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MNM - Os Sete Reis - Saimon Zaytsev

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Mensagem por Hipnos Sex Jun 24, 2016 5:45 pm

Os Sete Reis
Os novos Sete


Era tarde da noite quando a senhorita Stark foi acordada por um bater incessante em sua porta. Seus irmãos não acordaram por pura sorte. "Quem estava batendo devia estar com muita pressa" - pensava a moça enquanto saía das cobertas.

A garota caminhou tranquila até a entrada de seu chalé escuro e quando abriu, havia um sátiro bad boy, de cabelos brancos, pele albina, sua parte caprina era tão alva que ardia os olhos. Ele abaixou os óculos e seus olhos vermelhos fitaram a garota de Hades - Elizabeth, né... Tão te chamando na casa grande - avisou e foi embora ajeitando a jaqueta preta. A filha da morte pensou em se vetsir melhor, mas o sátiro, mesmo já meio longe, voltou a lembra-la - AGORA! - disse alto. Sem mais o que fazer, ela foi de pijama mesmo até a casa grande.

Assim que chegou lá, havia outros dois campistas também de pijama, um filho arrogante de Zeus, Alistair e um garoto asiático filho da juventude. Dionísio estava meio dormindo, meio escrevendo algo e meio não dando a mínima pra tudo aquilo. Kheiron por outro lado, estava pondo no quadro tudo o que era importante saber. Havia um mapa dos oceanos, uma flecha em formato de coral, uma foto de um garoto muito bonito montado num pégaso branco com penas roseadas e até mesmo a foto de uma lança de ouro com duas pontas. O centauro suspirou e se voltou para os garotos.

- Bom... Parece-me que eles voltaram... - Disse o centauro sem muitas esperanças.

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Última edição por Hipnos em Dom Abr 23, 2017 10:43 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Alistair Lockheart Sáb Jun 25, 2016 8:28 pm

Conheço vocês?
Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais.


Acordei sobressaltado, quase incapaz de me mover ou até mesmo de pensar com clareza. Devia ser o som; som de uma porta sendo agredida. Calcei o chinelo e seguir para ver quem era; não olhei para conferir se minhas irmãs ainda estavam dormindo, elas não ligavam muito para mim. Então seria assim então.

Passei pela estatua do pai, podia jurar que ela me seguia com o olhar, abri a porta. Ali estava um sátiro, pisquei algumas vezes afastando o sono era Lacaille, sátiro albino mestre da espada. – Alistair, Kheiron esta chamando. – E saiu sem mais detalhes. Olhei ainda sonolento enquanto ele seguia para outro chalé. Deveria ir? Lembrei-me de Paerl, era sempre doloroso lembrar dele. O pior de tudo era que algumas vezes  seu rosto aparecia em sonhos pedindo ajuda.

Não demorou muito para afastar o sono, caminhando apenas alguns passos, a sensação de que Pearl havia sobrevivido aumento. Então disparei com mais agilidade que jamais pensei que tivera na vida, os chalés eram borrões, o meu corpo de semideus cantava conforme deixava o ritmo se adequasse. Os pulmões engoliam o ar nebuloso com cheiro do acampamento, apenas esperança me movia, reflexo guiava. Poderia ir mais rápido, pês avançado pelo gramado, passos a passo. Respirei me concentrando na respiração, até não estar mais naquele “U” de chalés robustos como uma caixa grega, estava em frente da casa grande.


Deuses, pelos deuses. – O que quer de mim? – murmurei enquanto batia na porta entrando em seguida. Olhei em volta, Kheiron estava ali, mal percebendo minha presença. Senhor D escrevendo algo. Segui para a mesa e puxei uma cadeira, sentei e olhei ao redor. Nada de Pearl constatei. Então outros chegaram... Um garotinho asiático de constituição leve, gestos hesitante e por alguma razão não parecia que estava dormindo, se não fosse pela roupa que trajava eu duvidaria disso. Ergui o maxilar em um comprimento simples.


A jovem a seguir era estranha. Seus cabelos estavam dourados e, graças a pouca camada de roupas dava para ver que o corpo era magro, mas alinhado. Olhei para Kheiron esperando ele terminar, estava cansado de esperar. – Sou Alistair, filho de Zeus. – Conclui me apresentando.


