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♦ Treino com Facas e Foices ♦

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Mensagem por Panteão Dom maio 29, 2016 10:40 pm



FACAS & FOICES
♦ Treino com Facas e Foices ♦ Tumblr_mi8rusk2ne1s0g1z4o1_500
Round 1!
Nesta parte da arena, se encontra facas, adagas, punhais e qualquer outro tipo de arma cortante de curto alcance como katares e foices. Os manequins são feitos de um polímero especial para imitar as diferentes peles de monstros. Então tem bonecos com pele normal, escamosos, com placas de ossos grandes e assim por diante. Também há alvos em diversas distâncias e alguns móveis. Se não quiser treinar sozinho, você poderá usar um dos instrutores do local para incrementar o treinamento, além de socializar com os mesmos. Aqui você encontrará uma menina muito bonita de cabelos cor de rosa e muito efusiva, Seu nome é Zoey. Há também uma latina sarcástica que pega pesado de nome Aurora e, um garoto de Atena muito depravado que se chama Mathews Para saber mais sobre eles, basta entrar na biblioteca, na Área de NPCs.

Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.  




Última edição por Panteão em Seg Out 10, 2016 12:35 pm, editado 2 vez(es)
Panteão
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Mensagem por Albafica Qui Jun 16, 2016 9:57 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Fazia muito tempo que não aparecia nas dependências do acampamento. Ok, eu sempre fico num santuário na floresta, mas ninguém me visita e se aparecem lá, eu praticamente inexisto, pois não quero que vejam meu semblante triste contemplando as flores da clareira.

O fato é que estou enferrujado e não para de pensar em meu irmão. Vivi muito pouco com ele, desde que soube de sua existência. E, quando eu estava me acostumando com sua presença, com seu cheiro, seu rosto igual o meu... Ater, é arrancado de mim. Eu desejei a morte, mas mamãe me tornou uma criatura melhor e agora vivo pela eternidade igualmente ela. Verei meu irmão renascer e vou zelar pela sua alma, mesmo ele não sabendo que eu, sou o eu, que ele um dia chamou de irmão.

Enfim, muitos pensamentos bobos de uma época que não volta mais.

Meus passos me levaram até a arena e é aqui que irei afogar meus pensamentos. Justamente com aquela filha de Afrodite de cabelos rosados. Eu soube que ela é boa, e já a vi aos beijos com uma outra garota perto de um cipreste nas localidades do meu santuário. Aproximei-me dela e toquei-lhe o ombro.

- É... pode me ajudar? - falei como num sussurro, como se minhas palavras fossem uma brisa de verão. Sorri de leve para a esquerda e pisquei meus olhos uma única vez, passando as mãos pelas alças do meu macacão surrado de grama e terra. Acho que tinha folhas no meu cabelo, mas não liguei pra isso.

Zoe, a garota, abriu um sorriso enorme, como se me conhecesse a muito tempo. Ela balançou a cabeça num grande sim e sacou sua adaga de ouro branco - Claro, vamos lá! - Afirmou com a voz, tomando minha mão para acompanhá-la pela arena, até um circulo no chão. Seu cabelo rosa era impressionante. As ninfas das flores tem um tom rosado nos cabelos também e olhos incrivelmente azuis com pupilas brancas... lindas.

A instrutora me posicionou e arrumou minha postura. Eu na verdade sou muito bom no uso de adagas e foices. Treinei muito quando era um campista e os deuses precisavam de mim. Mas, agora que me tornei obsoleto, não sei se ainda consigo fazer proezas. Espero que sim, pois preciso que minha mente se torne ativa e que meus pensamentos dispersem para meu próprio bem. Zoe tagarelou sobre como me portar e ai, veio a melhor parte, saquei a adaga do campus e parti pra cima dela de uma única vez. Ela arregalou os olhos e num rodante para trás, desviou do meu ataque bruto e ainda ergueu sua adaga de frente ao rosto para bloquear meu segundo ataque. Ela olhou para a lâmina e mirou meus olhos vazios - Você.... É.... - A filha de Afrodite gaguejou.

Nos empurramos. Ela novamente deu um mortal para trás e eu um arranque para me afastar dela. Girei minha adaga velha no ar - Pois é, ainda sei como usar essa beleza - Falei olhando para a arma que girava no ar. Agarrei a arma e mirei a garota com determinação. Meus músculos se contraíram e a alça de um dos lados escorregou pelo meu ombro. Fiz um aceno com a cabeça e sorri com todos os meus dentes num sorriso sincero - Albafica, o deus dos caminhos da floresta... - Me apresentei - Prazer em finalmente te conhecer Zoe, filha de Afrodite - Confessei. A moça pareceu perplexa, mas não arredou o pé. Ela segurou com firmeza sua adaga branca e correu em ziguezague até mim. Seus olhos estavam determinados a dar tudo de si, e, claro, eu também.

Golpe de direita, esquerda, um passo para trás, outro, mais outro e uma investida contra a garota. Ela desviou por pouco e num rodante, apoiando uma única mão sobre meu ombro, girou por sobre mim e num lampejo raspou a lâmina nas minhas costas. Senti um líquido sair de mim e uma ardência boba me incomodar. Quando virei, a garota estava olhando admirada - Nossa, isso confirma tudo! - Disse ela conferindo a lâmina banhada com um líquido dourado - Você é mesmo o campista que virou deus! - Olhou-me espantada com um quê de empolgação. Acho que corei um pouco e afirmei balançando a cabeça de leve. Ela mordeu os lábios e seus olhos foram cobertos por um brilho especial. Quando percebi, Zoe estava bem na minha frente, desferindo um golpe cortante bem rente ao meu rosto. Desviei por pouco, mas senti a lâmina fria correr pela minha bochecha. Num susto peguei seu pulso com o a mão contrária de seu ataque lhe dei uma cabeçada. Ela ficou desnorteada e eu sorri.

Zoe riu sozinha e girou a arma no ar. Sua beleza era um pouco desconcertante, mas eu vivo muito com as ninfas e sua beleza, apesar de grande, ela igual a todos os outros espíritos ardilosos da floresta. Usam sua sensualidade para distrair, para que possa matar rapidamente. Saquei minha faca aguardei seu ataque. Quando ela veio voando, senti que ia morrer (mesmo que isso não fosse possível). Desviei do primeiro impacto, defendi o segundo e ataquei num terceiro turno. Ela deslisou a lâmina sobre a minha e desviou o golpe. Ela agarrou a alça do meu macacão, encurtando nossa distância e num jogo de pernas travou as coxas entre meu pescoço, passando o braço livre por debaixo do meu braço que manejava a faca. Ela conseguiu me imobilizar como uma cobra hábil paralisa um touro forte.

Soltei minha faca, como sinal de desistência - Ok, ok... você venceu... - confessei - Ela me soltou e me deu um beijinho na bochecha. Cocei a nuca e baguncei seus cabelos - Bom, eu estou mesmo enferrujado e peço que você me ajude a melhorar, ok? - pedi sincero. Zoe, aparentemente ficou emocionada e começou a tagarelar sobre como será uma honra da parte dela, me servir como instrutora. Além disso, ela engatou num papo sobre me apresentar para todo mundo do acampamento e me mostrar como as coisas estão funcionando. Sério, ela falou sozinha por uns vinte minutos sem parar. Eu apenas concordei com tudo o que ela disse e saí da arena satisfeito com meu primeiro treino, enquanto dava tchauzinhos para a filha de Afrodite.


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AVALIAÇÃO

Bom texto. Cativante e criativo.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 12/20
♦ HABILIDADE 7/20
♦ NPC 15/20
                        
TOTAL 64/100 

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Mensagem por Albafica Sex Jun 17, 2016 12:07 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

No outro dia, não aguentei a espera e corri até a arena. Eu precisava de um pouco mais de adrenalina para que meus dias fossem completos. Sabe, eu já fui mortal, e essas coisas me davam a sensação de vividez. Não que eu não goste de ficar na floresta contemplando as ninfas e saracoteando com elas nas moitas da floresta; eu gosto de tudo isso. Mas minha parte que era mortal, ainda vive dentro de mim e eu preciso resgatar essa minha essência, ates que eu me torne um deus mesquinho como muitos do olimpo.

Assim que entrei na arena, Zoe estava lá. A garota estava enfaixando a mão esquerda e em sua testa havia um curativo fofo com padrão da Pucca. Segurei um risinho, mas sabia que eu havia machucado minha instrutora - Desculpa pelo machucado... As vezes posso ser um pouco bruto. - me desculpei e confessei. Passei a mão pelo seu rosto, massageando sua bochecha com meu polegar. A olhei fundo nos olhos, vasculhando sua mirada para descobrir se ela estava mesmo bem. A garota pegou meu pulso e sorriu divertida - Ah, isso!? Não foi nada, já tive piores. Um dia eu... - Zoe começou a tagarelar sobre como ela ganhou uma cicatriz por trás da coxa. Ela me contou nos mínimos detalhes. Até me cansei de seu monólogo. mas, não demonstrei desinteresse.

Depois de 15 minutos tagarelando sobre seu heroísmo, sacamos nossas adagas e nos preparamos para o combate. Assenti e Zoe voou pra cima de mim. Desviei dos dois primeiros golpes e barrei um segundo. Eu claramente era mais forte, mas a garota tinha a malemolência de deslizar a lâmina contra a minha e desferir mais dois golpes rápidos. Ela arranhou a superfície do meu peito, mas consegui desviar do segundo, dando um passo para trás. Entretanto, a filha de Afrodite, não estava me dando mole. Ela estava determinada a vencer a luta novamente. A pressão do combate só subia. Direita, esquerda, passo pra frente, passo para trás, facada de direita, grito abafado de dor e chão. Ela feriu minha coxa. meu sangue dourado escorreu e as duas alças de meu macacão escorregaram, deixando meu peito nu a mostra.

Levantei-me e cocei a nuca. Arrumei uma alça do meu macacão e com determinação mirei a moça de cabelos cor de rosa. Dessa vez, fui eu quem corri em direção a ela. Girei minha adaga no ar e assim que peguei, cortei o ar três vezes e avancei rente ao seu corpo por mais duas vezes, antes que ela desviasse o ultimo golpe e contra-atacasse. Baixei a cabeça, sentindo a lâmina dela cortar um fio do meu cabelo e quando me ergui, levei com força minha mão livre na gola de sua camiseta com estampa de gatinho. Vi um tom de horror em seus olhos, mas não me importei. Sacudi a garota e a joguei contra o chão. O impacto fez com que ela soltasse um suspiro seco. Ela cuspiu um pouco de sangue. Joguei a faca ao lado de sua cabeça e pisei com força em sua garganta. Por sorte a garota levou um dos punhos em seu pescoço - Acho que dessa vez eu venci... Disse meio malvado demais. Não sei o que me deu, mas me senti muito bem.

Ajudei a garota a se levantar. Ela parecia meio com medo, mas voltou a tagarelar sobre como eu fui mal com ela e muito estúpido. E, ela tinha razão. Eu fui muito grosseiro, ainda mais com uma dama - - Desculpa, o calor do momento me causou um efeito não muito bom... - me desculpei. A garota sorriu bem grande e fez outro discurso sobre como me portar frente a um instrutor e também recitou as regras de conduta sobre camaradagem no acampamento. Enquanto ela falava, um filho de apolo passava um algodãozinho em suas feridas.

Deixei os dois ali, apanhei minha adaga e saí de lá.


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AVALIAÇÃO

Bom texto. Bem dinâmico.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 12/20
♦ HABILIDADE 12/20
♦ NPC 15/20
                        
TOTAL 69/100 

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Mensagem por Albafica Dom Jun 19, 2016 6:46 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Acordei em meio as flores da clareira, com o sol aquecendo meu rosto. As borboletas dançavam pelo meu corpo e havia até algumas ninfas das arvores, me observando de longe. Me espreguicei e soprei um beijo para os espíritos da floresta. Amarrei a faca em meu bolso e ergui-me, vestindo meu macacão velho. Hoje eu estava disposto para mais um treino com minha faca.

Caminhei contente e transbordante até a arena e, quando cheguei lá, não quis treinar com Zoe, mas lhe dei um oi de longe. Desafiei o primeiro moleque catarrento que vi. O garoto girou a foice dele com meticulosidade, porem eu saquei a minha adaga e fiz um malabarismo com ela. Me senti num circo. Notei o menino suspirar, certamente ele me achou o senhor atirador de facas do picadeiro. Acho que vou adotar esse codinome.

As regras de nosso combate seriam as seguintes: Quem cair duas vezes num combate de três rounds, seria o perdedor. Não pode fincar a lâmina, e não pode acertar as partes baixas de forma alguma. Assentimos com um aperto de mão e começamos nosso treino. A foice no menino melequento esticava, pois estava presa por uma corrente. Consegui desviar do golpe, e prender a lâmina da minha arma na curvatura da foice do garoto. Girei meu corpo, puxando-o pra mim. Ele caiu de cara no chão. O primeiro ponto é meu. Só falta o garoto cair mais duas vezes e ganho essa batalha. O garotinho logo se levantou e massageou sua testa avermelhada. O segundo round começou em instantes, de forma surpreendente. O catarrento lançou sua foice, fiz o mesmo, correndo em direção ao menino, porem a foice era falsa. Quando dei por mim, o garoto estava bem abaixo de mim, transpassando a lâmina pelas minhas coxas. Não foi um corte profundo, mas ardeu o suficiente para me desconcentrar. Acabei caindo de joelhos, e pra completar, o moleque chutou o meu peito. Perdi o ar.

Agora é o turno decisivo, quem cair no ringue, perde. Girei a faca no ar, e sorri convencido ao pega-la toda vez que caía em minhas mãos. O menino mostrou a língua e avançou em minha direção. Cortei o ar, pois ele havia abaixado. Senti ele travando suas pernas no meio das minhas, me senti bambo, porem finquei minhas pernas no chão. Ativei meu perfume, para distrair meu oponente. Com sucesso, consigo destravar meu corpo do dele e perfurar seus ombros. O menino quase solta a foice, mas de repente, lança a corrente, que circunda o meu tornozelo. Ele puxa e eu caio no chão. Entretanto, puxo a corrente e o derrubo também. Ambos acabamos perdendo, e como ambos estão um tanto machucados, resolvemos terminar a batalha por aqui.

Levantei-me e estendi a mão para o menino melequento. Ele agarrou-me e ergueu-se. Sorri e lhe fiz um carinho forte nos cabelos. Eu me apresentei e ele abriu os olhos, arregalando-os de forma admiráveis pra mim. Ele perdeu as palavras e eu tive que deduzir que ele era um filho iracundo de Ares - Nossa! Nossa! Nossa! Me chamo Arles! - Disse o garoto todo animado. Sorri bem largo e lhe dei um tapa carinhoso na cabeça - Bom, Arles, até a próxima garoto!


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AVALIAÇÃO

Bom texto.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 10/20
♦ NPC 0/20
                        
TOTAL 50/100 

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Mensagem por Albafica Seg Jun 20, 2016 3:58 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Era uma segunda feira e nada acontecia nesse acampamento. A brisa era ótima, mas sempre a mesma. O Sol brilhava sempre igual e os mesmo rostos vinham e iam, como sombras de um passado que não volta mais. Nem mesmo uma missão eu recebia. Eu sou um dos melhores guerreiros desse acampamento, quer dizer, era um dos melhores, agora sou um deus, mas sei lá, acho que não sou tão necessário assim ou importante. Sabe, minha mãe, apesar de ser uma das três Crônidas, não é reconhecida como uma deusa de extremo poder ou o que quer que seja. Eu sinto o poder da terra correr pelos meus ossos e a energia vital da natureza correr em minhas veias, mas mesmo assim, creio que para os deuses, nada disso importa. Vesti meu macacão surrado e caminhei pela floresta. A unica coisa que me resta nesse acampamento, é treinar sem propósito algum.

