Godlike Heroes
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♦ Treino com Espadas e Floretes ♦

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Mensagem por Panteão Ter maio 24, 2016 6:38 pm

Relembrando a primeira mensagem :



ESPADAS & FLORETES
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Round 1!
Nesta parte da arena, se encontra as espadas, sabres, floretes, espadões e espadas de cavaleiro, enfileiradas num canto, próximas a bonecos de palha. Se não quiser treinar sozinho, você poderá usar um dos instrutores do local para incrementar o treinamento, além de socializar com os mesmos. Aqui se encontra o instrutor de espadas Lacaile, um sátiro albino, rápido e muito sério, que não mede esforços pra treinar bons lutadores. Para saber mais sobre ele, basta entrar na biblioteca, na Área de NPCs.

Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.  


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Mensagem por River Knowles Sex Ago 04, 2017 6:40 am


Reflexes
But it's too late to change now / 'Cause it isn't the first time / I've heard it all / For too many years / To relieve my fears / So I'm advising you / To get away and fast / If it's my mistake / Then the blame I'll take / You're not the first / And you won't be the last (Heard It All, Emilie Autumn)

‘Um lugar seguro’, disseram-lhe, mas River não acreditou. Não existia esse tipo de coisa. No máximo, um lugar menos perigoso. A única coisa que lhe traria verdadeira segurança era sua habilidade com a espada quando o próximo monstro a encurralasse. Foi pensando nisso que teve como primeiro ato ao chegar no acampamento, antes mesmo de passar em seu chalé, rumar para a arena.

Largou a mochila com seus poucos pertences na entrada e caminhou até o centro do espaço. Havia uma grande quantidade de armas enfileiradas num canto, e River as ignorou – já tinha a sua. Também ignorou os bonecos de palha. Passou os olhos pelo lugar, procurando alguém de carne e osso com quem pudesse praticar. Após alguns minutos de observação uma voz irritada surgiu a suas costas:

“Você só vai ficar atrapalhando o caminho ou veio treinar?”

Ergueu as sobrancelhas, se virando para encarar o homem. Ou... Meio-homem. Suas pernas eram animalescas, como as de um bode, e um par de chifres saía de sua testa. A palavra ‘monstro’ surgiu automaticamente na cabeça de River. Ela sacou a espada e estocou de imediato. A arma foi desviada por um sabre no último momento.  Os olhos vermelhos de seu alvo estavam cheios de surpresa, mas não repreensão. Girou o sabre com uma economia de movimentos que a mais nova só podia sonhar em alcançar e mirou um golpe em suas costelas. Ela se apressou para colocar a própria arma no caminho. Demorou demais, o máximo que conseguiu foi diminuir o impacto.

“Bons reflexos. Útil, se você quer sobreviver. Mas precisa melhorar.”

Se ele não tivesse descido mais uma vez o sabre em sua direção, a garota teria parado para pensar no porquê de um monstro estar lhe dando feedback . Não sendo esse o caso, precisou de toda sua concentração para aparar aquele golpe, assim como as dúzias de outros que vieram em seguida. O homem-bode parecia uma máquina de ataques e opiniões: corte, corte, estocada, corte, “concerte esse pulso quebrado”, estocada, corte, “os joelhos, dobre ou vai cair”, corte... River mal conseguia acompanhar. Ora ou outra a lâmina acertava sua pele, sangue tingindo a camiseta laranja. A dor e o cansaço cobravam seu quinhão. Ao mesmo tempo, isso aumentava sua determinação – não tinha chegado até ali para morrer numa arena de treinamento. Ou talvez tivesse, se fosse contar com o senso de humor perverso dos deuses, mas no que dependesse dela iria lutar. Viu o sabre descendo na direção de seu ombro e escapou dando um passo para trás. A arma quase imediatamente mudou o movimento para uma estocada, ao que River usou a própria mão para desviá-la para baixo e se aproximou mirando um golpe na barriga do adversário. Ele tentou sair do caminho com um passo para o lado, mas a menina ainda segurava o sabre e isso atrapalhou sua movimentação – recebeu um corte no flanco. O homem-bode não pareceu dar à mínima. Enquanto seu sangue escorria pela pelagem branca, chutou o quadril da garota e libertou a própria arma. River perdeu o equilíbrio, cambaleando, e logo sentiu o frio do metal tocando seu queixo.

“Impetuoso, mas inútil. E já falei para dobrar esses joelhos.”

Então ele embainhou a arma.

“Por que...?”

“Eu tenho mais responsabilidades do que treinar estudantes que não me ouvem. Vá praticar com os bonecos de palha ou com algum autômato.”

Sem dar tempo para qualquer resposta, ele se virou e saiu andando. Ainda no chão, a respiração arfante e as dores se intensificando com a diminuição da adrenalina, River sentiu algo clicar em seu cérebro – não era um monstro que enfrentara, era o instrutor.

TRAINING | WITH LACAILE (NPC) | ARENA




Habilidades relevantes:


Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Bom treino. Gostei da sua versão do Lacaile.

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 1520
                       
TOTAL 83/100  
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Mensagem por Agnes Walker Seg Ago 14, 2017 2:48 am

Cansei de ficar sendo a pequena donzela que não sabe se defender de nada nem de ninguém, não poderia ficar para trás, vendo todos ao meu redor ficando mais fortes e habilidosos, e eu regredindo em vez de progredir.

Não gosto de lutas ou brigas, sou totalmente contra, mas agir em legitima defesa não me faz uma pessoa hipócrita e tenho noção disso, não é só porque prezo a paz que não posso aprender a manejar uma espada, então resolvi procurar ajuda no campo de treinamento.

- Bom dia, Lecaile...

O sátiro olha para mim com entusiasmo, acho que filhos de íris não costumam vir muito aqui.