    




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Mensagem por Chloe Katherina Windsor Dom Jun 26, 2016 2:02 am



Missãozinha sz
Elizabeth queria dormir tranquilamente aquela noite. A camisola preta era de seda, e delineava o corpo da moça de uma forma que ela se pegaria se não fosse esquisito. Ela sabia o quanto era bonita - não mais que um filho daquela fútil deusa da beleza, mas dava para o gasto.



Sua cabeça descansava suavemente no travesseiro de penas que levara para o acampamento. Depois que Justin a trouxera para aquele lugar, ele ainda a acompanhou no dia seguinte para a mansão dos Stark. Lizzie queria pegar roupas e pertences pessoais para poder levar para seu chalé, para tornar sua estadia ali o menos infernal possível.


Não sabia dizer, claro os motivos de ser tão... Má. Mau humorada. Entre algumas coisas a mais. Azazel dissera que a loira era filha de Lillith, a primeira demônio da Bíblia cristã, o que explicava seus cabelos loiros. E, talvez, sua maldade. Demônios eram maus, certo?


Soltou um longo suspiro, fechando os olhos e sentindo o corpo relaxar. Seria uma boa noite de sono, e estaria nova em folha para poder matar alguém no dia seguinte. Mas batidas insistentes na porta do chalé foram ouvidas de repente, fazendo com que a loira abrisse os olhos em irritação.


Pegou sua faca de cima de seu criado mudo, colocou a espada na cintura, prendendo a bainha por sobre o pijama, pegou o saco de sementes, prendendo-o à coxa e, a passos largos e fortes, caminhou até a porta do chalé, pensando em como seus meio-irmãos - apesar de os considerar apenas conhecidos, nada mais - não haviam acordado. Que sorte eles tinham.


Abriu a porta com força, olhando de cara feia para o homem-bode que se encontrava à sua frente. Só de olhar para ele a menina sentia dor de cabeça: era tão branco que, se o jogassem na neve certamente sumiria. As narinas da filha de Hades inflaram em irritação, principalmente quando o sátiro disse que a estavam chamando na Casa Grande.


- É, sim, sou seu, Elizabeth. É senhorita Stark para você, me chame de Elizabeth novamente e faço você virar um casaco de pele. - a menina falou, entredentes. O sátiro assentiu e saiu correndo dali, e Lizzie pensou em ir trocar de roupa antes de ir ver o que o velho centauro queria. Até o garoto-bode gritar com ela novamente. - VAI PARA O INFERNO, BODE IMPRESTÁVEL! - gritou, atirando a adaga que, por pouco, não acertou a cabeça do sátiro, que se limitou a encarar a semideusa e fazer um gesto nada bonito.


Gesto, o qual, Lizzie respondeu à altura.


Sem se importar se acordaria seus irmãos ou não, Lizzie bateu com força a porta do chalé e caminhou, descalça, até onde havia jogado a adaga e virou-se para a enorme construção que se erguia perto da área dos chalés.


Praguejou em voz baixa e, após arrumar a fina alça de seu pijama que deslizara pelo ombro, caminhou até a Casa Grande, pensando em como tiraria a pele do centauro que mandara chamá-la àquela hora da noite. Se tinha uma coisa que a menina odiava era ser acordada. 


Kheiron pagaria por isso.


Ignorou os olhares que algumas dríades lhe lançaram, pois se parasse para retrucar o olhar acabaria matando aqueles irritantes seres da natureza - e, sinceramente, não estava a fim de ser amaldiçoada por Pã ou ganhar um castigo de Dionísio.


Seria um atraso de vida.


Os pés estavam frios e começavam a doer, pois a grama molhada pelo orvalho somado ao frio da noite estavam ficando insuportáveis, e deu graças a Hades que chegou ao seu destino. Adentrou a Casa Grande sem pedir licença, mas observou os dois garotos que se encontravam ali. E, com a mesma rapidez que os notou, os ignorou, olhando primeiramente para o Sr. D., que parecia não se importar com a presença deles ali. Ligou o "foda-se" para o deus bêbado e voltou os olhos para o centauro.


