e nada digno de uma bela pretendente.

“Quem ousaria casar com essa coisa?”, pensou o jovem ao analisar aquela mulher.

— Acertou o meu nome —
respondeu Liodas com nenhum entusiasmo. — E você seria?

Depois de dobrar o pescoço para várias direções algumas vezes, a mulher se aproximou ainda mais do semideus que parecia não a temer. Um sorriso macabro surgiu nos lábios secos dela, deixando à mostra sua dentição precária.

— Estavam certos a seu respeito. Você é o certo para o meu trabalho. — A noiva macabra estendeu suas duas mãos cobertas por luvas de cetim pretas. Em suas palmas, surgiram um quadro em cada uma, em ambas havendo a fotografia de alguém. Na mão direita, havia um homem numa fotografia colorida, enquanto na outra havia uma mulher quase apagada numa fotografia cinza. — Prove-me seu valor e divulgarei o resultado às minhas irmãs. Mate esse homem, traga-me seu coração e eu lhe recompensarei.

Como de praxe, a noiva sumiu antes que Liodas pudesse questioná-la novamente sobre seu nome. Aquilo era típico de deuses e, ao que tudo indicava, ela havia acabado de passar uma missão ao rapaz com aquelas palavras, fotografias e um bilhete preso à foto do homem.

“Encontre-o. Dê o seu jeito.”

Na cabeça do semideus, era possível escutar uma risada macabra escapando de cordas vocais recheadas de pequenas pedras.

“Filha da pu…”, Liodas foi interrompido por um esquilo que saltou para atacar seus cabelos brancos. Seu azar parecia estar funcionando mais do que o comum, visto que não era a hora para um roedor atacá-lo. Para descontar sua raiva, ele se transformou num gato e matou a criatura.

●●●

De volta ao seu chalé, o conselheiro dos filhos de Hécate não deu atenção aos rituais que estavam ocorrendo, nem mesmo às luzes do teto substituídas por velas de muitas cores. Tomou cuidado apenas com os desenhos feitos no chão com tinta, giz e sangue. Ele não possuía muitos sapatos, então não queria estragá-los tão cedo.

— Hikari, pode pedir para eles diminuírem os gritos dos sacrifícios? Eu preciso dormir para um feitiço um tanto chato — falou Liodas para seu irmão mais novo. — Obrigado.

Após trocar suas roupas para algumas mais adequadas para seu sono, a prole de Hécate se deitou segurando a fotografia do homem que precisava matar. “Agora mato qualquer um que me mandam. Sou um mercenário?” Depois de fechar os olhos, não demorou para começar a sonhar, ou melhor, entrar no transe da premonição. Ele apenas aproveitou que estava tarde para dormir logo após descobrir as informações que precisava.

Um grito agudo ainda foi captado pelo albino antes dele ser abafado por alguma coisa, então o conselheiro teve as visões.

●●●

— Esse jogo é muito maneiro, não é, cara? — disse um homem com uma vestimenta incomum, como se estivesse ainda no final do milênio passado.

Havia um outro homem, aquele com quem o estranho falava. Esse não parecia atrasado com o guarda-roupa. Ele parecia centrado no jogo que do fliperama, mas ainda era possível de notar seu desconforto, como se estivesse ansioso com alguma coisa. Havia um tique nervoso em sua sobrancelha direita que incomodava Proudmoore, que assistia tudo como um telespectador. Quando o rosto do homem foi focado, Liodas o reconheceu como aquele da fotografia.

A imagem mudou.

Uma música impossível de não reconhecer havia acabado de começar. Liodas assistia, dessa vez, através dos olhos de alguém. O lugar estava repleto de pessoas, sendo todos muito novos. Ninguém deveria possuir mais que trinta anos. Talvez a mais nova fosse a mulher que atravessava a grande porta da entrada. Ela estava de branco e carregava um buquê de flores nas mãos. Liodas pôde compreender que era uma noiva prestes a se casar — o oposto da deusa de preto.