Chegando perto da Arena de treinamento, me desloco como um zumbi até a o setor de facas, foices e qualquer coisa que tenha lâmina curva ou curta. A garota de cabelos rosados, Zoe, estava lá, treinando uma garotinha de pelo menos sete anos. Sorri besta, pois achei o ato fofo. Girei minha adaga de bronze e em alta velocidade e lancei a lâmina pelo ar. O som da lâmina tilintava pela arena. A faca cravou numa parede, rente ao rosto da garota de Afrodite. A mesma parou de treinar a recém chegada e desviou os olhos para mim - Ei... me treina... - disse distraído com uma borboleta que passava. Com um solavanco dos meus músculos do braço, arranquei a lâmina da parede, recolhendo a faca. A menina pareceu dar uma risadinha e girou sua adaga para o alto. A gente era praticamente amigo de treino e isso me animou um pouco.

Zoe avançou com velocidade. Quase nem a vi chegar perto de mim. Meus pensamentos foram a mil e meus reflexos foram testados. Direita, esquerda, esquerda, baixo, direita, cima e desvio pela esquerda. Nossas lâminas dançavam num ritmo louco e o som de metal se chocando atraía olhares curiosos. A garota deu um giro, ainda em pleno ar e, tentou esfaquear-me com a faca maior. Circulei a lâmina dela com a minha, fazendo o golpe desviar. Dei um passo para trás e fiz o mesmo que ela fez. Dei mais um passo para trás, continuando a brincadeira. Esbocei um sorriso bobo e divertido. A menina pareceu irritada, mas nem liguei muito. O treino estava me entretendo. De repente a garota dá um corte falso no ar e meu movimento é falho. Arregalo uma de minhas sobrancelhas e mordo o lábio inferior. A menina de cabelos rosados dá um giro no ar e pela lateral, chuta meu braço com velocidade e força. Consegui bloquear o golpe. Meu bíceps é duro como um concreto e grande como um melão (ok, é um exagero, mas é quase isso). Quando ia devolver o golpe, a menina apoiou o pé (o mesmo do chute) em meu ombro e como uma alavanca, acerta meu peito com o joelho da outra perna. Eu mal me movi. Sorri - Gostei... - dei uma piscada calma para a menina, girei a lâmina bronzeada pelo meus ombros e segurei o tornozelo da mesma. Girei o mesmo e a fiz rodar pra longe de mim. No mesmo momento, senti algo raspando em meu rosto - Não é a toa que você é a treinadora deste lugar - olhei para trás e vi a faca menor presa num boneco de palha. Zoe devolveu a piscadela e tagarelou como era a melhor do acampamento.

Estalei o pescoço, firmei os pés no chão e acelerei pra cima de Zoe. Quando cheguei perto, girei meu corpo e num impulso impressionante, lancei a faca com poder e agilidade. A garota teve que fazer muita força para barrar o golpe que dei. No mesmo instante me joguei contra a garota na mesma força e poder. Zoe pareceu aflita, mas também conseguiu barrar o golpe violento. Notei que um suor escorreu de sua testa e que seus músculos tremularam com o impacto. A diferença de força era enorme, mas a de habilidade nem tanto. Abaixei para pegar a faca. Fiz uma reverencia e aguardei ela se recompor - Obrigada pela cortesia, Albafica - disse a menina limpando o pó do corpo e ajeitando os cabelos. Até deixei que ela pegasse a faca que estava longe. Pelo caminho ela me explicava que ela não era tão princesinha assim e que aguentava uma boa briga. Zoe é sempre tão tagarela

O segundo assalto foi interessante. A menina veio zunindo pra cima de mim, como um raio veloz. A sequencia de golpes dela era quase imperceptível e quem visse de fora, certamente veria um borrão rosa atacando-me. Meus braços estavam arranhados e minha lâmina fatigadas de tanto colidir com a adaga da garota. Por um deslize, abri minha defesa e observei o braço dela atravessar o vácuo que deixei. A faca dela encostou no botão do meu macacão, fazendo a alça cair e minha roupa cair no chão. Meu corpo nu e bronzeado revelou-se de uma única vez. Olhei os olhos de Zoe e observei espanto e confusão nos mesmos. Sorri e aproveitei a deixa para dar um pisão no meio do peito dela. A garota voou longe, friccionando os pés no chão da arena. Notei sangue respingando. Fiquei meio chateado comigo, mas isso é um trino e tenho que ser forte, mesmo com uma garota. E bem, ela é a instrutora daqui, não posso pegar tão leve. Passei a mão pelo meu corpo, sentindo cada músculo revelado. Senti os olhares de garotas e garotos olhando para o meu... é, você sabe o que. Aproveitei a deixa para jogar a faca rente ao rosto dela. A filha de Afrodite espantou-se e se ajoelhou - Uma floresta é cheia de surpresas, não acha? - comentei feliz e amistoso.

Zoe ergueu-se novamente e, ainda meio trêmula limpou o sangue e voou pra cima de mim. Nesse instante soube que a luta havia terminado. cruzei os braços e quando a instrutora chegou perto de mim fiz um olé dando um passo para o lado. A menina passou por mim e eu girei meu corpo, abraçando-a por trás. Segurei seus pulsos e beijei sua nuca por cima dos cabelos coloridos. Posicionei meus lábios em sua orelha e - Calma florzinha - sussurrei e a menina pareceu rosar - Você ainda é um botão no jardim dos deuses... só não perde o foco... - sussurrei e larguei a menina. Lhe lancei uma chuva de pétalas e me dirigi a saída.

Antes de sair do local,vesti meu macacão, segurando a alça para não cair novamente. Faltava uns três metros antes de sair da arena, quando senti o ar sendo cortado por alguma coisa. Desviei a cabeça para o lado e levantei minha mão gentilmente. Quando senti o ar pelos meus dedos, fechei a mão. Olhei sério para a porta e depois deitei o pescoço pelos ombros, olhando de canto para trás. Sangue dourado corria pelo meu pulso e seguia até o cotovelo, pingando no chão numa pequena poça. Soltei a faca e sai da Arena.

Zoe é muito mais que uma tagarela e eu gosto disso.


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AVALIAÇÃO

Bom texto. Me deixou preso nele até o fim.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 20/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 16/20
                        
TOTAL 81/100 

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Mensagem por Albafica Ter Jun 21, 2016 4:08 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Eu estava pronto para mais um treino. Sim, para meu espanto eu estava gostando de movimentar-me dia a dia. Levantei-me nu e vesti-me com meu macacão velho, equipado-me com minhas foices gêmeas, vou descalço até a arena. Meus cabelos desgrenhados e um band-Aid por cima do nariz adornavam meu rosto bronzeado. Não estava vestindo camiseta, o macacão apenas cobria o meu peito nu. Meus olhos castanhos feitos de chocolate me guiavam até meu local de destino.

Assim que pisei na cimento da arena, senti um friozinho percorrer meu corpo e logo despertei de meu transe. Caminhei até onde treinava-se com facas e ignorei a campista que estava destinada à treinamentos com facas, adagas e estas coisas com lâminas dúbias, tipo foices. Da ultima vez que a desafiei, não fui muito bonzinho e agora não tenho coragem de enfrenta-la novamente. Tenho medo de que eu arruinara nossa possível amizade.

Olhei em volta e escolhi treinar com uns bonecos bobos. Eu só precisava treinar precisão, do restante sou até que muito bom. Escolhi um boneco de borracha dura para meu treinamento e me distanciei do mesmo por aproximadamente dois metros. Girei minhas foices Pollux&Castor, criando um cintilante movimento em tons de prata e ouro. Alavanquei meu braço musculoso e lancei Pollux sobre o boneco. Quando notei que ia acetar, puxei a foice e lancei a outra na vertical. A lâmina fez um talho na altura do pescoço do boneco. Meu rosto sério esboçou um sorriso besta. Repeti a série por mais umas cinco ou seis vezes até ficar chato.

Quando eu estava para desistir do treinamento e ir contemplar as ninfas tomando banho ou penteando seus cabelos sob um pé velho de carvalho, um campista jovem começou a gritar loucamente. Olhei curioso para saber o que era e - SOCORRO!! AUTÔMATO DESCONTROLADO!!! - berrou o menino. Era um filho de Hefesto que fazia testes em robôs de treino. Eu já havia parado um deles antes, mas já faz muito tempo. Geralmente esses bonecos de ferro só dão problemas. Disponibilizei-me a ir ajudar.

Empurrei o garoto com uma das mãos, o lançando longe do campo de batalha. Só não pedi pra ele calar a boca, pois eu estava concentrado. O robô era magricela, sem muita lataria, mas mesmo assim portava uma espécie de espada dentada e um escudo de aço inox. Acho que fugiu do treinamento de espada e escudo. Vai dar trabalho, mas estou super animado agora. Minhas veias até saltaram de meus muques e meus olhos tornaram-se gentis para um combate mais equilibrado.

Avancei rapidamente pela lateral do autômato, lançando uma das foices na lateral do meu oponente. Meu intuito era acorrentar o tronco do robô e lança-lo ao chão sem delongas. Porem, quando eu cruzei meu adversário, eu não consegui puxa-lo pelas correntes. Ele era mais pesado que do que eu pensava. Num tranco o homem de ferro empurrou-me para trás, me fazendo cair de costas no concreto gelado. Perdi o ar, mas não tive tempo para tomar fôlego, já que o autômato estava tentando me esquartejar com sua espada dentada. Tentei esquivar-me, mas ele estava rasgando toda a minha roupa e arranhando a minha pele de bronze. Numa de suas espadadas, travei minhas foices num dos dentes de sua arma e com meus músculos trabalhando a todo vapor, consigo me livrar de meu carcere. O empurrei do jeito que deu e já tomei distancia para repensar minha estratégia de combate. Girei minhas foices, uma a uma numa série incontável de golpes circulares em cima do robô, mas aparentemente minhas lâminas não foram capazes de destruir seu escudo de aço. Apenas arranhavam a lataria, mas não chegavam a rasgar o metal, nem mesmo se fincavam ali. Meu rosto continuava sério, apesar de ter a certeza de que não conseguiria vencer esse androide, eu deveria mostrar serviço e fingir que estava no controle da situação.

Meus braços estavam cansados de girar as foices de prata e ouro no escudo laminado que barrava todos os golpes. Faíscas saltavam dali, mas nada comparado a uma possível ruptura em seu escudo. Um suor escapava da minha testa e meus golpes tornavam-se mais lentos a cada passo que o robô traçava em minha direção. Eu não sabia o que fazer e iria cair em desgraça se não fizesse alguma coisa. Eu parecia uma colhedeira massacrando uma plantação de milho. Qualquer outro campista estaria picotado no chão tipo um vinagrete. De repente tive um clarão de ideias. Recolhi minhas foices e as lancei deitadas, uma de cada lado, rentes ao chão. Meu alvo era a parte de baixo do autômato, sim, seus pés. Cada lâmina cravou-se uma de cada lado do robô e num puxão, juntando toda a força que me sobrara, fiz o robô cair de costas. Corri pra cima do meu oponente caído e sentei-me bem em cima do peito dele. Com as correntes da minhas foices gêmeas, dou duas voltas no pescoço do robô e estico os elos até que o homem de ferro pare de funcionar. Levei um baita choque, mas nada que me fizesse parar de estrangular o pescoço daquela maquina descontrolada.

O dono do robô perguntou-me se eu estava bem, e foi ai que eu notei que meus olhos estavam perdendo a visão. Senti um líquido quente escorrer de mim, manchando meu macacão de amarelo brilhante. Uma lâmina dentada estava atravessada na altura do meu ombro. Eu estava tão concentrado que nem senti o golpe. Desmaiei ao som do garoto gritando novamente.


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AVALIAÇÃO

Bom texto!!!

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 19/20
♦ NPC 2/20
                        
TOTAL 78/100 

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Mensagem por Albafica Ter Jun 21, 2016 6:11 pm

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Arena, fazia tempo, alguns dias, que eu mesmo não treinava minhas habilidades, já que sofri alguns ferimentos na minha tentativa heroica em deter um autômato. Eu ainda estou enfaixado, só por precaução do meu médico, um garoto filho de Apolo.

Enfim, desviei o olhar da garota chamada Zoe, já que tivemos um conflito a pouco tempo, e não sei como ela reagiria se eu pedisse ajuda. Eu sei que eu sou deus e que minhas palavras são ordem para os mortais, mas eu já fui humano e seu que mortal algum gosta de ser dobrado. Porem minha vontade era de batalhar com ela novamente, pois ela me divertiu muito e sua mania de tagarelar me deixa muito animado. De qualquer maneira, eu liguei um autômato no nível "combate avançado" para lutar comigo.

Assim que eu o programei, com ajuda de um filho de Hefesto, nem tive tempo para pensar e quase perdi o braço num ataque repentino da foice de bronze do robô. Arregalei os olhos e ativei minhas foices gêmeas às pressas. Senti o peso do braço mecânico do meu oponente e apesar da minha força, meus pulsos fraquejaram por instantes preciosos demais. A lâmina passou rente pelo meu pescoço e arranhou minha pele. Senti um ardor, mas ignorei a dor para que meu corpo reagisse e rolasse para o lado tentado fugir do restante do golpe. Escutei a lâmina do homem de lata tilintar no chão da arena. O som de metal ecoou pelos meus ouvidos, me fazendo demorar para recuperar o fôlego. Escorreguei um dos pés para trás e empunhei minhas foices gêmeas em posição de ataque e defesa (a de prata para ataque e a de ouro para defesa).

Pisquei os olhos e o autômato já estava bem à minha frente, desferindo um golpe horizontal. Foi só o tempo de girar a foice de prata para baixo e empurrar a de ouro para frente, na tentativa falha de bloquear o golpe. Faíscas queimaram o meu peito nu e meu rosto franziu pela excitação do momento. Meus músculos incharam e algumas veias saltaram.Eu não iria conseguir atacar ao mesmo tempo que barrava a continuação do golpe desse monte de lata. Esses robôs no nível avançado podem custar um dedão ou até mesmo a vida de alguém. Meu corpo suava e Pollux&Castor estavam ameaçando envergar, mas eu teria que confiar na minha força e técnica antes de jogar a toalha. Meu oponente avançava com seus pistões e cilindros, me empurrando para trás numa velocidade que me espantava. Era como se eu fosse um bloquinho de montar ou sei lá. Meus músculos falharam e num susto ergui minhas foices, junto com a arma do homem de lata. Ele se desequilibrou e eu rolei pela lateral do metálico, para ganhar distância e respirar antes do desfecho desse treinamento.

Soprei o rosto e esfreguei o antebraço na testa para limpar o suor. Rodei as foices e corri para o ataque. Se a defesa falhou, talvez meu ataque tenha um pouco mais de exito. Quando cheguei bem perto, o autômato atacou-me e eu num susto, pulei para trás e lancei minha foice dourada no ligamento do braço do meu oponente. Puxei e desviei meu corpo para a direita,lançando minha lâmina prateada no outro braço do robô. Puxei as correntes, fazendo os braços do metálico se cruzarem. Corri até meu boneco de treinamento vivo e saltei por ele, apoiando os pés em seus braços cruzados. Pisei em sua cabeça e lá no alto, desprendi a foice dourada do ligamento do homem de lata e ainda em suspensão, lancei a lâmina da minha foice pelos ligamentos do painel de controle do mesmo. Vi faíscas e correntes elétricas iluminando e correndo pelos elos da minha foice. Levei um choque, mas meu oponente estava se contorcendo até que parou de funcionar. Tentei levantar, mas eu estava meio tonto por causa da eletricidade e da exaustão do esforço físico. Antes de desmaiar de vez, vi uns campistas vindo ao meu auxílio.

Meu ferimento abriu-se e novamente meu sangue dourado empapou-se no chão.

Apaguei.

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AVALIAÇÃO

Bom texto!

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 0/20
                        
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Mensagem por Albafica Dom Jul 17, 2016 10:14 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Acho que, depois de uma missão fracassada que não deu em nada, a  gente se pergunta o porque permitem ou o porque acham que eu, um deus, poderia sair em missão e deixar a floresta sem proteção alguma. Claro que eu prefiro proteger outros bosques que não este, mas enquanto eu não posso agir de forma onipresente, estou fadado a ver as mesmas ninfas tagarelando sobre nada em meus ouvidos. Não que eu ligue.

