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MOP - Dança Macabra - Heloise

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Mensagem por Eros Dom Out 09, 2016 9:21 pm

PONTOS LUMINOSOS

Era uma noite de sexta feira 13, o chalé de Hefesto estava animadíssimo contando história de terror em volta da fogueira para os campistas. Nesse dia, a responsável pela primeira história de terror da noite foi Heloise, que começou com o clássico: “Era uma vez...” a cada palavras, os pelos dos corpos de todos ficavam arrepiados, e alguns filhos de Hécate, para dar um ar mais sombrio, invocaram fantasmas para dar sustos nos outros, gerando um ataque de risada entre a galera, mais o que eles não sabiam era que as duas proles da magia que invocaram os espíritos, acabaram invocando coisas piores nessa noite de sexta feira 13, e quando todos estavam voltando para seus chalés, escutaram uma música encantadora e murmúrios entre as árvores, a maioria correu com medo para seus chalés e somente a prole de Hefesto ficou parada entre duas árvores tentada a ir verificar o que era o murmúrio.

Sua curiosidade venceu, e a mesma entrou na floresta proibida pela noite, mais a frente quatro pontos luminosos dançavam sobre uma grande pedra, uma dança macabra envolvendo uma mistura de corpos em uma velocidade sobrenatural e uma batida de tambor hipnotizante.

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Mensagem por Heloise Vox Wittemore Seg Out 10, 2016 9:48 pm



Dança Macabra
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
C'mon 'cause I know what I like. And you're looking just like my type. Let's go for it just for tonight...




Medo... Se você nunca teve algum estará mentindo. Na infância, então, já é certeza de que todos tiveram algum ponto fraco, um medo específico que era especialmente aterrorizante. Fosse o escuro, personagens histórias bobas como o homem do saco e, até mesmo o famoso medo dos palhaços, todos tiveram - ou ainda possuem - algum.

Mas, por algum motivo, as pessoas gostam de sentir na pele o que o medo pode causar, por isto eles se encontravam ali: um grupo com não mais que dez semideus, Heloise estava entre eles. Tudo tinha começado com uma animada conversa sobre batalhas travadas e histórias vividas enquanto compartilhavam petiscos como marshmallows e carne assada.

E, agora, todos estavam ali, quietos e silenciosos.

Por algum motivo, Quíron e Sr. D tinham decidido dar uma "folga" aos semideuses quanto ao horário de recolher, já passava da meia noite quando Heloise se levantou animada para contar uma história de terror, a data pedia por aquilo, era sexta-feira treze, afinal. A filha de Hefesto avaliou os rostos cheios de expectativa de seus ouvintes, iluminados pela única fonte de luz que era o lento crepitar do fogo baixo, numa dança inconstante e disforme.

Um sorriso malicioso junto a uma troca de olhares com conhecidos filhos de Hecate fizeram com que ela entreabrisse os lábios. Os olhos atentos dos demais sequer perceberam que ela armava algo.

— Vocês sabiam que... Hoje é sexta-feira? —
ela fez a pergunta de forma retórica e, por isto, não esperou que a respondessem. — Sabe, não é uma sexta qualquer. Hoje é dia treze... Sexta-feira treze, para ser mais específica. — As proles de Hecate começaram a agir fazendo com que sombras se movessem, aumentando a tensão ali presente. Heloise mordeu os próprios lábios abafando a risada que queria dar.

— Sabe... eu sei porque essa superstição a respeito dessa data específica... Ela está relacionada a uma semideusa. Gostariam de ouvir? — questionou e aguardou, como ninguém se pronunciou ela continuou a falar, desta vez, para tornar toda a situação mais tensa, ela começou a andar ao redor da fogueira, de forma teatral enquanto lançava sobre as chamas alguns ingredientes químicos para mudar a cor dela, ora azuis, ora vermelhas e assim ela variava, dando um ar mais dramático para o conto. — Era uma vez...

Na época medieval, uma filha de Afrodite, chamada Friga, nome que deu origem à palavra friday. Ela era dona de uma beleza incomum e, além disso, servia a deusa Hecate. Naquela época, em roma, a magia não era mais aceita. O cristianismo tinha se fundido e qualquer praticante de magia era mal visto e morto. Era um ato contra Deus, afinal.

