♦ Treino com Arcos e Armas ♦
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♦ Treino com Arcos e Armas ♦
ARCOS & ARMAS
Round 1!
Nesta parte da arena, se encontra arcos de todos os tipos de tamanho e material, além de bestas e um arsenal de armas de fogo de todos os tipos. Ps manequins são feitos de um polímero especial para imitar as diferentes peles de monstros. Então tem bonecos com pele normal, escamosos, com placas de ossos grandes e assim por diante. Também há alvos em diversas distâncias e alguns móveis. Se não quiser treinar sozinho, você poderá usar um dos instrutores do local para incrementar o treinamento, além de socializar com os mesmos. Aqui você encontrará dois treinadores. Um deles é uma garota ruiva, armada dos pés a cabeça com uma armadura de couro, cintos de coloração verde, aljava de flechas simples e um arco bem comum. Ela é ruiva e tem o cabelo muito comprido e desgrenhado. Apesar da aparência ela é bem molecona e amigável, Seu nome é Iwana. O outro é um garoto muito silencioso e misterioso apelidado de Billy, olhos de águia. Para saber mais sobre eles, basta entrar na biblioteca, na Área de NPCs.
Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.
Além do treinamento com Arco e Arma de Fogo, o jogador também ganha um ponto em Precisão!
Cada Treinamento, rende no máximo 100XP, distribuídos da seguinte forma: Narrativa (20XP), Criatividade (20XP), Gramática (20XP) e Habilidade com Arma (20XP). Caso use o NPC, este rende o restante de XP para completar os 100XP.
Bom treinamento.
Além do treinamento com Arco e Arma de Fogo, o jogador também ganha um ponto em Precisão!
Última edição por Panteão em Sáb Set 03, 2016 5:33 pm, editado 2 vez(es)
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
TREINAMENTO DE ARCO E FLECHA
O dia estava um tanto nublado, o tempo no acampamento parecia mudar a cada minuto. Não estando normal como nos outros dias, que eram calmos e agradáveis. Vestia uma calça jeans surrada, com um rasgo no joelho esquerdo, uma camisa simples de cor azul, realçando mais ainda os músculos do meu corpo, não gostava de sair por ai tentando ser melhor do que os outros. Mas desde que vi como alguns dos meus “tios” filhos de Afrodite ficavam se mostrando demais e algumas vezes tentando humilhar outros com sua beleza, também mostraria o quanto belo eu era quando quisesse.
Olhava para algumas novas caras enquanto caminhava para o treinamento de arco e flecha, uma das melhores armas que já vi. Adorava a instrutora, parecia ser mandona e feroz, mas era bem legal e molecona, adorava seu jeito de ser. Ela logo estava lá, me esperando como sempre, vestida para batalha com sua armadura de couro, com um arco bem comum. Impossível não reparar nela, ruiva com cabelos comprido e desgrenhado. – E ai ruivinha, pronta para perder mais uma vez? – Gostava de chama-la de ruivinha, era algo bem carinhoso e combinava com ela. Seu sorriso era bem largo, parecia ficar sempre alegre ao treinarmos. – Vou até rir da sua tolice, anjinho. – Assim como eu havia colocado um apelido nela, a mesma havia feito o mesmo. – Ok, ruivinha. Veremos quem ira sorrir primeiro. –Dando um belo sorriso e uma piscadela.
O arco que acabei escolhendo era simples e preciso, feito de madeira, mas com as pontas das flechas de metal. O treino consistia em atirar no alvo, enquanto o mesmo estava em movimento. A primeira flecha pegou no circulo azul, precisava melhorar minha pontaria. O segundo já estava em movimento, puxando a corda, deixando a mão esquerda bem perto do nariz, fechando o olho esquerdo e mirando ao centro do alvo, acertando em cheio. – Ponto para mim, ruivinha.- Soltando uma risada. – Precisa melhorar anjinho. Você está demorando muito para soltar a corda, isso pode causar sua morte em uma missão. – Ela estava certa, não estava tão bom como nos outros dias, precisava me esforçar mais e mais a cada dia, precisava ser o melhor arqueiro.