Pois bem, na arena, Zoe estava fazendo nada. Ela vestia uma calça rasgada que não combinava em nada com sua camiseta de torcedora de Football. Seus cabelos continuavam bem rosados e seus olhos brilhantes de um azul profundo. A filha de Afrodite estava maravilhosa como sempre e sua adaga soava tão mortal quanto a primeira vez. Ela sorriu e não parou de falar um segundo sequer. Ela falou sobre como estava com saudade e perguntou várias coisas das quais eu respondi com sorrisos e afeto. Até lhe dei um abração bem forte. Ela era uma das únicas campistas que me deixavam ser eu mesmo e, eu gostava disso.

- Chega de papo, deus de nada! - falou ela alegre demais girando sua adaga esbranquiçada.  

Assenti e na mesma hora arranquei o pingente do meu pescoço, travando minhas foices contra a lâmina da garota de cabelo rosa. Saiu umas faíscas, mas por ela não ter tantos músculos como eu, cedeu, abaixando e rolando debaixo das minhas pernas. Quando percebi, ela já estava de pé e querendo um pedacinho de mim. Rapidamente girei meu corpo e como numa dança, eu bloqueei dois de seus golpes seguidos, mas num terceiro, ela quase arrancou meu nariz fora.  Arregalei os olhos e quando pude, dei dois passos para trás. A dança continuava aflita. Defesa pela direita, sequência de golpes  rápidos e uma tentativa falha de me furar. Sorri bem grande para a baixinha. Zoe, por sua vez, não pareceu abalada, até me chamava de lerdo e que a missão falha me fazia um bobão. Eu só pude rir.

Quando consegui um espaço no sufocar de seus golpes rápidos e repetitivos, girei minha foice dourada contra a luz que entrava ali na arena, criando uma iluminação maior ainda. Enquanto isso, girei minha foice prateada que, quando lançada, cortaria o ar e diminuiria o espaço entre mim e a treinadora em questão de segundos e de forma invisível, já que estaria encoberta pela luz dourada da minha lâmina de ouro. Zoe, desviou da minha lâmina prateada, mas não viu minha outra foice chegar brilhando por cima dela. O impacto a fez parar o ataque repentinamente e ao piscar os olhos, meu punho de madeira já estava a empurrando contra a parede mais próxima, fazendo a garota cravar no concreto. Balancei o braço, aliviando o ataque que eu também senti e olhei para a garota alojada ali. Um pouco de sangue pingava pelo canto de sua boca, mas Zoe era teimosa e caiu no chão e aos trancos e barrancos, levantou-se para continuar nosso treinamento, quer dizer, combate.

Zoe já estava de pé e girava sua adaga contra mim. Esperei que ela chegasse ao meu encontro. Não tínhamos regras de quando parar. Apenas lutamos por muito, muito tempo. As pessoas até estavam se acumulando para nos ver treinar. Entretanto, ao final de nosso combate, eu estava cheio de cortes com sangue dourado brilhando entre as marcas e Zoe, apenas estava ferida do soco poderoso que eu lhe dera.Apear de tuto, ela estava muito mais cansada do que eu.

Agradeci a luta e ela tagarelou sobre nos encontrarmos outro dia dessa semana para treinarmos mais e mais. Deixei ela falando sozinha, pois eu precisava dormir um pouco. Sério, não parecia, mas eu estava cansado demais.



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AVALIAÇÃO

Ótimo texto!

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 16/20
♦ NPC 17/20
                        
TOTAL 87/100 

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♦ Treino com Facas e Foices ♦ Empty Re: ♦ Treino com Facas e Foices ♦

Mensagem por Alex C. Le Blanc Seg Set 26, 2016 9:33 pm


Exterminar, exterminar!
1º treino


♦ Treino com Facas e Foices ♦ Cute-kitty-animated-gif-79



— Eles são tão ridículos… — A ruiva de cabelos curtos sussurrou enquanto puxava de um dos bolsos da calça escura uma lixa. Seus olhos agora presos nas unhas bem-feitas, antes estavam focados no rosto e movimentos que alguns faziam durante suas sessões de treinamentos. — Eles são entediantes, vamos logo embora, Alex… — Uma jovem, também ruiva, que trazia consigo um livro nas mãos, desviou sua atenção das palavras para arena, observando atentamente o que faziam. — Não, eu não posso ir… — Alex se pronunciou o mais baixo que pode. As outras duas garotas balançaram a cabeça de forma negativa, afinal, elas consideravam toda aquela baboseira de estar presa a um acampamento uma completa idiotice.
— Eu não posso sumir antes de estar pronta, porra! — A prole de Hermes praguejou alto o suficiente para que a maioria dos campistas dirigissem sua atenção para ela, que por sua vez fuzilou suas metades com o olhar, aquilo era irritante, não era a primeira vez e tão pouco seria a última em que ela iria ser pega conversando “sozinha”.
Os anos de solidão passados nas diversas celas e quartos do manicômio renderam a Le Blanc uma dose de loucura suficiente para que traços de sua personalidade ganhasse forma e lhe fizesse companhia. A de cabelo mais curto e também menos paciente, tinha como nome Andy, enquanto a outra metade, aquela de cabelos longos, expressão calma e sempre presa a livros era Allen. Conviver com ambas querendo tomar controle ou se fazer vista para os “normais” não era uma tarefa fácil.
Alex rolou os olhos pouco antes de inspirar de forma profunda. Com passos lentos, porém firmes, ela caminhou em direção a uma jovem de cabelos rosados que aparentemente coordenava as atividades ali realizadas. — Resolveu parar de falar sozinha? — Ela precisou fechar os olhos e respirar o mais fundo que pode, uma outra vez. Desde que chegara aquele lugar, controlar suas emoções estava se tornando cada vez mais impossível. — Preciso de alguns bonecos para treinar.
A ruivinha se forçou a sorrir quando o olhar da outra veio de encontro ao seu. — Vá até o centro da arena, vai encontrar alguns bonecos por lá. Espero que goste. — Alex assentiu de forma rápida, girou em seu próprio eixo e fez o que lhe haviam dito.  — Vai passar a fazer amiguinhas, Alex? — A jovem rolou os olhos pelo que seria a milésima vez naquela manhã nublada. Andy estava impossivelmente insuportável, o que não era algo raro de se acontecer, mas com a estadia naquele acampamento, ela estava conseguindo se superar. — O que acha de se calar e me deixar em paz, caramba?!
Catherina se obrigou a prender os fios longos de seu cabelo em um coque, logo após tratou de apanhar sua adaga, presente daquele que diziam ser seu pai. Se ele de fato era seu progenitor, porque caralhos havia deixado que ela passasse por tantas merdas? Deixado que ela enfrentasse os malditos enfermeiros que noite após noite invadiam sua cela e abusavam de seu corpo, como se ela não fosse nada mais que uma boneca.
A jovem fechou os olhos antes de balançar a cabeça de forma negativa. Estava se distraindo com detalhes do seu passado mais do que costumava fazer, o que começava a incomodá-la.
Os olhos de tons claros fixaram-se nos bonecos assim que ela parou no centro da arena. Eram quatro, suas peles assemelhavam-se com a de cobras, mas algo dizia a Alex que aquilo seria bem pior do que ela imaginava. Um dos alvos ainda tinha sobre seu corpo uma armadura que encobria seu tronco e não deixava a mostra a pele. A moça mordeu seu lábio inferior, com pequenos movimentos do pulso ela balançava a adaga, enquanto se pegava pensando em como agiria e o que faria naquela sessão.
— O.k. Vamos lá. É só lembrar de tudo o que leu… — Alex recuou alguns passos, deixando um metro e meio de distância entre si e os alvos. Posicionou o pé direito alguns centímetros atrás do esquerdo, contou silenciosamente até três e então tomou impulso.
Passo a passo ela correu em direção ao primeiro alvo, como nos livros ela deixou que a lâmina estivesse voltada para seu pulso, mas sem que o tocasse. Le Blanc virou de costas para o alvo, cravou sua arma na altura do umbigo e a puxou, na tentativa de causar um corte ali. Se moveu até que fosse parar atrás do mesmo, envolveu ambas mãos no punhal, sem pensar duas vezes levou a lâmina para a nuca do boneco e rasgou aquela área.
A respiração descompassada deixou claro a ruivinha que ela estava sim fora de forma, um sorriso cruzou seus lábios quando o pensamento a atingiu.
Catherina cobriu o meio metro que separava o primeiro do segundo boneco com rapidez, brincou com a adaga na mão, tomou impulso para dar um pequeno salto e quando o fez, cravou sua arma no topo da cabeça do alvo. Seus pés tocaram o chão e o equilíbrio deixou de marcar presença, no outro instante a ruivinha foi direto ao chão.
Alex rosnou. Suas mãos se espalmaram no chão e fazendo força nelas a garota tentou se colocar de pé. A dor atingiu seu tornozelo, os lábios se abriram e um gemido longo escapou dali. A mão dela buscou apoio no corpo do boneco, os olhos se fecharam e ela tentou controlar o que estava sentindo. Não teve como evitar o sentimento amargo que invadiu sua boca, um salto e ela estava no chão sentindo dor, como sobreviveria as merdas que esse mundo tinha para lhe oferecer?
— É melhor você ir para a enfermaria. — Lentamente a filha de Hermes levantou a cabeça e elevou seu olhar para encarar a instrutora a sua frente. Raiva mesclava-se com decepção, resultando na mais pura e intensa raiva. Se obrigando a forçar o pé a tocar o chão, a ruiva se colocou de pé ignorando a dor. — Não, eu vou continuar.
A menina segurou com firmeza o punho da adaga, puxou-a com força sem pensar duas vezes sequer. Os olhos fixaram-se na lâmina, nela a jovem viu refletida sua raiva e não pensou em controlá-la. Quando menos a instrutora esperou, ela se deparou com Alex decapitando o dito boneco.
A ruiva avançou para seu terceiro desafio decidida a não atacá-lo por trás. Caminhando lentamente e forçando o pé ferido, a garota cruzou o espaço entre os alvos parando frente a frente com o outro. Le Blanc brincou com a adaga nas mãos, avançou para cima do boneco e desferiu dois golpes contra o tórax, em seguida se dirigiu para o lado do alvo e realizou três golpes contra o braço, nuca e costelas.
O cansaço começava a se fazer presente. O corpo da jovem não estava acostumado a fazer tanto esforço, mas domada pela vontade de acabar com toda aquela idiotice ela passou a ignorar o que era pedido por seus músculos.
Alex estava diante do último alvo. Este era exatamente aquele que tinha sobre seu tronco a armadura de tom escuro. A moça puxou fortes respirações, suor escorria por sua testa e pescoço deixando marcas úmidas na camisa branca que ela usava. Sem hesitar um instante mais, a jovem se forçou a manter seu corpo apoiado no pé esquerdo, justamente aquele que estava machucado, e com o direito fez questão de chutar o peito do alvo.
O tornozelo reclamou e obrigou a menina a voltar a sua posição original, dividindo seu peso sobre as duas pernas. A adaga fora colocada no bolso de trás da calça, a filha do deus dos ladrões tomou posição de luta. Um dos punhos marcava presença diante de seus lábios, enquanto o outro estava um pouco mais a frente pronto para desferir os golpes.
O primeiro soco acertou onde seria o queixo do boneco, girando em seu eixo ela acertou o segundo golpe no ombro direito, o terceiro foi diretamente no estômago. Os nós dos dedos sangravam, Catherina aplicava força nos movimentos e juntando com o atrito causado pelo aço da armadura, feridas surgiam aos poucos.
Neste momento a garota de olhos claros tomou coragem para se aproximar, voltou a deixar seu peso sobre o lado ferido e com o outro desferiu um chute com o peito do pé na direção da nuca. A arma fora sacada, Alex estava pronta para dar o próximo golpe, aproximou-se rapidamente e a adaga foi cravada com força no pescoço.
A jovem recuou alguns passos, curvou seu corpo puxando fortes respirações. A calma começou a retornar ao seu corpo, junto ao raciocínio mais lógico. Reconheceu o que havia feito, estava em uma arena para treinos com armas de curto alcance e havia usados golpes de lutas corpo a corpo, que apesar disso, não deixava de ser ataques de curta distância.
Aos poucos a filha de Hermes perdeu seu equilíbrio, seu corpo cedeu e ela caiu sentada no chão. Seus lábios ostentavam um grande sorriso, ela deslizou a mão pela testa se livrando do suor em parte, estava satisfeita temporariamente.










AVALIAÇÃO

Bom treino. Mas muito blá blá blá no começo dele!

♦ NARRATIVA 5/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 10/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 5/20
                        
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Mensagem por Alex C. Le Blanc Ter Set 27, 2016 5:48 pm


Exterminar, exterminar!
1º treino


♦ Treino com Facas e Foices ♦ Cute-kitty-animated-gif-79



Os dedos da jovem deslizaram lentamente pelo punhal de sua arma, os olhos fixos nos bonecos de palha que estavam dispostos a sua frente. O subconsciente trabalhava incansavelmente para bolar um ataque bom o suficiente para derrubar os objetos de treino. Os pontos vitais são sempre os melhores para afetar, porém deve se levar em consideração que um lutador experiente os protegeria.

Le Blanc inspirou profundamente, as pálpebras abaixaram-se, os dedos fecharam-se com força em torno da adaga, a respiração sendo controlada lentamente, a concentração sendo puxada do mais profundo canto escuro do corpo da garota. Quando ela abriu os olhos encarou mais uma vez seu objetivo, logo após o pé esquerdo moveu-se iniciando uma pequena corrida.

Os passos da ruiva eram rápidos, porém ela ainda precisava aperfeiçoar o quesito agilidade para assim se movimentar com mais rapidez no campo de batalha. O tronco encontrava-se curvado suavemente para que o atrito com o ar não a desacelerasse ainda mais, o braço direito esticado, a arma sendo segurada com a lâmina voltada para o pulso da semideusa.

Estando a meio metro de distância do primeiro alvo, Alex deixou-se deslizar pelo chão arenoso da arena fazendo com que seu joelho entrasse em contato com o mesmo dando ainda mais velocidade a mesma. A adaga fora girada entre os dedos, e logo em seguida fora cravada no ponto em que deveria estar localizada a coluna do boneco. Buscando causar um “ferimento” ainda maior no oponente, a jovem puxou sua arma verticalmente quando se pôs de pé. Não estando satisfeita pressionou o braço esquerdo contra a nuca do boneco, o direito ficou colado ao pescoço e a lâmina perfurou a garganta.

Um pequeno sorriso iluminou o canto dos lábios da louca garota. Sua habilidade em matar poderia se tornar muito maior treinando naquele lugar, talvez estar em um acampamento para seres mitológicos não fosse tão ruim quanto ela estava pensando.

Deixando os pensamentos de lado a cria de Hermes movimentou-se em direção ao segundo alvo, posicionou-se em frente a ele, a adaga girou entre os dedos e voltara para sua bainha. O pé direito recuou ficando a pouco mais de dez centímetros de distância do outro, os braços elevaram-se, ficando em posição de defesa. Catherina havia pedido para instrutora que dois dos bonecos tivessem o tronco móvel, para quando ela acertasse algum golpe ele pudesse de certa forma “devolver” o mesmo.

Alex começou desferindo uma sequência de socos contra a área do abdômen do alvo, a cada golpe os braços do mesmo moviam-se na direção da cabeça da garota, obrigando ela a impedir os mesmos. Ora ela o fazia chocando seu cotovelo contra o ponto em que seria o pulso, outra ela o fazia batendo o dorso de sua mão contra a dele. Desejando intensificar um pouco mais o treinamento a jovem recuou alguns centímetros, a perna esquerda elevou-se e o pé fora de encontro com as costelas do oponente, imediatamente os braços dele abaixaram-se e prenderam a perna da jovem.

Ela bufou irritada, usou dos punhos para desferir dois golpes contra os ombros do boneco, novamente os braços se moveram, apenas o suficiente para deixar uma folga e ela se livrar do aperto. A filha de Hermes bufou irritada, com o pé esquerdo ela desferiu um chute contra o abdômen do oponente o afastando alguns centímetros, em seguida aproximou-se dele, as íris que sempre possuíram um tom claro agora começavam a escurecer, ela posicionou uma mão de cada lado do rosto dele e o torceu, quebrando o que seria o pescoço.