O tempo avançou. De repente, a mulher estava em sua frente, expondo um sorriso de felicidade que conseguia encantar até mesmo Liodas, o que mais tarde ele acreditou ter sido a emoção da pessoa que era seu “receptáculo” naquela visão.

Quando a noiva removeu seu véu, o feiticeiro reconheceu na mesma hora que era aquela da fotografia cinzenta. Liodas juntou as pontas e a imagem mudou outra vez.

O sorriso da noiva não estava mais cercado por roupas brancas e, para a surpresa de Liodas, ele estava invertido. Era uma expressão de horror e dor. Um filete de sangue escapava pelo canto de seu lábio, formando uma pequena poça no chão em que estava caída.

Alguém chorava. Suas lágrimas caiam no cadáver que há momentos era uma mulher feliz. As sombras das mãos da pessoa se aproximaram do rosto que Liodas estava dessa vez. Ele já tinha certeza que se tratava do noivo, sendo o mesmo homem do fliperama. Um desprezo enorme por ele já estava formado em Liodas, fazendo-o se sentir mal por apenas estar assistindo tudo aquilo pela perspectiva dele.

— Me desculpe… por favor. Você me obrigou a fazer isso! Eu não queria…

Liodas voltou ao fliperama, mas dessa vez o homem não jogava mais. Alguém vestido como um garçom, talvez fosse de fato um, servia algo parecido com uma flor para o homem. Ele aceitou a flor, mas não a comeu. Assim que o garçom se afastou, a flor foi deixada sobre uma mesa e então o marido viúvo foi em busca de outro jogo.

●●●

— Bom dia, flor do… — Antes que a garota completasse a frase, Liodas a teleportou para o lago do acampamento. Ele nunca acordava de bom humor, muito menos após premonições e ainda menos quando é de manhã.

Como todo dia normal no chalé XX, seu interior continha uma bagunça similar ao término de festas satânicas. Por conta disso, quase ninguém estava desperto. Aqueles que ainda não estavam dormindo, estavam murmurando palavras em grego antigo, capturados pelos feitiços errados que os manteriam naquele estado deprimente por horas, ou dias. Nada fora do comum.

— O feitiço funcionou? — perguntou Hikari, curioso pelo resultado.

— Sim e não. Você sabe algo sobre cupcakes em formato de flor de lótus?

O pequeno mestre da magia dos ventos arregalou seus olhos asiáticos. Liodas suspirou, já estava prevendo que receberia mais notícias nada boas.

●●●

No horário de almoço na maior parte dos Estados Unidos, o filho de Hécate estava embarcando em um avião no aeroporto de Nova Iorque para Las Vegas. Sua sorte jamais o permitiria ter que realizar alguma missão próxima o bastante de seu dormitório em que bastasse uma caminhada de uma hora para alcançá-la. Ele precisaria gastar um pouco da fortuna de sua família para pegar um voo de cinco horas, obviamente.

“Hotel e Cassino Lótus”, repetiu Liodas em seus pensamentos aquilo que Hikari havia lhe contado. “‘Um lugar onde o tempo não passa e é quase impossível de se escapar.’ Muito bom”.

Sentado em seu assento da primeira classe, o albino começou a se sentir desconfortável. Não por falta de qualidade naquele banco, e sim pela sua hiperatividade de semideus. Ficar sentado por cinco horas durante uma viagem no céu o mataria se não encontrasse logo algo para se distrair.

— Senhor? — Os deuses escutaram suas preces. Uma aeromoça veio tomar sua atenção. — Esse recado é para o senhor. — Ela entregou um papel dobrado no meio.

Não era a distração que o semideus aguardava, mas aquilo o deixou muito curioso. Além de Hikari, e talvez Quíron, ninguém mais sabia de sua localização. Por isso não demorou em desdobrar aquela folha para saber de seu conteúdo.

— “Boa sorte em sua viagem, querido”? Quem me mandou isso?! Aeromoça! — Liodas chamou por aquela que entregou o bilhete, mas não a encontrou em lugar algum. Isso e o bilhete o mantiveram acordado durante toda a viagem.