- Olá jovem semideusa, creio que está em busca de um treino, certo ?
- Correto, você pode me ajudar ?
- Com todo prazer.

Rapidamente ele vai até um pequeno arsenal improvisado e retira de lá uma espada, ele se coloca em posição defensiva com a espada a frente do corpo em diagonal e olha para mim intensamente.

- Vamos lá... Mostre-me o que sabe.

Não ousei dizer que não sabia nada, então avancei, tentei um golpe na horizontal, mas ele defendeu com maestria empurrando minha espada e em seguida colocando a ponta de sua arma em meu pescoço, se quisesse, teria me matado naquele momento.

- Nunca baixe a guarda, e mantenha seus joelhos flexionados sempre, isso ajuda na movimentação tanto para investidas quanto para esquivar de possíveis ataques... Vamos novamente.

Ele afastou um pouco e se colocou novamente em posição defensiva, acho que era um sinal para que eu atacasse. Novamente avanço, dessa vez tentei um ataque na vertical, que foi facilmente abatido pela espada dele, ao tentar contra-atacar, em consegui desviar fazendo um rolamento para a esquerda, realmente percebi que manter os joelhos flexionados ajuda a dar mais impulso. Ele recuou.

- Isso, muito bem... Você está indo bem. Última investida semideusa e então terminamos por hoje.

Avancei novamente, tentei três golpes, todos defendidos com eficiência, logo ele contra-ataca e me desarma em questão de segundos com uma finta extremamente eficaz, fiquei surpresa, não movi nenhum músculo, o sátiro me dá uma rasteira e me derruba no chão.

- Nunca baixe a guarda ruivinha, você pode morrer caso isso aconteça. Amanhã continuamos, até mais.

Logo em seguida ele saí da arena, me deixando sozinha no chão. Levanto-me, recolho minha espada e volto para o meu chalé, ansiosa para o dia de amanhã...


Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Bom treino mas sua interpretação do Lacaile não foi boa.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 3/20
                       
TOTAL 60/100  
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Mensagem por River Knowles Qua Ago 16, 2017 5:24 am


PRIDE AND GLORY
You've never thought of anything original before / So why should you be startled if you can't think anymore / And getting out of bed is now a challenge on its own / And eating's even harder, I don't care, leave me alone / I know a woman's power is undenied / And if I ruined your life I'd be filled with pride / Yet I could not harm you even if I tried / So don't, don't, don't blame me (Don't Blame Me, Emilie Autumn)

Uma coisa ficou clara em seu encontro com Lacaile – River precisava praticar mais. Não importava que seus ombros doessem ou que as feridas do último treino mal tivessem cicatrizado, ela tinha de manter-se em movimento se quisesse aguentar os próximos embates. Assim que teve chance prendeu a espada no cinto e seguiu mais uma vez para a arena.

Era cedo. O lugar estava quase deserto, exceto por um punhado de campistas se revezando para duelar sob o olhar escrutinador do sátiro. Formavam uma meia-lua no centro da arena e murmuravam apostas sobre quem iria ganhar. River juntou-se a eles em silêncio e focou sua atenção no combate.

Duas garotas lutavam. Uma era grande, voluptuosa, e carregava uma espada maior ainda. As apostas pareciam se concentrar nela. O que não era grande surpresa, já que a adversária tinha metade de sua idade. A pequena empunhava uma rapieira e estocava com uma velocidade que dava pouco espaço para a outra fazer mais do que desviar. River estava impressionada com a habilidade da criança, mas o instrutor ainda encontrava motivo para crítica: dizia para corrigir sua postura, estender mais o braço, recuar o corpo antes da arma... Nem com toda sua concentração e criticismo a filha de Nêmesis teria enxergado tantas falhas. Mordeu o lábio inferior, ainda tinha muito que aprender.

As expressões na plateia se tornavam pálidas conforme ficava claro que a mais velha estava perdendo. Ela, no entanto, não parecia se preocupar – desviava dos golpes com uma graça e agilidade que não condizia com seu tamanho. River reparou que o sátiro não a corrigia tanto.

“Está cansando a menina.” Concluiu em voz alta.

“Eu espero que esteja mesmo. Apostei dois dracmas na grandona.“ Um jovem nervoso respondeu ao seu lado.

A criança começou a perder momentum. Sua oponente aproveitou a oportunidade e acertou a parte chata da espada na rapieira. Isso tirou a arma do caminho por tempo o suficiente para a maior se aproximar e terminar o combate. Moedas passaram de mãos em mãos. Lacaile estava muito ocupado fazendo seus últimos comentários sobre a luta para perceber as ações do pequeno clube de apostas. Ou talvez percebesse, mas não quisesse perder tempo com eles. River não queria.  Concentrou-se na explicação do instrutor sobre como rapieiras necessitavam de mais força do que espadas longas, já que eram manejadas com apenas uma mão.

A vencedora sustentava um sorriso satisfeito no rosto. Quase infantil. Virou-se para os campistas e perguntou num cantarolar:

“Quem é o próximo?”

River deu um passo a frente e sacou sua espada.

“Alguém quase do seu tamanho, dessa vez.”

Flexionou os joelhos e estocou, imitando a estratégia da criança derrotada. Como era de se esperar, sua oponente desviou com facilidade, e ainda projetou a própria arma num corte diagonal em direção às costelas da semideusa. River interceptou-a no último segundo.

“Preste atenção no trabalho dos pés.” Instruiu Lacaile. “Vai morrer no primeiro golpe, assim.”

Franziu o cenho. Não fazia a menor ideia do que ele queria dizer com trabalho dos pés.

“Como assim?”