- Escuta aqui, centauro. É melhor ser importante. - a menina colocou ambas as mãos em cima da mesa à sua frente, deixando o semblante impassível. Ajeitou novamente uma das alças que teimava em deslizar pelo ombro esquerdo e jogou as madeixas para trás, para somente então cruzar os braços na altura do peito. - Por que me tirou da cama agora?


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Mensagem por Travis Brunworn Dom Jun 26, 2016 3:51 am


// young forever
Deveria ser tarde da noite quando bateram à porta do chalé de número dezoito. De olhos semicerrados, quase sonolento, e rosto banhado em tinta dourada, Travis entreabriu o arco de entrada, analisando a figura que se encontrava parada defronte o casebre multicolorido. Escondia na face um sorrisinho travesso, e dissimulando uma ingenuidade exagerada, indagou o motivo para que aquela moçoila de pele esverdeada, cabelos cacheados cor de terra e orbes azulados interrompesse sua "brincadeira" noturna.

"Estou procurando por Travis, filho de Hebe." respondera, o analisando com certa desconfiança. O rapazinho deixou que uma risadinha escapulisse, lançando por sobre o ombro um olhar preocupado. "O esperam na Casa Grande. É urgente." a ninfa explicou com ênfase, deixando a localidade em passos apressados logo após o enunciado, provavelmente acreditando que aquele garotinho não deveria bater muito bem da cabeça.

Suspirou assim que a criatura desapareceu da sua frente, voltando ao projeto que havia finalizado com a ajuda de seus consanguíneos; a tintura corporal em uma das meias-irmãs, que divertia-se com a solução aquosa qual cobria-lhe todo o corpo desnudo, inocentemente. Era desconhecido, mas muitas da proles da juventude nutriam um quê de infantilidade em seus artifícios, e Brunworn não era diferente. Além de tagarela e muitíssimo sonhador, adorava participar de todo tipo de brincadeira - ou qualquer coisa onde pudesse se exercitar física e ou mentalmente.

E com esse pensamento, ainda trajando o velho pijama de patinhos sujo de tinta e acompanhado por Tibbers, o seu inseparável ursinho de pelúcia, abandonou as desinência do chalé que devotava sua mãe celestial e partiu em direção ao local listado, onde era esperado por outros dois adolescentes, o Sr. D - responsável pelo acampamento - a quem muito admirava e acreditava ser bastante engraçado, e o instrutor de atividades dos semideuses, o centauro.

Sr. D! Como se sente nessa noite linda de primavera? O céu anda bem estrelado não é mesmo? O que faz aí, hum? Vejo que tem andando muito ocupado, heim? — desatou a falar, rindo docemente com seus enormes olhinhos rasgados, focalizando a deidade que simbolizava o vinho, a farra e mais algumas coisas que havia esquecido. — Oh! Senhor Kheiron! Desculpe o atraso, meus irmãos e eu estávamos terminando de arrumar uma enoooorme bagunça que fizemos esta tarde, pois, pois. Mas qual o propósito de ter me convidado? Gostaria de ouvir mais uma história? Sabe, acho que ainda não contei aquela onde quase morri ao comer um sanduíche estragado do McDonald’s. Acredita que foi tudo obra de um monstro enorme e asqueroso que estava se passando por um atendente?! Sim, é verdade! Foi mais ou menos assim...

E pronto, uma vez que começasse a falar, era muito, muito difícil que o garotinho fechasse a boca. Ligado nos duzentos e vinte, Travis era considerando dentre os meio-sangues do seu chalé como o mais energético e alto astral. Uma verdadeira pilha humana. E mesmo que não demonstrasse, também sabia ser muito responsável quando se esforçava para cumprir seus objetivos, e ali, tentando entreter o Sr. D. e Kheiron com uma de suas historinhas fajutas, esperava que não fosse castigado por ter preferido não treinar naquele dia. Nem por ter furtado comida da cozinha mais cedo, e nem por ter causado um estardalhaço entre as harpias por ser um jovenzinho inconveniente.

Afinal, como filho de Hebe, deusa da juventude, seria improvável encontrar alguém que fosse mais espontâneo - e destrambelhado - como ele.

