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MNM — Trono de Gelo — Aaren Young, Albafica e Ericka Crowder

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Mensagem por Mnemosyne Sex Dez 15, 2017 1:23 am


Trono de Gelo

ALBAFICA
Em uma semana, o inverno teria início para Long Island. Os campistas do Acampamento Meio-Sangue sequer davam atenção a esse momento, visto que o frio não os impactava tanto devido às proteções mágicas que possuía. Embora fizesse sol na floresta do acampamento, um dos mais novos deuses pôde sentir uma brisa gélida percorrer toda a sua espinha em um calafrio.

Por favor disse o vento ao deus solitário. Albafica não saberia dizer se confundiu o som do vento com vozes, nem se estava imaginando coisas. Havia ninguém ao seu redor, mas um objeto pequeno chamou sua atenção. Um origami.

AAREN
Cuidando de sua mais nova conquista, ou amigo, a filha de Hermes ainda tomava cuidado com a sensibilidade de sua nádega. Por um longo tempo ela ficaria longe de equinos e suspeitaria de todo sátiro, embora ela não fosse a melhor pessoa para julgar qualquer um.

O calhambeque buzinou sozinho, ele era capaz disso e muito mais.

“Tem algo em cima de mim”, disse o carro vivo à Aaren. “Acho que é um brinquedo de papel”.

ERICKA
Quando se é devoto a um deus tão desconhecido como Zagreus, é complicado encontrar um lugar para se chamar de lar. Os irmãos de Ericka sempre tinham olhares recheados de dúvidas quanto às vontades da semideusa imprudente. No pouco em que sabiam sobre aquele que a jovem seguia, era difícil de associar com a personalidade complexa e instável de Crowder. Apesar desses problemas no chalé, a garota sempre podia contar com seu amigo mais fiel.

Junior, o gnomo ninfomaníaco, parecia não estar interessado na sua companheira, nem em suas partes íntimas. Algo no chão deixou a criatura concentrada, curiosa. Ele apontou para o papel dobrado freneticamente, fazendo o possível para atrair a visão de Ericka.

Todos que receberam um origami, não demoraram para tocá-lo e assim ouvir uma voz rouca, embora jovial, dizendo:

“Três irão na terra ao norte enfrentar
Quem um juramento sagrado quebrou.
Se alguém coberto por branco e carmesim ficar,
Mortos tomarão aquilo que um roubou”
o Oráculo.


Os dois semideuses e o deus da floresta puderam sentir queimaduras sem fogo, horror sem motivo, ódio sem causa e muito mais informação que foram incapazes de processar direito. Imagens de neve, prédios, sangue e um exército de monstros de gelo se marcaram na memória dos três.


Como de praxe, a profecia mais providenciou dúvidas do que respostas para problemas que nem sequer existiam para os três até o momento. Precisavam se encontrar sem se conhecerem para então seguirem para um lugar que não sabiam exatamente onde era. A única certeza deles era de que nada de bom esperava por eles no norte.


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Mensagem por Albafica Sex Dez 15, 2017 12:59 pm

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Phthinophôron estava dando lugar à sua irmã. Não era todo mundo que podia sentir isso e espero que não sintam, pois dói demais. Deuses da natureza sofrem nos ossos toda vez que o clima esfria e, não é porque queremos, mas é por que minha mãe tem um filho preferido, ou melhor, filha.

Ignorei o pensamento.

Minha pele se arrepiou e meus pelos se eriçaram de uma vez. Até mesmo meu mamilo se enrijeceu por conta da brisa gelada que balançava as copas da minha clareira. Ainda tinha sol, era quente e fresco, mas além dessas barreiras, é frio e solitário. Um calafrio tocou minha espinha como uma mão gelada toca a pele de um indivíduo e eu temi por algo que ainda não existia.

Me permiti lembrar do meu irmão falecido e do meu pai que deixei sozinho nos campos de cultivo grego. Me permiti o escape em minhas memórias e perdi a noção do real. Eu estava tão enterrado em meus pensamentos que acabei por ouvir uma voz no vento. Franzi o cenho. Mordi os lábios. Fechei meus olhos e prestei atenção nas flores, arvores, grama e ervas silvestres. Entretanto, nenhuma das vozes se parecia com a do vento que escutei e nenhuma das conversas se limitava a um "por favor".

Quando abri meus olhos e fugi dos pensamentos vegetais, havia um papel dobrado tipicamente japonês ao meu alcance. Era perfeito. Oriental. Tocável e provocativo. Tão provocativo que precisei sentir a floresta em busca de algum intruso. Não era possível alguém entrar nos meus domínios sem que eu perceba ou note uma resma de presença do invasor. Nem mesmo as plantas sabiam do que eu estava falando ou os animais ou os espíritos da natureza que me cercavam de longe.

Fiquei tentado a abrir o papel dobrado e quando terminei de desdobrar o origami, meu coração pareceu parar no tempo. Era uma mensagem do oráculo. Eu não precisei ler nada do que estava escrito, pois não havia letra ou tinta sob o papel. As palavras apenas se comunicaram com o meu intelecto de forma avassaladora:

“Três irão na terra ao norte enfrentar
Quem um juramento sagrado quebrou.
Se alguém coberto por branco e carmesim ficar,
Mortos tomarão aquilo que um roubou”


— o Oráculo.


Assim que a voz rouca terminou seu pronunciamento, senti uma onda de nervosismo, angustia, certezas e dúvidas sobre o que aconteceria a seguir. Era como se a neve branca se tornasse vermelha e que a morte fosse uma certeza para mim que sou deus e que não houvesse outra escapatória a não ser pular de um precipício e mergulhar num abismo negro que gera outro abismo e outro até que os átomos divinos de meu corpo deixassem de existir. Louco. Confesso. Mas é assim que estou me sentindo agora: Sem saída!

