♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
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♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
CORRENTES & CHICOTES
Round 1!
Nesta parte da arena, se encontram correntes com diversos pesos e pontas, espadas que viram um chicote de lâminas, chicotes de diversas texturas e chibatas. Há também uma estante para estrelas da manhã e foices acorrentadas. Se não quiser treinar sozinho, você poderá usar um dos instrutores do local para incrementar o treinamento, além de socializar com os mesmos. Aqui você encontrará um garoto não muito feliz. Seu cabelo é verde e seu olhar triste, Seu nome é Tristan. Há outro treinador, um bem mais velho e muito simpático chamado George. Para saber mais sobre eles basta entrar na biblioteca, na Área de NPCs.
Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.
Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Depois do meu ano sabático, eu finalmente entendi o que meu pai queria e por mais duro que fosse, eu tinha venturas que era feitas só para mim e, apesar da minha tristeza, eu ainda tenho outro pai, e ele é praticamente o dono desse lugar. Eu nunca falei com ele na verdade, mas Dionísio fez questão de me entregar presentes assim que eu resolvi viver. Como recompensa, eu lhe abri um enorme sorriso e até ousei abraça-lo. Ele não recuou, mas também não passou para mim algum sentimento. Ele apenas deitou a mão em meus cabelos e deixou q eu o abraçasse pelo tempo que fosse.
De qualquer forma, meu destino vespertino era a arena. Eu não sou bom com nada na verdade e acho que preciso aprender a como usar esse negócio antes de me tornar alguém importante para o acampamento. Eu soube que há deuses morando entre os internos e isso me dá um pouco de calafrios.
Enfim...
Assim que cheguei na arena vi um garoto de cabelos esverdeados e um olhar distante e melancólico. Ele estava sozinho num canto, sem muitos campistas para ajudar. Aproximei-me e a unica coisa que ouvi, foi uma musica pesada ecoando de seus head phones. Era tipo um rock bem gritante e agressivo. Eu disse um oi, mas ele apenas ergueu a sobrancelha. Nem sei se ele havia me escutado. O garoto abaixou os fones até o pescoço, deixando suas orelhas livres para me escutar - Tristan, né? - perguntei. Não obtive resposta alguma. Apenas um menear de cabeça. Dei de ombros e sorri como de costume - Pode me ajudar? É que eu sou novo e não sei como usar meu chicote e ... - não precisei nem terminar a frase. Ele assentiu em silêncio e fez sinal com a cabeça para que eu o seguisse.
Fomos até um lugar amplo e assim que percebi, havia uma cobra rastejando ao redor do garoto, criando círculos no chão. Quando dei por mim, era uma corrente com a ponta de cobra. Se bobeasse ela até silvava. O garoto fez um sinal com a mão para que eu atacasse do jeito que fosse. Eu, então, segurei firme o cabo do meu chicote violeta e bati no ar. Quase levei o golpe, mas me concentrei e mirei no garoto, chicoteando o espaço entre mim e ele. Tristan fez um sinal negativo e suspirou melancólico. Percebi que eu estava fazendo algo errado. Então segurei novamente e movimentei o corpo de um lado para o outro, criando um balanço. Meu chicote cor de vinho estalou pelo ar e o vácuo fez soprar os cabelos esverdeados do garoto. O mesmo nem piscou, ele apenas deu um meio sorriso e fez um joia com a mão. Fiquei um pouco mais animado.
O garoto então cruzou os braços e assoviou. Sua corrente se moveu ao redor dele, como se criando orbitas negras ao redor de um planeta. Fiquei um pouco apreensivo. Nunca tinha visto nada igual. Ele bateu palma para chamar minha atenção e fez o sinal com a mão novamente. Respirei fundo e abri um sorriso determinado. Chicoteei o chão e movimentei meu tronco para criar um efeito melhor. O couro violáceo rompeu o ar, mas toda vez que chicoteava, suas correntes eram mais rápidas e bloqueavam meus ataques. O garoto assoviou e como num piscar de olhos, sua corrente havia raspado em mim com velocidade por diversos pontos de meu corpo. Minha calça rasgou pela coxa esquerda e minha camisa xadrez arrebentou, me deixando apenas de regata branca. Arregalei os olhos e senti uma pontada de medo, mas voltei a sorrir - Uau, eu preciso melhorar muito! - Confessei.
O garoto assoviou e sua cobra tentava me acertar. Dei um passo para trás e mais outro e percebi o que o garoto estava tentando fazer. Ele queria treinar meus reflexos contra uma arma parecida. Peguei meu chicote e golpeei o ar uma três vezes. Falhei em todas, pois a ponta de cobra acertava-me o peito. Não era forte, apenas me mostrando que eu havia falhado. Quando tentei uma quarta vez, consegui desviar a ponta. Abri um sorriso vencedor e convencido, mas logo meu mundo veio por água a baixo. Ele assoviou e sua corrente me fez girar no ar de tão forte que foi seu golpe. Caí no chão arrebentado e exausto, mas tinha m sorriso enorme no meu rosto - Nossa... ! - exclamei realizado.
Tristan pegou minha mão e apenas disse o seguinte - Esse é o básico... - Assenti e agradeci pelo treinamento com o garoto. Agora eu sabia do que um semideus era capaz. E espero ser bom o suficiente para um dia lutar de igual para igual com Tristan.
De qualquer forma, meu destino vespertino era a arena. Eu não sou bom com nada na verdade e acho que preciso aprender a como usar esse negócio antes de me tornar alguém importante para o acampamento. Eu soube que há deuses morando entre os internos e isso me dá um pouco de calafrios.
Enfim...
Assim que cheguei na arena vi um garoto de cabelos esverdeados e um olhar distante e melancólico. Ele estava sozinho num canto, sem muitos campistas para ajudar. Aproximei-me e a unica coisa que ouvi, foi uma musica pesada ecoando de seus head phones. Era tipo um rock bem gritante e agressivo. Eu disse um oi, mas ele apenas ergueu a sobrancelha. Nem sei se ele havia me escutado. O garoto abaixou os fones até o pescoço, deixando suas orelhas livres para me escutar - Tristan, né? - perguntei. Não obtive resposta alguma. Apenas um menear de cabeça. Dei de ombros e sorri como de costume - Pode me ajudar? É que eu sou novo e não sei como usar meu chicote e ... - não precisei nem terminar a frase. Ele assentiu em silêncio e fez sinal com a cabeça para que eu o seguisse.
Fomos até um lugar amplo e assim que percebi, havia uma cobra rastejando ao redor do garoto, criando círculos no chão. Quando dei por mim, era uma corrente com a ponta de cobra. Se bobeasse ela até silvava. O garoto fez um sinal com a mão para que eu atacasse do jeito que fosse. Eu, então, segurei firme o cabo do meu chicote violeta e bati no ar. Quase levei o golpe, mas me concentrei e mirei no garoto, chicoteando o espaço entre mim e ele. Tristan fez um sinal negativo e suspirou melancólico. Percebi que eu estava fazendo algo errado. Então segurei novamente e movimentei o corpo de um lado para o outro, criando um balanço. Meu chicote cor de vinho estalou pelo ar e o vácuo fez soprar os cabelos esverdeados do garoto. O mesmo nem piscou, ele apenas deu um meio sorriso e fez um joia com a mão. Fiquei um pouco mais animado.
O garoto então cruzou os braços e assoviou. Sua corrente se moveu ao redor dele, como se criando orbitas negras ao redor de um planeta. Fiquei um pouco apreensivo. Nunca tinha visto nada igual. Ele bateu palma para chamar minha atenção e fez o sinal com a mão novamente. Respirei fundo e abri um sorriso determinado. Chicoteei o chão e movimentei meu tronco para criar um efeito melhor. O couro violáceo rompeu o ar, mas toda vez que chicoteava, suas correntes eram mais rápidas e bloqueavam meus ataques. O garoto assoviou e como num piscar de olhos, sua corrente havia raspado em mim com velocidade por diversos pontos de meu corpo. Minha calça rasgou pela coxa esquerda e minha camisa xadrez arrebentou, me deixando apenas de regata branca. Arregalei os olhos e senti uma pontada de medo, mas voltei a sorrir - Uau, eu preciso melhorar muito! - Confessei.
