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MOP - Deuses e Monstros - Albafica

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Mensagem por Eros Qui Jun 23, 2016 3:45 am

DEUSES E MONSTROS


Albafica estava caminhando pelo floresta do Acampamento e esperava que o dia fosse agradável como os demais  dias e por conta disso acabou saindo de seu chalé. Ele não sabia o porque, apenas tinha que sair do chalé e ir para a floresta, como se algo o atraísse.

Gostava de passear em meio a natureza, era onde se sentia em casa, calmo e maravilhoso. Algumas vezes dava pulinhos pelo caminho, assobiando como uma criança uma canção antiga. Até ouvir gritos, tão agonizantes que fazia o novo deus se arrepiar sozinho, e logo esse grito aumentou, fazendo outra e mais outra se juntar na canção triste que os gritos faziam. Fazendo o jovem deuses querer tampar os ouvido naqueles gritos que faziam música. Era assustador e chamativo, parecia despertar o pior da curiosidade dos seres. E logo o jovem deus tomou caminho para procurar os gritos.  

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Mensagem por Albafica Qui Jun 23, 2016 5:42 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Meu dia feliz de andar saltitando pela floresta fora por água abaixo, quando gritos de agonia quebraram o clima da minha caminhada matutina. Eles eram tão insuportáveis que tive que me concentrar para tentar esvaziar minha mente e tomar alguma atitude que fosse correta e inteligente. Meu pai sempre fala que a inteligência é se desviar do mal, mas acho que eu sou burro, pois mesmo sentindo o mal, eu vou atrás dele.

Usei minha capacidade de se comunicar com a floresta, para saber do que se tratava. mas fui interrompido quando um urso marrom trombou comigo. Bati as costas contra as árvores, mas tomei fôlego a tempo de receber uma patada. Abaixei e me esgueirei pelas arvores, para tentar fugir, já que eu não estava preparado para abater uma criatura que mora no seio de minha mãe. Deméter, tem os ursos como animais sagrados e eu não posso matar um deles. Seria um ultraje contra minha própria progenitora. Mesmo eu sendo um deus, não posso agredir uma criatura simbolo de outro deus. Arrastei-me por mais um tempo, sentindo as garras do urso talharem o solo, criando sulcos profundos. Imaginei minha perna sendo lacerada, mas logo espantei esse sentimento.

O urso estava se aproximando, mas entre o meu jogo de vida ou morte, acabei esbarrando com uma plantinha bem da safada. "Euphorbia milii", popularmente conhecida como "Coroa de Cristo". Um punhado da seiva leitosa dessa planta pode causar uma irritação bem alta. Peguei os espinhos, arranhando minha pele e quebrei os "galhos" jogando a seiva no urso. A cada patada que ele dava, suas garras ficaram brancas e a seiva se espalhava. Quando dei por mim, o urso estava coçando as patas e não querendo mais me agarrar. FOi ai que achei minha chance de contra-atacar. Agarrei o pescoço do urso e apertei-lhe até que suas vias respiratórias se fechassem e seu cérebro parasse de receber oxigênio. O urso desmaiou e eu pude seguir com vida.

Levantei-me e pude ouvir o que ar árvores estavam dizendo. Aparentemente as vozes estavam vindo ao norte de onde eu estava, mais precisamente na clareira de lá, onde as flores são coloridas e não há copas nas arvores, então a luz é bem intensa lá e faz um calorzinho bom. Me lembro que num dia de verão, uma das professoras da escola me enganou para ir até o beco que ficava atrás da escola para me dar um beijo e passar a mão em mim. Meu pai não sabe disso, e espero que nunca saiba. Enfim, balancei a cabeça para afugentar essa lembrança idiota. As arvores também me contaram que os bichos estavam mais selvagens por causa dos gritos de horror. Logo concluí que deveria tomar muito cuidado com a fauna. E quando digo fauna, me refiro a monstros.

Caminhei por mais um período e encontrei uma faca de ferro bruto toda ensanguentada. Tomei para mim, Limpando a lâmina na grama. Acho que alguém sofreu um acidente por aqui. Andei por mais um punhado pela trilha norte, e achei uma tira de couro dourada pendurada num dos galhos. Peguei pra mim, amarrando a tira de couro dourada no punho da adaga de ferro. Passei um pouco de seiva na lâmina e caso algum perigo aparecesse, eu poderia usar dessa artimanha para me defender. Além disso, encontrar essas coisas pelo caminho que decidi percorrer, não foi aleatório. Tudo indicava morte certa, logo este era o caminho correto a ser percorrido.

Quando entrei na clareira, vi dois semideuses gritando de dor no chão. Aparentemente eles estavam morrendo, pois seus gritos de agonia eram tamanho que me fizeram o coração quebrantar. Corri para ajuda-los. Mas já era tarde de mais, Uma garota havia morrido e o menino que sobrara disse-me num sussurro - Eu vi.... minha mãe... ela... e... ela.... m... ma.... tou.... fu.... fuj.... a... - e morreu em meus braços. Eu sou um poço de sentimentos, mas não demonstro. Quando vi que dois campistas haviam perdido suas vidas, gotas gordas de lágrimas caíram sobre o rosto do garoto que estava em meu colo. Eu não esperneava, apenas sentia que suas mortes seriam em vão caso eu falhasse em vinga-los. Essa seria minha primeira penitência como deus. Julgar quem fez isso e puni-lo por destruir a vida de jovens cheios de vida.