Com medo de tentar matá-la, pois ela era muito poderosa, os cidadãos de sua cidade a exilaram na montanha. Para se vingar, Friga se reuniu com outras onze feiticeiras e contou com a ajuda da própria Hecate (Satanás para os cristãos).

Ela se reuniam num salão e invocavam as piores pragas para serem jogadas contra os cidadãos. Na maioria das vezes elas invocavam os espíritos dos mortos que vagavam pela cidade, assombrando as pobres pessoas. —
Assim que Heloíse falou dos espíritos, os feiticeiros, mais uma vez, entraram em ação. Em segundos seis espíritos vagavam ao redor da roda de semideuses que sequer notava a presença de algo incomum, salvo a própria narradora do conto. Em segundos, a filha de Hefesto lançou o último pozinho, ele era especial, apagaria as chamas deixando-as negras antes de se extinguirem. E, assim que o fogo desapareceu, os espíritos entraram em ação, atravessando os corpos dos azarados da noite.

Gritos, principalmente femininos, ecoaram pelo acampamento enquanto apenas três vozes riam. Eram Heloise e as proles de Hecate. Impropérios de vozes indignada ecoaram na direção deles que, após longos minutos, cansaram de rir.

Agora que o susto havia passado, os semideuses tomavam seu rumo em direção ao chalé. Com passadas longas e demoradas, Heloise seguia a trilha que a levaria para seu abrigo no acampamento, a loira assobiava de forma despreocupada.

As mãos estavam guardadas no bolso de sua blusa de frio e ela já usava suas novas soqueiras, prontas para inaugura-las contra alguma hárpia tola, mas, aparentemente, nenhuma daria as caras naquela noite. Os semideuses já estavam prontos para se despedirem e adentrarem seus respectivos lares quando uma melodia ecoou, era suave e agradável de se ouvir. Mas, ainda traumatizados pelo susto recente, e acreditando que tudo não passava de teatro, eles decidiram entrar, deixando a loira ali, sozinha, apreciando a incomum melodia.

A brisa noturna soprou forçando-a abraçar o próprio corpo pois a temperatura havia diminuído de uma forma anormal e mesmo que estivesse usando um casaco próprio para o frio, ele não parecia ser o suficiente para protege-la. De alguma forma, a noite tinha ganhando um aspecto ainda mais sombrio. Heloise ainda tentava identificar o que o som dizia, mas nada entendia, estava longe do lugar de origem da melodia. Sua curiosidade a venceu e logo ela adentrava a floresta, lugar implicitamente proibido durante a noite, afinal, mesmo que estivessem protegidos pelas barreiras do acampamento, os semideuses ainda corriam risco de vida.

A sombria floresta a engoliu por inteiro e logo a Wittemore se esgueirava na escuridão, desviando dos galhos que impediam seu avanço, rumando na direção do som, ela parecia hipnotizada por aquelas vozes encantadoras. Os olhos logo se acostumaram com o breu que a cercava e, ao longe, ela vislumbrou pontos luminoso. O batuque sutil de tambores misturados ao som das vozes suaves a fizeram entrar na roda e, em segundos, Heloise também dançava junto aos pontos luminosos. O quadril se remexendo num sutil rebolado no ritmo do batuque, as mãos se movendo de forma aleatória e o complemento final eram os rodopios realizados pela loira que já se entregava na dança.

Ela notou, em meio aos movimentos que realizava, que os pontos luminosos eram formas humanoides, todas femininas, como pontos brilhantes de luz dourada. Ao constatar aquilo, a garota se questionou internamente se a culpa daquelas almas estarem ali não era indiretamente dela, afinal, ela havia pedido para as proles de Hecate invocarem alguns espíritos. De repente, Heloise parou de dançar. Se encontrava no centro da roda, próxima a um símbolo que ela não conseguia identificar, certamente era um símbolo de magia.

Assim que a garota tocou a ponta do pé no desenho que se encontrava no chão, a cantoria e os batuques cessaram repentinamente e os espíritos logo voltaram a atenção para a prole de Hefesto. Todas as quatro meninas luminosas a encaravam com uma irritação latente em suas faces fantasmagóricas. As orbes vazias eram aterrorizantes, aquilo sim dava medo. A Wittemore engoliu em seco, o medo estava crescendo em seu coração de modo que ela ficaria paralisada ali caso não tivesse ousado em não dar atenção ao sentimento e decidido fugir.