O garoto assoviou e sua cobra tentava me acertar. Dei um passo para trás e mais outro e percebi o que o garoto estava tentando fazer. Ele queria treinar meus reflexos contra uma arma parecida. Peguei meu chicote e golpeei o ar uma três vezes. Falhei em todas, pois a ponta de cobra acertava-me o peito. Não era forte, apenas me mostrando que eu havia falhado. Quando tentei uma quarta vez, consegui desviar a ponta. Abri um sorriso vencedor e convencido, mas logo meu mundo veio por água a baixo. Ele assoviou e sua corrente me fez girar no ar de tão forte que foi seu golpe. Caí no chão arrebentado e exausto, mas tinha m sorriso enorme no meu rosto - Nossa... ! - exclamei realizado.
Tristan pegou minha mão e apenas disse o seguinte - Esse é o básico... - Assenti e agradeci pelo treinamento com o garoto. Agora eu sabia do que um semideus era capaz. E espero ser bom o suficiente para um dia lutar de igual para igual com Tristan.
Bom texto! Gostei de como interpretou o NPC.
♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 79/100
♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 79/100
Última edição por Axl Valentine em Ter Ago 09, 2016 11:27 am, editado 1 vez(es)
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
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137
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
É realmente difícil se adaptar quando a maioria das pessoas te olha como se fosse algo sobrenatural, mesmo por fora não ligando, é difícil conviver com isso por dentro. Já estava no acampamento-meio-sangue a mais de uma semana e ainda não tinha nenhum chegado, talvez a melhor conversa que tive foi uma comigo mesmo enquanto tomava banho. Mas um dia desses acabei descobrindo que somos enviados em missões, e estas normalmente envolvem batalhas, e bem , não sou perito em lutas. Meu pai havia me dado um relógio que se transformava em uma correte, então por que não começar treinando com tal equipamento? Quando pensei nisso parecia uma boa ideia, as vezes me sinto um idiota por ter pensando assim.
Após perguntar para algumas pessoas onde poderia treinar elas me indicaram um local e me mandaram falar com um campista chamado Tristan, quando perguntei como ele era a resposta foi irônica -Quando você o ver, vai saber hehe..- E bem, eles estavam certos, assim que cheguei ao local vi um garoto girando uma corrente com tanta maestria que parecia magica, era como se o objeto ganha-se vida em suas mãos, a e claro, ele tinha cabelo verde. Não que eu ligase para cor de seu cabelo, afinal era só me olhar no espelho, mas era como se seu rosto me passa-se desanimo, solidão ou talvez tristeza -Que cara estranho ..- Não que falar sozinho fosse algo normal, mas procuro não reparar em mim mesmo.
Esperei ele parar de girar sua corrente e se sentar para ir falar com ele, sempre fui péssimo para puxar assunto então só cheguei perto do mesmo e o encarei. Recebi então uma encarada de volta e não aguentei ficar quieto -Você é Tristan não é? Me falaram que pode me ajudar com minha corrente ..- Ele não respondeu, e pior continuou me encarando, isso durou cerca de 15 segundos até que ele finalmente se levantou e foi para o meio de um campo aberto, Apenas com um sinal com a cabeça ele me mandou aproximar e foi oque fiz, ele então disse as primeiras palavras desde que havia me conhecido -Me ataque ..- Eu nunca antes havia atacado alguém com uma corrente, mas estava ali para aprender né?
Segurei o relógio de bolsa não mão esquerda e então este se transformou em uma corrente, a primeira coisa que veio a minha mente foi simplesmente tentar bater nele verticalmente de cima para baixo, e foi oque tentei fazer. O estalar de minha corrente batendo na dele aparentemente chamou a atenção de outros campistas, ele se defendeu como alguém se defende de uma mosca, e pude jurar que enquanto ele girava sua corrente vi um sorriso em seu rosto, Quando percebi a corrente dele vinha em minha direção pela esquerda e tudo que pude fazer foi cair no chão como um saco de batatas -Meu celular está carregando, então estou sem musicas hoje, me perdoe se for violento ...- Aparentemente o senhor verde estava ficando mais falante, e isso começou a me irritar.
Segurei minha corrente forte, mas tentei não ser obvio dessa vez e fiz um movimento vertical mas assim que a corrente começou a se mover girei ela horizontalmente, em vão claro pois ele se defendeu. Mesmo sendo um movimento que um macaco treinado conseguiria fazer, eu me senti bem por ter feito e acho que sorri, e acho que Tristan não gostou. A corrente com cabeça de serpente veio em minha direção, mas consegui jogar minha corrente na direção dela e as duas se enrolaram, o garoto com cabelos verdes fez um movimento e trouxe sua corrente novamente até sua mão e começou a caminhar em minha direção.
-Você ... Você é estranho. Mas agora já sabe o básico sobre atacar e defender com correntes. Me procure para se aprofundar mais. Ele disse que eu sabia o básico? Bem não havia percebido mais com apenas poucos movimentos eu consegui parar a corrente dele mesmo que por alguns segundos, sendo que quando cheguei quase não sabia segurar uma, mas espera -Eu estranho? ... Cara você tem problemas ...- Foi a unica resposta que encontrei, segui então novamente para meu chalé e sabe oque descobri no caminho até ele? Que eu e o tal Tristan eramos primos, de primeiro grau. Fazia muito sentido agora ambos sermos estranhos. Mas isso eu conto depois.
Após perguntar para algumas pessoas onde poderia treinar elas me indicaram um local e me mandaram falar com um campista chamado Tristan, quando perguntei como ele era a resposta foi irônica -Quando você o ver, vai saber hehe..- E bem, eles estavam certos, assim que cheguei ao local vi um garoto girando uma corrente com tanta maestria que parecia magica, era como se o objeto ganha-se vida em suas mãos, a e claro, ele tinha cabelo verde. Não que eu ligase para cor de seu cabelo, afinal era só me olhar no espelho, mas era como se seu rosto me passa-se desanimo, solidão ou talvez tristeza -Que cara estranho ..- Não que falar sozinho fosse algo normal, mas procuro não reparar em mim mesmo.
Esperei ele parar de girar sua corrente e se sentar para ir falar com ele, sempre fui péssimo para puxar assunto então só cheguei perto do mesmo e o encarei. Recebi então uma encarada de volta e não aguentei ficar quieto -Você é Tristan não é? Me falaram que pode me ajudar com minha corrente ..- Ele não respondeu, e pior continuou me encarando, isso durou cerca de 15 segundos até que ele finalmente se levantou e foi para o meio de um campo aberto, Apenas com um sinal com a cabeça ele me mandou aproximar e foi oque fiz, ele então disse as primeiras palavras desde que havia me conhecido -Me ataque ..- Eu nunca antes havia atacado alguém com uma corrente, mas estava ali para aprender né?
Segurei o relógio de bolsa não mão esquerda e então este se transformou em uma corrente, a primeira coisa que veio a minha mente foi simplesmente tentar bater nele verticalmente de cima para baixo, e foi oque tentei fazer. O estalar de minha corrente batendo na dele aparentemente chamou a atenção de outros campistas, ele se defendeu como alguém se defende de uma mosca, e pude jurar que enquanto ele girava sua corrente vi um sorriso em seu rosto, Quando percebi a corrente dele vinha em minha direção pela esquerda e tudo que pude fazer foi cair no chão como um saco de batatas -Meu celular está carregando, então estou sem musicas hoje, me perdoe se for violento ...- Aparentemente o senhor verde estava ficando mais falante, e isso começou a me irritar.
Segurei minha corrente forte, mas tentei não ser obvio dessa vez e fiz um movimento vertical mas assim que a corrente começou a se mover girei ela horizontalmente, em vão claro pois ele se defendeu. Mesmo sendo um movimento que um macaco treinado conseguiria fazer, eu me senti bem por ter feito e acho que sorri, e acho que Tristan não gostou. A corrente com cabeça de serpente veio em minha direção, mas consegui jogar minha corrente na direção dela e as duas se enrolaram, o garoto com cabelos verdes fez um movimento e trouxe sua corrente novamente até sua mão e começou a caminhar em minha direção.