Quem explicou foi a garotona, e do jeito mais gentil: aproveitou a desconcentração de River para avançar contra ela. Por pouco escapou da lâmina. Sua camisa não foi tão sortuda – agora tinha um enorme rasgo. Mas ao menos o ataque mostrou exatamente o que era um bom trabalho de pés: ao estocar, ela levara uma perna a frente com o joelho dobrado, deixando a outra esticada e com o pé bem firme no chão, assim retornou num minuto para a posição de guarda.

Ao som dos gritos de Lacaile sobre prestar atenção no combate River a imitou. Não conseguiu um movimento tão limpo de primeira, mas foi o suficiente para não ser mais pega de guarda baixa. Sua oponente adotou o antigo jogo de desviar até que ela se cansasse, então.

River não mudou de estratégia, o que parecia divertir a maior e irritar o instrutor. Não se importava. Usou daquele boneco-de-treino humano para continuar praticando suas estocadas e se corrigindo conforme o homem-bode comentava sobre postura, espaçamento entre os pés, movimento de extensão do braço, os benditos joelhos flexionados... Fez isso até ficar ofegante e encharcada de suor.

A outra garota parecia cansada, também, mas não tanto. Acreditou que poderia vencer River do mesmo jeito que vencera a criança – quando a filha de Nêmesis demorou demais em seus movimentos, tentou acertar a parte chata de sua espada na da dela. Só não esperava que a estocada fosse uma finta.

River sorriu ao vê-la tropeçar na própria confiança. Mudou a direção de sua lâmina para um corte que a obrigou a recuar. Sem dar tempo para a adversária recuperar-se, avançou e encostou a arma em seu peito. As duas se encararam.

“Isso... Não é... Rapieira.” Arfou.  Então se entregou ao cansaço e caiu de joelhos.

Lacaile cruzou os braços e balançou a cabeça em reprovação.

“Previsível. Não use a mesma estratégia contra alguém que te viu lutando. E você” Se virou para River. “Foi imprudente. Se isso fosse uma luta de verdade e ela não tivesse errado você estaria morta.”

A semideusa manteve o sorriso. Sabia disso, e era por esse motivo que estaria de novo na arena na próxima manhã.

TRAINING | WITH LACAILE (NPC) & RANDOM DEMIGODS (NPC) | ARENA




Habilidades relevantes:
Observação:

Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Bom treino. Mas tenta dar uma melhorada no NPC, Lacaile não é tão enérgico! Fora isso, sua criatividade e preocupação gramatical é muito boa ^^

♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 15/20
                       
TOTAL 83/100  
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Mensagem por Sam J. Parker Sáb Ago 26, 2017 8:18 pm


Eu queria poder dizer que era bom estar ali, que não sentia falta da minha família e dos meus amigos. Agora tudo era novo e antigo ao mesmo tempo, não sabia o que pensar ou o que pensar, eu estava em um local para pessoas "especiais", pessoas como eu e o pior de tudo foi a sensação de que minha vida finalmente fazia sentido. Eu me encontrava em um tipo de chalé para os filhos de Hermes - eu peguei rapidamente esses nomes - que já que ninguém sabia quem era o meu pai divino, celestial, ou como chamam, tinha que ficar aqui. Não demorou muito para eu arranjar uma briga e ter que sair para dar uma volta antes que afundasse o rosto de alguém.

Eu caminhava sem direção ou objetivo. Vi crianças brincando de um lado para outro, garotas lindas que chamavam atenção, um monte de pessoas sujas de óleo mais nada parecia se encaixar comigo, com que eu era. Perdido em meus pensamentos senti um forte esbarrão em meus ombros, e eu sabia quando as coisas aconteciam de propósito. - Olhe onde anda palhaço. - Disse um garoto de cabelos loiros com mais ou menos a minha altura. - Brother, não estou em um bom dia. Porque você não pega seu rumo e sai da minha frente? - Esse era eu, o Parker brigão. Avaliando a situação, tinha três deles e um de mim, isso significa que teria que dar bater em um e mudar de alvo rápido. O que estava me enfrentando era provavelmente o líder, loiro, alto, forte, olhos tempestuosos, achando que era o rei do mundo, filho de Zeus. O da esquerda era a definição de bonito, parecia que estava vendo o sol, Apolo provável. E o último bochechas rosadas, cabelos negros e curvilíneos, com os olhos impressionantemente injetados. - Você sabe quem eu sou seu, semideus insignificante? - Eu não me aguentei, eu estava me segurando, mais o cara pedia. - Pã? Não pera, a ranger amarelo, ele o rosa e o outro o laranja? Calma, também não… Já sei, você tá fazendo cover da turma do Bob Esponja, o rosinha é o Patrick, você é o Bob e o solzinho ai perdeu vaga dos teletubes e resolveu entrar. - Os olhos deles vibraram como um relâmpago enquanto eu debochava dele e dos amigos.  - Eu te espero na arena novato, e é melhor reservar um local na enfermaria pra você. - E com isso, eu havia feito um inimigo em um dia e marcado uma luta, já parecia Hell's Kitchen de novo.

Eu segui a massa de campistas que iam em direção a um domo de pedra incrivelmente bem construído para parecer antigo. - Espectador ou Lutador? - Perguntou um sátiro na entrada. - Esse ai vai lutar contra o Charles. - Disse o bochechas rosadas. - É isso mesmo que o rosado falou. - O "organizador" deu uma risada rápida da piada e me encaminhou para fila.  - Armas? - Eu nunca briguei com armas antes. Espada, disse uma voz vibrante em meus pensamentos. - Espada. - E com isso recebi minhas armas e fui encaminhado. A espada parecia familiar, leve e fácil de manejar, como se já soubesse o que fazer.