— Ops... — a loira murmurou, claramente constrangida. Heloise sabia que não era nenhuma feiticeira para lutar contra os espíritos, por isto, no segundo seguinte ela se pôs a correr sem ver para onde exatamente ia. Os galhos das árvore batiam contra a pele alva, machucando-a, mas a menina sequer ligava, ela sabia que os espíritos eram perigosos em seu humor normal, irritados então... Só os deuses saberiam o que aconteceria caso ela tivesse se mantido ali.

Infelizmente, para o azar da semideusa, as fantasminhas continuavam em seu encalço. A vozes delas, antes doce e suave, agora eram como uma melodia estridente e ruidosa, era a canção da própria morte.

Enquanto corria, a mente dislexa colocava a engrenagens cerebrais para trabalhar e logo uma ideia mirabolante era formada. Por alguma razão, ela havia folheado alguns livros de magia que tinha encontrado na casa grande e lá havia uma forma de aprisionar espíritos, tudo o que ela precisava era de um pouco de sangue. Considerando que estava escuro demais para caçar algo, Heloise só tinha uma única opção e foi para ela que a garota apelou.

A prole de Hefesto desembainhou a faca e riscou o próprio pulso, mordendo os próprios lábios para abafar os gemidos de dor. O líquido vermelho vívido logo se fez presente, escorrendo pelo braço da menina que rapidamente se pôs a fazer o desenho que continha no livro, cada gota desperdiçada seria o fim para ela, literalmente.

Há não mais que alguns metros, os espíritos continuavam sua busca pela menina e dois deles se aproximava do local em que Heloise se encontrava.

Assim que terminou de fazer o pentagrama dentro de um círculo e os símbolos que representavam os elementos: luz, água, terra, fogo e ar, Heloise usou a faca para rasgar um pedaço da própria camisa e fazer uma atadura de modo que o pano pressionado sobre a pele a fizesse parar de sangrar. Á medida que os espíritos se aproximava da armadilha, a loira recitava uma pequena prece de auxílio para a única deusa experiente em magia, Hecate.

— Regna terrae, cantate deo, psallite dominio... —
como se estivesse sendo atendida, as palavras desconhecidas se fizeram presentes nos lábios da loira e o desenho feito com o próprio sangue começou a brilhar. — Tribuite virtutem deo.Exorcizamus te, omnis immundus spiritus... — Os fantasmas foram atraídos para o pentagrama e logo dois dos espíritos se encontravam aprisionados.  

(...)

Heloise estava cansada e perdida, a noite parecia ainda mais longa que o normal visto que o sol ainda não tinha decidido fazer sua aparição. Por sorte, ela tinha conseguido despistar os espíritos restantes e, após uma longa caminhada, perdendo-se ainda mais no interior da floresta do acampamento, Heloise tinha certeza de que desmaiaria. Tinha perdido uma grande quantidade de sangue para realizar o feitiço de aprisionamento e a adrenalina estava indo embora, deixando-a com a sonolência advinda do cansaço e da noite sem dormir.

A loira bocejava e seguia em frente sem prestar muito atenção no caminho, talvez fosse por isto que ainda se encontrava perdida. Quando deu por si, se encontrava no interior de um grande buraco. Heloise não aguentou, perdeu as forças por ali mesmo e se entregou ao sono profundo.

De manhã cedo, a garota já se encontrava na enfermaria. Para a sorte de Heloise, algumas ninfas tinham encontrado-a no buraco e decidiram ajudá-la, levando-a para o acampamento. A face serena da dorminhoca estava tranquila, demonstrando que a loira estava bem.

Poderes e Habilidades proles de Hecate:

Itens:

Itens selecionados que eu cumpri:





Fight!


...
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Mensagem por Eros Qua Out 12, 2016 5:30 am


AVALIAÇÃO

Parabéns pela missão. Utilizou alguns objetivos de modo preciso, mas achei um tanto rápida, para ser sincero esperava mais.

♦ 270 XP
♦ 30 Dracmas (Pois não completou o objetivo todo)
♦ 1 em treinamento em magia.


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