-Você ... Você é estranho. Mas agora já sabe o básico sobre atacar e defender com correntes. Me procure para se aprofundar mais. Ele disse que eu sabia o básico? Bem não havia percebido mais com apenas poucos movimentos eu consegui parar a corrente dele mesmo que por alguns segundos, sendo que quando cheguei quase não sabia segurar uma, mas espera -Eu estranho? ... Cara você tem problemas ...- Foi a unica resposta que encontrei, segui então novamente para meu chalé e sabe oque descobri no caminho até ele? Que eu e o tal Tristan eramos primos, de primeiro grau. Fazia muito sentido agora ambos sermos estranhos. Mas isso eu conto depois.
Bom texto! Só achei que teu Tristan fala um pouco demais, mas fora isso, está de parabéns.
♦ NARRATIVA 13/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 75/100
♦ NARRATIVA 13/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 75/100
Andrik Storm
Filhos de Hipnos
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9
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
a balança nunca falhará
Naquele momento só se podiam ouvir ruídos e o barulho dos elos metálicos se chocando entre si. Eu sentia que no fundo estava preparado, mas o interior entrava em repulsa constante, transformando um simples treino em algo anormal. Fui projetado por uma onda súbita que me encorajou a ir na direção do jovem instrutor de cabelo esmeralda, citando palavras de efeito duvidoso. — Olá, sou Dylan. Estou aqui para treinar com você e... - como mágica tudo se embaralhou.
Notei que o olhar do rapaz era direcionado para mim com total imparcialidade, reforçando o ar negativo que cruelmente nos abraçava. — Tá bom, vá um pouco para trás e me ataque. - o olhar melancólico me fuzilava impiedosamente, senti umas pontadas de incerteza, já que minha prática com correntes não era das melhores. Por outro lado, ele devia ser bom, pois era o instrutor. Deixei de lado tudo que me prendia e agarrei com firmeza uma das pontas da minha corrente, ostentando o brilho rubi que consumia toda sua extensão. — Pega leve, eu n-... - fui abruptamente interrompido pela corrente adversária que se aproximou mais rápido do que um corpo normal pode reagir.
O treino caminhava em um ritmo estranhamente desesperador até mesmo para um filho de Nêmesis. Forcei o corpo para as laterais e fui pressionado ainda mais pela corrente que tinha uma cabeça de serpente na extremidade, ação falha que resultou em uma dor na área das costelas. Minha corrente foi projetada com velocidade, obrigando o instrutor a assoviar e impedir seu avanço unindo os elos de sua arma como uma defesa impenetrável.
Risquei meu dedo indicador na testa e retirei todo o excesso de suor que se acumulava, pela falta de costume em treinos pesados. Cambaleei diagonalmente e senti as pontadas do golpe anterior surtirem efeito, era impressionante o poder que uma arma de porte médio podia ter nas mãos de alguém experiente. Minha corrente se desembolou e caiu no chão, serpenteando novamente para minhas mãos. — Você é mudo? Deveria estar me ensinando! - esbravejei, ouvindo o zunido que transpassava a lateral da minha cabeça com uma velocidade impressionante. A serpente estampada na corrente do instrutor se cravou na parede atrás de mim, abrindo um pequeno buraco.
Eu não sabia se ele era assim ou se estava entediado de treinar comigo, mas a falta de movimentos e palavras prevaleciam em Tristan. Um segundo assovio ecoou e a corrente que estava grudada na parede envolveu minhas pernas e me lançou contra o chão com brutalidade, resultando em uma reação imediata da minha corrente, que por sua vez enroscou um dos braços dele. A dor se alongava em meu corpo, então resolvi ceder a corrente e fechar os olhos ainda no chão. — Já chega, é isso por enquanto. Aliás, me chamo Tristan. - ele se virou e voltou para seus headphones de cor negra, enquanto eu permanecia estirado no meio da arena.
Notei que o olhar do rapaz era direcionado para mim com total imparcialidade, reforçando o ar negativo que cruelmente nos abraçava. — Tá bom, vá um pouco para trás e me ataque. - o olhar melancólico me fuzilava impiedosamente, senti umas pontadas de incerteza, já que minha prática com correntes não era das melhores. Por outro lado, ele devia ser bom, pois era o instrutor. Deixei de lado tudo que me prendia e agarrei com firmeza uma das pontas da minha corrente, ostentando o brilho rubi que consumia toda sua extensão. — Pega leve, eu n-... - fui abruptamente interrompido pela corrente adversária que se aproximou mais rápido do que um corpo normal pode reagir.
O treino caminhava em um ritmo estranhamente desesperador até mesmo para um filho de Nêmesis. Forcei o corpo para as laterais e fui pressionado ainda mais pela corrente que tinha uma cabeça de serpente na extremidade, ação falha que resultou em uma dor na área das costelas. Minha corrente foi projetada com velocidade, obrigando o instrutor a assoviar e impedir seu avanço unindo os elos de sua arma como uma defesa impenetrável.
Risquei meu dedo indicador na testa e retirei todo o excesso de suor que se acumulava, pela falta de costume em treinos pesados. Cambaleei diagonalmente e senti as pontadas do golpe anterior surtirem efeito, era impressionante o poder que uma arma de porte médio podia ter nas mãos de alguém experiente. Minha corrente se desembolou e caiu no chão, serpenteando novamente para minhas mãos. — Você é mudo? Deveria estar me ensinando! - esbravejei, ouvindo o zunido que transpassava a lateral da minha cabeça com uma velocidade impressionante. A serpente estampada na corrente do instrutor se cravou na parede atrás de mim, abrindo um pequeno buraco.
Eu não sabia se ele era assim ou se estava entediado de treinar comigo, mas a falta de movimentos e palavras prevaleciam em Tristan. Um segundo assovio ecoou e a corrente que estava grudada na parede envolveu minhas pernas e me lançou contra o chão com brutalidade, resultando em uma reação imediata da minha corrente, que por sua vez enroscou um dos braços dele. A dor se alongava em meu corpo, então resolvi ceder a corrente e fechar os olhos ainda no chão. — Já chega, é isso por enquanto. Aliás, me chamo Tristan. - ele se virou e voltou para seus headphones de cor negra, enquanto eu permanecia estirado no meio da arena.
UAU! Sem palavras. Resumiu o que eu sempre falo: pode ser curto, mas tem que ser suficiente. Parabéns.
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 87/100
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 87/100
Dylan H. Connor
Filhos de Nêmesis
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1
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Ok, já era hora de enfrentar meus medos e treinar novamente com Tristan, o garoto de Thanatos que maneja habilmente uma corrente negra em formato de serpente. Da ultima vez, o garoto nem se mexeu e eu paguei o pato. Quer dizer, eu não sabia manejar meu chicote purpura e, honestamente, eu ainda não sabia.
Na arena, o garoto de cabelos esverdeados já estava em silêncio ouvindo musica em seus headphones. Ao redor, sua corrente serpenteava em círculos perfeitos sob seus pés. Ele abriu um dos olhos e meneou a cabeça, como se estivesse disposto a treinar-me. Assenti e desenrolei meu chicote purpura. Assim que dei o primeiro passo e estalei o chicote no ar, os elos negros de sua corrente tilintaram rapidamente. Consegui desviar das duas investidas do meu treinador, mas na terceira vez, me embananei no manejo e os elos de trevas de Tristan assaram minha coxa esquerda e dois pontos do meu tronco, ao correrem em alta velocidade pelo tecido da minha roupa e consequentemente pela minha pele. Me senti quente e cambaleei. Respirei fundo e permaneci de pé.
- Ai ai ai ..... - passei a mão na minha queimadura - isso arde! - falei em tom de brincadeira, mas claramente eu estava arrasado pelo ataque que sofri.