Alex curvou seu corpo parando os ataques, as mãos apoiavam-se nos joelhos enquanto o peito subia e descia com a respiração ofegante. O suor escorria pela lateral de seu rosto, os músculos reclamavam devido ao esforço feito. Ela pendeu a cabeça para trás e inspirou profundamente, antes de se dar conta da aproximação da instrutora. — Está indo muito bem. — A filha de Hermes manteve-se seria, seu olhar deslizando pela garota a sua frente.
— Obrigada. — Por fim, ela murmurou algo como um agradecimento, em seguida endireitou seu corpo deslizando os dedos pelos fios de cabelo. — Mas acho que pode fazer melhor… — Catherine se virou para a outra, encarou ela com um desejo de se provar melhor e capaz fervendo em seu interior. — Mande algo do meu nível então, sra. Instrutora.

A garota deu as costas para a jovem, a passos rápidos ela se dirigiu até a lateral da arena, onde diversas portas estavam localizadas. Parou diante da terceira da esquerda para a direita, abriu-a e desapareceu na escuridão que havia em seu interior. Houve ruídos de engrenagens e metais a se movimentarem.

A jovem Le Blanc recuou alguns passos, a mão fora diretamente para a adaga sacando-a e girando entre os dedos. A posição do corpo da moça modificara-se completamente, retornando a pose de ataque onde o pé direito ficava alguns centímetros atrás do esquerdo, o braço direito segurando a arma na altura da boca e o esquerdo próximo aos seios.

A porta escancarou-se e de lá surgiu um robô. A morena arqueou a sobrancelha, por algum motivo a estrutura metálica do oponente lembrava a ela os personagens de uma série que a agradava imensamente. Teria o filho de Hefesto que o criou se inspirado nos Dalek? O pensamento fez com que a garota desse um sorriso, mas o mesmo desapareceu quando um raio de coloração avermelhada passou a apenas um centímetro de seus cabelos.

— Exterminar, exterminar. — Alex tinha que confessar, ao menos o criador do pedaço de sucata tinha bom gosto. Ela deu de ombros e inspirou profundamente, desta vez os olhos não se fecharam, até porque seria um erro se ela o fizesse. Bolando algo rapidamente a menina se colocou em movimento, se seu plano corresse como o desejado, ela teria aquele ser ao chão antes do terceiro round.

Da mesma forma como havia avançado contra os bonecos de palha a garota avançou contra o robô. O tronco curvado para evitar a desaceleração, a lâmina da arma voltada para seu pulso enquanto o braço destro estava esticado, o que mudara era a forma que seguia a correr, não era mais em uma linha reta, seria uma bobagem fazer isto. A ruiva percorria a distância fazendo um zigue-zague, que aparentemente desnorteava seu oponente.

Estando a menos de meio metro do pedaço de metal, a garota parou a trilha, estacou ao lado esquerdo do oponente. Ele virou-se rangindo, os dentes superiores da jovem prenderam o lábio inferior por alguns segundos. O projeto de Dalek preparou-se para lançar seu raio, quando este veio a morena jogou-se ao chão. O ombro se chocara com força fazendo com que ela gemesse, mas antes de se distrair com sua dor ela girou a arma e a cravou na lateral do robô.

Insatisfeita porque sabia que o dano era mínimo, Le Blanc se levantou, estando atrás do inimigo ela aproveitou para desferir um forte chute contra a área de sua cabeça, e logo após contra as costas. Abaixou-se e puxou a adaga, se concentrando ela a enfiou na cabeça do ser metálico. Entretida com a adrenalina que começava a lhe dar um “gás” a mais, ela não atentou-se ao movimento que o robô fizera, até que fora atingida na altura da testa pelo longo cano de onde os raios eram disparados.

Não houve outra, Catherina fora de encontro ao chão, ela gemeu quando sentiu algo molhado escorrer por sua pele. — Exterminar, exterminar. — Seria ele quem seria exterminado, não a ruiva. Ela tentou se levantar quando vislumbrou o brilho vermelho começar a surgir, porém a dor que a atingiu a impedira e ela tombou uma segunda vez. Maldito momento em que o Dalek surgira.

O raio fora disparado, e no último momento a jovem rolou para o lado esquerdo, o cheiro de queimado logo se fez presente e só então Alex percebera que seu cabelo fora atingido. Raiva a tomou, a dor que se danasse, ela não iria ter nem só mais um fio danificado.

Ignorando qualquer sentimento que não fosse a ira, a moça se levantou, a mão esquerda fora diretamente para a esfera na ponta do cano, o calor crescente devido ao último disparo e a preparação do novo parecia queimar a carne da jovem, mas aquilo não seria um impendimento em hipótese alguma.

— Exterminar, exterminar! — A filha de Hermes procurou pelo punhal de sua arma que ainda encontrava-se preso ao oponente, usando toda a força que possuía ela o puxou. Cortar metal não era uma tarefa fácil, mesmo que a arma em questão fosse um presente dos deuses. — Cale a boca, seu pedaço de sucata!

Assim, a garota fechou os olhos e puxou a lâmina em sua direção, causando um corte profundo no crânio do inimigo. Faíscas surgiram e espalhavam-se para todos os lados. Alex afastou-se assustada, mas não sem antes pegar sua adaga. A respiração tornava-se ofegante a cada segundo que se passava, o robô entrava em curto e o sorriso no rosto da semideusa alargava-se. Uma pequena explosão e metal se espalhou pela arena, a ruiva riu apreciando a cena.







AVALIAÇÃO

Bom treino. mas se vai usar o treinador, é melhor usá-lo de verdade.

♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 20/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 8/20
                        
TOTAL 78/100 

Alex C. Le Blanc
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♦ Treino com Facas e Foices ♦ Empty Re: ♦ Treino com Facas e Foices ♦

Mensagem por Emma Saar Forchhammer Sex Set 30, 2016 4:39 am

I said you're on fire babe
Said the night was over, I said it's forever. Twenty minutes later wound up in the hospital the priest thinks it's the devil, my mum thinks it's the flu...

O dia estava ameno, e pouco a pouco, os semideuses pareciam retomar a mais um dia árduo de treinos. Emma levantou os olhos para o céu acinzentado, torcendo o nariz como sempre fazia antes dos primeiros pingos de chuva caírem em sua pele.

Já se fazia uma semana desde que chegara ao acampamento, e que descobrira que seu pai era um deus. Ainda sim, era um recorde de dias que permanecia ao mesmo lugar, e aquilo estava a deixando desconfortável.

As arenas de combate não eram muito longe do seu chalé, e logo estava lá, carregando aos dedos   adagas que tinha pego emprestado. Havia lutado diversas vezes, com diversas pessoas, ao longo de sua vida, mas nunca havia treinado para isto. O que ela deveria fazer primeiro?  Talvez fosse melhor tentar algo sozinha, não queria correr o risco de passar como fraca em frente a outros semideuses.

Os alvos foram posicionados, e todo o corpo de Emma se concentrou naqueles dois artefatos em suas mãos. Ela podia sentir o gélido das lâminas em seus dedos preenchidos por anéis, e a formigamento que subia pelo seu braço. Era bem mais difícil quando se pensava antes de agir. Geralmente, partiria para cima do oponente, arrancaria sua garganta e roubaria suas botas— caso estas fossem bonitinhas.

Com um movimento rápido, uma das adagas sucumbira ao ar, encontrando uma corrente que a levara até um ponto do alvo. Emma não emitiu qualquer som, mas seu coração parecia querer saltar pela boca. Mexeu a segunda adaga sobre seus dedos, e avançou com a perna direita a frente, atirando a adaga próxima a outra. Sorte de iniciante.

Caminhou até o alvo, retirando as duas armas e voltando para sua posição anterior. O ponto central do alvo era coberto em uma tintura fosca e negra, aparentava facilidade, mas por algum motivo, era um dos maiores objetivos de um guerreiro. Fechou os olhos, imaginando seu sangue circulando em cada veia de seu corpo, contornando os dedos, e se encaixando ao punho de suas armas. O verde reluzente de suas órbitas voltou a se abrir, e a respiração se tornou constante.

Atirou a primeira adaga, a mais clara delas, que cortara todo ar em direção a ponta do alvo. Ok, ela realmente pensou que uma meditação rápida lhe concederia o centro? Quão estúpida poderia ser? Revirou os olhos, voltando a se focar nos movimentos seguintes. A segunda adaga logo fora lançada, pairando próximo ao centro do alvo, e fazendo com que uma ponta de sorriso surgisse ao rosto da semideusa.

Nas próximas duas horas, Emma continuou a repetir estes movimentos, estudando-os e tentando melhorar sua pontaria. Ao fim, parecia que havia carregado mil tijolos aos braços, enquanto tentava atravessar um mar de lavas. Respirou fundo, deixando um leve sorriso escapar. É, não era exatamente uma semideusa de orgulho, mas isso não parecia ser de muita importância.

Pela primeira vez, sentia-se em casa.




AVALIAÇÃO

Bom treino

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 0/20
                       
TOTAL 57/100  



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♦ Treino com Facas e Foices ♦ Empty Re: ♦ Treino com Facas e Foices ♦

Mensagem por Emma Saar Forchhammer Sex Set 30, 2016 4:42 am

I said you're on fire babe
Said the night was over, I said it's forever. Twenty minutes later wound up in the hospital the priest thinks it's the devil, my mum thinks it's the flu...

Amanhecera suavemente dentre sua janela, e logo os reluzentes olhos abriram-se. Emma, não gostava do constante som em seu chalé. As conversas ressoavam ao amanhecer, e terminavam apenas quando a última alma tornava a deitar. Para aqueles em que preferiam o silêncio, o chalé 11 era um inferno.

Levantou-se. Procurada dentre seus pertencentes um artefato que tanto usara em sua vida. Suas adagas lhe eram muito atrativas, e logo estava a caminhar, procurando a tal Arena de Treinamento.

Compreendera que tal arena estava em constantes movimentações, e logo encontrara um súbito lugarzinho, onde um boneco de madeira permanecia intacto. Os pés a levaram até lá, e os devaneios de sua vida ultrapassaram sua visão.

Focou-se ao boneco. O corpo manteve-se rígido, e logo um de seus pés arrastara-se para atrás, formando uma posição de combate. Recordou-se de seus antigos movimentos, e logo o corpo entrou em sintonia com a mente. Emma trouxe o quadril para esquerda, e junto sua mão direita, em um movimento circular com a adaga, golpeando o tronco do boneco.

Fora uma movimentação suave, apenas para o entendimento corporal. Ao mesmo modo, levou a mão direita em uma golpe direto com a outra adaga, o que causaria um enorme estrago em um humano, embora a movimentação fora apenas um fluxo.

O terceiro era uma mistura perigosa de algo que jamais tentou. Afastara-se um tanto do boneco, de forma que tivesse uma distância razoável para o que pretendia. Os músculos entrarem em ação e logo estava a correr, impulsionando os pés contra o chão, saltando sobre o ar e girando em 45 graus. As duas adagas vieram junto a si, porém ao chocar-se contra o oponente, sentira uma vibração entre seus ossos, e seu pé torcera para o lado.

Oras, não doía da forma em que pensara, porém, ainda sim teria de checar tal após seu treino. Voltara a posição inicial, e um suspiro percorrera cada membro de seu corpo, pairando ao peito. Pirateou para trás, e fechara os olhos, que os deuses estivessem a seu dispor, pensara.

Emma avançara contra o boneco, trouxera para perto de seu pescoço a adaga mais clara, em uma ameaça sobre um decepamento. Em meio a uma batalha, seria algo esperto e extremamente perigoso, porém reparou que o braço não permanecia firme, dificultando seus movimentos perante as duas armas. Ótimo! Uma flexibilidade impecável, consequências de uma força pequena.

O corpo em seguida virara, e costas a costas ficara. Logo um de seus pés avançara ao lado, trazendo o tronco para frente novamente, e a adaga chocara-se contra a madeira do boneco, e um som metálico ressoou entre seus ouvidos. Fechara aos olhos por impulsão, sentira a raiva penetrar sobre a alma, subindo-lhe a cabeça.

Emma era, e sempre fora, um tanto esquentada. Pairara todos os seus movimentos e permanecera em silêncio, ao longo do tempo em que os furiosos devaneios ultrapassavam a linha de pensamentos. Quando sentira a pele esfriar, voltara a posição inicial, obrigando a si mesma a permanecer em movimento, sempre buscando a tão preciosa perfeição.

Permaneceu desta forma, nas longas quatro horas. Seu corpo retornava aos mesmos movimentos, e o som metálico fundia-se em cada conclusão. Emma sentira o suor escorrer ao rosto, preencher a camisa do acampamento. Sentia-se cansada, faminta e dolorida. Um breve sorriso surgira ao canto da boca, em uma mistura de indiferença e malícia. Aos dias que permanecia dentre aqueles treinos, esperava que fossem todos carregados de conquistas, e de desafios.




AVALIAÇÃO

Esse não prendeu a minha atenção, mas a tecnica é boa

♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 0/20

TOTAL 56/100

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Mensagem por Emma Saar Forchhammer Sáb Out 01, 2016 3:25 am

I said you're on fire babe
Said the night was over, I said it's forever. Twenty minutes later wound up in the hospital the priest thinks it's the devil, my mum thinks it's the flu...

Emma ainda não se acostumara a parar em apenas um lugar e isso estava sendo particularmente difícil para a jovem. Após uma vinda conturbada para o Acampamento Meio-sangue, ser atacada por uma dupla de dracaenae insultantes, a menina fora bem aceita pelos semideuses e todos que freqüentavam o Acampamento.
Ela nunca parara para pensar sobre sua família desde o dia em que seu irmão sumira inesperadamente e sua mãe a largara na rua, completamente sozinha e a mercê de pessoas mal intencionadas e monstros, não que na época ela soubesse que as pessoas estranhas que a perseguiram eram monstros, mas eles continuaram atrás dela, até que a semideusa conseguisse despistá-los, apesar de sempre a encontrarem no final.  
Fora colocada no chalé 11, alguns a consideravam como parte da família, mas ela não tinha realmente uma família.
Tal fato a enfureceu completamente. Se Emma fosse mais forte na época em que ainda morava com sua mãe, ela não teria deixado Colette praticamente tê-la maltratado durante todos esses anos e deixá-la vivendo na rua e nunca deixaria seu irmão ter saído de casa naquela fria manhã. Isso a fez se levantar de sua cama no chalé de Hermes e rumar para a arena com sua espada em mãos. Precisava urgentemente extravasar sua raiva.
Chegou no local desejado sem sequer olhar para nenhum dos que estavam lá, apenas focou sua mente em caminhar em passos rápidos e duros até a seção de treinamento básico e decidiu enfrentar dois bonecos, iniciando seu ataque com veracidade.
Emma atacava os pontos onde deveriam ser mortais para pessoas e semideuses, o pescoço, a cabeça e o coração. Seus golpes eram rápidos e cheios de uma raiva interior que poderia assustar qualquer um ao seu redor. Gotas de suor escorriam por seu rosto, traçando todo o caminho até sumir por entre sua blusa, seu ferimento — graças as dracaenae — não estava totalmente curado, de modo que agora, devido ao seu esforço, voltava a doer como o inferno.
Isso não a fez parar ou diminuir seus movimentos. Na realidade, Emma não parou até ter destruído por completo um dos bonecos, os movimentos certeiros de sua espada afiada contra o boneco não fora o suficiente para acabar com a fúria dentro de Emma, por isso, ela se afastou, planejando o que faria com o boneco que restara.
A garota se posicionou de maneira não tão confiante à uma boa distância do boneco restante. Fechou os olhos e respirou fundo, tirando o conjunto de facas que tinha pegado emprestado — sem o consentimento dele — de um colega de chalé.
Segurou uma das facas pela lâmina e mirou, lançando contra o boneco semi-despedaçado. O objeto girou algumas vezes no ar antes de cair contra o chão, prendendo-se na terra. Emma bufou em raiva e pegou outra faca, lançando-a um pouco mais a frente da anterior.
Como uma última tentativa, arremessou outra faca. Esta, diferente das outras, pelo menos acertara o boneco, na perna, mas o acertou.
Emma abandou a Arena sorrateiramente.  