Quando virei-me. Outro campista estava abraçando uma outra pessoa e quando dei por mim. Era meu irmão jogando um outro corpo entre as flores da clareira ensolarada. Arregalei meus olhos. Se não bastasse três mortes inocentes, era meu irmão quem estava fazendo isso - Oi irmão... que saudades de você - disse ele sorrindo.

Meu coração palpitou e meu peito doeu. Era ele. Ater estava bem ali. Sorrindo pra mim. Seus braços se ergueram e eu automaticamente me conduzi até ele. Passo a passo. Meu coração se apertava. Eu amava muito meu irmão. Desde que eu soube que tinha um gêmeo, a minha unica felicidade era estar com ele. Dia a dia eu dormia com ele na mesma cama no chalé de Deméter. A gente tomava banho no rio, comia as mesmas coisas, brigava pelos mesmos motivos. Ele era luz que faltava em mim e eu a escuridão que faltava nele. A minha metade para ser completo - Ater... - suspirei. Meu sorrido se abria e meus pés corriam - Ater! Como você... - Interrompi meu caminhar.

Ater deu dois passos para frente, limpando os dedos em sua roupa bem costurada. Ele sorria dengoso, algo que meu irmão nunca fazia - O que foi Alba, não vai me dar um abraço? Eu voltei pra te levar comigo. Você me deixou morrer e agora eu estou sendo punido dia a dia no  inferno. Hades disse que se eu te matasse, eu poderia voltar a vida... - Afirmou ele - Você me deve uma vida Alba... Eu sou seu irmão! - Disse ele com tanta autoridade que me convencia. Fui eu quem o matou. Era de praxe fazer essa troca. Ele era meu irmão. Era o mínimo que podia fazer por ele. Trocar a minha imortalidade, pela vida dele.

Continuei meu caminho, mas algo soava estranho. A voz do campista morto ainda ecoava em minha mente - Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. Minha mãe me matou. MINHA MÃE ME MATOU! - Como a mãe dele o matou se ela era mortal e não pode entrar no acampamento? Achei isso muito estranho e quando cheguei nos braços de Ater. Ele cheirava a conchas e frutos do mar. Sua mão estava segurando uma faca curta e sua mão livre segurava minha nuca com muita devoção e amor - Tudo vai terminar rapidamente Alba - disse meu irmão.  Arregalei os olhos e segurei o choro. Segurei seu punho e cortei sua pele com a faca que eu havia feito. O veneno da 'Euphorbia milii' agiu rapidamente. Meu irmão coçou o braço e me praguejou. Peguei minha adaga de bronze e cravei no peito do meu querido.

Meu irmão olhou incrédulo pra mim. Sangue escorria de sua boca - Mas.... eu sou seu irmão Alba... porque? - falou ele se engasgando com seu próprio sangue.  O olhei choroso, com um aperto no coração. Fechei meus olhos e - Meu irmão está morto e eu sei que ele já renasceu. Ele nunca se vingaria, ele nunca pediria para eu morrer no lugar dele, já que ele mesmo o fez por mim - Disse saudoso. Quando eu abri os olhos, vi que meu irmão na verdade era um Lymnades, um guardião das ninfas, com a habilidade de iludir os outros com alguém querido. Sua pele branca como a neve, tatuada com tribais, seus olhos azuis como o céu claro e sua extrema beleza eram inconfundíveis - Chega de brincar com os sentimentos dos outros... - Falei e ele definhou.

Peguei de volta minha adaga de bronze que jazia cravada no monstro e agarrei os três campistas mortos pelos seus sentimentos e amores. Eu sou forte o suficiente para desmaiar um urso, então sou forte o bastante para levar esses campistas em meus braços. É muito cruel ver a pessoa que você mais ama lhe apunhalar de forma vil e apática. Eu sei que posso me considerar vil por matar meu irmão, mas aquele não era meu irmão e nunca vai ser. Ele nasceu grego como da ultima vez e tem dois anos agora. Seu nome é Mavros agora.

Quando cheguei ao acampamento, coloquei os três corpos na frente da casa grande, pedindo ao meu primo Dionísio que cuidasse dos preparativos do enterro. Não sei seus feitos, mas sei que seus corações merecem ser honrados com todas as glórias do acampamento.

Após a cerimônia, pedi para dormir no chalé de minha mãe. Não queria dormir só hoje. Eu queria me sentir em família, por pelo menos mais um dia.

objetivos cumpridos:




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Mensagem por Eros Sex Jun 24, 2016 5:24 am


AVALIAÇÃO

Parabéns pela missão. Gostei muito dá reviravolta do final, muito interessante!

♦ 2 Níveis
♦ 275 XP
♦ 1 ponto de treinamento com magia
♦ 1 ponto de treinamento com punho
♦ Punhal Ardosa (item feito de ferro com cabo de ouro. Clicando em um botão no cabo do punhal libera um substância que paralisa a vitima. Oponente perde 20HP a cada turno, além de perder 1 turno paralisado).  

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