Respirando firme, voltando à posição anterior, puxando a corda, deixando a mão esquerda bem perto do nariz, fechando o olho esquerdo e na hora que o alvo já começava a se movimentar, atirei, acertando bem no centro novamente. – Está muito fácil, anjinho. Vamos deixar mais difícil? – Aquela garota era diabólica. Logo após dar essa sugestão, foi mexer nos controles, fazendo um alvo sair atrás do outro, fazendo com que eu voltasse a postura anterior, puxando a corda e acertando na linha preta no primeiro, azul na segunda e assim por diante, até acertar as duas últimas no centro. –Não fui bem. – Disse para mim mesmo. – Claro que não, precisa melhorar sua respiração, ela parece muito pesada e sua costa não esta ereta e você não está muito focado. Mas pode melhorar se ajeitar esses problemas. – Soltando aquele genuíno sorriso diabólico, dando um murro nas minhas costas. – Certo chefe. Mas não precisa me fazer ser um saco de pancada. – Dando um sorriso leve, tentando massagear onde ela acertou. – Até por ai ruivinha, vou atrás do meu parceiro e tomar um banho. – Soltando um beijinho invisível para ela, fazendo a mesma sorrir como nunca. – Até.... depois.... anjinho...- Ela falava tentando ganhar ar, depois de tanto rir. Revirei os olhos e sai caminhando, indo atrás de Ignomeus, ele parecia está sempre ausente nesses dias, precisava saber onde ele se encontrava.
© Haymon Derrier para Godlike Heroes
Bom texto. Só tome cuidado com as palavras e com a interpretação do NPC.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 10/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 60/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 10/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 60/100
Christopher Ivanov
Filhos de Eros
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57
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
TREINAMENTO DE ARCO E FLECHA
A luz da manhã batia diretamente em meu rosto, o vento frio parecia não fazer sentindo naquele momento, minha mente parece leve como uma pluma e ao mesmo tempo pesada, estava sentido um pouco de enxaqueca. E por algum motivo não conseguia me levantar. “Nossa, ele está um gato hoje, pena que não repara em mim”... “Uau, que cabelo lindo o daquela garota, acho que deve está usando um feitiço, nenhum cabeço é perfeito como aquele”... Isso era um problema, minha mente estava vagando lentamente entre alguns pensamentos, ouvindo pensamentos alheios, não era culpa minha, já fazia pouco tempo que me tornei um devoto e não tinha total controle.
Precisa me levantar, coloquei uma perna para fora da cama e depois outra e me sentei. –Uh uh, uh uh uh uh – Uhm, meu cérebro deu pite naquele momento, ótimo, maravilhoso, não poderia piorar mais ainda. Foi então que ao me levantar bate em alguma coisa caindo de cara ao chão. Meu dia estava horrível, acho que alguém havia me jogando uma maldição, era a única explicação plausível para aquilo. Olhei para o que me derrubou um rabo longo, ainda deitado no chão resmunguei algo e o rabo saiu, fazendo uma cabeça grande entrar no chalé. –Oi, Ignomeus. – Melhor assim, minha fala voltou ao normal. Ele parecia alegre, soltou um bafo quente na minha cara. –Já foi tomar meu banho, já vou. Aguarde um instante. – Falei, levantando-me e indo para o banheiro.
Não demorei muito, arrumei meu cabelo, escovei meu dente, vesti uma calça jeans surrada, uma camisa com um rasgo no braço e um tênis negro. Sentia-me como um mendigo hoje, e estava caracterizado como tal.
Sai do chalé vendo Ignomeus de costa, subi em suas costas e ele saiu voando, ainda estávamos treinando seu voo, havia ganhado ele quando entrei no acampamento, realizei uma missão e achei um ovo, pensei que fosse outro tipo de animal, já que dragões são muito poucos, mas após choca-lo me apaixonei de cara por ele.