Voltei a me manter firme e corri até o garoto. Ele permaneceu em silêncio e fechou os olhos, como se não desse bola para mim. Os elos negros destruíam o chão da arena por onde eu corria e desviava. Os ataques eram muito fortes e me causavam calafrios. Porem, não me deixei abater. Parei de me mover abruptamente, girando meu corpo em meia volta, pegando meu chicote com força e completando o giro num ataque forte e seguro. O couro estalou na corrente de Tristan, desviando o movimento do mesmo, fazendo com que o ar fosse chicoteado bem na frente do rosto de meu treinador. Abri um sorriso, pois o filho de Thanatos abriu os olhos.
O garoto tirou os fones e assoviou um silvo longo e agudo. Senti medo e muita dor.
Os elos negros, num piscar de olhos, estavam lacerando meu corpo por todos os lados. Senti um ou dois ossos quebrando instantaneamente. Minha roupa rasgou por todos os lados, revelando meu corpo com ralados e queimaduras de pelo menos segundo grau por causa da velocidade que os elos corriam pela minha pele. Senti ardor, espanto e lágrimas. Quando caí no chão, depois de voar pelo menos dois metros de altura, senti o chão ruir e pedacinhos de cacos penetrarem minha pele. cuspi sangue e me levantei em dores.
- Ai... - falei com meio sorriso - Esqueci que você é muito bom hehehe - tentei ser simpático e descontraído.
Antes de desmaiar, vi um pequeno corte, realmente muito pequeno, no rosto de Tristan e abri um sorriso enorme. O garoto ao me ver apagar, deu uma piscadinha simples, sem compromisso, como se dissesse um silencioso "parabéns".
Na arena, o garoto de cabelos esverdeados já estava em silêncio ouvindo musica em seus headphones. Ao redor, sua corrente serpenteava em círculos perfeitos sob seus pés. Ele abriu um dos olhos e meneou a cabeça, como se estivesse disposto a treinar-me. Assenti e desenrolei meu chicote purpura. Assim que dei o primeiro passo e estalei o chicote no ar, os elos negros de sua corrente tilintaram rapidamente. Consegui desviar das duas investidas do meu treinador, mas na terceira vez, me embananei no manejo e os elos de trevas de Tristan assaram minha coxa esquerda e dois pontos do meu tronco, ao correrem em alta velocidade pelo tecido da minha roupa e consequentemente pela minha pele. Me senti quente e cambaleei. Respirei fundo e permaneci de pé.
- Ai ai ai ..... - passei a mão na minha queimadura - isso arde! - falei em tom de brincadeira, mas claramente eu estava arrasado pelo ataque que sofri.
Voltei a me manter firme e corri até o garoto. Ele permaneceu em silêncio e fechou os olhos, como se não desse bola para mim. Os elos negros destruíam o chão da arena por onde eu corria e desviava. Os ataques eram muito fortes e me causavam calafrios. Porem, não me deixei abater. Parei de me mover abruptamente, girando meu corpo em meia volta, pegando meu chicote com força e completando o giro num ataque forte e seguro. O couro estalou na corrente de Tristan, desviando o movimento do mesmo, fazendo com que o ar fosse chicoteado bem na frente do rosto de meu treinador. Abri um sorriso, pois o filho de Thanatos abriu os olhos.
O garoto tirou os fones e assoviou um silvo longo e agudo. Senti medo e muita dor.
Os elos negros, num piscar de olhos, estavam lacerando meu corpo por todos os lados. Senti um ou dois ossos quebrando instantaneamente. Minha roupa rasgou por todos os lados, revelando meu corpo com ralados e queimaduras de pelo menos segundo grau por causa da velocidade que os elos corriam pela minha pele. Senti ardor, espanto e lágrimas. Quando caí no chão, depois de voar pelo menos dois metros de altura, senti o chão ruir e pedacinhos de cacos penetrarem minha pele. cuspi sangue e me levantei em dores.
- Ai... - falei com meio sorriso - Esqueci que você é muito bom hehehe - tentei ser simpático e descontraído.
Antes de desmaiar, vi um pequeno corte, realmente muito pequeno, no rosto de Tristan e abri um sorriso enorme. O garoto ao me ver apagar, deu uma piscadinha simples, sem compromisso, como se dissesse um silencioso "parabéns".
Texto cativante e excelente interpretação do NPC!
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 16/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 87/100
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 16/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 87/100
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
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137
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Love me like money !!! |
Abria os olhos lentamente enquanto despertava do meu lindo sono de beleza. Minha noite havia sido maravilhosa, dormi muito bem e fazia séculos que isso não acontecia. Sempre tinha sonhos com monstros ou outras coisas que poderiam vir a me aterrorizar. Anyway.
Levantei e fui direto escovar meus dentes e jogar uma água no corpo. Tomei um café da manhã ali mesmo em meu chalé, não queria ir para o refeitório. Passei uma base no rosto, seguida de um pó de arroz. Cobri meus olhos com um lápis negro babado, enquanto levantava meus enormes cílios com um rímel.
Fui até debaixo de minha cama e peguei minha espada segmentada. Havia ganho de presente de minha mãe, estava mais que na hora de melhorar ainda mais minhas habilidades com a Soul Edge.
– Isso sim é uma arma de verdade! – Sorria, enquanto a observava.
Saí do chalé e direção a arena. Não demorou muito para que eu chegasse, pois eu fui bastante rápido. Adentrei no local, indo diretamente aonde eu poderia treinar duelando contra um monstro.
– Preciso de um monstro mediano, não quero me cansar muito... – Lambia meus lábios sedutoramente, enquanto pedia para algum instrutor soltar um monstro aleatória para meu duelo.
Não demorou muito para que um cão infernal aparecesse em um portão de ferro que ainda estava fechado.
– Isso vai ser divertido – Apertava o punhal de minha espada, esperando o portão ser aberto.
A fera era bem grande, com suas garras também enormes e bastante afiadas. O cão rosnava de forma aterrorizante, me causando até arrepios. Seus olhos brilhavam em um vermelho intenso, que me agoniava. Mas apenas assoprei minha franja loira, esperando ansiosamente.
O portão abriu e o monstro veio correndo velozmente em minha direção. Transformei minha espada em um chicote e o chicoteei encima da fera, que desviou para o lado. Ele me encarava com seus olhos ardentes. Com um pulo veio para cima de mim, acertando suas garras em minha perna e com uma patada, fez eu voar no chão arenoso da arena.
Segurei firmemente minha arma e observando que o monstro já se aproximava, levantei-me na mais rápida velocidade que pude.
– Droga! – Falei.
Chicoteei contra o monstro assim que ele estava bem próximo, causando-lhe um corte na parte lateral esquerda do seu corpo. O monstro gritou de dor e se afastou por uns segundos.
Novamente ele veio contra mim, não consegui desviar. Suas garras acertaram meu peito e minha barriga. Sangue escorria do meu corpo e eu apenas recuava, tentando me manter longe da fera.
– Vem monstrinho! – Debochava.
Chicoteava contra ele várias vezes consecutivas. Consegui fazer vários cortes consideráveis naquele maldito cão do inferno. Ele havia conseguido pegar um de meus braços com a boca, e com apenas um puxão fez com que eu fosse deslizando pela areia. Por sorte meu braço não havia sido arrancado.
– Argh, chega... – Falei, tentando usar todas as forças que ainda haviam.
Levantei-me do chão enquanto o sangue escorria de minha boca. A monstro já vinha disparado em minha direção. Assoprei minha franja e lambi meus lábios doces e macios. Senti o ódio e a adrenalina percorrer meu corpo e minha alma. Quando o cão estava bem próximo apenas dei um salto mortal giratório, chicoteando minha espada segmentada em direção ao crânio do meu inimigo.
O sangue havia sido jorrado pelo chão. Sentia muita dor em meu corpo, e quase não conseguia me manter de pé. O corpo do cão desapareceu em pó. Observei alguns sátiros vindo em minha direção carregando uma maca. Pelo menos eu iria ser levado até a enfermaria.
- Arma Utilizada:
- Soul Edge: Nada mais é que uma espada curta que segmenta em lâminas num puxão. Serve como espada para combate próximo e como corrente de até 3m composta por pedaços da espada dispostos num cordão de couro resistente. Causa 30 dano e cada esta-lo com corrente causa 60.