“Quem?!”

●●●

Assim que o avião pousou, Liodas fez questão de repetir mentalmente de não se esquecer de suas malas. Ele havia levado consigo a arma nova que sua irmã havia forjado, além de uma faca e o seu crânio de dragão. Objetos que foram um verdadeiro desafio para ele esconder com a névoa no detector de metais do aeroporto.

Pelo mapa que havia recebido de seu irmão menor, o escolhido de Hera teria que pedir informações a algum guia, pois ele não fazia ideia de como se guiar durante o dia, visto que o centro de Las Vegas era um verdadeiro labirinto urbano decorado com neon.

— É mais fácil você pedir um táxi, garoto — respondeu um senhor obeso após ser perguntado uma terceira vez sobre onde ficava o Hotel que Liodas procurava.

O albino aceitou a ideia e pediu um táxi. Para sua sorte, não demorou em surgir um após ele acenar na rua. Para seu azar, ele teve que gastar grande parte do dinheiro que havia levado consigo para as despesas da missão. “É por isso que o Uber é muito melhor!”, infelizmente, semideuses não podiam usar aparelhos eletrônicos, como celulares, sem chamar a atenção de monstros.

Depois de tentar amaldiçoar o motorista em sussurros enquanto contava notas de dólares para pagar por ter o levado até o Hotel e Cassino Lótus, Liodas colocou sua maleta com a tesoura gigante nas costas, enquanto puxava sua outra mala com rodinhas para dentro do hotel. As portas foram abertas prontamente à sua chegada. Ninguém perguntou por seu nome, ninguém ofereceu por ofertas de hospedagem, nem mesmo folhetos sobre algum evento que pudesse tentá-lo a ficar ali. Apenas cupcakes foram oferecidos continuamente por todos os funcionários.

— Muito obrigado — disse Liodas em seu tom de agradecimento mais convincente possível. Ele tinha muito a agradecer à Hera por ensinar as artes da enganação para conseguir fingir que queria aqueles doces em formato de flor. Assim que pegava um, jogava fora de uma maneira que os garçons não vissem e então fingia que estava mastigando quando alguém olhava para seu rosto. Idiotas.

O hotel era imenso, assim como a parte cassino. Liodas não conseguiria encontrar alguém mesmo se esse estivesse vestido com alguma roupa da Lady Gaga e cercado por oompa-loompas cantando Bohemian Rhapsody. Então ele se lembrou do jogo que havia visto seu alvo indo em direção antes do término de sua premonição. Se estivesse certa a sua interpretação, esse momento poderia estar acontecendo agora.

Um funcionário informou sobre a localização desse fliperama depois de oferecer meia dúzia de cupcakes. Liodas precisou se esforçar para fingir estar de boca cheia por três minutos.

“Muito fácil”, pensou ao ver seu alvo. O homem de cabelo negros, olhos azuis como o céu e um corpo digno dos deuses parecia entretido com seu jogo. O que era estranho para Liodas, visto que na premonição aquele estava atencioso ao seu redor. “Bom, cavalo dado não se olha os dentes!”

Assim que retirou sua tesoura da maleta, o feiticeiro não se esqueceu de fazer com que sua arma parecesse com algo não tão assustador, então as fez ser vista como sabres de luz pelos demais. Quando dividiu a arma em duas, tornaram-se dois sabres vermelhos. “Morra, escória Jedi!”, pensou ao aproximar cada sabre de um ponto vital do homem distraído.

— O quê? — Liodas teve seu ataque furtivo impedido por outras duas espadas, essas quais ele também fez questão de fazê-las parecer com sabres de luz. — Quem são vocês?

De cada lado do homem no fliperama, havia alguém portando um sabre de luz com as cores da Ordem Jedi. Pareciam ter idades próximas do marido assassino (Viúvo Negro, como Liodas decidiu chamá-lo posteriormente). Eles não responderam o semideus, apenas contra-atacaram em sincronia. Uma multidão começou a se reunir aos poucos para ver o show de luzes que era o embate do Sith contra os dois cavaleiros Jedi.