Ao entrar no domo, tinha uma pequena arena improvisada com acolchoados de academia e os espectadores ficavam ao redor, meu oponente, Charles, estava imponente com uma espada. - Reservou o sua cama? - disse ele. - Claro! Disse para guardarem para o Bob, que o Patrick deveria trazer ele. E com isso ele rugiu e veio ao meu encontro. Ele começou seu ataque surpreendentemente pelo lado direito, lançando a lâmina em um movimento diagonal pela esquerda. Até aquele momento, não esperava que as armas cortassem, mais quando não consegui aparar o golpe, pude sentir o metal frio abrir um corte em minhas costelas. Meu sangue ferveu instantaneamente e a raiva me tomou por inteiro. Desta forma, rosnei, cerrei os punhos para reprimir a dor e avancei em sua direção. Comecei atacando pelo lado esquerdo, visando seu flanco. Ali desferiu um golpe transversal, tendo como alvo todo o tórax dele. Bob não foi muito surpreendido e recuou, diminuindo um pouco a eficácia do ataque. Sem perder tempo, avancei de novo e fiz um movimento vertical, mirando no ombro dele. Em contrapartida, o mesmo colocou a lâmina na frente do alvo e aparou o ataque.

As lâminas ficaram presas, retinindo com o contato. Mas não por muito tempo. Logo, recuei e voltei a atacar pelo lado contrário. Ele, contudo, aparou o golpe de novo com a sua espada. Tentei fazer o mesmo golpe um pouco mais abaixo, com a finalidade de enganá-lo através de um falso alvo. "Como eu sei fazer isso?" foi o pensamento que surgiu em sua mente.

Como esperava, ele dirigiu a sua lâmina até lá, surgindo a oportunidade de que precisava para projetar a empunhadura da espada, a fim de atingir a mandíbula dele. O golpe pegou em cheio e aquilo me deu uma alegria instantânea. "Sinta o calor da batalha, sinta os golpes e o sangue, se torne quem nasceu para ser."  Era a mesma voz vibrante que o sugestionou na arma. O garoto de Zeus ficou irado que tentou um ataque no abdômem, com um movimento vertical pela direita. Bloqueiei o golpe com a ponta da lâmina e rolei de lado. Antes que ele visse, fiz um corte na panturrilha de para desequilibra-lo. Não deu muito certo, porque ele somente foi recuou um pouco e praguejou em grego. Ao mesmo tempo, pus-me em pé bem a tempo de ver o contra-ataque furioso chegando. Virei e avancei em contra partida, criando um arco com as lâminas do qual bloqueiei com uma incrível facilidade e chutei-o no peito. Eu já me encontrava ofegante e tremendo de excitação com a batalha, o filho de Zeus pingava como eu, mas veio em minha direção rugindo com seu combo de golpes. Diagonal, direita, esquerda, horizontal, diagonal, direita, esquerda, direita, vertical, direita. As nossas lâminas  se moviam com uma velocidade impressionante, mas ele perdia o ritmo conforme continuavam. Desta forma, ele lançou a lâmina da espada contra o meu braço e eu rapidamente me posicionei para defender. Porém, a dele já havia se retirado dali e rumado para a direção contrária. Senti um corte se abrindo em meu braço, porém nenhum grito irrompeu de minha boca. Por mais que a dor dos ferimentos fosse lancinante, aquilo lhe fazia sorrir como um louco sedento por sangue, e aquilo começava a desequilibrar psicologicamente meu oponente.

- Tá cansado fagulha, não esperava que um indefinido te desse tanto trabalho.  - O que o fez irromper em outro ataque, esse vindo pela esquerda.

Fiz algo que me surpreendeu quando pensei nisso depois, ao invés de bloquear, ataquei sua lâmina querendo provocar um choque de metal, o que faria ele perder a lâmina e ficar desequilibra-lo. Meu plano deu certo, sem esperar pelo meu posicionamento o choque das lâminas fez seu braço recuar com força e soltar a lâmina; Utilizando a parte chata da lâmina, acertei-o com um golpe na boca do estômago, o que fez ele se agachar com a dor instantaneamente e finalizei com um cruzado de baixo para cima na ponta de seu queixo com o outro braço. Aquele o fez recuar alguns metros e cair de costas no chão.
- Seu semideus imundo. Como ousa tocar no filho do Rei? Quem você pensa que é? - E então ele fez algo que só tinha visto em Xmen.
Com uma mão ele atraiu a eletricidade do local que veio como um relâmpago, a concentrou e jogou em forma de bola em minha direção. Aquilo acertou meu peito em cheio e com toda a força me fazendo voar para o fim do estádio com um cheiro de fuligem impressionante. Eu me pus em pé com extrema dificuldade, totalmente atordoado. Meu corpo não conseguia segurar a espada e começou as se mover sozinho a partir daí. Rugi e corri em sua direção. Me joguei com toda força em cima de sua cintura puxando suas pernas, derrubando. E então comecei a socar ele, cada punho me dava mais força para o próximo, mais alegria de ver o sangue dele, e só parei quando um sátiro me deu um chute no peito me tirando de cima dele.
- Que palhaçada é essa?! Vocês me dão vergonha se portando assim, dois semideuses… - Ele parou quando me levantei e reparei que ele estava vermelho. Em uma poça de água vi um símbolo vermelho com duas espadas se cruzando acima da minha cabeça. - Seu filho de Ares estúpido… - Com isso desacordei e só recobrei a consciência horas depois.

Avaliação
Atualizado por: Poseidon
Bom, mas básico.