As imagens de um exército de inverno, prédios vazando em cachoeiras vermelhas de sangue e neve me davam a sensação de estar sendo queimado numa fogueira sem fogo e sem brasas. Era estranho e me sufocava a tão ponto de me arrastar pela grama até que minhas costas se chocassem contra um tronco de arvore rijo. Meu coração permanecia acelerado, mas eu precisava fazer alguma coisa.  Mas o que?

Levantei-se de onde eu estava sentado e retirei da arvore branca do meio do meu jardim, minha foice negra de fio verde. Vesti meu macacão corretamente, deixando as alças por cima dos meus ombros sentindo os botões novos com o simbolo de peixes que instalei recentemente. Por ultimo, passei na minha loja para pegar o buquê de rosas brancas que preparei especialmente para esse tipo de missão escandalosamente sem noção.

Eu não sabia ao certo para onde ir, mas se mais alguém recebeu esse origami, acho que o melhor local para se encontrar deve ser a colina. Longe dos olhos curiosos dos outros campistas e de fácil acesso para fugirmos além dos limites do acampamento. Assoviei e Gigas rompeu o solo ao lado da minha tenda, criando uma voçoroca. Acariciei suas escamas sujas de lama e pulei em sua garupa:

—  Para a colina, mas seja discreto!
- sugeri e meu dragão surfou pela terra como se ela fosse feita de gelo. Em pouco minutos eu saberia se ia numa missão sozinho ou se mais alguém fora intimado a seguir norte numa aventura maluca.



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Mensagem por Ericka Crowder Sex Dez 15, 2017 9:20 pm


Você de novo?
É engraçado como que em um piscar de olhos, tudo pode mudar. Em uma fração de segundos, milhares de coisas podem acontecer. Há algumas semanas, eu era uma simples filha de Deméter que passava horas trancada no quarto, estudando botânica, ou vagando pela floresta em busca de aventuras e anões falantes. Agora, além disso, uma seguidora de Zagreus. Tudo, literalmente tudo, estava mudando, novamente. Meus irmãos, que eram bem compreensíveis quanto a mim, estavam distantes. Parte deles se afastaram por conta de inveja, a outra parte eu nem lembrava que existia.

— Calma, eu não tenho ervas aqui, Junior — respondi ao gnomo, que estava trepando em minha perna direita. O pobrezinho era viciado, e não passava um dia sem cachimbar. — Além disso, existem outros moradores aqui, fora eu. E eles adoram reportar qualquer coisinha ilegal. — Dei alguns passos para frente, com ele ainda colado em mim. — Espere só mais um pouco, então eu arrumo algo para você ficar doidão. — A partir dali, o gnomo começou a me tratar com desdém, fazendo de conta que estava sozinho.

— Eu sei, não exagerar senão os neurônios vamos fritar. — Enquanto respondia as vozes na minha cabeça, perto da entrada do chalé, Junior começou a apontar para uma direção, que supostamente seria aleatória. No começo, não dei muita atenção, mas ao perceber que a criatura não cedia, virei o olhar. Um aviãozinho de papel, e como não estava drogada, e nem com ataques de loucura, pelo menos não muito forte, aquela dobradura poderia ser real. — Fruta que pariu! — Dou um grito, que ecoou por todo local. Quando toquei naquela arte magnifica provavelmente feita por um descendente de Picasso, senti como se tivessem penetrado uma tora de puro gelo em mim.

“Três devem ir para a terra ao norte enfrentar
Aquela que um juramento sagrado quebrou.
Nenhuma pele coberta por branco e carmesim deve ficar,
Ou os mortos irão reivindicar aquilo que um roubou”

— o Oráculo.

— Ahn... — Ao ler o conteúdo, uma sensação, ou melhor, várias sensações passam através de meu corpo, algo totalmente horrível de sentir. Minha vontade naquela hora era de escrever uma resposta, mas só para quando o autor, vulgo, o Oráculo, estivesse no banheiro e percebesse bem no final do descarrego que o papel higiênico tinha acabado. ''Três passos à direta, meia volta por cima, estou em todo lugar, mas não estou em lugar nenhum'' seria mais ou menos assim. — É, Junior, parece que a mamãe aqui tem algo muito importante para fazer, eu acho.

Mesmo sem muita vontade de ir atrás para saber o que seria esse enigma, uma sensação de déjà-vu provocou minha curiosidade. Nos meus aposentos, pego todos os itens que me seriam úteis; alguns anéis e um colar. Pareciam simples bijuterias, e eram, porque as armas já estavam comigo.

— Junior? — perguntei, esperando que ele aparecesse ou desse algum sinal. Porém, infelizmente, nada. — Tudo bem, já que não quer me dar atenção, saiba que estou saindo, e não sei quando volto. Comporte-se, e não quebre nada, do contrário, teremos uma conversa séria quando eu retornar.

''Três devem ir'' Se não fosse este trecho, não saberia o que fazer. Certamente, mais dois deveriam se unir a mim ao longo da jornada. Cogito ir ao refeitório, mas não seria um local ideal para investigar, muito menos o anfiteatro. Permaneci parada por alguns minutos na porta do chalé, pensando, até que a brilhante ideia surgiu.

— A colina! — E foi para lá que eu me locomovi.

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Defeitos e Qualidades:


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Plantando árvores

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Mensagem por Mnemosyne Seg Dez 18, 2017 1:31 pm

Missão cancelada.
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