AVALIAÇÃO

Está um pouco confuso, mas melhorou a narrativa.
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 12/20
♦ NPC 0/20
                       
TOTAL 59/100  



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Mensagem por Sammi Scarllat Qua Out 05, 2016 6:04 am

O chalé de Ares parecia infernal desde que os meninos haviam desaparecido, então havia resolvido treinar mais um dia ao invés de esperar notícias deles. Como se isso realmente importasse, suspirei prendendo meu cabelo em um coque desarrumado.
Entrei na área de treino com facas, dessa vez havia feito questão de estreiar o punhal. Queria treinar ela com Zoey mais talvez ainda não fosse uma boa ideia, iria primeiramente treinar com alvos e depois de possuir confiança na arma, a usaria para um treino mais adequado.
Fui até a área com alvos passando pela treinadora, o punhal parecia um pouco mais pesado do que um sabre. O que para mim não importava, desde que treinasse arduamente com ambos, que não foram nada baratos.
Cravei meus olhos sobre o alvo, como havia feito com a lança em meu primeiro treino, verifiquei a medida do ar condicionado o peso e velocidade, arremesei com agilidade forçando meus pulsos a obedecerem .
O punhal se cravou no alvo, o que me deixou feliz, mais caiu logo em seguida. O que me deixou furiosa.
Caminhei até alvo avaliando onde o punhal havia entrado, tudo o que havia ali era um pequeno buraco superficial que mal passou o que deveria ser considerado "pele".
Bufei e aumentei a distância, dessa vez usando mais força e mirando onde deveria ser o tórax do alvo. Verifiquei novamente minha posição, visão e manobra com cuidado. Sem pensar duas vezes arremesso com força, o punhal sai de meus dedos girando no ar e fura o alvo se cravando um pouco mais fundo dessa vez.
Deixo um pequeno sorriso escapar indo em direção ao alvo para verificar, dessa vez o punhal se crava sobre o conteúdo do alvo sendo mais dificil de retirar.
Mordo o labio feliz e dessa vez pego mais distância, jogando no alvo com rapidez. O que o faz pinicar na superfície e cair de imediato, precisava treinar a minha agilidade com o punhal para caso fosse em uma missão é precisasse resolver uma situação em poucos segundos.
Resolvi deixar isso para depois, fui até os alvos em movimentos. Era simples, parecia uma cópia do jogo de tiro que os parquinhos de diversão tem...mas ao invés de patinhos subindo e descendo eram mini medusas e minotauros que algum semideus já havia feito bigode nos desenhos deles.
Tentei não rir disso, comecei a treinar mais séria. Tentando observar e gravar sua sincronia, qual subia a onde é quantos segundos, depois de alguns arremessos falidos consegui acertar 2 ou 3 consecutivos.
O treino estava interessante, infelizmente minha barriga roncava e precisava almoçar. Olhei para a treinadora que parecia ocupada explicando algo para um dos campistas, resolvi ir almoçar e depois voltaria para tirar algumas dúvidas com ela sea mesma tivesse algum tempo disponível.
Habilidades:


AVALIAÇÃO

Gostei, faltou mais ação, mas foi bom!
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 0/20
                       
TOTAL 59/100  




ATUALIZADO!


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Mensagem por Sammi Scarllat Qua Out 05, 2016 3:53 pm


Treino


Entrei na arena cheia, o almoço havia sido divino mais me sentia um pouco cansada com toda aquela comida do acampamento. Precisava treinar pra gastar toda essa energia.
Voltei a arena de treino com facas, dessa vez Zoey a filha de Afrodite parecia menos ocupada. Por causa do horário o local estava vazio,  cheguei ate ela, seus cabelos pintados de rosa estava em um rabo de cavalo pequeno e desarrumado.
-Ola, Zoey. Tudo bem? Quero treinar! –disse por fim, dando um leve sorriso.
A instrutora pareceu animada e pegou sua adaga de ouro branco com um quartzo rosado adornando o punho, era realmente lindo. Me afastei pegando a adaga de bronze, minha adaga não era tão linda como a dela mais fazia cortes tanto quanto.
Zoey partiu para o ataque, seus movimentos eram precisos cortando o ar num X. Recuei dois passos, a semideusa avançou brandindo sua adaga sobre os dedos. O que me deu uma brecha para contra-atacar com golpes na altura do seu tórax, a semideusa recuou já com a mão pronta para segurar meu pulso e imobilizar minha arma.
Recuei novamente, dessa vez andando em círculos. Tentaria o ataque, e assim o fiz indo em direção a semideusa. Golpe de direita, esquerda, um passo para trás, mais outro e uma investida contra a garota. Ela desviou por pouco e num instante,antes de acertá-la no ombro,a garota girou por sobre mim e num lampejo raspou a lâmina perto do meu pescoço.  Senti um líquido escorrer sobre meu pescoço. Não sei o que deu em mim, mas retribui furiosamente.
Talvez os outros campistas recuassem e desistissem, mais eu sou filha de Ares e uma “gilete de barbear” não iria me deter. Com a outra mão livre segurei o punho de sua mão que estava com a arma, girando-a para trás com movimento forte. A filha de Afrodite gemeu de dor, na mesma posição que eu estava quando Julieta me aplicou o golpe. Seus braço agora estava preso atrás da coluna com minhas mão a segurando com força enquanto a outra com a adaga a pinicava na altura da costela.
-Acho que ganhei, lindinha! –tentei não soar tão arrogante quanto os filhos de Ares pareciam – solte a adaga, Zoey. E aceite a derrota.
-Filho de Ares... –disse por fim, provavelmente revirando os olhos antes de soltar sua adaga branca.
A adaga caiu sobre o chão, e meu erro foi ai, podia simplesmente ter esperado pelo barulho e a chutado para longe mais a curiosidade me fez olhar. O que lhe de uma brecha para girar em um mortal, assim soltando-se do bloqueio e me dando um soco de surpresa com a outra mão.
Recuei com o impacto do soco, para uma Filha de Afrodite ate que ela batia forte. Isso não importava!
A garota já estava se abaixado para pegar sua adaga quando sem pensar duas vezes, arremessei a minha adaga perto da sua mão, que quase acertou um de seus dedos por poucos centímetros. Zoey recuou surpresa verificando se não havia perdido algum dedo, e isso me deu chance de pular em cima dela. O impacto nos fez rolar pelo chão, meu azar de não ter trazido o punhal começou por ai.
Zoey investiu dois socos sobre mim quando ficou por cima, tentei bloquear seus golpes com o antebraço e logo em seguida a chutei na altura do abdômen. A semideusa caiu de bunda pra trás, comecei a rolar pelo chão a centímetros da minha adaga. Mas, um pé pisou sobre ela assim que cheguei perto.
Zoey deixou uma risada irritante escapar entre seus labios, bufei irritada, não precisava levantar a cabeça pra saber que a Filha de Afrodite havia ganhado, mais assim mesmo o fiz. A garota me encarava com sua adaga sobre a mão, direcionada a minha cabeça.
-Okay, eu me rendo –disse por fim, me entregando ao frio chão.
A garota me estendeu a mão, a aceitei me levantando.
-Zoey,  Filha de Afrodite e instrutora –se apresentou.
-Sammi, Filha de Ares e bagunceira nata –retribui.
Assim o treino recomeçou, dessa vez trocando um ou outro comentário sobre pontos vulneráveis, estratégias, modelos, postura e etc. Uma vez ou outra repara em minhas roupas, que agora haviam se tornado lixo com tantos rasgos e furos da adaga de Zoey, ignorei isso...o treino estava indo bem, e a treinadora era otima.


HABILIDADES:
LFG@



AVALIAÇÃO

Gostei, o treino teve história e teve ação.

♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 13/20
                       
TOTAL 73/100  

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Mensagem por Sammi Scarllat Qua Out 05, 2016 4:41 pm


Treino


      Entrei na arena cheia novamente, o almoço havia sido tão gostoso quanto no dia seguinte.... me sentia um pouco cansada de treinar com Julieta e como Zoey parecia legal resolvi fazer outro treino com ela. Precisava treinar pra gastar toda essa energia ou ficaria louca.
Voltei a arena de treino com facas, Zoey a filha de Afrodite não estava ocupada por causa do horário de pico. O local estava vazio,  cheguei ate ela, seus cabelos pintados de rosa estava preso em duas chiquinhas desalinhadas. Tentei não rir disso.
-Ola, Zoey. Tudo bem? Vim treinar de novo! –disse por fim, dando um leve sorriso no final.
A instrutora pareceu contente com isso, sacou sua adaga de ouro branco e foi em minha direção mordendo o lábio inferior. Me afastei pegando a minha adaga de bronze, brandindo com rapidez entre meus dedos.
Zoey partiu para o ataque, seus movimentos eram ainda mais precisos do que a ultima vez. Recuei dois passos tentando encontrar um ponto vulnerável em seus ataques, a semideusa avançou brandindo sua adaga sobre os dedos. Sem um escudo com a garota tão feroz, seria suicídio partir de imediato para o ataque.
Recuei novamente, esperando poder ver alguma área vulnerável a uma distancia considerável, o que não adiantou. Tentaria o ataque direto, e assim o fiz indo em direção a semideusa. Golpe de direita, esquerda, um passo para trás, mais outro e uma investida contra a garota era o mais adequado. Ela desviou por pouco e num instante,antes de acertá-la no ombro,a garota girou enquanto se abaixava sobre mim e num lampejo raspou a lâmina sobre minha perna recuando por trás.
A garota aproveitou a brecha enquanto arcava de dor com o joelho quase tombando no chão sobre minha coxa que sangrava e me acertou nas costas, continuei recuando mais dois passos ate que a mesma acabasse com seu ataque de fúria. A adaga em minha mão parecia mais pesada agora, bufei. O suor escorrendo em meu rosto.
A garota atacou novamente, consegui aparar seus dois golpes com minha adaga. Direita, esquerda, direita, direita e por fim esquerda...assim que consegui decorar sua sequencia avancei contra ela. O que me deu uma brecha para contra-atacar na altura do seu tórax, antes que pudesse bloquear meu ataque feroz com a sua sequencia novamente fui com tudo em sua direção derrubando-a com força.
A Filha de Afrodite me surpreende, logo que sentiu o chão em suas costas, usou seus pés como uma alavanca entre ela e meu corpo, segurou em meu ombro e me jogou do outro lado. Senti o impacto com toda força, pela primeira vez preferia continuar no chão.
Tinha de me lembrar, era filha de Ares recuar e desistir não era uma opção, não podia deixar aquela barbie  me deter. A garota em um giro montou em meu quadril, estava pronta para brandir sua adaga branca em meu pescoço novamente quando percebeu que a minha estava a centímetros da sua coxa esquerda. A garota havia me bloqueado da cintura para baixo, meus braços ainda eram uma opção viável de luta.
Com um movimento rapido Zoey pisou com o joelho em meu braço livre, tentei não arcar de dor com seu peso. Ainda sim não conseguia me mexer da cintura para baixo, a garota colocou sua arma em minha garganta, a adaga a pinicava na pele do meu pescoço.
-Acho que ganhei, lindinha! –Falou, me imitando como no ultimo treino.
-Filhas de Afrodite... –disse por fim, revirando os olhos.
A adaga caiu sobre o chão, me rendi. E a garota riu, tive que rir também. Estava desnorteada, pouco a pouco a garota se levantou. Estava tão cansada quanto eu.
-No ultimo treino, quer dizer...eu quase te ganhei –disse por fim, me entregando ao ocorrido.
A garota deu de ombros guardando sua adaga na bainha.
-Naquele dia eu não conhecia sua técnica, agora que sei e mais fácil. –respondeu.
-Na próxima, sera mais difícil! –ameacei.
-Assim espero, Senhorita Scarllat. –retrucou, com um lindo sorriso branco.
Me retirei dali, precisava sair dali um pouco. Os filhos de Afrodite podiam ser muito persuasivos quando queriam, e naquele momento tudo que eu queria era sair um pouco e tomar um banho quente, limpar a minha coxa e capotar na cama.


HABILIDADES:
LFG@




AVALIAÇÃO

Gostei, O treino foi bom, mas esta mais parecido com uma batalha, tente fazer a instrutora de dar instruções de verdade.

♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 14/20
                       
TOTAL 74/100  

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Mensagem por Ethan Falk Wahlström Sex Out 07, 2016 7:00 pm


Do I Wanna Know?
Ever thought of calling when you've had a few? 'Cause I always do, Maybe I'm too busy being yours to fall for somebody new. Now I've thought it through. Crawling back to you! Do I wanna know? If this feeling flows both ways, Sad to see you go. I'm sorta hoping that you'd stay Baby, we both know! That the nights were mainly made for saying things that you can't say tomorrow day.

Contemplei os autômatos diante de mim com fascínio e curiosidade, tentando adivinhar qual era o melhor para o meu primeiro treino com a foice que eu havia pegado do arsenal e é claro, que não me matasse, na verdade, isso era o principal.

Sorri olhando para um bonequinho que não passava de 1,40 de altura o que para mim era perfeito, afinal de contas eu poderia facilmente lidar com um bonequinho daquele tamanho. Me aproximei do autômato o suficiente para que ele ficasse ao alcance da minha foice e em um movimento rápido tentei atingir o ombro do autônomo com um golpe lateral da lamina da minha foice e foi ai que eu descobri que tinha julgado o livro pela capa e ia pagar caro por isso.

O autômato defendeu o golpe com seu escudo como se não fosse nada além de uma picada incomoda de um inseto, o que não me deixou muito feliz, mas antes que eu pudesse atacar novamente o autômato começou de alguma forma, a crescer ficando cada vez maior até que finalmente atingiu a altura de dois metros e de alguma maneira, havia conseguido mudar suas asas, não mais usando uma espada de bronze e um escudo, mas sim uma lança que devia ter o dobro do tamanho dele, o que resumindo, ferrava com a minha vida semidivina de forma magnífica.

Suspirei olhando o autômato assumir uma posição para combate e fiz o mesmo me preparando para o que estava por vir. Por alguns minutos ficarmos assim, um olhando para o outro enquanto andávamos em círculos esperando até que o outro abrisse uma brecha, mas logo eu quebrei aquela dança de luta avançando contra o autômato assim que ele perdeu o passo, tropeçando em uma pedra e me dando a oportunidade de atacar girando minha foice em um movimento vertical que visava atingir o ligamento do joelho da perna esquerda dele, tentando o fazer cair para que eu pudesse aproveitar daquele momento para terminar com aquela batalha, mas antes que eu pudesse chegar perto o suficiente para pôr meu plano em ação o autômato recuou um passo executando uma estocada longa com sua lança para tentar perfurar meu estomago, o que me obrigou a dar um pulo para a direita evitando assim ser embalado pela lança.

Recuei alguns passos ficando fora do alcance da lança do autômato e observando a situação em que me encontrava naquele momento, um único movimento poderia ser decisivo naquela batalha. O autômato não usava armadura, mas em compensação seus longos braços junto com sua gigantesca lança deixavam o seu alcance enorme e se ele usasse todo o seu tamanho seria difícil para mim chegar perto dele, mesmo com a foice.

Antes que eu pudesse pensar em uma forma de vencer a vantagem que o autômato tinha sobre mim ele avançou em uma velocidade surpreendente com a lança golpeando minha perna e me fazendo cair de joelhos no chão, indefeso para o golpe que viria a seguir, isso se eu não tivesse dado uma cambalhota para frente e usado minhas duas pernas em um movimento de “tesoura” o fazendo cair no chão enquanto eu me erguia e aproveitava enquanto o autômato se erguia lentamente para atacar com a foice o decapitando com um barulho de metal contra metal.

Por um momento nada aconteceu e o autômato continuou na posição de joelhos, como se sua cabeça não fosse importante, mas então ele caiu de bruços no chão, derrotado.

