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MOP - O OBELISCO DE PEDRA - Albafica

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Mensagem por Hefesto Seg Jul 18, 2016 8:38 pm

O OBELISCO DE PEDRA
Resolvendo Mistérios
O Acampamento fora informado de estranhas movimentações ao redor do Obelisco de Washington. No informe, estátuas perfeitas de humanos e animais foram vistas na região e estranhos personagens foram vistos andando pela cidade. Albafica é chamado para comparecer à Casa Grande e lá recebe uma passagem para Washington, afim de resolver o mistério que assombra o povo americano.

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Mensagem por Albafica Qui Jul 21, 2016 1:02 am

MY SKIN IS RADIOACTIVE

Eu estava plenamente consciente das ninfas que me olhavam enquanto eu despertava. Era todo dia assim, As náiades e hamadryades da região me contemplavam como se eu fosse uma atração turística. Eu não ligo, mas é que as vezes eu quero ficar só e não consigo.

Nesta mesma manhã, pediram que eu fosse até a casa grande para aceitar uma missão. Claro que fui correndo até lá. Vesti meu macacão e me muni com minhas foices gêmeas. Lavei meu rosto no riacho e beijei todas as ninfas da clareira no rosto e me despedi delas - Se comportem na minha ausência, meninas! - falei e soprei um ósculo de devoção às minhas protegidas.

Chegando à casa grande, peguei as informações, assentindo a todas as instruções e peguei minhas passagens para à viagem até Washington DC. Pelo que eu entendi, alguém estava transformando as pessoas locais em estátuas, e só podia ser uma das três górgonas. Sai da casa e fui até a colina. Argos estava me esperando para me deixar em Nova York. A viagem foi super rápida pra quem é imortal como eu. Em 34 minutos eu já estava descendo do carro e correndo entre as pessoas até a estação Pennsylvania. Entreguei as passagens para o cobrador e subi no ônibus rumo ao meu destino. A viagem demoraria quase 3h, então eu aproveitei para dormir.

Sonhei com Gigas, meu dragão, que fiz questão que me acompanhasse por debaixo da terra, mas só que me ajudasse caso fosse extremamente importante. Também sonhei com meu pai e com as terras gregas das quais cresci até que vim para este país, me tornar o que sou agora.

Quando acordei, já podia ver a casa branca, as pessoas caminhando em família, o parque com pessoas aos montes fazendo piquenique e claro, meu destino, o Obelisco. Assim que desci do ônibus, perto do monumento, perguntei pra um guarda se ele havia visto ou ouvido algo estranho. E claro, ele não quis me dizer. Mas, assim que eu encostei nele, passando a mão pela sua farda e sorri, ele amoleceu e disse que havia algumas semanas que as pessoas estavam desaparecendo. Assenti e deixei que ele trabalhasse. Mais á frente, perguntei para uma senhora que alimentava pombos, sobre coisas misteriosas, mas acabamos falando sobre cookies e leite quente. Posso ser um deus hoje, mas eu já fui mortal e sei que cookies com leite quente são maravilhosos. Outras três pessoas que trabalhavam nas atrações de Washington, falaram a mesma coisa que o guarda, mas uma em especial, disse que eu poderia pedir mais informações no posto de ajuda/informações da U.S. Capitol Building.  Sorri, arrumei meu macacão e caminhei tranquilo até lá. O sol estava muito gostoso e o cheiro de natureza, mesmo que com pouca energia, me fazia muito bem.

O Capitólio dos Estados Unidos é o prédio que serve como centro legislativo do governo dos Estados Unidos. O Capitólio é o local de reunião do Congresso estadunidense, formado pelo Senado (câmara alta) e pela Câmara dos Representantes (câmara baixa). O edifício é destacado por sua cúpula central e por suas duas alas, cada qual para uma das câmaras do Congresso: na ala norte situa-se o Senado, enquanto na ala sul situa-se a Câmara dos Representantes. Acima destas câmaras encontram-se galerias a partir das quais os visitantes podem assistir as sessões e, é pra lá que eu vou.