-Vamos onde a ruivinha, Ig.- Enquanto mastigava algo que achei na cômoda do meu chalé, naquele momento, eu era o único filho de Eros no Acampamento, o que era bom e ruim, todos sabia quem eu era. Mas às vezes me sentia solitário, vendo os outros com seus irmãos e irmãs, mas sempre acabava deixando esse sentimento de lado.
Logo chegamos ao local do treinamento de arco, cheguei divando, meio mendigo, mas descer montando em um dragão é a melhor coisa que tem. E Ignomeus estava crescendo muito rápido. Caminhei para o treinamento, a ruivinha não se encontrava, então eu mesmo fui ligar a máquina para começar meu treinamento, peguei um arco de bronze com flechas de metais na ponta e me dirigi para o meio dos alvos. Fiz para que ficassem longe, suspirei, mirei no primeiro, fechei o olho direito e atirei no alvo, acertando a linha azul. Não estava bom o suficiente, fui para o próximo, que estava quase na mesma distância que o primeiro, mirei e atirei, acertando o vermelho do alvo. Sentia fome já e a ruivinha não estava por aqui. – Para onde ela foi? – Perguntei para mim mesmo. Indo para o terceiro alvo, Peguei duas flechas, queria tentar acertar as duas ao mesmo tempo. Fiquei ereto, suspirei, coloquei a mão direita perto do nariz, fechei o olho esquerdo e soltei as duas flechas, fazendo uma acertar o circulo azul e o outro vermelho. Estava melhor, mas precisava acertar os dois. Ouço alguém bufar, Ingomeus estava ficando impaciente, começava a bater a calda no chão, queria comer também. – Já vou rapaz, já vou. – Me preparando para atirar a última flecha, mirei e puxei a linha e atirei, acertando no círculo vermelho. Na próxima tentaria mais com duas flechas ao mesmo tempo, precisaria melhorar essa parte. Suspirei, olhei para os lados e sai na direção de Ignomeus, montei nele e saímos voando atrás de comida. Eu estava emburrado e sem emoção e nem sabia o porquê.
© Haymon Derrier para Godlike Heroes
Bom texto. Meio confuso no começo e tem muita, muita introdução para um treinamento muito curto e bem fraco.
♦ NARRATIVA 4/20
♦ CRIATIVIDADE 5/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 9/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 33/100
♦ NARRATIVA 4/20
♦ CRIATIVIDADE 5/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 9/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 33/100
Christopher Ivanov
Filhos de Eros
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57
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
// zero for conduct
Um vento gélido me envolvia enquanto ao mesmo tempo levava as vozes da cantoria costumeira de todas as noites no anfiteatro próximo, penetrando a minha pele e fazendo os pelos dos meus braços se eriçarem. Meus dedos se mantinham fixos e compenetrados ao redor da curvatura de madeira do arco, e uma flecha que destacava-se por seu penacho vermelho permanecia presa no cordel do armamento.
Delicado e sutil da mesma forma que eu aprendera no treino de arco-e-flecha durante o dia, liberei a linha elástica com simplicidade e deixei com que a flecha cortasse o vento que uivava por entre os pinheiros do bosque não muito longe, fincando a sua extremidade com incrível precisão no local marcado — o que caso fosse de verdade, seria um tiro certeiro no coração do boneco.
Afastei os meus cabelos negros que acompanhavam a diretriz do vento conforme lhes eram submetido, prendendo uma mecha seguramente atrás da orelha de forma que não atrapalhassem minha visão. Ergui o meu braço e em seguida tateei a aljava presa em meu dorso, fisgando outra flecha de penacho vermelho dentre as outras e voltando a encaixar o projétil no arco soerguido na altura de meu queixo.
Repetindo o mesmo processo, mas agora uma rapidez e experiência superiores há alguns instantes atrás, uma voz melodiosa e intimidadora acompanhou o trajeto da flecha até ela projetar-se contra a garganta do boneco de palha.