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Mensagem por Hipnos Seg Jun 27, 2016 3:42 am

Os Sete Reis
Os novos Sete

Dionísio estava achando aqueles tagarelas muito chatos e insuportáveis. A gota d'água de irritação, foi quando a filha de Hades chegou toda exigente em sua sala. O deus, então amarrou os três na cadeira com vinhas apertadas e fez brotar uvas azuis e muito perfumadas. Chegava a dar enjoo de tão doce que era - Mais um piu e eu mesmo mato vocês....-  disse ele indiferente bebendo um gole longo de Coca-Cola dietética. Seu olhar se tornou vermelho vinho por um instante, mas logo em seguida tornou-se violeta e voltou-se a ler seu diário e anotar qualquer coisa que estivesse anotando. Ele meneou a cabeça, pedindo silenciosamente que Kheiron tomasse a frente e explicasse o que estava havendo.

O centauro deu de ombros e mostrou o quadro para as crianças. Havia um esquema desenhado de sete coroas e o símbolo de Poseidon, um tridente, no meio deles.  Os garotos não estavam entendendo nada, mas permaneciam quietos pelo maior número de tempo - A muito tempo atrás, Poseidon nomeou sete de seus filhos para governarem Atlântida, seu reino humano debaixo d'água. E por gerações, esses reis foram sendo substituídos pelas suas descendências e assim por diante. Até que um dia, Sete novos reis decidiram acordar Hydrus de seu sono, pois eles achavam que o Protogenoi tinha mais direitos sobre o mar do que Poseidon... - Kheiron deu uma pausa e passou de mão em mão, sete fotos. Ele tinham sombras de pessoas, ruínas de Atlântida e outras coisas mais - Então, como vocês já sabem, Atlântida não existe mais, pois o senhor dos mares destruiu todos eles. - finalizou a explicação básica sobre história mitológica.

- Bom... Os deuses ficaram despreocupados, mas esqueceram que alguns Atlântidas, fugiram da destruição. E o pior, eles ainda querem a mesma coisa que antes, Tirar o selo de Hydros, para que ele reine sobre as águas. Os reis voltarem e estão mais atuais do que nunca.- Disse o centauro sem muitas esperanças. Ele virou uma das coroas do quadro e mostrou um garoto muito bonito montando num pégaso - Este é um filho de Afrodite, que estava desaparecido a muito tempo. Lacaile, o sátiro que foi te chamar, Elizabeth, foi mandado em missão para descobrir seu paradeiro e descobriram que ele é um dos descendentes de Atlântida, mais precisamente o Rei do Oceano Antártico. - Assim que concluiu o pensamento, virou outra coroa, revelando um item feito de ouro parecido com uma lança - Essa é a lança que imita a arma especial do gigante Khrysaor, Ela pertence a outro rei de Atlântida. O rei do Oceano Indico. - concluiu.

O centauro cruzou os braços e olhou reconfortante para os jovens. Seu olhar, somado com todas as informações que ele passou, fizeram os jovens se inundarem de pensamentos. Mas como não podiam abrir a boca, se permitiram a pensar e a pensar e a pensar e fazer caras a bocas. Até que Dionísio quebrou o silêncio - A missão de vocês é viajar pelas ilhas espalhadas pelos oceanos e acabar com cada um desses reis... - falou. O centauro entregou bilhetes mágicos para cada um deles. Exatamente sete bilhetes para cada um. - Estes bilhetes encurtaram as viagens por teletransporte. Cada um de vocês tem sete viagens, portanto, não pensem na disney e se precisarem se separar, o façam!

- Alguma pergunta? - Perguntou o Centauro - Se não houver, peguem um mapa, escolham as ilhas, uma pra cada oceano e torçam para que saiam vitoriosos.

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Mensagem por Alistair Lockheart Ter Jun 28, 2016 10:05 pm

Piece of god
Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais.


Já havia  recebido ameaças no período em que não sabia de nada, quando tudo era simples. Aqueles dias em que eu era apenas o garoto de classe alta que se preocupava em como se adaptar no colegial por causa do TDAH e Dislexia, pelos deuses como sentia saudades daquela outra vida.  O que posso dizer que é completamente diferente  receber uma ameaça de  um deus, não é algo que você receba de animo leve e ache que é apenas uma brincadeira. A sensação de perigo fez minha cabeça latejar.  Senti meu corpo gelar em apenas olhar para seus olhos. Isso sem nem ao menos parar para sentir o cheiro das uvas, pareciam artificiais, doce demais, por pouco pensei em vomitar.