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 16/20

TOTAL 86/100
Sam J. Parker
Sam J. Parker
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♦ Treino com Espadas e Floretes ♦ - Página 3 Empty Re: ♦ Treino com Espadas e Floretes ♦

Mensagem por Liodas Proudmoore Dom Set 10, 2017 4:16 am

Pensar e agir
equilibradamente


O primeiro treino que Liodas fez desde que chegou ao Acampamento Meio-Sangue, foi o com espadas na arena. Talvez tivesse sido a pior opção para um novato, mas serviu para mostrar a ele que nada dali em diante seria fácil. Apesar disso, nunca mais voltou a aperfeiçoar sua falta de habilidade natural com espada desde aquele dia, até que sua consciência despertou apenas para importuná-lo com isso.
“Está bem”, resmungou mentalmente a si próprio enquanto se preparava para continuar seus estudos com o outro albino do acampamento.

Como era de se esperar pelo horário da manhã em que chegou na arena, Liodas testemunhou a agressão física que pouco mais de duas dúzias de bonecos de palha sofriam por fazerem nada além de silêncio. Alguns poucos campistas duelavam com espadas de madeira, enquanto um número ainda menor utilizava armas de verdade. Esses poucos atacaram o mesmo alvo em intervalos curtos de tempo, quase juntos. Contudo, um a um eles foram desarmados, derrubados e o último deles ficou por um fio de ter sua garganta cortada pelo oponente.
— Ridículo. — Com seu comentário, o sátiro se afastou do grupo derrotado com uma espada em cada mão. Quando se aproximou de Liodas, lançou em sua direção uma delas. — Hm — foi o som que fez sem abrir a boca ao ver a espada ser segurada sem que deixasse cair no chão ou segurasse na lâmina.
Assim como uma criança, Liodas se orgulhou do feito deixando um pequeno sorriso escapar em sua feição. Porém, temendo um comentário grosseiro do outro, voltou sua expressão para neutralidade da qual Lacaile deveria gostar.

Nada aconteceu por quase um minuto, até que Liodas se deu conta que o treinador estava aguardando uma postura adequada para dar início ao ensino. A espada de verdade havia retirado o rapaz da arena por um instante, colocando-lhe em situações imaginárias onde precisaria utilizar aquela arma para sobreviver a todo custo. Não era algo agradável de se ter em mente naquele momento, mas era exatamente por ideias como essa que seu treinamento era tão necessário.
Com seus pés ajeitados e mãos firmes segurando a espada com a ponta voltada para cima, a prole de Hécate encarou seu adversário, dando sinal de que estava pronto para começar. Contudo, para a surpresa do semideus, o sátiro acenou para que ele atacasse primeiro. Então, com o coração desacelerando um pouco após os devaneios com monstros, Liodas saltou em direção ao oponente, buscando atacá-lo com um golpe vindo de cima com muita força devido a seu próprio peso somado à força de seus braços.
Sem nenhuma dificuldade, o sátiro desviou do golpe sem utilizar sua própria espada. Para o desgosto do outro que errara o golpe, Lacaile ainda baixou sua guarda de propósito, baixando sua espada e demonstrando que seu pulso não estava firme. Ele não precisava de sua arma para lutar contra o aprendiz e não se importava em deixá-lo triste ao deixar tão evidente a diferença de habilidades que havia entre os dois.
“Idiota”. De pé, Liodas voltou a se aproximar do oponente, desta vez numa corrida cuidadosa para não ser derrubado por uma rasteira como havia assistido acontecer com os outros campistas anteriormente. Com ataques rápidos, embora menos poderosos que aquele da primeira investida, fez com que o sátiro não pudesse ficar imóvel por nenhum segundo sequer. O treinador não tinha dificuldade em desviar daqueles golpes, movia-se como uma criatura não-humana — o que era de fato —, conseguindo até mesmo inclinar suas costas duas vezes para não ser pego por um ataque horizontal em arco. “Impossível!”
No momento de surpresa que Liodas deixou claro em sua face, Lacaile cravou a própria espada no solo da arena para em seguida segurar o pulso direito do aluno e no meio do seu braço, assim o impediu de fazer movimentos com a espada e ainda o puxou com quase nenhuma força para derrubá-lo.
— Precisa encontrar um meio termo entre pensar demais e pensar em nada — explicou o sátiro enquanto retirava a espada do chão.

Quando Liodas saiu do chão, o sátiro ainda esperava por ele. Era algo incrível, visto que há pouco tempo ele havia deixado meia dúzia de outros semideuses sem seu tutor após ter os derrotado.
O filho de Hécate encheu seus pulmões e esperou se acalmar antes de soltar o ar com calma. Precisava manter sua mente em equilíbrio, como sugerido. Era algo muito difícil para ele e todos que tivessem parentesco com deuses gregos. Ninguém conseguia ficar calmo quando quisesse naturalmente, por exceção das proles de Hipnos, talvez.
Sem deixar seu tutor aguardando muito, aproximou-se dele para golpes rápidos, porém, menos esforçados. Precisava fazer com que o outro utilizasse a espada para se defender, essa era sua meta para aquele treinamento. Sabia que ganhar um duelo estava fora de cogitação, então aquilo bastava.
Lacaile continuava desviando da lâmina de seu aprendiz como se ela estivesse em câmera lenta. Podia-se dizer que ele dançava enquanto andava para trás e para os lados, mas era difícil dizer isso ao ver suas pernas de bode. Assim como poderia ser uma dança, poderia ser seu caminhar especial de meio-bode.
“É isso”. Quando Proudmoore percebeu que os movimentos dos cascos do sátiro eram sempre os mesmos de acordo com o golpe que ele desviava, um plano surgiu na cabeça e foi colocado em prática ao mesmo tempo.
Com um golpe vindo de baixo para cima em diagonal para a direita, o sátiro albino deu um passo para o lado e essa foi a deixa para Liodas puxar a única perna do treinador que o mantinha de pé naquele pequeno instante. Enquanto estivesse caindo, Liodas já planejava atacá-lo e conseguiu, mas foi impedido de acertá-lo pela espada que não havia sido utilizada antes. Com o mínimo possível de movimentos visíveis aos olhos do semideus, Lacaile se levantou, desarmou ele e ainda deixou sua espada por um fio de cortar seu pescoço.
“Déjà vu”, pensou.
— Foi bom — disse secamente. — Na próxima vez, atacarei desde o início.