— Uau. Você está ficando bom nisso, hein? — uma garota de pele achocolatada e os cabelos com cachos perfeitos caindo como uma cascata sobre seus ombros se aproximou, trajando a camiseta do acampamento e trazendo um chicote na bainha consigo.
Sentindo a ironia e o cinismo em sua voz, imediatamente retrocedi conforme ela se aproximava e baixei o arco, fisgando outra flecha da aljava mas sem encaixá-la no cordel do armamento. Arqueei as sobrancelhas quando ela deslizou as suas unhas de um rosa vibrante na diretriz do cabo do chicote preso a bainha de couro, tendo como única iluminação para nós dois as tochas próximas e a luz da lua.
— Quem é você?
— Ah, você não me conhece. Mas talvez conheça meu namorado, já que vocês estavam tão íntimos hoje à tarde. — eu havia falado com tanta gente durante o dia que realmente não identifiquei alguém como o namorado da garota, comprimindo os lábios enquanto vasculhava minhas memórias. — Henry Mathers, garoto.
— Ele só veio me ajudar no que fazer para melhorar no treino de arco-e-flecha. Foi um engano seu.
— Não, querido, não foi. Eu sei reconhecer muito bem quando acontece um clima entre duas pessoas. — ela envolveu seus dedos ao redor do cabo do chicote e o puxou da bainha, produzindo um estalo. — E Mathers é meu, apenas.
Rápida e violenta, a negra aprumou um passo à frente e agitou o chicote com uma perícia invejável, garantida durante anos de treino, eu supus. A extremidade de couro se enroscou em minha perna, provocando ao mesmo tempo uma ardência deplorável e derrubando-me no terreno arenoso, fazendo com que, em seguida, a semideusa me puxasse com toda a sua força para si.
Com o meu rosto repleto de areia e com o meu quadril dolorido com a queda de mau jeito, a garota de cabelos cacheados teria sentado sobre mim e me aplicado uma série de tapas se eu não tivesse sido rápido o suficiente, acertando um chute certeiro e com toda a força que eu conseguira concentrar em seu estômago. A semideusa pareceu perder o ar com o golpe, imediatamente me fuzilando com um olhar intimidador; embora eu não a visse mexendo os lábios, conseguia ouvir diversos nomes feios dirigidos à mim. Pior de tudo era que, contra minhas regras e suposições, eu odiava transitar agressões físicas em oponentes do sexo oposto - não era justo, em minha concepção.
Não tive muito tempo para ficar surpreso, já que ela se recuperou num curto período de tempo. Puxando o seu chicote de volta e enrolando-o na palma de sua mão, a garota voltou a açoitar minhas pernas com uma incrível ferocidade, provocando estalidos e dores indescritíveis para mim. Sufocando gritos agonizantes no fundo de minha garganta, me usufrui de sua proximidade para usar a flecha de penacho vermelho como um punhal, fincando sua extremidade pontiaguda no pé da semideusa.
Tendo os seus gritos ferinos carregados pelo vento que sibilava palavras inteligíveis para nós dois, ela desabou no chão com o pé ferido. Aproveitei a chance para erguer-me do terreno arenoso e montar sobre ela, posicionando os joelhos sobre seus braços para provocar a sua imobilização. Em resposta, ela fincou as suas unhas cor-de-rosa na minha carne exposta, provocando cortes e rasgões por meus joelhos de forma voraz.
Descendo a curvatura de madeira do arco contra o seu rosto, ouvi um barulho que indicava que algo provavelmente havia se quebrado: o nariz de minha adversária. Seu rosto foi colorido pela tonalidade rubra, e os gritos dela eram incessantes. Tomado pela fúria e sentindo minhas pernas se molharem por meus ferimentos e açoites de sangue, bati em seu rosto mais uma vez com o arco.