Em determinado momento cerrei os dentes com força, não era justo ter de pagar pela insolência dos demais. Olhei para os dois, pelo menos estavam quietos agora.  Ergui o maxilar afastando o nariz, tentando não sentir o aroma enjoativo das uvas. Em seguida lancei um breve olhar para Kheiron mais como uma pergunta silenciosa, ele pode fazer isso? O centauro deu de ombros, apenas nisso respondeu minha duvida.

Como os demais escutei a historia mitológica de  Kheiron, calado, obvio, senhor D ainda estava ali... Não vou mentir, foi algo complicado de assimilar, como algo se perpetuava por tanto tempo? Isso era  uma ideologia que foi capaz de permanecer oculta por tanto tempo... Despertar um dos Protogenoi, como alguém ainda confiava em algo assim? Franzi as sobrancelhas, fiz careta, não conseguia encontrar uma resposta. Como alguém era atraído por algo assim?  Em determinado momento lembrei de algo, então desistir de entender, iria apenas seguir as ordens. Tomei os bilhetes olhando por um breve segundo, podia jurar que uma luz tênue estava em volta dos mesmo, guardei no bolso do pijama.


Em seguida duvidas, algumas coisas não me faziam sentir confortável. Sete descendentes. Alguns podiam ser semideuses, sabia disso. Mas e o restante? Humanos ou monstros? Lembrei-me de um termo pouco usado no acampamento, mas que ainda se fazia presente; os legados. Voltei o olhar para Kheiron. – Tudo bem...  Essas ilhas, sete... São pontos de poder de Hydrus ou ruínas de templo? – Qualquer uma das duas opções seria algo a temer, mas até o momento não tinha informação suficiente para afirma algo, então apenas fiquei quieto esperando sua resposta.

Olhei para o mapa por um breve momento,  deveria tomar as rédeas da situação como o líder. Olhei para a janela olhando para o céu, era comum compreender em que tipo de clima seria ao amanhecer, bem o local a qual iria poderia ser completamente diferente.. Tentei me levantar da cadeira, queria fazer as ultimas revisões com Kheiron.  Apontei no mapa: a localização de Long island. - Poderíamos seguir para a ilha mais próxima do acampamento, oceano atlântico,.. Mas prefiro seguir para o oceano Antártico. Pois já temos informação do alvo. Alguém contra isso? - Ponderei mais um pouco, não era apenas por ser um filho de Afrodite, pelo menos eu achava que fosse o mais simples de se lidar, poderia estar errado. - Partiremos ao por do sol, concorda com isso Kheiron?  - Provavelmente não iria dormi, iria planejar e pensar sobre tudo. - Kheiron, pode nos dar o pacote de emergência? - Por fim fora meu ultimo pedido. Nectar e ambrosia, poderiam fazer toda diferença em um missão como essa.




   




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Mensagem por Chloe Katherina Windsor Sáb Jul 02, 2016 9:36 pm


Missãozinha sz
Lizzie sempre tivera a língua afiada. Não sabia se era uma característica de sua mãe, a demônio, ou de seu pai. Mas por ver como seus irmãos se comportavam, imaginava que fosse de Lillith. A loira abriu a boca para falar mais uma vez com o centauro quando, de repente, foi amarrada na cadeira. O cheiro de uvas se fez presente nas narinas da moça, que se segurou para não vomitar com o odor fortemente adocicado.



- Mais um pio e eu mato vocês. - a voz autoritária do deus do vinho soou, e Lizzie se obrigou a ficar calada. Não queria discutir com ele e acabar em uma pilha de cinzas ou na forma d eum golfinho louco. Não sabia qual era pior. Talvez o golfinho.


Tudo que fez foi cruzar as pernas como uma lady e atentar-se ao explicado pelo centauro. Correu os olhos por todo o esquema apresentado por Kheiron, atentando-se a cada detalhe, cada coisa que podia observar com sua memória eidética. Afinal, essa era a única coisa boa em seu ser. 


Soltou um suspiro.