Sua narrativa é boa, mas está faltando conteúdo de treino.
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 10/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 56/100
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 10/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 56/100
Alessandro Novak
Filhos de Dionísio
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
O NPC novamente não é ele, tem apenas o nome, passe na biblioteca e de uma olhada nas descrições. Mas até que foi um treino bom, embora precise de um pouco mais de conteúdo.
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 10/20
♦ NPC 2/20
TOTAL 53/100
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 10/20
♦ NPC 2/20
TOTAL 53/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Meio desconexo com seus outros treinos, mas um bom treino.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 6/20
TOTAL 60/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 6/20
TOTAL 60/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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22
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Taste Me... Drink Me... Never Leave Me
Fazia um tempo que eu não fazia nada no acampamento. Fazia tempo que eu voltei da missão e nunca mais vi a cara de Alex. Fazia tempo que eu vivia com medo das coisas, mas não posso negar as coisas que me dão medo, mas posso tentar de alguma forma domá-las de mim mesmo. E foi o que eu fiz: levantei d acama e fui treinar. Chega de precisar dos outros para me proteger.
Chegando lá, Tristan estava ouvindo musica alta, mas sabia o motivo deu estar lá. Desenrolei meu chicote púrpura e corri na direção do garoto de cabelos esverdeados. Ele nem olhou para mim. Apenas seus pés batiam no chão segundo o ritmo acelerado e marcante da musica que ouvia. Estalei o couro da minha arma, sentindo o peso com que o ar se dividia.
Num tilintar seco, meu ataque fora desviado, mas eu já estava pronto para outra chicotada e mais outra e mais outra. Meu corpo me companhava e mesmo não tendo domínio obre meu corpo e não tendo controle absoluto da minha arma, eu precisava avançar. Eu precisava continuar. Senti as correntes negras rasgarem o tecido da minha roupa, mas eu continuei. Eu não podia parar.
Tristan assoviou e num piscar de olhos suas correntes estavam impedindo meus punhos de manusear meu chicote direito. Respirei fundo e forcei meus membros a se moverem. Senti os elos negros rasgarem minha pele e sangue começar a pingar. Eu não podia parar, não ali, não agora. O filho de Thanatos finalmente me olhou, mas continuava com os fones. Seus olhos pareciam confusos a meu respeito, mas ele sabia do que eu precisava.
Movi meu corpo com força e chicoteei o ar. Os fios negros da corrente do meu treinador teciam uma rede escura de elos, o que impediu meu ataque com extremo sucesso. Ele assoviou novamente e a ponta de serpente acertou meu estômago com tudo. Senti bile subir pelo meu esôfago e quando percebi eu estava cuspindo um treco verde bem clarinho. Meus olhos lacrimejaram, mas eu queria mais.
As correntes se afrouxaram um pouco e achei minha chance. Corri um metro para frente e balancei meu corpo para a direita, sentindo o peso do meu braço enrolando o chicote cor de vinho pelo meu corpo e cortando o ar em "S". O estalo fez os fones de Tristan caírem de suas orelhas, mas já era tarde demais. Eu estava de joelhos no chão a ponto de desmaiar.
- Eu preciso ser forte... - disse como num sussurro onírico para mim mesmo
© Haymon Derrier para Lotus Graphics
Treino Regular
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 6/20
TOTAL 58/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 14/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 6/20
TOTAL 58/100
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Taste Me... Drink Me... Never Leave Me
Levantei na enfermaria pouco tempo de desmaiar. Meus punhos estavam enfaixados, assim como meu abdômen. Eu ainda estava um tanto tonto pelo combate, mas não exausto. Levantei da maca e empurrei os curandeiros do loca e fui direto para a arena em busca de Tristan.
Dessa vez eu juro que vou encostar nele, nem que seja só um pouquinho.
Assim que eu o avistei, corri em sua direção. Ele pareceu surpreso, mas não deixou isso abala-lo. Ele apenas aumentou o volume do som que ouvia e assoviou agudinho. Os elos de sua corrente se emaranharam numa teia negra, mas usando de minha velocidade, corri em meia lua na chance de desviar do golpe do garoto.
Minha visão embaçou, mas eu continuei firme.
Quando achei uma brecha, desenrolei meu chicote e pulei no ar lançando meu braço de um lado à outro fazendo o couro violáceo do meu chicote estalar bem diante dos olhos do garoto. Nada aconteceu, já que um escudo negro se encolou diante do corpo de Tristan. Quando pousei no chão, senti meus cabelos me acompanharem e parti num ziguezague rápido escapando de três investidas suicidas contra a corrente serpente do filho de Thanatos. Estendi meus passos em meia lua e novamente me interrompi rodopiando em inercia, desviando de outra golpe. Fixei meu pé direito no chão e rodei pelo meu eixo, fazendo meu braço uma alavanca para cortar o ar com a minha arma.
Meu chicote se estendeu ao longo de cinco metros. TAP TAP, foi o som que escutei. Tristan me olhou entediado, mas em seus lábios havia um sorriso escondido. Avancei para frente, diminuindo nossa distância. Sua corrente dançava no chão e agora, próximo do treinador de cabelo verde, as coisas começavam a se complicar.
Saltei por sobre três trilhos de corrente e ziguezagueei em torno do garoto. Acho que quanto mais eu me movimentar, melhor será para mim mesmo. Dessa forma não sou alvo fácil para os ataques mortais de Tristan. Dei uma finta pela direita, mas assim que ele assoviou, eu corri para a direita, me aproximando a ponto de ficar à apenas dois metros do filho da morte. Pulei estalando minha arma pra baixo, criando um vácuo de força contra meu alvo. Tristan criou novamente um muro e quando as correntes se desfizeram, eu estava ali. Quase colando meu nariz ao dele.
Seus fones caíram novamente. Seus cabelos voaram em câmera lenta, assim como os meus. Seus olhos se abriram e pareciam ansiosos. Os meus estavam com ganas de acerta-lo e meu coração saltava do meu peito. Tristan assoviou e as correntes me lançaram como uma catapulta contra a parede do outro lado da arena. Meu corpo cravou-se e dois segundos depois eu caí no chão.
Olhei para Tristan e sua testa estava vermelha. A minha cabeça doía e foi ai que soube que lhe dei uma cabeçada. Não foi o suficiente para apaga-lo, nem nada sério. Mas eu consegui. Abri um sorriso idiota, mas muito exultante.
- hahaha - ri com alegria - Te acertei... - cuspi sangue e apaguei. Eu estava exausto, fraco e ferido. Porém vitorioso.
© Haymon Derrier para Lotus Graphics
Achei seu treino um tanto quanto confuso.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 12/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 5/20
TOTAL 53/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 12/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 5/20
TOTAL 53/100
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
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137
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Love me like money !!! |
Os dias passavam rápido no Acampamento Meio Sangue. Parecia que eu já estava ali a um tempo, treinando e até recebendo maldições dos deuses. Maldição de minha amada mãe, pra ser melhor.
Estava deitado olhando para o teto de meu chalé, a preguiça de levantar era imensa. But, eu precisava me fortalecer um pouco a cada dia. Levantei-me e dando um up na maquiagem, decidi pegar a soul-edge e utilizá-la na arena.
Caminhei até a mesma, escutando uma música bem alta em meu Ipod rosa bebê. Entrei desfilando no local, me direcionando até qualquer um dos instrutores ali presente. Obtinha um sorriso encantador no rosto, tentando parecer simpático para todos. Mas meu charme, sempre me dava uma ajuda com isso.
– Preciso de um autômato, gosto de praticar com eles – falei para um dos sátiros, fazendo uma cara de bobo.
O homem bode saiu meio sem jeito, indo buscar o meu oponente. Alguns segundos depois ele vinha, carregando-o em uma espécie de carrinho de mão mais chique. Ele mexeu em alguns botões atrás e os olhos da máquina se ligaram em uma luz vermelha. O robô segurava em uma de suas mãos uma espada, e em outra, um escudo.