Exausto e sobrecarregado com a luta que se estendera por pouco tempo, finalmente sai de cima da semideusa. Ela parou de gritar e se encolheu sobre a areia, chorando baixinho enquanto o olhar que me lançava era similar a um assassino, supostamente me jurando uma vingança por seu nariz quebrado e pé ferido. Não me importei; sabia lidar melhor que ninguém com aquele sentimento inócuo, por tal motivo não me importei tanto.
Em seguida, semicerrando os olhos e usando a luz da lua como auxílio, consegui localizar Henry Mathers adentrando à arena com um semblante de espanto emoldurado em seu rosto. Olhando para mim e depois para sua namorada caída no chão, ele apressou-se em socorrê-la enquanto avaliava o seu estado com os olhos estreitados.
— O que você fez com Janel, Brunworn? — eu revirei os olhos, exausto. Aprimorei alguns passos até a extremidade da arena, fisgando os meus all-stars azuis do chão antes de me volver para Henry e me preparar para respondê-lo.
— F-Foi um treino. — antes que eu pudesse fornecer alguma explicação, Janel murmurou baixinho enquanto mantinha a cabeça aconchegada no peito de Henry.
Arqueei as sobrancelhas, embasbacado com a mentira e com o motivo que teria levado Janel à contá-la. Apenas assenti com a cabeça, procurando não contradizê-la na frente do namorado.
Mesmo que eu não conseguisse ler seus pensamentos e saber o que ela tramava de fato, Henry apenas confortou Janel em seus braços musculosos e girou na ponta dos calcanhares, saindo da arena. Segui-os com o olhar até a escuridão engolfá-los em seu breu e a dor em minhas pernas se intensificarem por ter ficado tanto tempo em pé, também virando-me para sair.
Sentindo a relva macia sob meus pés descalços durante toda a caminhada até o décimo oitavo chalé, achei que seria melhor um banho e uma longa noite de sono para que amanhã enfim eu procurasse a enfermaria - ou me preparasse para possíveis represálias por parte da semideusa.
Delicado e sutil da mesma forma que eu aprendera no treino de arco-e-flecha durante o dia, liberei a linha elástica com simplicidade e deixei com que a flecha cortasse o vento que uivava por entre os pinheiros do bosque não muito longe, fincando a sua extremidade com incrível precisão no local marcado — o que caso fosse de verdade, seria um tiro certeiro no coração do boneco.
Afastei os meus cabelos negros que acompanhavam a diretriz do vento conforme lhes eram submetido, prendendo uma mecha seguramente atrás da orelha de forma que não atrapalhassem minha visão. Ergui o meu braço e em seguida tateei a aljava presa em meu dorso, fisgando outra flecha de penacho vermelho dentre as outras e voltando a encaixar o projétil no arco soerguido na altura de meu queixo.
Repetindo o mesmo processo, mas agora uma rapidez e experiência superiores há alguns instantes atrás, uma voz melodiosa e intimidadora acompanhou o trajeto da flecha até ela projetar-se contra a garganta do boneco de palha.
— Uau. Você está ficando bom nisso, hein? — uma garota de pele achocolatada e os cabelos com cachos perfeitos caindo como uma cascata sobre seus ombros se aproximou, trajando a camiseta do acampamento e trazendo um chicote na bainha consigo.
Sentindo a ironia e o cinismo em sua voz, imediatamente retrocedi conforme ela se aproximava e baixei o arco, fisgando outra flecha da aljava mas sem encaixá-la no cordel do armamento. Arqueei as sobrancelhas quando ela deslizou as suas unhas de um rosa vibrante na diretriz do cabo do chicote preso a bainha de couro, tendo como única iluminação para nós dois as tochas próximas e a luz da lua.
— Quem é você?
— Ah, você não me conhece. Mas talvez conheça meu namorado, já que vocês estavam tão íntimos hoje à tarde. — eu havia falado com tanta gente durante o dia que realmente não identifiquei alguém como o namorado da garota, comprimindo os lábios enquanto vasculhava minhas memórias. — Henry Mathers, garoto.
— Ele só veio me ajudar no que fazer para melhorar no treino de arco-e-flecha. Foi um engano seu.