Certo. Semideuses, Atlântida e uma irresponsabilidade de um de seus tios superpoderosos a fez revirar os olhos. Os deuses estavam sempre fazendo burradas, e sempre mandavam semideuses para concertá-las. Foi isso que aquele garoto lhe dissera, pelo menos. Aquele veterano de acampamento que a salvou. 


Viu quando Kheiron virou uma das coroas que havia no quadro - ao lado de mais sete -, revelando um rapaz muito bonito. Filho de Afrodite, descendente de Atlântida e, aparentemente com uma arma mortal. Maravilhoso. Sabia que Zeus, Poseidon e Hades não se davam muito bem - mesmo que pudessem, talvez contra uns com os outros - e se a moça pudesse enviar descendentes do deus dos mares para seu pai, era provável que ele ficasse feliz. Não que estivesse tentando agradar seu velho, afinal Elizabeth não ligava para esse tipo de laço.


Mas matar alguém ia ser interessante. Ao ponto de vista dela, claro.


Ouviu tudo que o centauro e o Sr. D. disseram, e se sentiu aliviada quando foi liberta da cadeira. Ficou d epé e alongou o corpo, arrumando a camisola de seda no corpo. Observou-se por algum tempo e notou que seu pijama estava levemente amassado. Aquilo era de seda importada, puta que pariu.


Escutou o que um dos garotos falou, e se seguissem a lógica, aquilo faria sentido. A menina iria sugerir aquilo também, caso tivesse falado primeiro. Certamente, pela forma como ele tomou a frente, deveria ser um filho de Zeus. A liderança. Lizzie bufou, dando de ombros.


- É meio óbvio, não acha? - falou, aproximando-se do garoto. - Seguiremos para o Antártico. Vamos derrubar esses descendentes de Poseidon. - completou, girando a adaga nos dedos.


Pedido de Desculpas ;3;:

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Mensagem por Hipnos Ter Jul 05, 2016 5:23 pm

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Kheiron ouviu a questão de Alitair e mostrou outra foto. Esta mostrava uma espécie de pilar antigo, castigado pelo tempo com ruínas do que seria um templo - Isso responde sua pergunta? - Perguntou o Centauro sem dar mais explicações a respeito. Dionísio ainda completou dizendo que o pacote de sobrevivência, contendo uma porção de Néctar e Ambrosia para cada um, poderia ser retirada pela manhã antes da viagem de fato.

Agora, os garotos, inclusive o coitado do garoto Asiático sem opinião alguma, teriam que decidir para qual ilha do  Atlântico viajar pela manhã.

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Mensagem por Chloe Katherina Windsor Sáb Jul 09, 2016 4:46 pm


Missãozinha sz
Elizabeth escutou com atenção as questões levantadas pelo garoto ao seu lado. Bom, a loira tinha que admitir que eram questões pertinentes, afinal poderiam muito bem morrer em uma missão daquelas. 



Enquanto discutiam sobre algumas coisas, a filha de Hades foi até o mapa e encarou as coroas, tentando identificar as ilhas que poderiam ir. Os olhos atentos a todo e qualquer detalhe que pudesse ser gravado em sua memória eidética eram absorvidos, e a garota enfim soltou um suspiro pesado enquanto arrumava novamente a alça de seu pijama que mais uma vez caíra pelos ombros.


— Vamos seguir para as Ilhas Órcades do Sul primeiro. Ela fica mais ao sul do Atlântico, quase no Antártico. — falou, antes de se virar para seus companheiros e suspirar novamente. — Por favor, Kheiron, deixe-me ver novamente esse pilar.


O centauro assentiu e lhe passou a foto. Um pilar antigo, acabado graças ao tempo. Parecia desgastado, como se faltasse tinta — e talvez até alguns pedaços — e, em volta, ruínas. O que poderia ter sido aquilo? Um templo? Um castelo? Só os deuses sabiam a resposta.


— Tudo bem. Partimos de manhã. — falou, enquanto caminhava até a porta. — Se não se importam, vou me retirar. Está ficando frio, e estou com sono. Então, com sua licença. — e, a passos largos, retirou-se do lugar.


