Madea vs Danny

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Forge Son

- Bons reflexos - Falou fofa e com sono levando a mão a boca para esconder um bocejo.

Minha irmã parecia não estar muito a fim de combater e a facilidade com que ela defendia meus golpes estava me irritando. Antes que ela pudesse me apanhar, eu tomei alguma distância, num salto meio desajeitado, tomando cuidado para não sair do raio do campo de batalha, para então investir novamente.

Meu objetivo era fintar um chute, usando o martelo como apoio, como se estivesse fazendo um salto com vara, mas na verdade era apenas uma desculpa para ganhar mais força para um golpe com o martelo. Assim que meus pés pousassem no chão, o movimento prosseguiria, puxando o martelo num golpe devastador, se fosse bem sucedido, claro.

LFG@

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Forge Son

Madea devia ter sido uma assassina em outra encarnação, pois nessa não tinha ainda perdido as manhas. Meu ataque fora totalmente bloqueado, junto com o fato dela ter me desarmado. Eu jamais imaginaria que uma mulher conseguiria exercer tanta força, mesmo lutando contra um homem. Acho que posso respeitá-la como treinadora agora, posso entender porque meus irmãos estavam cochichando a seu respeito.

Não bastasse eu ter sido jogado no chão pelo vento do martelo da minha irmã, ela pretendia fazer uma remodelação completa nos meu isto, a sombra da cabeça do martelo quase cobrindo meu rosto. Numa atitude desesperada, eu tentei agarrar o cabo do martelo para impedir que eu tivesse meu rosto esmagado.

— Tá maluca? Quer me matar? — Eu gritei em desespero.

LFG@

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Forge Son

Madea era superior. Não havia discussão a esse respeito, sua força estava muito além da minha e seu pé era bem pesado diga-se de passagem e ela ficava o tempo todo bocejando o que me dava a impressão que malmente fazia esforço para me derrotar, o que eme deixava muito mais irritados.

Ela disse que queria apenas me assustar, bom, havia conseguido isso sem sombra de dúvidas. Ela se afastou me permitindo pegar meu martelo sem demonstrar qualquer temor a esse respeito, mas eu precisava fazer algo para me redimir, não podia ser humilhado daquela maneira.

Resolvi passar para a velocidade. Apanhei minha arma partindo para cima dela com um combo de golpes, girando sobre os meus calcanhares em golpes que ritmavam entre esquerda e direita, executando semi-circulos para que houvesse maior velocidade nos golpes.

LFG@

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Forge Son

Madea também era mais rápida e mais habilidosa. Meus golpes foram esquivados com facilidade, mas não apenas isso, ela conseguiu bloquear com facilidade um deles, que me deixou bambo com o choque dos dois pesados instrumentos.

Eu talvez tivesse tido tempo de refletir sobre o movimento que se segui, mas Madea não estava com paciência para aliviar meu lado. Ela segurou a haste do meu martelo e num balanço gracioso, ela me deu um chute bem no peito, se eu achei seu pé pesado antes, dessa vez eu tinha que dizer que ele era obeso.

Eu quase não tive tempo de me aperceber que ela avançava para o segundo combo. Resolvi que não daria para segurar o martelo, ou para me defender, então me abaixei, girando meu corpo junto com o martelo, numa tentativa de acertar um golpe baixo nas pernas da minha irmã. Se fosse certo eu continuaria o giro para finalizar com uma martelada em seu abdômem enquanto ela ainda estivesse em queda.

LFG@

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Danny Yad escreveu:

Forge Son

Eu não esperava pelo golpe que seguiu ao desequilíbrio de Madea, foi uma recuperação mais rápida do que eu poderia imaginar ser possível de alguém, mas aparentemente, Madea estava disposta a me mostrar do que um filho de Hefesto é capaz.

Num golpe que não deve ter sido mais que um piscar de olhos, ela quase me desarmou, meu martelo subindo com a força bruta da minha meio-irmã. Estava pronto para acabar comigo e eu estava prestes a tomar um bom golpe, mas saltei para trás, numa tentativa de me recuperar e retornar o golpe, mas sem espaço o que me sobrou a fazer foi dar um chute alto em direção ao rosto da minha meio-irmã.

LFG@

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Forge Son

Claro que meu chute ia dar errado.

Num gesto rápido, numa demonstração de força titânica, Madea agarrou minha panturrilha, me imobilizando e desestabilizando meus movimento. No segundo seguinte eu não olhava mais minha irmã, mas o céu, o ar sendo expulso de meus pulmões a força.

Vi a morte me dar boa noite quando o martelo desceu bem do lado de minha cabeça. As rachaduras se espalharam estendendo-se até as colunas mais próximas, a força bruta notável que poderia ter amassado meu crânio na arena.

- Não somos só ferreiros, a gente é forte igual o papai! - Falou menininha puxando-me para o último embate.

Eu tomei meu martelo e me afastei um passo. Senti meus músculos quando forcei novamente a marcha para frente, meu martelo descendo com toda minha força em uma marretada de cima para baixo, tentando imitar o movimento de Madea.

LFG@

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Forge Son

Eu jamais imaginei sentir tanta emoção. Poucas foras às vezes na vida que tive tanta adrenalina correndo pela minha veia.

Quando eu pus m martelo em posição de ataque, Madea subiu o dela quase que ao mesmo tempo, o ruído dos metais se chocando era algo comum para nós dois, estavamos acostumados com aquele tipo de barulho, mas muitos foram jogados para trás com a força do impacto, um sorriso grande em meus lábios, talvez até louco, como se tivesse acabado de tomar um copo gigantesco cafeína.

Madea se mostrava mais forte que eu, mas não pretendia me entregar, até o final eu forçaria o peso contra ela, procurando manter minha posição sólida, buscando apoio nos lugares desnivelados que meus pés pudesse me encontar, meu rosto vermelho pelo excesso de força, pela decisão de não perder.

LFG@

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Forge Son

Sinceramente eu não imaginava ser possível o que eu estava fazendo. Os martelos causavam faíscas que não nos incomodavam, meu esforço fizeram com que Madea desse meio passo para traz, o que me fez transbordar de empolgação, só para ter minhas esperanças esmagadas quando ela me fez recuar mais dois passos.

Eu percebi que não poderia ganhar dela na força, ao menos não ainda, mas o jogo só terminava quando alguém pisasse fora do círculos,  e estava determinado pado a não ser eu. Eu forcei o máximo que pude o martelo, mas no segundo passo que ela me fez recuar eu flexionei os joelhos, inclinado meu corpo um pouco, vendo a força dela cada vez mais ganhar terreno.

Hefestos não era apenas forte, ele também era inteligente e criativo. Já que não podia ganhar de minha irmã no questionou força, ganharia no quesito engenhosidade.

Quando estava próximo de cair para fora do círculo, eu folguei o martelo, deixando a inércia fazer o resto do trabalho. Liberei meu joelhos flexionados num salto para o lado. Pela física, ela não teria tempo de parar o próprio corpo. Claro que um monte de coisas podia dar errado naquele plano, mas eu já não ligava. Queria ganhar de Madea ao menos uma vez.

LFG@

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