— Não, querido, não foi. Eu sei reconhecer muito bem quando acontece um clima entre duas pessoas. — ela envolveu seus dedos ao redor do cabo do chicote e o puxou da bainha, produzindo um estalo. — E Mathers é meu, apenas.
Rápida e violenta, a negra aprumou um passo à frente e agitou o chicote com uma perícia invejável, garantida durante anos de treino, eu supus. A extremidade de couro se enroscou em minha perna, provocando ao mesmo tempo uma ardência deplorável e derrubando-me no terreno arenoso, fazendo com que, em seguida, a semideusa me puxasse com toda a sua força para si.
Com o meu rosto repleto de areia e com o meu quadril dolorido com a queda de mau jeito, a garota de cabelos cacheados teria sentado sobre mim e me aplicado uma série de tapas se eu não tivesse sido rápido o suficiente, acertando um chute certeiro e com toda a força que eu conseguira concentrar em seu estômago. A semideusa pareceu perder o ar com o golpe, imediatamente me fuzilando com um olhar intimidador; embora eu não a visse mexendo os lábios, conseguia ouvir diversos nomes feios dirigidos à mim. Pior de tudo era que, contra minhas regras e suposições, eu odiava transitar agressões físicas em oponentes do sexo oposto - não era justo, em minha concepção.
Não tive muito tempo para ficar surpreso, já que ela se recuperou num curto período de tempo. Puxando o seu chicote de volta e enrolando-o na palma de sua mão, a garota voltou a açoitar minhas pernas com uma incrível ferocidade, provocando estalidos e dores indescritíveis para mim. Sufocando gritos agonizantes no fundo de minha garganta, me usufrui de sua proximidade para usar a flecha de penacho vermelho como um punhal, fincando sua extremidade pontiaguda no pé da semideusa.
Tendo os seus gritos ferinos carregados pelo vento que sibilava palavras inteligíveis para nós dois, ela desabou no chão com o pé ferido. Aproveitei a chance para erguer-me do terreno arenoso e montar sobre ela, posicionando os joelhos sobre seus braços para provocar a sua imobilização. Em resposta, ela fincou as suas unhas cor-de-rosa na minha carne exposta, provocando cortes e rasgões por meus joelhos de forma voraz.
Descendo a curvatura de madeira do arco contra o seu rosto, ouvi um barulho que indicava que algo provavelmente havia se quebrado: o nariz de minha adversária. Seu rosto foi colorido pela tonalidade rubra, e os gritos dela eram incessantes. Tomado pela fúria e sentindo minhas pernas se molharem por meus ferimentos e açoites de sangue, bati em seu rosto mais uma vez com o arco.
Exausto e sobrecarregado com a luta que se estendera por pouco tempo, finalmente sai de cima da semideusa. Ela parou de gritar e se encolheu sobre a areia, chorando baixinho enquanto o olhar que me lançava era similar a um assassino, supostamente me jurando uma vingança por seu nariz quebrado e pé ferido. Não me importei; sabia lidar melhor que ninguém com aquele sentimento inócuo, por tal motivo não me importei tanto.
Em seguida, semicerrando os olhos e usando a luz da lua como auxílio, consegui localizar Henry Mathers adentrando à arena com um semblante de espanto emoldurado em seu rosto. Olhando para mim e depois para sua namorada caída no chão, ele apressou-se em socorrê-la enquanto avaliava o seu estado com os olhos estreitados.
— O que você fez com Janel, Brunworn? — eu revirei os olhos, exausto. Aprimorei alguns passos até a extremidade da arena, fisgando os meus all-stars azuis do chão antes de me volver para Henry e me preparar para respondê-lo.
— F-Foi um treino. — antes que eu pudesse fornecer alguma explicação, Janel murmurou baixinho enquanto mantinha a cabeça aconchegada no peito de Henry.