Assim que coloquei os pés lá. Senti cheiro de água do mar e putrefação. Não era para ter esse cheiro num lugar tão importante quanto este. As pessoas não pareciam se incomodar, então concluí que devia ser cheiro de monstro ou de algum espírito. Filhos de Hades, por exemplo, tendem a ter cheiro de Menta, mesmo que não percebam. Então, esse monstro que está por aqui, deve ser alguma criatura horrenda do mar. Caminhei atrás do cheiro e achei a fonte. Era uma senhora sentada atrás de um balcão usando óculos escuros e sorria banguela. Pelas minhas informações de campista, ela e suas irmãs, deveriam estar dirigindo um taxi por NY e não dando informações de graça a visitantes curiosos.

- Olá, me chamo Albafica e vim em nome do acampamento – falei todo cortês levantando a alça do meu macacão para que meu peito não ficasse todo exposto em área pública da sociedade. Na floresta tudo bem, mas aqui, seria incômodo para as outras pessoas.  A velha apenas ergueu a fronte e ela era horrenda. Das três, Ênio é a mais feia – Preciso de uma informação – continuei falando. Ela parecia uma estátua. E, quando eu ia continuar falando, a bruxa do mar pediu silêncio e anotou algo num papel.

“O ponto mais alto”

Assim que li eu quis indagar, mas ela só apontou pra frente na direção de uma janela e pude ver um prédio cheio de colunas bem detrás do obelisco - O memorial do Lincol? É lá que encontro outra dica né? Mais uma de vocês? – Ênio deu de ombros e soltou umas borbulhas e concluí que estava rindo. Dei de ombros, dobrei o papelzinho e enfiei num dos bolsos do meu macacão surrado. Saí de lá e suspirei. A tarde estava quente e meu caminho até lá era longo.

Caminhei por uns dez minutos, mas acabei sentando num banco. Atraí atenção de uns jovens (garotas e garotos) e por sorte, uma delas tinha uma bicicleta. Eu sei que é errado pegar as coisas dos outros por capricho, mas eu preciso voltar logo pro acampamento. Minhas ninfas devem estar enfurecidas e destruindo tudo o quanto tem meu cheiro. Só bastou eu deslizar a mão em seu ombro e olhar penetrante para ela e pedir com jeitinho. Ganhei na hora a bicicleta. De presente, magicamente lhe fiz uma coroa de flores e adornei seus cabelos com trancinhas.... Sim, eu faço isso nos outros as vezes, não consigo evitar.

Depois de quinze minutos pedalando, cruzando um punhado de gente que ficava me olhando, larguei a bicicleta na entrada do memorial e fui andando pela piscina memorial, uma espécie de lago retangular e longo que dava até o pequeno templo com a estátua do Lincol. Entretanto, o cheiro de água salgada e coisa podre invadiu minhas narinas. Olhei em volta e vi uma senhora igual Ênio, mas sorria com seu único dente. Sério, dividir um dente deve ser bem nojento.

- Deus dos caminhos da floresta... – falou ela com voz rouca.

- Eu mesmo – respondi.

A velha estava varrendo o chão e colhendo a poeira para jogar numa lata de lixo. Uma era informante, a outra era gari. O que será que a última era? Nadadora? Sorri com meu devaneio. Eu realmente deveria focar, mas imaginar as Graias como médicas, advogadas e atendentes de telemarketing era mais engraçado e ocupava minha mente.

– Pois bem, minha irmã te deu uma dica, então te dou outra, mas deve me dar algo em troca – disse a velha. Eu só balancei a cabeça e lhe dei 50 dracmas. Acho que devia ser o bastante. Ela enfiou as moedas nos bolsos e – ok, a outra dica é, branco como marfim – cuspiu a frase e voltou a varrer. Eu insisti para que ela me dissesse mais, mas nada disse. Apenas continuou varrendo e varrendo e varrendo.

Eu não sabia para onde ir. Porém, se eu conseguir me concentrar no cheiro de mar e coisa estragando, posso encontrar a graia que falta.

Fui andando na direção do Obelisco, até onde o cheiro de ferro do sangue das pessoas explodiam em meu nariz. Senti poluição, álcool, cheiro ácido de suor, um pouco de medo, água salgada, senti cheiro de pão, flores do campo, perfume de ninfas que andavam disfarçadas entre os homens, casadas com eles, gerando filhos com eles. Ninfas adoram fazer parte do mundo mortal, mas assim que o fazem, é possível que suas energias naturais se apaguem e já não tenho mais domínio sobre elas. Enfim... Assim que cheguei perto da Tidal basin, o cheiro de água salgada ficou mais evidente, mais evidente e mais claro até que...

CHUAAAAAA!!!

