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MOP - Vozes do Abismo - Christopher Ivanov

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Mensagem por Hipnos Seg Jun 20, 2016 10:11 pm

VOZES DO ABISMO
Uma aventura pelo lago


Christopher estava na biblioteca estudando sobre a história do amor durante os séculos, quando percebeu que estava anoitecendo. E, sabendo-se que havia toque de recolher, o garoto se apressou para juntar suas coisas e voltar para seu chalé. O caminho não era muito longo, mas ele precisava passar pela trilha da floresta, pois era o caminho mais rápido até seu objetivo.

Quando chegou lá, ele ouviu umas vozes que o levaram pelo caminho da floresta até que a noite veio e ele se encontrou diante de um lago azul intenso e claro como um espelho. O campista não sabia como havia parado ali, mas sabia que tinha que retornar... Mas, as vozes voltaram a chama-lo.

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Mensagem por Christopher Ivanov Ter Jun 21, 2016 6:29 am

MISSÃO - VOZES DO ABISMO

A tarde estava muito agradável e minha curiosidade estava a mil naquele dia. Queria saber mais sobre meu pai, e por conta disso após um banho, vesti uma calça jeans, calcei uma bota de caminhada e uma camisa polo, estava bom para ir à biblioteca, sai do chalé pegando minha mochila na cama. Enquanto caminhava, olhava Ignomeus voando pelo acampamento, ele estava crescendo mais a cada dia, ele não era o único dragão no acampamento, havia outros e gostava dele crescendo, desse modo ele assustaria nossos inimigos pelo seu tamanho. Olhei Georgie, um filho de Apolo, levantei a mão em uma espécie de cumprimento, mais na frente encontrei Priscila e Carla, duas filhas de Hefesto, estavam discutindo sobre um novo acessório, eram ótimas com objetos que se transformavam em outros, uma vez elas fizeram um anel que se transformava em um arco e flecha, pena que acabei perdendo em algum lugar. – Hei vocês duas. – Mandando um beijinho para elas, que sorriram em agrado. Fui direto a biblioteca ela ficava um pouco afastada dos chalés e minha caminhada acabou tendo seus efeitos, já estava um pouco suado por conta do sol, mas nem me importei.

Queria saber mais sobre as questões sobre o amor durante as décadas. O amor, algo tão belo e incrível. Era incrível como as pessoas ficavam ao estarem apaixonada. O amor também era uma arma, a longas histórias sobre guerra por causa do amor. Meu pai era um verdadeiro deus, tão poderoso e sempre influente na humanidade. Isso que era a melhor coisa. O amor era onipotente, onipresente sempre se encontrava em todos os lugares, podendo ser tão bom quanto ruim. Ele causava ódio, ciúme, bondade, bobeira e diversas outras coisas, bem fascinante como afeta as emoções humanas e não humanas. Ele era Magnifico, o tempo pareceu passar muito rápido, lembro-me de ter entrado quando estava claro e só percebi que estava escuro por causa da bibliotecária que chamou minha atenção dizendo que estava perto do toque de recolher, juntei minhas coisas e sai pela porta, precisava ir pelo caminho mais curto e por conta disso precisaria passar pela trilha da floresta.  Ao sair a procurar da trilha acabei olhando de relance ao chão encontrando um pedaço de espelho, acabei pegando por ser interessante. Já que ele emitia outro reflexo diferente, coloquei-o no bolso da mochila e sai andando pela trilha encontrada, enquanto caminhava acabei vendo no meio do caminho um bastão parecido com barro com uma cobra enroscada no bastão com a boca aberta. –É cada coisa interessante que achei hoje, alguém deve ter perdido isso. – Falei para mim mesmo pegando o bastão e colocando-o na bolsa, caminhando pela trilha. Acabei por sentir uma espécie de chiado na minha cabeça, bem leve, pensei que fossem os insetos, eles costumam falar comigo, mas o chiado acabou aumentando, como se fosse uma estática, deixando todo o meu corpo arrepiado, aquilo era estranho. O chiado agora parecia mudar, como se fosse vozes, enquanto entrava na floresta procurando onde estava vindo o som estranho, me encontrava com minha pulseira que se transformava em um arco e meu colar de rubi que me ajudaria caso precisasse, enquanto caminhava acabei enroscando meu pé direito em algo e caindo de quatro ao chão, meu dia não podia piorar ainda mais, me levantei e olhei em volta atrás do motivo do meu pé ter enroscado em algo e acabei achando o culpado, uma fita azul, o peguei e olhei com calma, sentindo o brilho da lua bater sobre ela, era bonita. Uma deia louca bateu na minha cabeça, peguei o vidro na bolsa junto ao bastão e coloquei-os no chão, sei que não era um filho de Hefesto, mas tinha que ser bom em criar algo. Coloquei o pedaço do espelho na boca grande da cobra, entrou certinho, mesmo faltando um pedaço do espelho, a questão era que ele soltava, então amarrei a fita em volta do vidro e da boca da cobra, fazendo uma espécie de espelho, logo reparei que o som parecia ter parado, enquanto olhava uma coisa branca no canto do espelho, não vi o que era, pois sumiu muito rápido.  