Arqueei as sobrancelhas, embasbacado com a mentira e com o motivo que teria levado Janel à contá-la. Apenas assenti com a cabeça, procurando não contradizê-la na frente do namorado.
Mesmo que eu não conseguisse ler seus pensamentos e saber o que ela tramava de fato, Henry apenas confortou Janel em seus braços musculosos e girou na ponta dos calcanhares, saindo da arena. Segui-os com o olhar até a escuridão engolfá-los em seu breu e a dor em minhas pernas se intensificarem por ter ficado tanto tempo em pé, também virando-me para sair.
Sentindo a relva macia sob meus pés descalços durante toda a caminhada até o décimo oitavo chalé, achei que seria melhor um banho e uma longa noite de sono para que amanhã enfim eu procurasse a enfermaria - ou me preparasse para possíveis represálias por parte da semideusa.
Bom texto. Com uma ótima entrada.
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 19/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 72/100
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 19/20
♦ HABILIDADE 17/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 72/100
Travis Brunworn
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Archery Skills
Fazia 2 semanas que eu havia chegado no acampamento. Tudo ainda pareia muito novo e estranho, como se eu sempre tivesse tudo bem debaixo do meu nariz, e nunca tivesse visto. Quíron me apresentou o acampamento no meu primeiro dia, mas eu ainda ficava um pouco perdido.
Um dos meus Irmãos, apesar de que ainda era estranho falar dessa forma, me acordou naquela manhã. Ken foi a primeira pessoa com quem eu falei quando cheguei ao Chalé 7, ele dividia um beliche comigo, e tinha chegado dois meses antes e sabia como era chegar no acampamento sem saber de nada.
Depois de tomarmos banho e arrumarmos nossas camas, ele me levou até a área de treinamento. Quando entramos no local percebi que era um campo de tiro. Várias pessoas carregavam arcos e flechas e atiravam nos alvos em diferentes distâncias. Eu o seguia mesmo sem olhar para onde estávamos indo, e quando paramos eu estava junto a uma garota ruiva.
— Iwana, este é Max. Ele é meu irmão e é a primeira vez no treino. Você pode passar o básico para ele? — Falava Ken num tom amigável.
— Tudo bem, mas você sabe como é, não sabe? — Respondia ela para Ken, como se eu nem mesmo existisse.
— Sei sim — Ken fazia sinal para que eu o seguisse, e eu o fiz, até chegarmos em uma espécie de arsenal, onde ele me entregou um arco e uma aljava cheia de flechas — Uma dica, se não quiser que suas costelas doa até a semana que vem não faça a Iwana repetir nada. É sério ainda sinto o soco que ela me deu nas costelas na primeira semana.
— Tudo bem, te encontro depois? — Perguntava para Ken que já estava indo para um local onde estava escrito, “treino de reflexos”.
— Sim! Quando eu terminar eu passo por aqui, espero que você não esteja muito machucado.
Segui até o local onde estava a garota, olhando bem para ela agora, percebi que ela estava preparada para a guerra. E não da forma que falamos na sociedade moderna, ela estava com armadura dos pés à cabeça, e os cabelos soltos e ruivos faziam parecer que seu cabelo era feito de fogo.
Olhando para o lado estavam escritas as distâncias dos alvos, e os números decresciam à medida que eu andava, 100 metros, 50, 30, 20 e quando finalmente alcancei Iwana, e olhei para cima avistei a distância do alvo, 10 metros.
— Max, não é? — Falava a baixinha
— Sim, meu nome é Max.
— Antes de tudo. Você já praticou, ou ouviu falar sobre arquearia? — Perguntava ela um tanto sem paciência.
— Arqueiro verde e Gavião Arqueiro contam? — Perguntava com a maior cara de pau da minha vida.
— É... temos um longo caminho pela frente.
Iwana foi me conduzindo durante o treino com batidas do seu Arco, sempre reclamando da minha postura. Demorou um tempo e várias pancadas para que eu ficasse da forma que ela queria, mas eu consegui.