FIRST TAG | SECOND TAG | THIRD TAG





AVALIAÇÃO


67XP de 100XP


NARRATIVA 16/20
CRIATIVIDADE 18/20
GRAMÁTICA 16/20
HABILIDADE 17/20
NPC 0/20



Atualizado pelo tio Zeus.
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Mensagem por Convidado Qua Dez 21, 2016 1:46 am


- Você vai ficar deitado o dia todo ou pretende levantar em algum momento? - disse uma voz feminina em tom ríspido.
Existem poucos momentos em que eu tinha paz, silêncio e sossego por conta dos meus irmãos e dos pesadelos que tinha com minha infância nada convencional. Então, eu sempre procurava refúgio em lugares calmos, onde poucas pessoas tinham vontade de aparecer, como o punho de Zeus e o maravilhoso pinheiro de Thalia, com seu lençol mágica que fazia uma sombra perfeita. E era nesses momentos em que eu ficava mais feliz. Contudo, algum deus do olimpo odeia que eu tenha esse prazer e sempre aparece alguém para me incomodar.
- Vou, até alguns segundos, eu podia fazer o que bem entendesse nesse país. Sou um homem livre.
- Sabe, achei que os filhos de Ares eram mais durões e gostavam de exercícios.
Odeio que me insultem, mais odeio mais que insultem meu pai. Abri uma fresta no olho grande o bastante para ver quem me insultava aquela hora. Foi como levar um soco da beleza, uma linda latina com cabelos castanhos, olhos cinzas e uma cara que iria ficar naquilo o dia inteiro.
- Achei que os filhos de Hermes eram chatos, mas sempre me esqueço da personalidade irritante que Atena possui, sempre se enfiando na cabeça dos outros.
Eu falo as coisas sem pensar. Quando abri o olho, vi uma gata selvagem partindo pra cima de mim, isso é o sonho de muitos garotos. A garota me levantou pelo colarinho da blusa e me jogou contra o pinheiro, colocando uma faca de ouro - Eu acho que era ouro. - na minha garganta.
- Você se acha engraçado?
- Sinceramente? - Disse sorrindo. Ela tirou a faca da minha garganta e se afastou. Abriu um sorriso, me avaliando de cima a baixo.
-  Você tem coragem. Eu gosto disso. Vamos ver do que é feito. Me encontre na arena, quero ver se é bom lutando.
- Isso é um convite?
Ela abriu um sorriso e saiu. “O que ela tem de bonita tem de brava.”. Eu puxei meu pai, acabei de arranjar uma confusão apenas tentando cochilar.

Só tinha eu e ela na arena quando chegou, ela já estava pronta para me matar. Colocou uma regata  feita a mão com a blusa do acampamento e uma leg preta, girando suas adagas. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo apertado.
- Achei que não viria. - Disse ela sorrindo.
- Eu pensei em não vir. - Por alguma razão estava sorrindo também. - Mas não recuso convites para brigas. Principalmente de uma linda garota.
Ela riu e apontou como olhar para a arma que eu deveria usar. Era um par de adagas igual a dela, mesmo tamanho, porém de bronze. Elas não eram pesadas, mas eu era bem desajeitado com coisas pequenas. Ela me acenou para ir para cima e eu ainda não sabia o que fazer com isso. Ela assumiu uma posição de combate, colocando as lâminas para a direção do mindinho, colocando uma na altura do peito e outra na altura da cabeça.
- Ahn, eu não sei lutar com isso. - Ela ficou perplexa por um momento e começou a rir.
- Acho que no fim, eu vou dar uma aula. - Ela abaixou a guarda e veio em minha direção. - Certo. Uma adaga não é uma espada. Uma adaga serve para atacar pontos vitais, matar rápido e preciso. Em combates longos é ineficaz, e é melhor aplicada com agilidade que força bruta. E - Ela arremessou uma das adagas em um boneco do outro lado da sala com uma maestria um tanto quanto impressionante. Eu apenas vi o vento e o barulho dela sendo fincada. - se arremessar, tem que ser em uma distância curta, ela vai ser rápida e silenciosa e fará o trabalho todo quase. Agora vamos a prática.

Ela me ensinou a postura de se lutar com uma adaga de uma mão. Que diferente da espada, você só tem espaço para se mover em vertical, diagonal ou horizontal, simples e básico. A sua perna mais forte fica para frente para aumentar o alcance do golpe sempre colocar a arma para frente do corpo. Como a arma é menor e mais leve, sempre os golpes sempre são sequenciados, é burrice, sempre após um corte vem uma estocada, nunca é burrice desperdiçar um movimento. Ela vestiu um escudo e segurou o outro guardando a adaga na cintura.
- Você parece ser do tipo que aprende praticando. Então, vamos lá. - Ela me jogou um escudo e partiu para cima.
Tive apenas alguns segundos para colocar o escudo antes da sua adaga tentar perfurar meu peito. Blam! Esse era o meu sinal. Levantei avançando com o escudo em sua direção e abrindo o braço na tentativa de empurrar ela. Recuei dando um rolamento para trás para me distanciar. "Essa garota vai me matar se eu der brecha." Avancei em sua direção com calma, tentando ficar na frente de seu escudo para evitar seu ataque. Ela era rápida, tinha que tirar sua base. Comecei atacando com a sequência que ela me ensinou, diagonal e estocada, aplicando força para tirar sua defesa e cansar seu braço. Mas ela não me deixava reprimi-la, começou a me atacar, diagonal, horizontal, vertical, só tinha tempo de esticar o escudo e me defender da sua chuva de ataques, meu plano estava dando errado.
- Vamos garotão, me mostre do que é feito.
"Estou apaixonada." Eu já estava empapado de suor, enquanto ela apenas ofegava. Seu estilo com a faca era perfeito. De algum modo, lembrei de cena que vi em um filme e resolvi tentar. Larguei o escudo sorrindo, desafiando ela apenas com o olhar a me imitar. Ela sorriu incrédula e soltou o escudo e o chutou para o lado, e sorriu como quem diz. "Vamos ver o que você tem."
Ela correu em minha direção fazendo uma sequência ainda mais rápida de cortes. A cada um que desviava, três me acertavam. Eu continuei defendendo e desviando, esperando o momento certo. E então ela fez. Deu uma estocada em minha direção. "Isso vai doer". Utilizei minha mão livre para receber o golpe e gritei na hora. A adaga atravessou minha mão e fiquei meio fora, meio dentro. Ela ficou surpresa e assustada com o que tinha feito, utilizei desse momento para derrubá-la com uma rasteira na parte de trás da suas pernas e dando um empurrão forte o bastante para ela cair. Coloquei minha perna na sua barriga, colocando todo meu peso ali, prendendo-a ao chão e minha adaga na sua garganta e sorri.
-  Eu ganhei.
- Você é louco. - disse ela rindo ofegante. - Mas… - Ela tirou uma mão das costas onde eu à vi colocado uma adaga quando me jogou o escudo. Ela levou a adaga a minha garganta, antes que eu pudesse reagir. - Empatamos, e levando em conta o seu dano, eu venci.
Eu saí de cima dela e ela me levou a enfermaria.

Avaliação
Atualizado por: hipnos

Ótimo. Gostei da sua interpretação do NPC

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 2020
♦ GRAMÁTICA 19/20
♦ HABILIDADE 18/20
♦ NPC 18/20
                       
TOTAL 95/100  
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Mensagem por Jason Walker Sex Dez 23, 2016 4:50 pm

Então eu havia chegado no acampamento Meio-sangue. Foi uma jornada difícil, mas todos daqui dizem que eu estou num lugar seguro agora.
Após ser reconhecido por Hebe no jogo de caça a bandeira eu fui movido para o chalé 18, que não tinha ninguém. Na verdade eu até tenho um meio-irmão mas ele está numa missão, nem conheci ele.
Bom, eu estava saindo do meu chalé quando minha mãe apareceu com um sorriso no rosto, eu ainda estava um pouco ressentido por ela ter me abandonado mas consegui sorrir.
-Tenho presentes - Disse ela animada.
Ela  Desembainhou de seu cinto um punhal e disse:
-Esse punhal, além de ferir seus oponentes tira sua energia.
-Minha? - Sim, eu sou burro, mas você tem que lembrar que minha vida na escola não era fácil.
-Não querido - Disse ela pacientemente - Vai tirar energia dos seus inimigos.
-Que massa!
Ela deu outro sorriso e então me deu uma pílula e disse:
-Isso é a droga da juventude,  impede que você durma ou seja afetado por sonolência ou que seus sentidos fiquem nublados ou que sua força diminua, ou velocidade ou sorte.
-Uau!
Ela me entregou tudo, se despediu e foi embora.
Então eu continuei andando com um livro do Peter Pan, eu gosto de ler ele porque tem uma terra que se chama Terra do Nunca, um lugar onde ninguém envelhece. Bem, por eu ser um filho de Hebe, eu vou demorar para envelhecer, mas, infelizmente eu vou envelhecer.
Eu podia ler no chalé 18, mas eu não estava afim, eu queria ler ao ar livre, então me dirigi ao Pinheiro de Thalia, sentei Com as costas encostadas na árvore e as pernas relaxando e então comecei a ler.
Já  estava no meio do livro quando eu vi algo se movendo na floresta.
Então eu coloquei o livro onde eu estava sentado, estava nem aí se algum filho de Hermes iria roubar, eu já tinha lido 5 vezes mesmo.
Cheguei na floresta e vi alguém encapuzado e pelo corpo devia ser uma menina de costas para mim. Eu fui andando bem Stealth e coloquei meu punhal em seu pescoço.
-Quem é você? - Perguntei - Responda, ou eu te mato!
Ela não disse nada, só se virou rapidamente, antes que eu pudesse reagir ela fez um corte na minha costela e eu gritei de dor, eu nem havia percebido que ela podia me matar, mas não me matou.
Eu não conseguia aguentar a dor,  Coloquei minha mão na minha costela e em 5 segundos ela estava suja de sangue. como minha mãe, eu não era um guerreiro, não conseguia nem aguentar aquela dor, eu tinha habilidade com punhais, mas não resistência aos mesmos. Eu era um fracote.
E enquanto eu me lamentava ela fez um outro corte dessa vez foi no peito da direita para a esquerda novamente eu gritei de dor.
Eu fui recuando, até bater minhas costas numa árvore e então ela atacou de novo eu pulei pro lado ( e doeu muito) e então vi que seu punhal ficou preso na árvore.
"finalmente uma oportunidade" - pensei.
Então eu finquei meu punhal em sua coxa, ela deu um grunhido mas não pareceu muito abalada.
Eu já iria realizar outro ataque quando ela consegui pegar seu punhal de novo e então rapidamente desferiu um corte em meu peito, uns 2 cm mais pra baixo do outro corte e depois disso ela me deu um chute no peito e eu desabei no chão.
Ela se apoiou em meus dois braços, se sentou em meu peito e colocou seu punhal rente ao meu pescoço.
-Eu ganhei - disse ela
-Ahn??
Ela retirou seu capuz e então eu reparei na sua beleza, ela tinha um cabelo rosa e lindos olhos.
-Eu sou Zoey! Filha de Afrodite!
Depois disso ela me levou a enfermaria e no meio do caminho vi que meu livro foi roubado.

Avaliação
Atualizado por: Hipnos

Seu texto não é ruim, mas para um treino, tem muita introdução e pouco treino de fato. A interpretação do NPC também está bem rala e eu não consigo sondar suas habilidades com a faca.

♦ NARRATIVA 9/20
♦ CRIATIVIDADE 11/20
♦ GRAMÁTICA 8/20
♦ HABILIDADE 2/20
♦ NPC 2/20

TOTAL 32/100
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Mensagem por Liodas Proudmoore Sex Mar 03, 2017 9:22 pm



Tinta



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Ser um semideus não era fácil, muito menos sendo um garoto de dezesseis anos esguio com nenhuma ameaça expressada em suas feições para ataque. Durante um treino com outro novato como ele, o garoto riu do rosto de Liodas quando estava prestes a atacar. Desde então tem imaginado todos os campistas rindo durante os treinamentos na arena e, de vez em quando, pensando em como seria a risada de monstros como o Minotauro.
Decidido a se tornar um bom guerreiro após algumas horas escutando as mesmas histórias de seus irmãos mais velhos e outros semideuses experientes que saíram em missões perigosas, seguiu em direção à arena em passos rápidos. Não desejava passar o tempo em uma caminhada longa pensando em tudo que o deixaria para baixo, como o de que era observado por conta de seu cabelo muito claro. Era comum ser alvo de brincadeiras devido a isso, porém, com o tempo aprendeu a ignorar. O problema era que seus cabelos loiros não deveriam chamar tanta atenção em um lar de pessoas que lançam fogo e relâmpagos pelas mãos, ou era apenas um pensamento do novato.
Sem um chapéu para proteger sua vista do sol, Liodas precisava aproximar suas pálpebras para conseguir enxergar bem dentro da arena após a mudança de claridade. Quando voltou a enxergar, deparou-se com uma menina o encarando.
— Está perdido? — Com uma altura próxima a do garoto, ela conseguia ser intimidadora sem ter músculos ou um olhar sanguinário. E, para completar a humilhação para o rapaz, ela possuía cabelos cor de rosa, muito mais chamativo que os dele.
— Sim... Quero dizer, não! — Caso não se recuperasse logo do choque, logo as bochechas dele se enrubesceriam com a vergonha. — Quero treinar com adagas — explicou.
Não era possível ver as mãos da garota por estarem escondidas debaixo da jaqueta que cobria seus braços cruzados, mas Liodas conseguia imaginar elas se fechando em punhos prontos para socar a boca do garoto que dizia algo óbvio.
Nenhum soco foi desferido quando a jovem mostrou suas mãos. Ela se distanciou por um momento para voltar com um par de adagas para ela e para o garoto. Segurando suas próprias adagas em apenas uma mão, ela fez um gesto com a outra para que fosse seguida, o que não bastou.
— Venha, eu vou te ensinar o básico.
Os dois não andaram muito, o lugar onde ela o levou havia nada de especial além de espaço para serem feitos golpes e lançamentos sem que algum desafortunado fosse machucado.
— Para não ter que te levar à enfermaria, usaremos essas adagas de borracha com tinta na parte que seria a lâmina — explicou a garota enquanto Liodas notava apenas naquele momento que não eram adagas de verdade. — Eu irei atacá-lo e você deverá se proteger, seja desviando dos meus golpes ou bloqueando eles de alguma maneira. Farei pausas para vermos quantas marcas de tinta você terá em seu corpo e repetiremos até que haja pelo menos um número muito inferior de marcas que na primeira pausa.
“Parece ser fácil”, pensou Liodas ao relembrar seu treino com Lacaile e as espadas de madeira. Se conseguia manter um combate duradouro com o sátiro que possuía fama de ser rigoroso ao ensinar, não deveria ter problemas em se proteger de golpes de adaga que nem sequer o machucariam caso acertassem seu corpo, diferente das espadas.
Assim que a instrutora se posicionou com as lâminas de suas adagas apontadas para a direção dos polegares, Liodas a copiou. A garota foi a primeira a se mover, aproximando-se com uma velocidade razoável e executando um golpe diagonal. Liodas foi capaz de desviar sem dificuldade, mas quase foi pego por uma estocada feita logo em seguida, quase acertando seu abdômen. Se não fosse pelo fato de também estar com itens leves como aqueles, ele sabia que teria sido pego por aqueles golpes rápidos.
Por um breve momento foi aberto uma brecha para Liodas atacar e, como não havia feito nada além de se defender até aquele instante, não desperdiçou a chance. Com um pisar forte da sua perna direita — a que ele considerava melhor —, quase saltou no que deveria ser apenas um passo largo e rápido na direção da oponente. Seu braço esquerdo estava abaixado com a mão na altura da cintura para subir com rapidez até a barriga da adversária e, caso o primeiro ataque não fosse executado com sucesso, partiria para uma estocada, assim como a instrutora fizera anteriormente. Entretanto, ela conseguiu empurrar o braço do garoto para um lado e fazendo-o perder o equilíbrio no processo, impossibilitado de seguir com o plano B.
No tempo em que Liodas levava para se recompor da quase queda, um tornado o contornou com inúmeras marcações de tinta por todo o abdômen e braços. Quando se virou para tentar reagir, um arrepio percorreu sua espinha quando viu uma adaga com tinta vermelha encostada em seu pescoço.
— Perdi — disse enquanto erguia suas adagas para o salto segurando-as com apenas dois dedos, os demais estavam esticados em sinal de rendição.
— Em uma luta de adagas, você deve ser ágil e perspicaz. Imagine que é uma bailarina no campo de batalha. — Liodas não compreendeu o que ela quis dizer com aquilo antes de completar: — Não importa o quanto saiba dançar, será destruído antes de levar dois inimigos. Por isso é preciso saber quando atacar e quando fugir. Estou ensinando a você como lutar e, o que acho mais importante, quando lutar.
Aquele discurso não fazia muito sentido para Liodas, ele só conseguia pensar em como não era rápido o bastante e que, no fim das contas, ele não passava de um inútil. Todavia, após muitas novas marcações de tinta vermelha e umas duas azuis na instrutora, ele passou a compreender melhor o que ela havia dito. Talvez, com muito treino, ele pudesse ser útil para o acampamento, mas não como um soldado comum. Ele serviria como um assassino que ataca pelos flancos quando ninguém esperaria. Zoey era muito mais esperta do que Liodas havia imaginado.