Caminhou até seu chalé esfregando os braços. Cacete, estava mesmo frio ali, que loucura! Respirou fundo pelo nariz e soltou pela boca, encarando o céu noturno. Teriam um longo dia pela frente, e o que é pior, estaria com outras pessoas. Lizzie não era a maios fã de pessoas.


Chegou em seu chalé e rapidamente foi para o dormitório, atirando-se embaixo das cobertas e abrindo um sorriso mínimo. Aquilo sim era bom, estar em um lugar quente e aconchegante. E, quando menos percebeu, adormeceu.


****************


Quando abriu os olhos sentiu-se molhada. Braços, pernas, pijama. Os cabelos roçavam-lhe suavemente a face, balançando ao seu redor como se brincassem. Lizzie não se dera conta de onde estava até ver um peixe. Dois. E depois ver uma jubarte passar à sua frente. Piscou os olhos algumas vezes antes de finalmente se dar conta.
 
Estava sonhando, o que explicava o fato de conseguir respirar e não sentir frio dentro do oceano.
 
Olhou ao seu redor e não conseguiu ver muita coisa, afinal estava escuro. Não havia nem um mísero raio de luz para poder lhe permitir avistar alguma coisa, e isso irritava a menina demais. Abriu a boca para xingar, mas tudo que saiu foram bolhas. Porra, nem no sonho ela conseguia falar embaixo d’água?
 
Deu de ombros e começou a nadar, cantarolando “continue a nadar” enquanto batia os pés e movimentava os braços, descrevendo semicírculos, igual aprendera nas aulas de natação. Porém seu sexto sentido implorou para que parasse, e assim o fez. Ainda movia os pés para não afundar — mesmo que fosse um sonho não arriscaria encarar a pressão das profundezas — e, de repente, seus olhos conseguiam ver na escuridão.
 
E, sinceramente, a menina se arrependeu. Um ser se ergueu das profundezas, mexendo um dos seus enormes tentáculos — aquilo era um tentáculo? — e agarrando o tornozelo da menina. Elizabeth travou em medo. Parecia um dragão, mas era infinitamente maior. Ele abriu a bocarra e soltou um rugido alto o suficiente para ser escutado nos sete mares.
 
E Elizabeth acordou, assustada. O respirar era rápido, mas pesado. A testa porejada de suor brilhava com os fracos raios de sol que adentravam pela fina cortina, indicando que o dia estava iniciando. E, assim, sua viagem com os dois garotos logo teria início.
 
Respirou fundo algumas vezes, tentando controlar o acelerado coração. Que bicho era aquele? Parecia um dragão, mas... Um leviatã, talvez? Lembrava-se de ter lido sobre eles em um livro de mitologia, mas nunca chagara a ver um. Aquilo não era nada bom.
 
Jogou-se para fora da cama e, após arrumá-la, caminhou até o banheiro. Tomou um demorado banho, ainda se focando na imagem do leviatã que se formara em sua mente. Não esqueceria aquilo tão cedo.
 
Saiu do banho, secou o corpo e escolheu sua roupa. Bom, iam para o Antártico. Colocou sua leggin preta, uma camiseta branca com uma carinha feliz com a boca costurada — igual ao símbolo do Mr. Mercedes. Nos pés, botas de cano baixo com salto grosso e, nas mãos, um casaco. Prendeu os cabelos em um rabo de cavalo, prendeu a bainha da espada na cintura e colocou a adaga presa à coxa — era mais rápido de tirar, caso fosse necessário.
 
Lançou um último olhar à sua sacolinha com sementes de romã. Estava hesitante em levá-la, mas decidiu não fazer. Não poderia perder aquela sacolinha. E então, a passos largos, a menina saiu do chalé para ir ao encontro de seus companheiros de missão.


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Mensagem por Zoey Montgomery Qua Ago 03, 2016 6:00 pm



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O dia de Zoey havia sido muito bom. A primeira instância ela havia ido até o chalé de Hades conversar com sua prima, Elizabeth, sobre o sonho que tivera na noite anterior.


Novamente sonhara com o garoto de cabelos prateados, chamado Allen Walker. Ele lhe dizia para tomar cuidado com os Noah, mas quem eram eles? E o que queriam com a loira? Walker lhe pedia ajuda, dizia que estava preso e precisava sair. Por que precisava sair? Mas o mais importante: por que ele estava preso?