O chiado voltou com tudo, enquanto eu olhava o espelho, e parecia se transformar em vozes, sai andando procurando por ela, ao olhar em volta, me arrepiei todinho, havia feito uma grande merda, eu não sabia voltar, havia me perdido. – Droga, droga, droga, que droga Chris. O que você fez? Por que não marcou caminho? – Falei para mim mesmo enquanto seguia as vozes, já estava perdido mesmo, não poderia piorar, pensava um pouco me lembrando de algumas coisas que minha mãe falava "siga seus instintos Chris, o amor também encontra o caminho em tudo” aquilo me reconfortava um pouco, fazendo um pequeno sorrir surgir em meu rosto, minha mãe era uma mulher tão boa e gentil, alegre e sempre risonha, a amava por ser assim a melhor mãe do mundo, pena que a perdi muito cedo, nunca entendi o que realmente aconteceu a ela. Essas lembranças ficavam indo e vindo enquanto caminhava. Uma vez minha avó me pegou correndo pela casa, e ela em vez de me repreender fazia era correr atrás de mim, a adorava também, “Chris, eu te amo muito. Você tem os cabelos da sua mãe.” Ela sempre falava aquilo e me deixava alegre saber que eu possuía um pouco da mulher que um dia fora minha mãe.

Minha mente estava uma loucura, parecia que as vozes estavam causando algo em mim, pensamentos antigos estavam voltando, não que eu achasse ruim. Suspirando em quanto passava por uma cortina de folhas, encontrando um lago azul intenso, as vozes me chamavam para perto do lago. Acho que minha telepatia estava fazendo alguma coisa, ultimamente ela andava estranha, desde que me tornei um devoto algo estava diferente em meu corpo, Psiquê havia me dado alguns presentes e uma bênção para utilização dos dons.

Olhei para o lago vendo uma névoa e brilhos perto dele. Ao me aproximar mais, percebi o que eram os brilhos, fantasmas. Aquilo me arrepiou todo, algo estava errado, fantasmas não andavam por ai e até onde eu saiba não via um, ou via? Não sabia dizer, será que me tornar um devoto de Psiquê, queria dizer que podia ver almas? Já que ela é a deusa da alma. Aquilo ficou na minha mente, até perceber que algo estava vindo com um chiado perto de mim, dei as costas para os fantasmas avistando um porco selvagem vir em minha direção, àquilo era ainda mais louco, nem sabia o que estava acontecendo. Peguei a pulseira transformando-a em um arco, mirei bem perto do porco, não queria mata-lo. Atirei pensando que isso iria assusta-lo um pouco, mas fez foi o contrário, suspirei.

Dei uns passos para trás, atirando uma flecha atrás da outra, tentando criar uma espécie de muro de flechas, mas isso só deixava o porco mais selvagem ainda, não tinha como deixa-lo vivo, suspirei vendo-o passar pelas flechas que lancei perto dele com facilidade, olhei bem na sua cabeça e atirei, sentindo a flecha entrar em seu globo ocular esquerdo. Fazendo-o cair morto ao chão. Olhei para a carcaça ao chão, não sabia o que fazer com ele. Voltei minha atenção para os fantasmas, por que estavam em um lago? Comecei a me aproximar, olhando para os fantasmas ali, presos naquela névoa. – O que houve? – Perguntei diretamente a um, mas todos se viraram para mim, aquilo foi mais assustador ainda. *Presos... Monstro... Ajuda...* Falavam em uníssono.  Não entendi muito bem o que eles queriam dizer, até ver uma forma entre eles, um cachorro, aquilo foi estranho, ele estava vindo diretamente na minha direção. - Um cachorro?- Perguntei para mim mesmo, até reparar em seu corpo aparecendo, segurando um cilindro que liberava uma névoa, foi assim tudo se encaixou. Não era um cachorro, era um Telquines e os fantasmas estavam ali por culpa dele e eu deveria me preparar se não quisesse virar comida de cachorro. Ainda bem que estava com o arco, mas ao atirar a primeira flecha ele já estava bem perto de mim, me dando um murro bem forte no peito, lançando-me longe.  Caindo entre algumas arvores, sentindo minha visão embaçar, aquilo me deixou furioso, agora entendia porque o lago, como era um demônio marinho ali perto deveria ter alguma espécie de forja, mas não entedia como ele havia entrado no acampamento. Levantei-me rapidamente, pegando o arco caído ao meu lado, mirando em sua perna, atirando, fazendo a flecha se transformar em duas, fazendo uma dela acertar sua perna direita e a outra ao chão ao seu lado, ele parou e me olhou com olhos vermelhos, correndo mais rápido ainda. Olhei bem fundo em seus olhos e liberei um pouco da minha raiva, lançando um raivo de confusão, bagunçando sua mente, fazendo com que ele pensasse mentalmente e psiquicamente que estava cercado, peguei o arco e atirei bem fundo em seu peito, fazendo-o sumir. Corri para o lago, sentindo minha perna direita doer, ao olhar para ela, vi que devia ter torcido a mesma, pois a dor estava me deixando cansado, peguei o cilindro e fechei, fazendo a nevoa e os fantasmas sumirem, ao olhar para o lago vi que outras formas pareciam emergir, sai correndo o máximo que pude, não sei se daria conta de mais de três telquines, entrei na floresta, pegando a bolsa que deixei cair perto da entrada da cortina e desapareci, perguntando pelo caminho para os insetos onde era o caminho mais próximo para os chalés, eles de bom grato responderam.

Objetivos:
 
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Mensagem por Hipnos Ter Jun 21, 2016 2:45 pm


AVALIAÇÃO

Parabéns pela missão.

♦ 3 Níveis
♦ 120 XP
♦ 1 ponto de treinamento com magia
♦ Cetro do Oleiro (item feito de barro com a ponta luminosa. Ajuda a clarear ambientes escuros por 1 turno)

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