– Está pronto, boa sorte – falou o sátiro.
Com um passo para frente o Androide já me encarava. Bateu sua espada no escudo e caminhava lentamente até minha direção. Quando estava próximo chicoteei minha arma e tentei acertá-lo, que por sua vez, defendeu com o escudo. Com um golpe vindo da vertical de cima para baixo, ele tentou me acertar. Apenas joguei meu corpo para a esquerda, conseguindo fugir do ataque.
Mais uma vez estalei o chicote em sua direção, mas acertei o escudo, fazendo faíscas caírem no solo arenoso da arena. Dei umas piruetas para trás, afastando-me do inimigo.
– Você é bem chato – bufei, jogando minha franja ao vento.
Corri velozmente em sua direção, querendo chegar bem próximo. Chicoteei contra ele, mas com uma defesa de sua espada, ele ainda conseguiu segurar minha arma. Puxou-me para perto dele e fez eu voar alguns metros para o alto, caindo atrás em direção as suas costas.
Respirei fundo e limpei a areia que caiu em meus olhos. Levantei-me estressado, enquanto o androide apenas me encarava com um olhar robótico assassino.
Estalei a soul-edge e ziguezagueei até sua direção. Usando minhas habilidades de agilidade, fingi ataca-lo pela esquerda, mas dei um impulso veloz para a direita. Acertei sua perna com meu chicote dentado de lâminas, fazendo um corte profundo. O androide não sentiu dor alguma, e com um giro acertou-me no peito com sua espada. Olhando rápido, pude perceber o sangue escorrendo, enquanto sentia a queimação e dor.
Apenas ignorei, sentindo um pouco de raiva. Comecei a correr por sua volta, fazendo voltas 360° pelo oponente. Atacava-lhe em todas as direções possíveis, mas ele era bem rápido e conseguia utilizar seu escudo para defender os golpes. Ele foi esperto, e lançou seu escudo com toda sua força em minha direção. O lançamento foi tão forte que fez com que eu fosse lançado até a parede da arena.
Senti uma dor angustiosa e uma falta de ar desesperadora. O gosto de sangue se encontrava em minha boca, e o mesmo escorria pelos lados de meus lábios.
Levantei-me com certa dificuldade. Eu tinha é sorte de ser um semideus, se eu fosse um simples mortal, estaria morto com esses golpes. Perdia bastante sangue, e se eu não me concentrasse na luta, talvez pudesse desmaiar, e até mesmo perder a batalha.
Lambi meus lábios e joguei minha franja fazendo cara de metido. Tentei da melhor maneira ignorar minha dor e usando meus poderes disparei em sua direção. Estava mais rápido que o normal, ágil como um coelho e com uma agilidade incrível. Ziguezagueava, mas quando estive próximo, apenas dei um pulo super alto, abrindo minhas pernas. Passei por cima do androide, e quando estava acima do mesmo, chicoteei sua cabeça robótica, partindo-a ao meio.
– Segura essa honey – disse com dificuldade.
Coloquei a mão sobre meu peito machucado, sujando minha mão de sangue. Respirei fundo, enquanto sentia minha visão embaçando aos poucos. Lambi meus lábios que já se encontravam seco, e comecei a caminhar. Iria para a enfermaria, caso eu caísse pelo meio do caminho, alguém me socorreria.
- arma utilizada:
- Soul Edge: Nada mais é que uma espada curta que segmenta em lâminas num puxão. Serve como espada para combate próximo e como corrente de até 3m composta por pedaços da espada dispostos num cordão de couro resistente. Causa 30 dano e cada esta-lo com corrente causa 60.
- poderes/habilidades:
- ➤ Perícia com Chicote: Habilidade avançada com chicotes e chibatas. Cada treino com esta arma ganha dois pontos de treinamento.
➤ Agilité Lisse: Os filhos de Afrodite possuem uma forma suave, encantadora, natural, que unem-se com a agilidade, deixando seus movimentos únicos e belos. Gasta-se 5MP para uma chance maior de acerto, escape ou correr mais rápido.
➤ Lagomorphia: A lebre é um dos animais símbolos de Afrodite. Ao receber a benção desses animais, o usuário consegue se esquivar com velocidade, pular alto como jogadores de vôlei, saltar longas distancias e correr com agilidade, porem tudo dependerá da resistência do filho do amor. As possibilidades são infinitas. Gasta-se 5HP para se tornar ágil como um coelho.
AVALIAÇÃO
NARRATIVA 17/20
CRIATIVIDADE 16/20
GRAMÁTICA 16/20
HABILIDADE 17/20
NPC 0/20
Foi um treino bom, você conseguiu descrever bem a batalha e também seus movimentos com o chicote, porém, você precisa ainda revisar seu texto no word, algumas palavras estão sem acentuação.
Atualizado pelo tio Zeus.
Alessandro Novak
Filhos de Dionísio
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
sunflowers
Era a primeira vez que eu saia do chalé de mamãe. Minha irmã era muito mais aventureira que eu e por isso vivia lá fora no meio das pessoas que eu desconhecia por completo. Longe dela eu pareço muda e não abro a boca pra absolutamente nada... eu sei que preciso mudar, mas... mas... eu não consigo por mim mesma. Eu andei as pressas, no meio dos campistas, até chagar à arena. Assim que entrei, trombei com um garoto de cabelos verdes. Na mesma hora eu senti que a presença dele não me era estranha e até me soava agradável, mas quando eu olhei seu rosto esbranquiçado e seus olhos que pareciam congelar a minha alma, temi pela minha vida. O garoto estendeu a mão e me ajudou a levantar. Relutei em pega-la, mas aceitei mesmo assim. - Você deve ser a aluna nova... - disse sem olhar para mim e apontou um lugar na arena - fique ali... - continuou. Agarrei meu chicote florido e bem feminino e sorri. Não era muito boa em combate, muito menos com chicotes, mas não devia teme-los. Já que foi um presente de minha mãe. Olhei para Tristan e vi que sua corrente parecia mais uma cobra do que de fato uma arma de ataque. Ele acenou com a cabeça, indicando que o treino começaria e colocou os fones de ouvido. O som era tão alto que pude ouvir o tocar da guitarra elétrica. Ele assoviou e os elos negros de sua arma voaram pra cima de mim. A única coisa que pude fazer, foi dar um passo atrás, seguido de outros três. Eu estava com medo do combate... Ele assoviou novamente e senti o gélido contato dos elos escurecidos de sua arma em contato com meu corpo. Tudo pareceu estar em câmera lenta e num piscar de olhos, havia correntes correndo pelo meu corpo a toda velocidade. Senti-em rodopiando no ar e três segundos depois caindo de bruços no solo duro e gelado da arena. Senti um pouco de sangue na boca, mas nada muito sério eu acho. - Você não está pronta... volte quando quiser algo sério... - disse Tristan e foi treinar outro garoto. Me senti um lixo. Mas tive que ir embora. Eu precisava de coragem, mas não existia uma fonte de ousadia para tomar um gole... |
Avaliação
Acho que você poderia desenvolver mais, para mim ficou muito corrido e apressado, mas foi bom.
♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 79/100
Atualizado por: Thanatos
Acho que você poderia desenvolver mais, para mim ficou muito corrido e apressado, mas foi bom.
♦ NARRATIVA 16/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 79/100
Navi Yakov
Filhos de Perséfone
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4
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Taste Me... Drink Me... Never Leave Me
Eu não via mais o Alex. Acho que é melhor assim. Não sei o que houve com ele ou o que eu fiz, mas tudo indica que o destino é cruel comigo, ou pelo menos eu sou o brinquedo preferido dos deuses.
De qualquer forma, eu precisava esvaziar-me de mim mesmo e de todos os meus sentimentos inúteis e, o melhor lugar pra isso, é definitivamente a arena e as correntes negras de Tristan.
Assim que entrei lá, o garoto de cabelos verdes já estava pronto para me treinar. Seus fones de ouvido estavam no volume máximo e eu podia ouvir o metal ecoando pelos ouvidos dele. Num assovio longo as correntes do filho da morte dispararam contra mim. Só tive tempo de mover meu anel e me teletransportar. Reapareci no ar, tudo estava, ou pelo menos parecia, em câmera lenta. Os elos negros dançavam pelo chão, pelo ar e ao redor de Tristan.