Depois de deixar a arena, Liodas não conseguia sentir medo da próxima vez que fosse treinar com aquele sátiro, pois, em sua cabeça, apenas relembrava o que fez contra o outro albino. Seu orgulho transbordaria pelos próximos dias.

Qualidade inesquecível:




Avaliação
Atualizado por: Tio Hades

Gostei do treino, em alguns momentos fiquei um pouco perdido quanto aos movimentos em batalha. Mínimos erros gramaticais, mas ao todo, achei bastante interessante.

♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 19/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 17/20

TOTAL 85/100
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♦ Treino com Espadas e Floretes ♦ - Página 3 Empty Re: ♦ Treino com Espadas e Floretes ♦

Mensagem por Barbara Merrick Sáb Out 14, 2017 7:46 pm

fight the good fight
treino de espada 01

Eu não deveria estar nervosa. Primeiro, porque esgrima é a minha praia, apesar de ter facilidade em tudo (filha de peixe, peixinha é), minha maior afinidade é com espadas. Segundo, porque finalmente Lacaile tivera tempo de treinar uma mera iniciante e não apenas os melhores campistas, o que deveria me deixar empolgada já que estava há semanas esperando uma vaga. Terceiro, porque eu não fico nervosa, simples assim, não combina com minha psique. Mas o cara é uma lenda no acampamento. Todos que treinam com ele saem especialistas e minha busca é pela excelência. Por isso, quando o sátiro albino trotou devagar em minha direção, com cara de tédio e poucos amigos, engoli a saliva de modo imperceptível e coloquei minha melhor máscara neutra.

— Bom dia, treinador. – disse séria, mostrando estar pronta pra treinar. Meu equipamento não era o melhor, mas esperava que fosse o suficiente pra não morrer. Havia pego emprestado do material da Arena um peitoral de couro, um escudo de ferro e uma espada comum, mas afiada. Meu cabelo estava preso em uma trança perfeita e meu cadarço amarrado em nó de escoteiro. Lacaile ignorou meu cumprimento, balançando a mão no ar, como quem não se importa. Antes que eu pudesse prever qualquer movimento, o sátiro girou o dorso contra mim, revelando uma espada tão branca quanto ele, que tiniu cortando o ar enquanto fazia a curva com destino a minha garganta. Soltei o ar dos pulmões em susto e minha instintiva reação foi levantar o escudo pra me proteger. O golpe contra o metal foi tão forte que machucou meu antebraço e me afastou alguns metros.

Não tive tempo pra me recompor ou pensar uma estratégia, o sátiro já estava a todo vapor pra me partir ao meio. Lacaile desferiu um golpe horizontal na altura da minha cintura, onde estava desprotegido pelo escudo. Inclinei o corpo imediatamente, fazendo com que sua lâmina não me dilacerasse, mas rasgasse um belo pedaço do couro do peitoral que resguardava minhas tripas. Choquei minha espada contra a dele, girando as duas no ar e conseguindo um pouco de espaço pra me afastar. — Não abaixe a guarda. – disse o sátiro, referindo-se ao golpe anterior, para em seguida me chutar com seu casco duro na barriga. Caí de costas no chão, completamente sem ar, e patética. Ele não demorou em saltar para fincar a espada em mim, me obrigando a rolar de um lado pro outro, até que girei o braço com o escudo e acertei sua testa com toda a minha força. A pele extremamente branca agora estava com um hematoma vermelho, mas é como se eu nada tivesse feito, o cara nem se abalou.

Contudo, foi o suficiente pra me levantar. Em questão de segundos já estávamos travando as espadas, minha ofegação era abafada pelo cintilar do choque dos metais ressoando na Arena. Era inevitável, eu estava na defensiva. Os movimentos do meu treinador eram rápidos demais para acompanhar. — Acelere esses pés! – ele bravou, enquanto me atacava e me obrigava a andar pra trás a cada investida. Eu não sei quando aconteceu, mas em um momento estávamos gladiando, no outro, eu estava inutilizada. Lacaile girou o corpo, ficando de costas pra mim, prendendo meu braço que segurava a espada em seu tríceps e fez tamanha pressão que soltei a arma, com dor. Tentei novamente acertá-lo com o escudo, somente para ele segurar meu outro braço e torce-lo contra as minhas costas, de modo que agora eu estava de costas pra ele, presa em seu “abraço” de ferro e desarmada.  — Muito previsível, campista. – sussurrou no meu ouvido e me empurrou pra longe.

Acho que ele estava dando o treino por encerrado, mas eu estava possessa com o fracasso que aquilo tinha virado e não ia desistir. Corri para pegar minha espada e preparei minha investida, com passadas reguladas para pegar impulso, saltei desferindo a lâmina contra o professor. Pude ver, naqueles milésimos de segundo, sua expressão surpresa com minha audácia. Porém, claramente não surpresa com o golpe, já que desviou sem qualquer esforço e, no movimento, me deu uma bela de uma cotovelada no nariz. Senti uma vertigem me dominar, a visão ficando embaçada e a cabeça rodando e rodando... E tudo ficou escuro.

Aqui jaz a pior filha de Ares que conseguiu morrer no primeiro treino de espadas. Bem, eu queria ter morrido. Já que quando abri meu olhos estava estatelada no chão da Arena, o nariz sangrando, com grandes olhos vermelhos como rubis me encarando como se eu fosse a semideusa mais estúpida do planeta. — Bem vinda.