O embate fez o albino lembrar dos treinos contra Lacaille e como o sátiro era rigoroso, nunca pegando leve ou abrindo brechas voluntariamente. Isso foi de grande valia para o semideus contra os guarda-costas do Viúvo Negro, pois eles também não pegavam leve e quase não baixavam a guarda enquanto atacavam. Se não fosse pelo seu avô Ares, quiçá Liodas não sobrevivesse ao combate.

Um corte superficial fez com que a pele do rosto, pouco abaixo do olho esquerdo, começasse a sangrar em Liodas. Ele não se deu ao trabalho de ocultar a incoerência de um “sabre de luz” ter feito um machucado não cauterizado instantaneamente, pois estava muito mais preocupado em evitar a necessidade de esconder o sangue que iria espirrar do seu pescoço no caso de perdê-la.

Um deslize de um dos Jedi foi o bastante para Liodas conseguir perfurar o coração dele, matando-o quase que de forma instantânea. O outro ficou abalado com a perda de seu parceiro, passando a atacar o albino de maneira descontrolada e insana, o que dificultou um pouco a realização de defesas para Liodas, mas permitiu que o feiticeiro atacasse sem ser atrapalhado. Primeiro cortou os braços do cavaleiro e em seguida produziu um corte no lado esquerdo do pescoço dele, fazendo-o morrer por hemorragia. “Foda-se a coerência”.

Se não fosse pelo seu blazer que estava ativado para ser sua armadura, talvez as costelas de Liodas não tivesse suportado o golpe que levou após derrubar os Jedi. O Viúvo Negro acertou um soco digno de um parabéns de Hércules bem no peito do feiticeiro, fazendo-o voar para uma parede do cassino. Com um segundo golpe, ele fez o semideus atravessar o concreto e cair na calçada.

Depois de se levantar e conferir a presença de todos os dentes ainda dentro da boca, Liodas pôde ver o seu alvo se aproximar com uma fúria que quase fazia sua beleza desaparecer. Pela terceira vez desde que tudo começou, o semideus suspirou. Ajeitou sua postura, erguendo suas espadas — ou sabres de luz para os mortais —, estava pronto para enfrentar o brutamontes assassino.

Assim como um toureiro, a prole de Hécate desviou do ataque veloz de sua fera musculosa, deixando-a ainda mais furiosa ao ver que acertou nada além do ar. Talvez não tivesse sido a melhor escolha, pois Viúvo Negro avançou novamente, mas dessa vez com mais cuidado para não deixar o pequenino escapar sem ter os ossos esmagados.

— Eu sabia que mandariam alguém. Era apenas questão de tempo para alguém querer vingar uma filha de Nêmesis. — Viúvo Negro parecia se divertir, apesar da fúria. Ele produzia crateras no chão com seus socos que erravam Liodas. — Só não pensei que seria alguém tão… fraco.

Apesar de estar acostumado com ofensas como aquela, o escolhido de Hera não conseguiu evitar sua raiva, pois estava sendo ofendido por alguém que, além de quebrar os votos de casamento, era muito bonito para ser hétero. Esses limites não podiam ser quebrados na frente de Proudmoore.

Liodas juntou suas lâminas em uma tesoura novamente para poder disparar um ataque elétrico contra seu alvo. Já estava cansado de lutar. Porém, Viúvo Negro recebeu todo o disparo como se uma leve brisa houvesse lhe acertado. O albino ficou boquiaberto.

— Não te contaram quem é meu pai? — perguntou o brutamontes antes de rir.

Agora ambos estavam com fúrias semelhantes o bastante para executarem ataques sem parar um contra o outro. Nenhum conseguia fazer algum dano considerável, apenas poucos sons de dor eram escutados quando um golpe acertava o abdômen de um ou eram lançados para longe e batiam suas cabeças. A resistência de filhos de Zeus era admirável, assim como a da Junketsu, a armadura de Liodas.