Os olhos serenos, cheios de frieza olhavam diretamente para mim. Mesmo a ponta de sua cobra negra me buscando em linha reta, falha, pelo meu teletransporte, o filho de Thanatos olhava para mim. Senti a morte invadindo o meu ser e meu estômago ficar gelado. Como era possível ele saber exatamente onde eu estava?
Preparei meu chicote purpura e num estalar do couro, forte, empurrado pelo meu pulso, alavancado pelo meu braço, os elos da corrente negra estavam lá, preparados para defender o garoto e me surrar com um contra-ataque. Eu fui parar no chão. Minhas roupas rasgaram por todas as partes em que a corrente escura me assou, deixando um rastro de sangue considerável.
- Ai... Você é cruel e imprevisível como sempre... - falei tristonho, mas logo me levantando.
Puxei meu chicote roxo para mais perto, o enrolando na mão, usando o cabo dele como base. Eu o usaria como escudo. Avancei contra o instrutor, desviando como podia dos ataques precisos dele e, bloqueando a cabeça de cobra que bolava todo o golpe dele. Meu objetivo era se aproximar, mas era difícil dar um passo à frente quando o golpe de seu mestre lhe faz recuar uns três para trás.
Bloqueei os elos de Tristan, girei meu corpo para a direita, abaixei para me desviar de seu ataque lateral e rolei para frente, torcendo para que meu corpo não decepasse pelo caminho. Olhei para trás de relance e vi que a pressão dos golpes dele estavam rachando o chão. Se fosse eu ali, eu estava todo quebrado e teria que colocar uma chapa de ferro nos meus ossos.
Enfim...
Avancei pelo planetário escuro de elos feitos de trevas e quando me vi, meus instintos me lideraram a balançar o corpo e usar meu braço como uma alavanca. Ouvi o estalo do chicote e o couro se esticar. O fio púrpura estava enrolado no pulso de Tristan. Seus fones de ouvido estavam caídos em seu pescoço e ele havia dado um passo para trás. Eu abri um sorriso... largo e esqueci que estava treinando.
Apaguei.
Quando acordei, eu estava na enfermaria, cheio de faixas ao redor do meu corpo. E um dos filhos de Apolo me disse que Tristan deixou um recado para mim:"Não sorria no treino" - Abri outro sorriso e pedi ajuda à um enfermeiro, meus ferimentos ainda doíam muito!
© Haymon Derrier para Lotus Graphics
AVALIAÇÃO
NARRATIVA17/20
CRIATIVIDADE 15/20
GRAMÁTICA18/20
HABILIDADE16/20
NPC17/20
Bom treino, escreveu de forma interessante o combate e seus movimentos durante o mesmo.
Atualizado pelo tio Zeus.
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Tudo que vai, volta.
— Um passo após o outro, um passo após o outro... — Zarya caminhava ansiosa em direção à arena, afinal, seria o seu primeiro treino desde que chegou ao acampamento, e o uso de correntes era sua opção preferida em um combate de média distância — Paraíso! — disse ao observar a grande variação de correntes, chicotes, lâminas e até mesmo chibatas. — Estar em local deste tipo, para uma filha de Nêmesis, era realmente o paraíso.
— Olá! Eu me chamo George, você seria...? — perguntou um desconhecido.
— Zarya — respondeu ao se aproximar do homem, o encarando.
— Bem, eu sou um dos instrutores desta área, caso precise de ajuda, basta me chamar — finalizou o rapaz, afastando-se da jovem.
Aceitar ou não aceitar a ajuda dele naquele instante não faria tanta diferença para Zarya, pois ela sabia que não precisava de alguém em sua cola para aprender a manusear alguma corrente ou algo do mesmo estilo. Desde pequena, a semideusa sempre teve facilidade em utilizar cordas, correntes e até mesmo colares que fazia de ''arma''. Mas então, enquanto observava todo aquele arsenal, foi como se uma das correntes a chamasse, como se existisse algum tipo de ligação entre ela e a arma, que logo correu em sua direção, a pegando com as duas mãos — gelada, e bem pesada. Era do tamanho suficiente para dar três voltas em seu braço e ainda sobrar aproximadamente uns 40 cm de sua cintura até o chão. E assim o fez, a enrolou três vezes em volta do braço direito e caminhou até um dos bonecos alvos que não estava muito distante, mas também não muito perto.
— Tudo que eu preciso fazer é um simples movimento, como eu fazia antes, sem falhas... — Zarya fechou os olhos enquanto esticava o braço, fazendo com que duas das três voltas que deu se desprendesse do mesmo, e em um movimento da direita para esquerda, a corrente se prendeu no pescoço do boneco em duas voltas, que ao fazer pressão, foi decapitado.
Contente com o que havia feito, ela vibrou, mas percebeu que George estava observando de longe, então logo se recompôs. Em seu primeiro dia ser vista como a abobada, filha de Nêmesis, não era sua intenção. Demonstrar sentimentos e emoções seria um sinal de fraqueza, algo que Zarya não toleraria.
''Só foi uma cabeça de um boneco alvo, e nem se mexendo ele estava. Precisarei praticar mais antes de pensar em sair em missões de verdade... que sensação estranha''
Caminhando então até o segundo alvo, que estava um tanto mais longe, novamente esticou o braço, desenrolado a última volta. A corrente agora estava em seu tamanho original, seria mais difícil controlá-la sem acertar algo a mais sem ser o alvo ou até mesmo se ferir com a volta dela após o golpe. Porém, destemida e confiante que de faria tudo certo, realizou o mesmo movimento. Desta vez, a corrente não acertou o pescoço do boneco ou muito qualquer parte dele, ela deu a volta e atingiu as costas de Zarya, a fazendo cair de joelhos, sentindo uma forte queimação.
— Ahhhh! — O som de dor ecoou por quase toda arena, todos ali presentes a encararam, mas ninguém a ajudou, exceto George, que se aproximou no mesmo instante, ajudando-a se levantar.
— Eu... eu posso ter calculado errado o percurso da corrente, então ela me atingiu por trás. — murmurou se apoiando no homem.
— Seu primeiro golpe foi excelente, soube utilizar bem da corrente com base na distância. — George deu uma pequena pausa, soltando o braço de Zarya, que agora estava de pé por si própria. — Mas no segundo, você esqueceu de usar o braço todo na hora do golpe, o que ocasionou o erro. Bem... você acertou algo, só não era o seu alvo.
Dois golpes certeiros; um com total destreza, outro totalmente falho. Com o ferimento nas costas, continuar ali não seria a melhor coisa a se fazer no momento, então a semideusa agradeceu o instrutor e partiu em direção aos seus aposentos, nada que um bom repouso não consertasse.
x
Avaliação
Achei bem mais ou menos, foi um treino bem curto e acho meio estranho você dar um golpe tão perfeito na primeira tentativa, mas a sua narrativa é boa.
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 08/20
♦ NPC 5/20
TOTAL 56/100
Atualizado por: Hades
Achei bem mais ou menos, foi um treino bem curto e acho meio estranho você dar um golpe tão perfeito na primeira tentativa, mas a sua narrativa é boa.
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 08/20
♦ NPC 5/20
TOTAL 56/100
Zarya Vaswani
Filhos de Nêmesis
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27
Emprego/lazer :
~~
Humor :
~~
Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
Treino
Eu sei o que a maioria deve estar pensando. Como um garoto cego resolve levantar em pleno fim de semana, assobiando e saltitando enquanto seguia na direção da arena para começar a treinar?
Pois bem, eis um segredo: Eu posso ser cego, mas meus outros sentidos funcionam muito bem. Gregor, um dos sátiros mais prestativos que encontrei no acampamento, me ajudou a amarrar a corrente na cintura e me guiar até o local onde a esmagadora maioria dos semideuses praticava suas habilidades no combate.