♦ Treino com Facas e Foices ♦ 8768691


x
CREDITS



Avaliação
Atualizado por: Hades

Fora uma parte ou outra que fica meio confusa, é um bom treino, só tem que se manter um pouco mais fiel ao NPC.

♦ NARRATIVA 12/20
♦ CRIATIVIDADE 14/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 12/20

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Mensagem por Aine Lyngvi Bouvier Qui Jun 01, 2017 7:44 pm


Treino com a faquinha
AINE BOUVIER

Aine adentrou o campo de treinamento, mais precisamente a área onde se treinava com facas, adagas e afins. Trazia na mão a sua faca de bronze, única arma que possuía. Nunca havia mexido com armas antes, de nenhum tipo, na verdade. Até pouco tempo atrás, o único uso que achava viável para uma faca era cortar legumes. Agora, estava em uma arena cheia de bonecos que pareciam monstros e que ela tinha que aprender a cortar. Alguns alunos treinavam por ali e ela sentiu o rosto ruborizar já pela antecipação de alguém ver sua falta de jeito com a tal faca. Mas ela tinha que aprender a usá-la, não? Tinha que começar por algum lugar, já que a regra, agora, era se proteger. Não podia sempre contar com a proteção de alguém ou com a sorte. Enfiou a mão no bolso da calça e acariciou seu trevo de quatro folhas de estimação, o qual ela chamava carinhosamente de Trevinho. Ele lhe ajudaria. – Por favor... – Ela cutucou as costas de um rapaz que acabara de orientar uma menina no manejo de uma adaga. Devia ser um dos instrutores. – Será que você pode me ajudar? – Ela sussurrou, olhando para os lados para garantir que ninguém estava prestando atenção nela e mostrou a faca que trazia na mão. Ele encarou a faca com um certo desdém, voltando os olhos para a garota, em seguida, e soltou um leve suspiro. – Vem comigo. – Aine o seguiu até um boneco no canto que era todo coberto de pelos. – É uma faca pequena, então, você vai ter que se aproximar muito. Ser rápida e certeira é sua única chance de sobreviver. – O garoto se afastou do boneco e cruzou os braços, deixando uma das sobrancelhas levemente arqueadas. – Me mostre o que você sabe. – Aine olhou para ele, para o boneco, para ele de novo e para o boneco, sem ter a mínima ideia do que fazer. – Vamos, bonequinha, eu não tenho o dia todo. – O garoto batia um dos pés, impaciente, e, no desespero, Aine apontou a faca para a barriga do boneco, sem conseguir que nem a ponta da faca penetrasse o pelo espesso. – Tsc tsc tsc. O que eu te disse? – Ele se aproximou e tirou a faca da mão dela. – Rápida e...CERTEIRA. – Assim que dizia a última palavra, o garoto se virou rápido e cortou o pescoço do boneco, bem onde devia ficar a artéria central. – Está vendo esse bracinho fino? – Ele segurou o braço esquerdo dela, levantando e apertando entre os dedos como se fosse um graveto. – Você não tem força, então precisa ser rápida. – Ele soltou o braço dela e lhe apontou o cabo da faca para que ela voltasse a segurá-la. – Está vendo essa faquinha? Precisa acertar os lugares certos. Artérias são sempre uma boa pedida, se localizam em lugares vulneráveis e causam uma morte rápida. – Ele arqueou as sobrancelhas para ela, talvez, esperando um sinal de que ela estivesse captando tudo. – Artérias, entendi. – Aine sacudiu a cabeça afirmativamente, mas mais tonta do que uma galinha cega. Voltou a olhar o boneco. Onde estavam as artérias.

Talvez, fosse por pena diante do olhar desesperado da garota ou fosse por querer se livrar logo dela e voltar para os guerreiros de verdade, mas o garoto soltou um longo suspiro e estendeu a mão para ela. – Eu sou o Mathews. – Aine arqueou as sobrancelhas, sobressaltada com o gesto, mas, depois de alguns segundos, apertou a mão dele de volta. – Aine. – O garoto soltou sua mão e ficou ao lado do boneco. – Artéria. – Apontou para o pescoço. – Artéria. – Apontou para as axilas. – Artéria. – Apontou para a virilha. – Essas são as mais vulneráveis e fáceis de você alcançar com rapidez. – Voltou a se afastar e cruzar os braços, da mesma forma de antes. – De novo. – Aine respirou fundo e encarou o boneco, mais especificamente, cada ponto que ele havia destacado. Se lembrou do jeito que ele havia segurado a faca, não de frente, mas de lado, mantendo o cabo bem firme nas mãos, de uma forma que a faca não fosse com a ponta, mas com a lâmina. Apertou os dedos ao redor do cabo, sentindo um leve suor formar na palma de sua mão. Olhou para Mathews e recebeu um leve aceno de cabeça em resposta. “Vai, Aine, você consegue.” Em um movimento rápido, levantou a faca e fez um rasgo no pescoço do boneco, o que fez a garota sorrir, esperando um elogio do instrutor. – Foi bonzinho. – O sorriso da garota murchou. – Você foi muito previsível e direta, o que faria o seu oponente desviar facilmente. – Ele abriu um sorriso zombeteiro. – E a artéria é do outro lado. – Aine se amaldiçoou internamente com todo o azar que existe no mundo e voltou para a posição inicial, já com um pouco de raiva. – Isso, a raiva é boa, mas canaliza ela a seu favor. – Ele apontou para o boneco. – Nele. – Voltou a cruzar os braços. – De novo. – Aine voltou a sentir o cabo da faca com seus dedos suados, cada um dos cinco e girou, cravando a lâmina debaixo do braço do boneco. Mathews não esboçou reação, só a encarou firmemente. – De novo. – Aine deu um giro rápido, se abaixando no processo e fazendo um grande rasgo na virilha do boneco. Nesse ponto, ela não precisava mais olhar para o instrutor. Aine sabia que tinha que continuar e derrotar seu oponente a todo custo. Ela escorregou por baixo das pernas do boneco e se levantou rápido, fazendo outro rasgo na outra axila do boneco, após um giro que a permitiu passar a lâmina na diagonal, e voltou para a frente.

- Está melhorando... – Mathews acenou com a cabeça e deu a volta por trás do boneco, onde pegou algo em um suporte que estava pendurado na parede e voltou. Só então Aine viu que ele havia pegado uma faca quase idêntica a dela. – O desafio é o seguinte: quero que você corte o pescoço dele. – Ele indicou o boneco com a cabeça. – Mas vai ter que passar por mim primeiro. – Os olhos do garoto se estreitaram e ele segurou a faca igual Aine estava segurando a dela. A garota arregalou os olhos. – Não! Eu não estou pront... – Aine se abaixou por instinto quando ele avançou a faca na direção dela. – Não pense! Lute! – Ela o encarou com os olhos arregalados, mas viu que só tinha duas escolhas: passar por aquele treinamento ou fugir como uma covarde. E ela não estava disposta a ser uma covarde. Não hoje. Aine segurou firme sua faca e se levantou, estreitando os olhos para Mathews, que sorria zombeteiro. – A princesinha está com raiva, tá? O que vai fazer? Vai chorar? – Ah, ela odiava ser provocada daquele jeito. Aine correu para o lado, mas o garoto também era rápido. Correu para o outro, mas ele a seguiu. Foi quando Matthews voltou a impulsionar sua faca na direção dela, a qual ela parou ao levantar a sua e bater lâmina com lâmina, ouvindo o tilintar ressoar pela arena. Aine cravou seus olhos nos dele, sentindo o suor escorrer por seu rosto e fazer uma mecha de cabelo colar em sua testa. A próxima coisa que viu foi o céu, ao se ver caída de costas no chão, após ser empurrada por Matthews. – Nunca se distraia. – Aine segurou a mão dele a muito contragosto e voltou a ficar de pé, apertando a faca com tanta força que os nós de seus dedos estavam brancos.

Voltou a ficar de frente para Matthews, já se irritando com aquele sorriso zombeteiro que ele insistia em ostentar. Tinha que arranjar um jeito que cortar logo a garganta do boneco para poder ir embora. Não adiantava usar a força porque ele era muito mais forte e muito mais habilidoso com a faca. Ela tinha que ser ágil. Ágil e esperta. Aine girou e fez as lâminas das facas se colidirem de novo, o pegando de surpresa. Não deu tempo para que ele pensasse e investiu de novo em direção ao pescoço dele. Obviamente que ele defendeu, mas deu dois passos para trás. Aine continuou avançando e se abaixou, dando um giro no processo, como fez da outra vez, e bateu com o cabo da faca no joelho dele. Matthews não caiu, mas se desestabilizou um pouco, o suficiente para que ela o distraísse, avançando com a faca de novo, no pescoço dele. Assim que ele foi se defender, se apoiou sobre um joelho, e Aine usou o impulso de sua faca contra a dele para, junto com a outra mão, se jogar para trás dele e alcançar o boneco. Um corte fundo foi feito na garganta do boneco e Aine se apoiou nele, respirando com dificuldade. – Parabéns. – Ela ouviu atrás de si. – Você até que tem potencial. Volte mais vezes. – Aine se virou e apoiou as costas no boneco, limpando o suor da testa. Mathews tira a poeira da calça e a encarou com um leve sorriso, antes de seguir adiante. Aine demorou alguns minutos para processar o que tinha acontecido ali. Encarou a faca em sua mão. Talvez ela não fosse tão indefesa quanto pensava e esse pensamento fez a garota sorrir. Ela respirou fundo várias vezes e, ajeitando o cabelo em um coque, saiu dali para voltar ao chalé e tomar um banho.
XXXX words for GD&TOP
XIII


Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Gostei do teu texto. Não achei erros enormes, apenas uma ou outra coisinha besta. Só acho que aconteceu muita coisa no teu treino pra uma primeira vez. Mas isso é um achar meu. De resto, tá de parabéns.

♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 20/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 18/20
♦ NPC 18/20
                       
TOTAL 89/100  
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Mensagem por Eleanor Lewis Qui Jun 01, 2017 8:25 pm



Avril Lyngvi Lewis
Acordei de manhã preparada para ir para o meu treino. Iria aprender a defender-me com a faquinha de bronze que tinha herdado da minha mãe. * Como é que uma faca me poderá ser útil com bestas tão bestais?* Perguntava-me a mim mesma enquanto me dirigia para a arena. Suspiro profundamente, olhando para os bonecos que eu teria de atingir mas, para isso acontecer, primeiro teria de passar pelo instrutor.

Timidamente, aproxeimei-me daquele que estava disponível e amanhei uma mecha do meu cabelo que estava preso com um rabo de cavalo.
- Olá... - Digo, timidamente olhando para o instrutor que ainda nem me conhecia. - Sou a Avril. - Apresento-me estendendo-lhe a mão cordialmente.
- Matthews. - Responde ele apertando a minha mão com um sorriso nos lábios.
- Será que me podia instruir no uso de facas? - Pergunto, vendo que os outros instrutores ainda se encontravam bastante ocupados a treinar outras pessoas.
- Claro! - Responde ele dirigindo-me para a arena disponível e vendo o instrutor a por-se em posição de defesa.

Acabo por abanar a cabeça timidamente.
- Vai ter-me de me iniciar tudo desde a base. - Acabo por explicar-lhe e ele acena afirmativamente com a cabeça.
- O importante, Avril, é saberes quais são os pontos vitais. - Matthews explica olhando para mim. - A que deves conhecer é a Cariotída e a artéria renal.
- Sim, conheço mas nem sempre é fácil atingir a cariótida. - Acabo por murmurar em voz baixa olhando para o treinador.
- É por aí que eremos começar. - Explica ele pondo-se em posição de defesa e eu em posição de ataque.

Nunca antes tinha feito um treino daqueles e invisto contra ele contra o abdómen mas ele defende-se com um golpe de mestria, agarrando-me o pulso antes que o pudesse sequer atingir.
- Assim, nunca atingirás ninguém! - Ele grita de forma ríspida olhando-me desafiante nos olhos como se aquilo fosse uma brincadeira de crianças para ele. Mas eu era forte e determinada e, não iria desistir com tamanha facilidade. Mantenho-me novamente em posição de ataque, agarro bem o punhal que tinha na mão e ando em círculos com ele. Baixo-me repentinamente e antinjo-o na artéria que era vital.

O instructor sorri para mim, provavelmente, orgulhoso por o ter apanhado desprevnido.
- Muito bem, Avril. - Congrulata ele e olha para mim com o sorriso irónico nos lábios. Aquele sorriso indicava que tudo se iria complicar. - Agora complicamos as coisas! Vais ter de passar por mim para atingir o boneco com a mestria que me mostraste agora. - Explica ele olhando para mim como se eu fosse alguma éspice de pessoa sobredotada. Apenas anuí com a cabeça e olhei para ele.
- Tudo bem. - Respondo, sentindo-me entusiasmada. A fama deste instrutor não era a melhor mas como era menina parecia que tratava de uma forma cordial e encorajadora.

Coloco-me novamente em posição de ataque e não largo o seu olhar por um instante. Ser novata não ajudava em nada mas eu era inteligente. Andámos em círculo e, eu, precisava desesperadamente chegar aquele boneco. Mas ele era robusto e bem mais forte que eu. Tento esquivar-me pela direita mas ele corta-me o caminho com demasiada facilidade. Usar o mesmo truque não funcionaria. Então, eu teria de pensar numa alternativa e, numa alternativa que fosse bem viável.

Apesar de novata, tinha visto algumas lutas e sabia que aquele movimento rasteiro me ajudaria a alcançar o boneco. Por isso, baixo-me, giro o pé a fim de fazer o cair o treinador e espeto a faca mesmo na artéria renal do boneco.

O instrutor pareceu bastante impressionado com a minha inteligência e abriu um sorriso no rosto.
- Certo. - Disse levantando-se olhando para mim e depois para o boneco.
- Aprendes depressa. - Admite ele ainda olhando para mim com um olhar de respeito. - Agora vamos a uma parte mais teórica. - Diz ele saindo da Arena e mostrando-me um mapa do corpo humano.
- Estas são as artérias vitais do corpo humano. - Explica apontando desde as artérias da cabeça até à artéria femoral. - Estas são as artérias principais. - Diz apontando para cada uma. - E é por aqui que ficamos hoje. - Diz ele estendendo-me uma fotocópia com aquele desenho para eu ir estudando. - No próximo treino aprenderás como segurar a faca melhor.


Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Olha, gostei do conteúdo da sua narração, mas não como foi escrito. Vou te dizer o motivo: Teu texto é difícil de ler e eu preciso prestar muita atenção e ficar voltando pra ver se li certo. Além disso, algumas sentenças são longas demais e não custa nada usar uma virgula. Além disso, sobre sua gramática, creio que tem palavras escritas erradas tipo "Andámos", não tem acento, pelo menos não aqui. Tenho muitos exemplos, mas fica esse. Fora isso, sua interpretação do NPC é agradável e sua criatividade é boa.