➤ Treino Árduo: Essa habilidade permite ganhar 1 ponto extra em todo treinamento que realizar.

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Mensagem por Hera Sáb Out 14, 2017 9:37 pm

Barbara Merrick


Boa tarde, Barbara.

Bem, não tenho muito o que falar sobre o seu treino. Para o seu nível, está de acordo com as normas. Soube utilizar as palavras, descreveu de uma forma agradável as ações e o NPC. Parabéns.

Porém, você usou travessão (—) para abrir as falas e, ao invés de fechá-las com ele, optou pela meia-risca (–), o que é errado. Outro ponto negativo, é que você misturou as falas com as ações, sem dar um espaço entre elas. Quando quiser colocar uma fala, seja sua ou de NPCs, pule uma linha. Nos próximos treinos, não faça mais isso, ao menos que sua intenção não seja de ganhar o máximo de pontos em gramática.


Narrativa: 17/20
Criatividade: 15/20
Gramática: 15/20
Habilidade: 10/20
NPC: 15/20

Total:  72/100


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Mensagem por Liodas Proudmoore Sáb Nov 04, 2017 4:17 pm

Uma luta
entre albinos


Um sentimento nostálgico preenchia o jovem filho de Hécate ao retornar à área de treino com espadas do acampamento. Em seu primeiro treino, enfrentou o sátiro albino e assim aprendeu a dura lição de que nada seria fácil, nem mesmo uma pseudo-luta contra um sátiro. De acordo com os mitos, os grandes heróis não sofreram em lutas contras essa espécie, e sim contra monstros muito maiores e mais fortes.

“Acho que o transmorfo era mais difícil”, pensou Liodas ao observar o instrutor enfrentar meia dúzia de campistas usando apenas uma espada, isso enquanto seu outro braço ficava nas costas. Em um movimento rápido demais para acompanhar com os olhos, todos os aprendizes foram desarmados e derrubados ao mesmo tempo. “Ou talvez não”.

— Você — disse Lacaile ao olhar o filho de Hécate. — Arrume sua postura.

Não houve nenhuma frase sobre o quanto cada um sentiu saudade um do outro, quiçá porque isso não era conhecido no vocabulário de ambos. Liodas apenas ergueu a espada que havia levado consigo, uma espada de ferro, e ajeitou seus pés, ombros e braços. Estava pronto para se defender e atacar.

O sátiro investiu rapidamente, deixando seu oponente surpreso. Era a primeira vez que Lacaile começava o atacando. “Jogo sujo”, pensou o feiticeiro acostumado em ser o primeiro atacante. Mas, depois de tanta prática por qual havia passado, o semideus reagiu e se defendeu, mostrando que a abertura que havia deixado era apenas uma isca.

O espadachim e seu aprendiz sorriram, suas espadas fizeram desenhos abstratos no ar e uma sinfonia harmoniosa de baques das suas lâminas acompanhou o combate que era assistido por outros campistas. Uma brecha na defesa do sátiro foi vista por seu oponente que não perdeu tempo para executar um corte horizontal na altura do peitoral do instrutor, todavia, Lacaile era rápido com as pernas. Dobrando seu joelho direito e esticando sua outra perna para longe do corpo, ele se abaixou a tempo de desviar da espada de Proudmoore.

— O quê? — Liodas proferiu em surpresa e raiva, desacreditando que errara aquele golpe.

Ainda com sua perna esticada, o sátiro fez uma rasteira no jovem feiticeiro e, antes que a prole de Hécate pudesse se reerguer, o albino mais experiente apontou sua espada para o pescoço dele. O sátiro parecia feliz pela primeira vez desde que Liodas o conheceu, mesmo seu aluno não tendo o derrotado, demonstrava alguma expressão de orgulho pelo nível que o jovem havia alcançado.

Proudmoore não sorria, sua expressão era séria. Não aceitaria uma derrota tão rápido e queria deixar claro em sua face que não estava feliz com o resultado, algo que Lacaile deveria estar habituado a ver naquela arena. Entretanto, isso foi apenas o artifício que o sagaz feiticeiro utilizou para o sátiro não se dar conta que a espada de ferro ainda estava empunhada e que, em um golpe difícil de acompanhar com os olhos — o movimento que o instrutor usou contra os campistas de antes —, Liodas desarmou Lacaile e depois o derrubou com uma rasteira.

Utilizando movimentos apenas possíveis para alguém com pernas de um animal diferente, como no caso dos sátiros, o espadachim conseguiu se distanciar de seu oponente e ainda recuperar sua arma no processo. Liodas esperava nada menos de seu mestre de combate com espadas, por isso avançou executando uma sequência de ataques sem dar tempo para o outro recuperar o fôlego retirado pelo susto. Numa batalha de verdade, ninguém se importa com a honra, e sim com a vitória arranjada através de qualquer meio necessário.

Atencioso como era, o albino das pernas de bode pôde perceber que os ataques que estava defendendo eram os mesmos que ele usou contra o filho da deusa da magia. Por alguma razão que ele desconhecia, Liodas agora era uma cópia dele dos outros treinamentos. Era algo incrível e ao mesmo tempo assustador, todavia, não era uma novidade. Lacaile já treinou todo tipo de semideus e não demorou para descobrir o que se tratava a habilidade desse jovem em específico.

Com golpes antes nunca utilizados, movimentos de pé novos e giros com a espada a nível de filmes asiáticos, o sátiro acertou o peito de Liodas com a empunhadura de sua espada, fazendo o semideus perder a força com que segurava a própria arma. Em seguida, Lacaile desarmou seu oponente e colocou as duas espadas, após pegar a de Liodas ainda no ar, contra o pescoço do aprendiz.