— Tem certeza, Erik? — o amável híbrido apertou meu braço enquanto seguíamos pela trilha de pedras. Era a primeira vez que eu não usava a bengala para me orientar. — Você vai acabar se machucando, esses treinadores são bem cruéis com novatos.
— Ei, esqueceu que meus ouvidos ainda funcionam? — o empurrei levemente, rindo da preocupação de Gregor. — Ainda mais por ser um treino com correntes. E eu também já ouvi muitas boas críticas a respeito de um tal George, ele me parece boa gente.
— E de fato sou — uma voz grossa nos fez parar. Já devíamos estar na arena, pois o solo mudara de poroso e duro para arenoso. — Você deve ser a progênie de Perséfone, certo? Gosto de gente assim, decidida.
— É um prazer conhece-lo, George — dispensei o sátiro com dois tapinhas em suas costas e desatei a corrente da cintura. — Vamos começar?
— Claro — ele riu. — Tente desviar.
Congelei ao perceber que o instrutor também estava preparado para tudo. O silvo da corrente me assustou, fazendo meu corpo reagir com um salto para o lado e, consequentemente, uma queda desajeitada no chão. “Inferno”, me levantei. “Esse cara é bom”. Tirei os sapatos, para sentir as vibrações da arena, e arrumei minha postura.
Outro som sibilante me fez desviar, dessa vez sem cair, e a mão que segurava a corrente se moveu com rapidez, lançando parte dos elo na direção da arma atacante. O choque dos metais me fez sorrir. Era a minha vez de avançar. As ondas sonoras que se expandiram após o choque me deram a perfeita noção de onde George estava. Sua silhueta se desenhou em minha mente e eu girei antes de lançar a corrente de baixo para cima, na direção do instrutor.
O mesmo pegou a arma ainda no ar, me fazendo bufar de frustração. A próxima ação era previsível. Por esse motivo, firmei os pés no chão assim que ele puxou minha corrente, tentando me desequilibrar. Resgatei a arma com um puxão de minha parte e repeti os movimentos de desviar, bloquear e avançar, saltando antes do choque da arma em meu corpo para evitar o contato.
O ritmo do treino se intensificou gradativamente, garantindo alguns cortes em minhas pernas e o som de frustração por parte de George, que cobrava cada vez mais de mim, mas aparentemente não conseguia me machucar tanto quanto faria com qualquer outro novato.
Em um dos momentos de tensão no treino, quando as duas correntes se engancharam, me enrolei parcialmente na minha e puxei com toda a força, sentindo o desequilíbrio do treinador. Larguei minha arma e corri para ampara-lo antes que caísse.
— Ei, pensei que o aluno indefeso fosse você — ele brincou. — Gostei da atitude. Você ainda não domina muito os próprios sentidos, mas sabe o que está fazendo. Isso é bom. Chega por hoje.
O sátiro, que aparentemente assistiu a todo o treino, veio correndo para me ajudar. Eu quase não sentia minhas pernas, pela adrenalina e a quantidade absurda de cortes que ardiam em minha pele, mas não me incomodei com isso, sabia que era apenas o primeiro de muitos desafios a superar.
Pois bem, eis um segredo: Eu posso ser cego, mas meus outros sentidos funcionam muito bem. Gregor, um dos sátiros mais prestativos que encontrei no acampamento, me ajudou a amarrar a corrente na cintura e me guiar até o local onde a esmagadora maioria dos semideuses praticava suas habilidades no combate.
— Tem certeza, Erik? — o amável híbrido apertou meu braço enquanto seguíamos pela trilha de pedras. Era a primeira vez que eu não usava a bengala para me orientar. — Você vai acabar se machucando, esses treinadores são bem cruéis com novatos.
— Ei, esqueceu que meus ouvidos ainda funcionam? — o empurrei levemente, rindo da preocupação de Gregor. — Ainda mais por ser um treino com correntes. E eu também já ouvi muitas boas críticas a respeito de um tal George, ele me parece boa gente.
— E de fato sou — uma voz grossa nos fez parar. Já devíamos estar na arena, pois o solo mudara de poroso e duro para arenoso. — Você deve ser a progênie de Perséfone, certo? Gosto de gente assim, decidida.
— É um prazer conhece-lo, George — dispensei o sátiro com dois tapinhas em suas costas e desatei a corrente da cintura. — Vamos começar?
— Claro — ele riu. — Tente desviar.
Congelei ao perceber que o instrutor também estava preparado para tudo. O silvo da corrente me assustou, fazendo meu corpo reagir com um salto para o lado e, consequentemente, uma queda desajeitada no chão. “Inferno”, me levantei. “Esse cara é bom”. Tirei os sapatos, para sentir as vibrações da arena, e arrumei minha postura.
Outro som sibilante me fez desviar, dessa vez sem cair, e a mão que segurava a corrente se moveu com rapidez, lançando parte dos elo na direção da arma atacante. O choque dos metais me fez sorrir. Era a minha vez de avançar. As ondas sonoras que se expandiram após o choque me deram a perfeita noção de onde George estava. Sua silhueta se desenhou em minha mente e eu girei antes de lançar a corrente de baixo para cima, na direção do instrutor.
O mesmo pegou a arma ainda no ar, me fazendo bufar de frustração. A próxima ação era previsível. Por esse motivo, firmei os pés no chão assim que ele puxou minha corrente, tentando me desequilibrar. Resgatei a arma com um puxão de minha parte e repeti os movimentos de desviar, bloquear e avançar, saltando antes do choque da arma em meu corpo para evitar o contato.
O ritmo do treino se intensificou gradativamente, garantindo alguns cortes em minhas pernas e o som de frustração por parte de George, que cobrava cada vez mais de mim, mas aparentemente não conseguia me machucar tanto quanto faria com qualquer outro novato.
Em um dos momentos de tensão no treino, quando as duas correntes se engancharam, me enrolei parcialmente na minha e puxei com toda a força, sentindo o desequilíbrio do treinador. Larguei minha arma e corri para ampara-lo antes que caísse.
— Ei, pensei que o aluno indefeso fosse você — ele brincou. — Gostei da atitude. Você ainda não domina muito os próprios sentidos, mas sabe o que está fazendo. Isso é bom. Chega por hoje.
O sátiro, que aparentemente assistiu a todo o treino, veio correndo para me ajudar. Eu quase não sentia minhas pernas, pela adrenalina e a quantidade absurda de cortes que ardiam em minha pele, mas não me incomodei com isso, sabia que era apenas o primeiro de muitos desafios a superar.
━ ℵ
Erik Summers
Filhos de Perséfone
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Re: ♦ Treino com Chicotes e Correntes ♦
AVALIAÇÃO
Bom texto. Você precisa prestar mais atenção nos plurais e no ritmo do texto. Apesar de ser interessante ter uma introdução do treino, o foco não é esse. ENtão preste atenção na divisão de texto do teu treino. Outra coisa, eu não vi manejo algum do seu equipamento. Eu sei que teve, mas queria ler mais detalhes sobre como pega a arma, como você sente ela correndo pelos teus dedos. Você é cego né? queria sentir-me cego ao longo da tua narrativa. Sobre o NPC, ele ficou meio distante do original, mas tá tudo certo por enquanto.
NARRATIVA 10/20
CRIATIVIDADE 15/20
GRAMÁTICA 10/20
HABILIDADE 5/20
NPC 6/20
TOTAL 46/100
Bom texto. Você precisa prestar mais atenção nos plurais e no ritmo do texto. Apesar de ser interessante ter uma introdução do treino, o foco não é esse. ENtão preste atenção na divisão de texto do teu treino. Outra coisa, eu não vi manejo algum do seu equipamento. Eu sei que teve, mas queria ler mais detalhes sobre como pega a arma, como você sente ela correndo pelos teus dedos. Você é cego né? queria sentir-me cego ao longo da tua narrativa. Sobre o NPC, ele ficou meio distante do original, mas tá tudo certo por enquanto.
NARRATIVA 10/20
CRIATIVIDADE 15/20
GRAMÁTICA 10/20
HABILIDADE 5/20
NPC 6/20
TOTAL 46/100
Hipnos
Deuses Menores
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