♦ NARRATIVA 12/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 10/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 15/20
                       
TOTAL 65/100  
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♦ Treino com Facas e Foices ♦ Empty Re: ♦ Treino com Facas e Foices ♦

Mensagem por Aine Lyngvi Bouvier Ter Jun 06, 2017 10:40 pm


Treino com a faquinha 2
AINE BOUVIER

Aine adentrou novamente a arena naquela manhã, segurando sua faca de bronze entre os dedos. Seus músculos ainda doíam do dia anterior, mas ela estava persistente em dominar aquela arma, custasse o que custasse. Da entrada da arena, a garota conseguiu ver que o boneco que usara no outro treino estava livre. Ele era perfeito, já que ficava em um canto sem muita visibilidade e ela ainda queria dominar melhor o lance das artérias sem ninguém rindo de sua falta de jeito. A coisa que ela mais odiava no mundo era errar. Aine caminhou rápido, mas não conseguiu passar desapercebida pelo instrutor Matthews que parou bem diante dela com um sorriso zombeteiro. – Ora ora, olha quem voltou. – Ele cruzou os braços diante da garota. – Achei que estaria se recuperando com alguma massagem relaxante com óleos importados. – Aine apertou ainda mais forte a faca, soltando um suspiro profundo. – Eu não sou assim. Quero mesmo aprender a usar isso. – Levantou a faca para ele junto de uma expressão tensa. O garoto endureceu a expressão e deu um passo para o lado, abrindo passagem para ela. – Vai indo que eu já vou lá. – Com isso, ele saiu em direção a outros campistas e Aine respirou aliviada, seguindo para o boneco.

Ela sentiu o cabo da faca em suas mãos com seus dedos já começando a suar. – Certo, artérias... – Ela encarou cada ponto que Matthews havia destacado no treino anterior. Pescoço, axilas e virilha. Artérias fáceis de atingir e bem letais, palavras dele. Em um movimento rápido, Aine girou e parou a lâmina da faca no pescoço do boneco. Segundo Matthews, ela não podia ser direta ou seu ataque se tornaria muito previsível e fácil de se defender. Ela era fraca e pequena, precisava usar da agilidade e do elemento surpresa para ter uma chance. Aine repassava as lições em sua cabeça, enquanto escorregava rápido no chão e crava a faca na virilha do boneco. Na noite depois do treino anterior, ela roubara o sinal do Wi-Fi do chalé dos filhos de Hermes e pesquisara na Internet sobre as artérias. A mais furtiva e letal era a da virilha, fazia a vítima morrer em menos de 10 minutos. Mas não era esse o dado mais importante. Poucas pessoas sabiam sobre essa artéria, o que deixava ela bem mais desprotegida do que pescoço. Aine escorregou no chão de novo e cortou a virilha do boneco mais uma vez. E outra vez. E outra vez. A garota se levantou ofegante, tirando o cabelo do rosto que já colava em seu suor. Em um último gesto rápido, ela girou de novo e cravou fundo a faca no pescoço do boneco. Todos aqueles treinos a estavam deixando mais forte.

Aine parou assustada quando ouviu um barulho de palmas. Ela se virou e viu seu instrutor com um sorrisinho cínico dando leves palmas cínicas. – Parabéns... Quase me convenceu. – A garota soltou um longo suspiro e retirou sua faca do boneco, voltando o olhar mal humorado para ele. – O que eu fiz de errado dessa vez? – Matthews endureceu a feição e se aproximou. – Nada, na verdade. Mas você não é uma guerreira por natureza, então, vai ter que se esforçar muito mais do que os outros. Eles... – Ele apontou ao redor. – Não te vêem como uma guerreira e vão sempre esperar o seu fracasso. Você sempre vai ter que treinar mais. – Aine sentiu seu coração se apertar com as palavras dele e seu semblante triste deve ter sido notado, pois Matthews logo bateu palmas para chamar sua atenção. – Vamos, de novo! – Ele cruzou os braços e se apoiou na parede. Aine respirou fundo e voltou a se focar nas artérias, tentando ao máximo deixar seus ataques mais rápidos e mais imprevisíveis. Ensaiou giros, se jogou no chão, correu... Aine parou ofegante e encarou Matthews, esperando um sorriso de aprovação, mas o garoto continuava a encarando, sério. – Você está ficando boa, mas usar a faca com uma mão só é uma desvantagem. Se sua mão for ferida? Se você estiver imobilizada? Precisa usar as duas mãos. – Aine pegou a faca com a outra mão, mas ela lhe pareceu estranha, como se não tivesse muito controle. – Não sei se consigo... – Ela começou, mas foi interrompida pelo instrutor. – Só vai saber se tentar. Vai. – Ele cruzou os braços de novo para assistir e Aine atacou o pescoço do boneco com a mão esquerda. A faca caiu. Ela bufou de raiva e pegou a faca de novo, voltando a fazer o mesmo golpe. Dessa vez, não foi tão ruim, mas também não foi tão firme quanto era com a mão direita. – De novo. – Matthews estreitou os olhos e Aine sentiu seu rosto queimar como um pimentão tanto de vergonha quanto de raiva por não acertar logo e se ver livre daquilo.

Aine continuou treinando o mesmo golpe com a mão esquerda, até que, finalmente, conseguiu fazer um corte decente no pescoço do boneco. Em um movimento rápido, Matthews segurou o braço direito dela, torcendo atrás das costas. – Você está imobilizada e sua mão esquerda é sua única chance de sobreviver, filha de Tique. Você tem que confiar nela. Confie na sua mão. – Aine se contorcia, tentando se soltar, mas o garoto era bem mais forte que ela. Ela segurou a faca firmemente com a mão esquerda, tentando ao máximo senti-lo com cada dedo. Com isso, avançou com a faca na direção de Matthews, quase o atingindo. – Muito bom. – Ele a soltou ostentando aquele mesmo sorrisinho zombeteiro. – Está bom por hoje. Vá descansar seja lá do jeito que as filhas de Tique descansam. – Com isso, ele virou as costas e saiu andando, e Aine apoiou as costas no boneco, respirando fundo e sentindo cada músculo do seu corpo latejar com o esforço. – É, eu preciso mesmo de um banho. – Ela falou consigo mesma e ajeitou o cabelo, saindo dali.
XXXX words for GD&TOP
XIII


Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Parabéns!

♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 18/20
♦ NPC 18/20
                       
TOTAL 92/100  
Aine Lyngvi Bouvier
Aine Lyngvi Bouvier
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Emprego/lazer :
treinando para não morrer

Humor :
melhor não saber não q

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Mensagem por Eleanor Lewis Qua Jun 07, 2017 4:27 pm



Avril Lyngvi Lewis
Depois de ter estudado bem os pontos fracos e mais acessíveis voltei à arena a fim de treinar. Os meus músculos ainda doíam da tareia que tinha levado no dia anterior, mas, a minha determinação, era muito maior. Fleti os músculos das mãos e segurei a faquinha com a minha mão direita. Hoje, o professor, iria mostrar-me como atingir aquelas artérias com o método supressa. Eu era pequena e frágil, para não falar que não tinha muita força para enfrentar um homem da estrutura do Matthews ou uma criatura faminta para me comer.
- Então estudaste a fotocópia que te dei? – Perguntou ele com um sorriso irónico no rosto, já pronto para me fazer sofrer. Apenas acenei que sim com a cabeça sem saber bem do que estava à espera.
-Sim, estudei-a a melhor que pude e consegui. – Respondi-lhe acidamente e com faíscas no olhar. Não que ele tivesse sido rude na aula anterior, apenas, porque tinha acordado com mau humor e me apetecia espetar facas naquele boneco.
- Ena, ena… parece que alguém acordou com os pés de fora. – Respondeu ele ironicamente erguendo os braços no ar em sinal de defesa. Depois, revirou os olhos e olhou para mim com um olhar de desafio. – Então vamos lá, começa!

Acabei para olhar para o instrutor e depois para o boneco e iniciei.  As artérias fatais seriam: artéria carótida, artérias radias (que se encontravam nos pulsos), artérias femorais (que se encontram nas virilhas e a artéria aorta (que se encontrava na barriga). Obviamente se cortasse os pulsos ele não morreria rapidamente e ainda me poderia atacar com a outra mão. Por isso, concentrei-me na artéria da virilha, na da barriga e na carótida. Segurava a pequena lâmina nas minhas mãos mas o instrutor olhava para mim com um olhar, completamente, descrente.
- Avril, Avril! – Resmunga ele aproximando-se de mim, olhando-me com um olhar enigmático no olhar. – Tens de segurar a faca como fosse parte do teu corpo. – Ele explica-me pondo-se atrás de mim, segurando-me a mão mostrando-me como eu deveria fazer. Depois, afastou- se, acenando-me para acertar no boneco.

*Certo, a faca é parte de mim e eu faço parte dela.* Penso para mim mesma. Rodopio sobre mim mesma e acerto no boneco na virilha. Ergo-me, olhando para o boneco, e ataco-o diretamente na barriga revirando a vaca para o matar mais facilmente.
- Como és menina, tens de ser mais ágil, mais rápida! Se não o teu oponente vai conseguir prever onde o vais atacar. – Matthews explica olhando para mim com confiança em mim, confiança que eu não tinha em mim mesma.
- Certo. – Tento novamente sendo mais ágil e rápida fazendo um corte na outra virilha. – Melhor? – Pergunto ao meu instrutor.
- Sim bastante melhor! – Responde ele orgulhoso e com um brilho nos olhos olhando para outro aluno que também treinava na arena. – Mas não podes treinar apenas com a mão direita. Terás de treinar a tua mão esquerda, pois, se a direita fica ferida acabarás por ficar indefesa. Assenti afirmativamente com a cabeça, percebendo onde ele queria chegar.
- Então o que sugere concretamente? – Pergunto olhando-o com sinceridade e, um pouco, de insegurança. – Que aperfeiçoe primeiro a direita e depois tente melhorar a minha mão esquerda? – Concluí. Ele meneou a cabeça, coçou-a e voltou a olhar na direção do outro menino e depois para mim e, atendi, porque era tão atencioso comigo. Apesar de já ter ouvido os rumores.
- Se fosse a ti, começava a tentar segurar a tua faca com a mão esquerda. Nunca sabemos o que pudemos encontrar ao virar de cada esquina.

Coloquei a faca na mão esquerda, mas parecia incapaz de a segurar, era como se aquele membro não fosse o meu mais forte. *Isto não parece boa ideia*. Penso para mim mesma mas o olhar de Matthews incentiva-me a tentar. Por isso, avancei hesitante e ataquei o boneco completamente na diagonal, deixando a faca cair-me das mãos.
- Avril, tu melhoras, não desistas! – Diz ele com voz agressiva, fazendo-me reagir com agressividade. Agarrei novamente o cabo da minha faca com a mão esquerda e consegui esfaquear-lhe o ombro.
- Nada mal. – O instrutor desvia-se para dar instruções aos outros moços deixando-me completamente sozinha com uma faca. Uma faca numa mão que não me valia de nada! Segurei, ainda assim, o seu cabo com mais confiança, girando sobre mim esfaqueando-o fracamente na virilha.
- Agora não foi pior. – Penso para mim mesma com um sorriso e Matthews aproxima-se de mim novamente com um sorriso irónico.
- Como vês, não há nada como tentar! – Diz, ele com ar entendido e um tanto convencido enquanto coloca as mãos atrás dos braços. – Tu e a tua irmã com treino e o talento natural que têm chegam lá. – Garante com aquele sorriso galante e sedutor ficando atrás de mim observando-me.

Peguei novamente na faquinha com a mão esquerda e ataco com fúria a barriga do boneco, fazendo sair a espuma que se encontrava lá dentro. No entanto, ainda tinha sido um ataque fraco com a mão esquerda. Ele dá-me umas batidinhas confortantes no ombro. – Foi um bom esforço. – Diz ele, mas eu não estava ainda satisfeita.
- Não, não foi… eu não quero ser comida por um Centauro ou um Kraken! – Expludo com o meu mau-humor vindo ao de cima, olhando para o meu treinador com uma leve fúria no olhar.

Olho novamente para o boneco e experimento ataca-lo novamente com a minha mão debilitada. E, atingi-o no ombro onde, apenas, lhe faria apenas um pequeno arranhão. Suspiro raivosamente, nada satisfeita comigo mesma. Mas, não iria desistir com tanta facilidade! Por isso, segurei a faca com mais convicção, andei de um lado para o outro e tentei algo diferente. Atirei a faca com toda a força que tinha naquele braço que acertou no abdómen.
- Esse não é um órgão vital mas, ainda assim, foi uma excelente tentativa para uma mão que ainda não dominas bem. – Matthews elogiou com aquele ar carismático e irónico mas com orgulho; atirou-me uma toalha com a qual limpo o suor que escorria da testa. – Vai para casa, filha de Tétis, por hoje o treino acabou. – Disse ele com um tom autoritário. Eu assenti e saí da arena.    



Avaliação
Atualizado por: Hipnos
Encontrei alguns errinhos de grafia e sua interpretação do NPC ainda é falha. Mas o restante teve uma melhora significativa.

♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 15/20
                       
TOTAL 83/100  
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Mensagem por Luiz Hayabusa Ter Nov 14, 2017 2:21 am

Illuminatis?


Lá estava eu, andando pela arena do local, até que acabei me deparando com um garoto que estaria com uma câmera fotográfica em suas mãos, fotografando alguns seres que estavam fazendo alguns exercícios matinais, dei uma risada, assim furtivamente, me aproximei do garoto, logo assim gritando próximo ao garoto que não parecia ter visto por estar fissurado em suas fotografias.

- PA! – Após o grito, o Mathews dava um grito, e um pulo para trás, de susto, assim se tranquilizando quando viu o filho de Hermes lhe assustando.

- Não me mata de susto, está louco?

Após dizer isso, o ser que ele fotografava, apenas olhava para atrás, percebendo os dois garotos, e um deles com uma câmera de fotografia em mãos, se afastando.

- Ah. Você estragou a minha foto! Estava tão perfeita. Aqueles Nádegas. e Aquele corpo..
O Instrutor parecia perdido em seus pensamentos sobre fotografias e fotos de garotos, até, que o filho de Hermes, batia ambas palmas até que o impacto das mãos assustava mais uma vez, com aquele barulho.

- Sh... Um dia você encontra outra foto dessa... Não chore... Sh.. – Brincava Luiz, dando uns risos.

– Bom, me desculpe.

- Ah, tanto faz, tenho outras cem fotos desse estilo, não faz mal, o que deseja?

- Olha... fiquei sabendo que tu és um dos Instrutores de Adagas, e nada que um Filho de Hermes precise.

- Ah, um filho de Hermes! Bonapetite! – Diria o Mathews, assim dando aquele sorriso animado – Vamos, vamos lhe falarei sobre o básico de adagas.

- Dica número um! É um pais da Europa. Sempre que estiver com adagas em mãos, lembre-se, você espera seu alvo, atacar, a menos que não tenha como esperar, ai você vai com tudo. – Assim daria uma pausa, logo olhando garotos passando pelo o local, se distraindo um pouco, logo voltando ao assunto.

– Dica número dois! Sempre que for atacar, ataque em locais críticos, se quiser acabar com seu inimigo o mais rápido possível, mas não iremos usar isso aqui.

- Bom... Vamos treinar primeiramente com bonecos, puxe sua adaga,  - Assim puxando um canetão, e marcando no boneco humanoide, os locais críticos de uma pessoa.  – Pescoço, Se tu conseguir acertar a coluna vertebral ira imobiliza-o, poderá ter quase certeza que ganhará, algumas veias nas pernas que desabilitaria os movimentos das pernas... e por enquanto é só, vá treinando vou resolver algumas coisas.– Disse o Instrutor com um olhar e um sorriso um tanto Malicioso.

Assim dando de ombros, Luiz apenas dava alguns golpes horizontais e verticais, em aquelas marcações, e algumas outras vezes daria vários golpes verticais no peito apenas por diversão do garoto, a final para o mesmo nada é ruim sem diversão.

Trinta minutos depois o homem voltava olhando a telinha de sua câmera, e mudando fotos que havia tirado, enquanto obviamente A Cria de Hermes treinava.

- Bom... pelo que posso ver treinou bem. – Assim olhava o garoto. – Bom, a sua posição não está muito ruim. Daria uma boa foto - Foi interrompido por Luiz quando disse: “Nem vem.”. – Poxa.

- Bom... – Olhava assim o relógio de pulso. – Bom, volte amanhã, será uma aula prática, luta de verdade.

- Ah, já vai terminar? – Diria Luiz, olhando o Filho de Athena.

- Sim, está ficando tarde, tenho que resolver algumas coisas.

Dando algumas risadas, o garoto se afastava, assim finalizando seu treinamento.

P.S: Cada treinamento meu é equivalente a três pontos de treino em adagas.
Motivos: Vai estar em negrito Azul em habilidade passiva, e Qualidade

Arsenal:

Qualidade e Defeitos:

Habilidades Passivas:
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