E quem diabos era Mana? 

"Diga ao Mana que sou o Nea!"

E, após contar isso a sua prima e a mesma dizer não saber de nada, Zoey foi fazer suas atividades diárias. Conversou com seus irmãos, Aron e Max, e passou o dia junto com eles em atividades corriqueiras, como treino na arena e almoço. A jovem Montgomery não costumava se manter perto de homens, afinal sofrera abusos de seu padrasto e desenvolvera certo medo do sexo masculino, mas com seus irmãos ela se sentia diferente.

Feliz. Sim, era isso mesmo. Os olhos percorreram o refeitório durante o almoço, e encontraram os de Jesse, que estava sentado à mesa dos filhos de Hermes. O rapaz acenou para a loira, que acenou de volta, e tão logo uma bola de comida acertou os cabelos arenosos do garoto. Surpresa, Zoey viu que veio da mesa de Hades, e um sorriso maldoso brotava nos lábios de Elizabeth. Sua prima, sempre superprotetora.

O resto da tarde correu bem, embora a garota não tenha feito muita coisa. Zoey esteve com alguns de seus meio-irmãos mais novos, ensinando-os a tocar violino, instrumento o qual a menina era muito boa. E, quando a noite finalmente chegou, a menina jantou, conversou um pouco mais com Elizabeth — que ganhara um pequeno castigo por ter jogado comida em outro campista — e foi dormir. 

E ela sonhou. E como queria que isso não tivesse acontecido. 

Zoey abriu os olhos para o mar. Ela estava acima da água, como se estivesse flutuando. Sentia seu corpo leve, mas ao mesmo tempo esponjoso, como se fosse um espírito. As íris verdes voltaram-se para baixo e ela notou que usava seu pijama de corujinha, o que fez as bochechas da pequena corarem violentamente e ela torcer para que ninguém a visse daquele jeito.

Tentou se mexer para sair do lugar mas não conseguiu, era como se estivesse presa ali. E, quando pensou que não teria jeito, a menina ouviu um barulho de harpa. O dedilhado era incrível, até mesmo para Zoey — afinal, o tato musical dos filhos de Apolo são de impressionar, e não é qualquer um que consegue deixar boquiaberto um filho do deus da música. 

Tentou virar o corpo para procurar de onde vinha o som, mas não conseguiu. Soltou um suspiro pesado e, de repente, ela avistou um pássaro. Não. Dois. Três. Isso mesmo, três pássaros. Ou era isso que pareciam, a priori. A medida que aqueles pássaros se aproximavam da menina, ela conseguiu ver melhor: monstros meio ave, meio mulher. Lera sobre alguns monstros uma vez, e lembrava-se daquele. 

— Sirenes, as condenadas por Deméter. — sussurrou. Os monstros voaram na direção de Zoey, que gritou e, no impulso, acordou. E pelos resmungos que ouviu, acordara alguns de seus irmãos.

Os raios de sol que entravam pela fina cortina faziam o suor na testa da menina brilhar e, após engolir em seco, jogou o corpo para fora da cama, tomou um banho, pegou suas coisas e saiu de seu chalé. Iria até Kheiron e contaria sobre seu sonho. Porém, no meio do caminho, ela encontrou Elizabeth.

— Lizzie? O que faz acordada a essa hora?

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Mensagem por Hipnos Qui Ago 04, 2016 1:56 am

Os Sete Reis
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A missão falhou e todos os envolvidos meio sangues acabaram morrendo na busca dos templos perdidos que seguram os mares. O acampamento soube do ocorrido e relutantes em mandar outros membros do Campus, por não estarem plenamente preparados, escolheram um recém chegado, Simon.

O garoto era membro da família Zaytsev, escolhida a dedo pelos deuses para semear campistas de qualidade, igualmente os Chase.

Depois de receber os arquivos da missão, o centauro encaminhou o garoto por um portal por onde as últimas informações foram obtidas. tudo indica que há uma coluna grande nalguma ilha do oceano ártico. Simon só precisava achar a ilha certa pra onde ir. Sabendo-se que há informações de um grande monstro rondando entre os mares de Bering e Chukchi, ele deve escolher onde ir.

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