— Você melhorou muito, mas ainda tem muito o que aprender — como um instrutor bom que ele era, Lacaile deu uma série de lições a prole de Hécate apenas com aquelas palavras e a derrota.

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Mensagem por Hera Dom Nov 05, 2017 1:26 am

Liodas Proudmoore


Hey, Liodas.
Boa noite. ^^


O bom filho ao lar retorna, não é mesmo? Apostou que adorou um sátiro desses bem próximo a você, se é que me entende. Parabéns pelo ótimo treino.

Narrativa: 20/20
Criatividade: 20/20
Gramática: 20/20
Habilidade: 20/20
NPC: 20/20

Total:  100/100


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Mensagem por Joe McDean Qua Nov 15, 2017 5:20 pm


IN A LAND OF GODS AND MONSTERS I WAS AN ANGEL LIVING IN THE GARDEN OF EVIL

Estava deitado extremamente morgado sobre a cama. Havia tomado uma garrafa de vodka sozinho à noite interior e sentia um pouco de ressaca. Sacudia a cabeça enquanto sentia a dor percorrer pela mesma. Esfreguei os olhos enquanto minha visão mantinha-se embaçada, encarei o quarto e enxerguei um copo caído junto à garrafa da bebida.

– Hoje eu prometi a mim mesmo que iria treinar e vou! – Falei buscando impulso para levantar-me da cama. Fui direto ao chuveiro tomar um banho bem gelado. Vesti um corselete do acampamento junto com uma calça jeans e prendi meus cabelos longos fazendo algumas tranças bem elegantes. Bebi uma garrafa de água enquanto comia algumas barras de cereais, caminhando em direção à Arena.

Entrei ao coliseu desfilando enquanto encarava sensualmente a maioria dos meio sangues que estavam ali. Recebia bastante olhares e cantadas, normal para um filho de Afrodite. Caminhava em direção à Lacaile, o sátiro instrutor de espadas e floretes. Já fazia um tempo que eu não o via e sei como o homem-bode é complicado de lidar.

– Oi Lacaile, vim para uma... – Dizia quando fui interrompido. – Eu sei, você quer treinar. Tome essa espada... Deixe a guarda alta... Se prepare! – Falou jogando uma espada de bronze em minha direção. Segurei o cabo da lâmina com força enquanto me preparava para a batalha. – Eu já lhe disse que você é um sátiro albino muito sexy? – Jogava meu charme para Lacaile.

O rapaz apenas revirou seus olhos e investiu contra mim acertando-me com sua lâmina. Havia um corte em meu braço esquerdo que escorria sangue. – Eu mandei você se preparar... – Sorriu o sátiro. Segurei firme minha espada e ziguezagueei em direção ao meu oponente. Nossas espadas se chocaram e faíscas caíram ao chão arenoso da arena. Desferi dois golpes contra ele mas com bastante agilidade ele conseguiu se livrar. Correu em minha direção buscando me ferir, mas consegui com um golpe usando as pernas acertar um chute com força em meio de seus peitos.

O sátiro voou para trás mas suas pernas de bode o ajudaram a não cair no chão. Seus olhos avermelhados ardiam como chamas enquanto me encarava. Sorri sensualmente enquanto deslizava lentamente minha língua sobre meus lábios adocicados.

O garoto-bode correu em minha direção usando todas as suas habilidades. Nossas espadas se chocaram algumas vezes, mas eu não fui capaz de defender todos os golpes. Fui acertado com um soco na cara e sua espada causou-me um corte em meu peito. Desviei para trás, buscando esquivar-me dos golpes desferidos contra mim.

Mantive minha guarda alta para não ser drasticamente ferido. Encarava dentro dos olhos vermelhos do garoto-bode. Fingi ir para direita mas na verdade pulei para a esquerda. Nossas espadas bateram uma na outra e faíscas voaram.

Abaixei de um golpe que vinha em direção à minha cabeça e com bastante velocidade consegui fazer um corte no peitoral do sátiro.

Dei algumas piruetas para trás para me afastar do meu oponente, mas rapidamente me mantive em posição de ataque. – Você fica tão sexy enquanto luta – Disse sorrindo.

Avancei contra o sátiro ziguezagueando. Esquivei de diversos golpes desferidos contra mim, levei alguns cortes mas nada profundo e que me fizesse desistir. Ele com sua própria arma conseguiu fazer com que minha espada voasse alguns metros longe dali. Rapidamente com um jogo de pernas atingi a mão em que ele segurava sua lâmina, fazendo-a voar para longe. Com velocidade tentei acertar um chute potente em meu de seus peitos e assim fiz, sendo atingido também. Consegui sentir o casco duro do sátiro, que me fez cair ao chão enquanto sangue escorria pelos cantos de minha boca.

Levantei-me e limpei o suor que escorri em minha testa. – Acho que já deu, na verdade eu estou bem cansado! – Falei mandando um beijinho voador para Lacaile enquanto desfilava para fora da Arena.

thanks
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Mensagem por Mnemosyne Qui Nov 16, 2017 6:52 pm

Joe McDean


Joe, seu treino está bom. Minhas únicas reclamações são: descuido no uso e na falta do uso de vírgulas em alguns momentos, conjugação de verbo incorreta em pouquíssimas situações, grande habilidade de combate com espada incoerente, visto que enfrenta um oponente de nível 75, e as falas de dois personagens em um único parágrafo. Apesar do uso de cores para diferenciá-los, eu aconselho que separe por parágrafo, mesmo que acabe criando muitos parágrafos curtos.

Caso consiga evitar esses erros em seus próximos treinos, acredito que conseguirá a pontuação máxima ou algo bem próximo.


Narrativa: 20/20
Criatividade: 15/20
Gramática: 15/20
Habilidade: 13/20
NPC: 18/20

Total:  81/100


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