Eu estava todo ensopado, mas não podia tirar a roupa ali. EU não visto cueca, não visto meia e muito menos camiseta por baixo do meu macacão. Algumas pessoas vieram me socorrer. Até que notei uma velha de tapa-olho e um sorriso banguela. Essa deve ser a ultima bruxa que me deve uma dica. Eu a chamei e a retardada correu de mim. Foi ai, que tive que entrar em ação. Saltei pela multidão e corri atrás da velha. Com certeza eu era mais rápido que uma senhora. Dez passos longos e rápidos depois, eu já estava pulando sobre a mulher enrugada cheirando a mijo de rato.

- Preciso da ultima dica ou vou destruir você! – Ameacei. Ela deu de ombros e se desfez em sombras, aparecendo logo à minha frente com suas irmãs. Aquilo ia ser uma treta.

- Não vou te dar nada seu deus idiota! - falou a única que não havia me dado a dica que faltava. Elas empunharam umas facas feitas de escama de dragão e dançaram pra cima e mim com rapidez. Sorri besta e dei um passo para trás. Elas podem ter iludido muitos heróis no passado, mas eu, o homem que virou deus, não vão enganar. Deixei meu suor escorrer a cada vez que tentavam me atacar. Até que conseguiram me arranhar, mas toda vez que chegavam perto, meu suor gosmento se prendia a elas até que as bruxas caíram e suas armas saltaram como sabonetes de suas mãos.

- A dica Pamphredo, Agora! – Falei. Dêino e Ênio pareciam concordar comigo, mas a que faltava era teimosa de mais - Ok, vocês quem pediram... – falei e dei um passo atrás. Tirei os chinelos e pisei na grama. A energia era fraca, mas daria para causar o impacto necessário. A energia fluía de meu corpo como uma melodia suave, até que das árvores, rios e lagos ao redor da casa branca, espíritos da natureza, fadas, começaram a dançar em volta de mim. Elas traziam flores, brilhos, paz, harmonia e sinceridade - Ultima chance... – falei aveludado e distraído. A graia se recusou. As flores começaram a se abrir de uma única vez pelo jardim do obelisco. As arvores dançavam na brisa, o sol ficou agradável e as nuvens se dissiparam. As pessoas que estavam fazendo piquenique estavam rindo por motivo algum e as minhas fadas dançavam e dançavam e dançavam. A alegria estava no ar e as bruxas do mar sentiam isso. Elas estavam cirandando como se nada estivesse acontecido e Pamphredo cantava boba a plenos pulmões a minha ultima dica.

- Aponta para o céu! Aponta para o céu! Aponta para o céu!

Agradeci as fadas e elas desapareceram com o vento. As graias sumiram e as pessoas voltaram a fazer o que estavam acostumadas a fazer. Suspirei e pensei em minhas dicas. O ponto mais alto, feito de marfim que aponta para o céu. Não tive que pensar muito, pois o lugar que eu estava procurando estava bem diante de mim. O obelisco era alto, branco e apontava para o céu. O único problema era: como entrar nele sem que os guardas me prendam? Eu poderia desaparecer com as flores ou evocar as fadas, mas eu estou exausto para isso. Então, me deitei num dos bancos e esperei a noite cair.

----------------------------------


Pela noite, não havia mais ninguém lá. Apenas um guarda que ficava bem na frente da entrada do Obelisco. Então, sorrateiramente me fundi com as flores que desabrocharam pela manhã, me transformando em pétalas e viajando pela brisa até lá. Porem, quando eu achava que estaria tudo tranquilo, senti cheiro de enxofre e flores de asfódelos. Senti uma mão a me agarrar e me pressionar contra a parede do monumento. Era o guarda. Eu reapareci na hora e fiquei aturdido. como ele sabia que eu estava ali. Eu juro que tentei me explicar, mas não precisava. O cheiro ruim estava vindo dele.

Rapidamente puxei meu pingente de estrela e barrei seu ataque de garras. Seus olhos avermelharam e numa explosão de peles e gosmas, o guarda já não era um guarda e sim uma fúria e pedia meu sangue. Mal sabe ela que eu sou um deus e não posso morrer, não do jeito que ela quer. Então deixei que ela me batesse um pouco. Ela me arranhou o peito, estalou seu chicote em mim por diversas vezes, arrancando pele e sangue de mim. Seus punhos estavam ensanguentados e a monstrenga lambia o couro de sua arma. Eu levantei-me e empunhei Pollux&Castor, lhe dando as costas e caminhando até o portal do Obelisco.