Percebendo que a batalha não terminaria tão cedo e, antes disso, ambos acabariam caindo de cansaço para continuarem lutando após algumas horas de descanso, Liodas decidiu abordá-lo de maneira pouco criativa.

— O filhinho do rei não sabe disparar um raio sequer? Estou desapontado.

A provocação pareceu funcionar, pois Viúvo Negro começou a preparar seu ataque digno de um Lord Sith (mais uma vez escapando da coerência que a batalha tinha para os mortais). O público pareceu não se importar com os furos de roteiro, começaram a aplaudir o show de luzes como se tudo aquilo fosse de fato algo feito por artistas contratados pelo Hotel e Cassino Lótus. “A Névoa deve estar agradecida pela minha ajuda em esconder as coisas fantásticas”.

Como um Kamehameha de Dragon Ball, uma quantidade absurda de energia elétrica foi em direção ao pequeno feiticeiro albino. Para sua sorte, ele contava com a sua tesoura que era capaz de absorver tudo aquilo. E, caso algo escapasse, ele poderia se proteger com as habilidades que ganhou de Hera.

— Bom menino. Agora se arrependa pelo seu crime — mandou Liodas enquanto erguia sua tesoura carmesim para o céu e em seguida a abaixou com grande velocidade até o chão, produzindo uma onda de devastação até seu alvo que não foi capaz de escapar.

Viúvo Negro não morreu, como era de se esperar para um filho de Zeus. Todavia, ele estava ferido demais para conseguir fugir ou ainda continuar lutando. Liodas assistiu aquela vulnerabilidade com nenhuma pena, pois ainda tinha em mente o rosto da mulher sorridente do casamento. Ela não merecia aquela morte. Ele não merecia aquela mulher.

Depois de uma longa tortura envolvendo uma tesoura gigante e muitos músculos fatiados, Liodas pegou o órgão exigido pela noiva de preto e colocou numa caixa dentro de sua mala.

— Droga! Eu esqueci de usar o crânio de dragão — Liodas ficou se xingando durante a viagem de volta ao Acampamento Meio-Sangue de avião. Apesar de poder se teleportar até seu chalé instantaneamente, ele preferiu descansar um pouco no voo da primeira classe. Acreditava que a sua hiperatividade fosse dar um descanso após tanta atividade.

●●●

Após um longo banho em seu chalé e muitas reclamações sobre como a bagunça havia apenas aumentado, Liodas foi até o local onde havia encontrado a deusa da pele mal cuidada. Carregava a caixa com aquilo que foi pedido em suas mãos.

A noiva de preto só apareceu depois do anoitecer, algo que o albino deveria ter previsto.

— Último Proudmoore, você cumpriu o trabalho que designei. — De alguma maneira, a deusa sabia do conteúdo da caixa sem mesmo abri-la ou remover a coroa em seus olhos para enxergá-la. Suas mãos deveriam ter algum sensor de corações semidivinos, ou algo do gênero. — Como prometido, fique com isso. — Da mão que não segurava o órgão do Viúvo Negro, a noiva macabra entregou algo que se formou das trevas, uma pistola mais comprida e pesada que o normal. — Ela é adequada à sua força.

A deusa riu de uma maneira muito mais assustadora do que aquela que Liodas havia imaginado antes. Ele tinha certeza que teria pesadelos sempre que se lembrasse do som, mas pelo menos havia conseguido uma arma a mais em seu arsenal.

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Mensagem por Hipnos Dom Dez 03, 2017 3:16 am

AVALIAÇÃO

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3 pontos em Magia
⛤ Fear — é uma pistola Magnum semi-automática prateada, com base em dois projetos de pistola pré-WW1 da Colt: as pistolas M1903 e M1905. Suas balas são de prata, infinitas e abençoadas por Megera para causar medo naqueles que são acertados por ela, ficando assim com medo de Liodas. Há uma pausa para que a arma recarregue sozinha após disparar seis balas. O nome da pistola está escrito na lateral da arma.
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