- Não me dê as costas! - gritava a fúria.

- Mas a luta já acabou, e eu tenho outros assuntos à tratar... - falei calmo continuando meu caminho,

- COMO OUSA! - enfureceu-se e chicoteou o espaço que nos separava. Eu me virei, desviando a tempo de seu golpe e lancei um ataque cortante de minhas lâminas em suas asas. A Fúria caiu na grama e praguejou. Seu corpo estava convulsionando e sua boca cuspia sangue - Co...como... como você...

- Seu único erro foi deixar que meu sangue lhe banhasse aos montes... - ela arregalou os olhos e medo lhe estampou o rosto.

- Veneno! - exclamou e se desfez em pó. Limpei a poeira e segui meu caminho. Posso ser um deus bonzinho, mas posso matar e se livrar de quem se mete no meu caminho.

Demorou um pouco para destrancar a posta de entrada, mas assim que consegui, muitas estátuas estavam ali. Homens, mulheres, crianças, cachorros, algumas pombas, até mesmo sátiros carteiros e ninfas tolinhas. Era uma grande coleção. E, pelos mus estudos, só górgonas podem fazer isso. Esteno e Euriale não dão muito as caras e Medusa foi morta recentemente por um filho de Poseidon. Dei de ombros, ajeitei meu macacão e caminhei por entre as estátuas até que:

- Aaahh socorro! - um grito ecoou pelo saguão do andar de cima. Corri em direção à fonte do grito e notei uma cabeça de cabelos de cobra petrificando um garoto. Fiquei assustado e arranquei meu macacão fora, deixando meu corpo nu e cru. Corri até o menino e embrulhei a cabeça da Medusa com as minhas roupas por detrás de sua mirada. O garoto despetrificou na hora e desmaiou em meus braços. Fiquei atônito. Como foi que essa cabeça veio parar aqui? Eu sei que não tenho tempo para ter tantas dúvidas e que preciso reportar esse fato estranho urgente ao acampamento... Mas só tinha um problema, eu estava nu.

Saí do Obelisco, carregando o garoto e a cabeça em meu calo, torcendo para que não houvesse policial algum para me prender e me acusar de pedofilia. Deixei o garoto encostado do lado de fora do Obelisco e assoviei. Meu dragão surgiu da terra cavando buracos enormes na grama. Sorri desajeitado para Gigas e ele me lambeu o rosto. Fiquei cheio de lama, mas não ligava. Até soltei uma risadinha fofa. Subi em em suas costas e agarrei seus espinhos de pedra. Ele alçou voo pela noite com destino certo: o acampamento.

----------------------------------

Minha reunião com Kheiron e Dionísio foi bem descontraída. O deus das festas até me serviu de vinho, quer dizer, suco de uva. Talvez pelo fato de eu estar nu, tenha deixado o senhor D. mais alegrinho que o normal. Ele até me passou uma cantada, mas fingi que não percebi. Mas, lhe toquei o rosto e me ofereci para uma massagem... Ai, sim, contato físico é meu ponto fraco.

Nessa reunião lhe contei sobre as Graias não serem mais taxistas e que havia Fúrias disfarçadas de policiais pelos EUA. Também lhe entreguei a cabeça da medusa embrulhada no meu macacão. O que eles vão fazer com isso, eu não sei. O que eu sei, é que eu preciso dormir na minha clareira, rodeado com as minhas ninfas cheirosas e limpinhas.


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Mensagem por Hefesto Ter Jul 26, 2016 10:49 pm


AVALIAÇÃO

Parabéns pela missão. Fez bom uso do vocabulário e descreveu a missão como se você realmente estivesse lá. Deu ótimos detalhes que me levaram até o local. Quando se relacionou com o cotidiano de Washington DC, teve uma otima dinâmica, mostrando que foi capaz de ir da missão até pessoas te olhando enquanto andava de bicicleta. Encontrei apenas um erro de digitação, mas um erro não muda o fato que você construiu uma ótima narrativa.

♦ 1 Nv
♦ 415 XP
♦ 50 D$
♦ 2 ponto de treinamento com Espada
♦ Filakto Petra - Um pequeno amuleto feito de Medusa que transforma sua pele em pedra. Defende o seu HP em até 100 e aumenta sua força em 50%


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