Já no quesito lançar flechas, era outro problema. Eu já havia tentado atirar 5 flechas, e 3 delas nem haviam saído do arco, e já haviam caído no chão, as que realmente foram projetadas, nem chegaram perto do alvo, foi então que A ruivinha me interrompeu e falou.
— Não, para. Você está fazendo errado. Olha você está pensando muito, se preocupando com o arco, com a flecha, você tem que esquecer disso tudo cara, foca no alvo, o resto o seu corpo vai fazer. Agora tenta de novo.
Eu tentei novamente, fechei os olhos, e esqueci de tudo, de mim, das duas últimas semanas, o mundo maluco que eu estava, esqueci de tudo. Então, quando abri os olhos, só existia o alvo e eu tinha que acertar ele. E a flecha seguiu meu pensamento e acertou no círculo azul do alvo, coisa que eu comemorei.
O resto do treino foi mais tranquilo, não tive tantos erros, e consequentemente não levei muitas pancadas de Iwana. Eu até consegui acertar uma flecha na parte amarela do alvo, bem no centro, que eu jurava ter acertado por técnica, mas Iwana Insistia em dizer que foi sorte de principiante. Depois de algumas horas, Ken havia chegado, mostrando que era hora de ir. Me despedi de Iwana e tentei marcar a próxima aula com ela.
— Obrigado por hoje, vejo você amanhã? — Perguntei para a garota com um sotaque russo muito ruim.
— Amanhã eu não vou estar aqui, mas posso te ajudar na quarta, tudo bem? — Eu fazia sinal positivo com a cabeça, e ela completou com uma pequena ameaça — E é melhor não tentar esse sotaque de novo na minha frente, se não quiser levar um soco Max.
— Desculpa. — Eu respondia meio sem graça.
Após guardarmos os equipamentos, Ken e eu fomos fazer outras atividades, enquanto Iwana parecia estar ensinando outro novato a segurar um arco em meio a pancadas.
— E ai? O que achou da Iwana? — Perguntava Ken.
— Ela parece legal, mas não tem um pingo de paciência.
— Verdade, mas ela é uma pessoa boa. Agora vamos, temos que fazer muita coisa ainda.
Um dos meus Irmãos, apesar de que ainda era estranho falar dessa forma, me acordou naquela manhã. Ken foi a primeira pessoa com quem eu falei quando cheguei ao Chalé 7, ele dividia um beliche comigo, e tinha chegado dois meses antes e sabia como era chegar no acampamento sem saber de nada.
Depois de tomarmos banho e arrumarmos nossas camas, ele me levou até a área de treinamento. Quando entramos no local percebi que era um campo de tiro. Várias pessoas carregavam arcos e flechas e atiravam nos alvos em diferentes distâncias. Eu o seguia mesmo sem olhar para onde estávamos indo, e quando paramos eu estava junto a uma garota ruiva.
— Iwana, este é Max. Ele é meu irmão e é a primeira vez no treino. Você pode passar o básico para ele? — Falava Ken num tom amigável.
— Tudo bem, mas você sabe como é, não sabe? — Respondia ela para Ken, como se eu nem mesmo existisse.
— Sei sim — Ken fazia sinal para que eu o seguisse, e eu o fiz, até chegarmos em uma espécie de arsenal, onde ele me entregou um arco e uma aljava cheia de flechas — Uma dica, se não quiser que suas costelas doa até a semana que vem não faça a Iwana repetir nada. É sério ainda sinto o soco que ela me deu nas costelas na primeira semana.
— Tudo bem, te encontro depois? — Perguntava para Ken que já estava indo para um local onde estava escrito, “treino de reflexos”.
— Sim! Quando eu terminar eu passo por aqui, espero que você não esteja muito machucado.
Segui até o local onde estava a garota, olhando bem para ela agora, percebi que ela estava preparada para a guerra. E não da forma que falamos na sociedade moderna, ela estava com armadura dos pés à cabeça, e os cabelos soltos e ruivos faziam parecer que seu cabelo era feito de fogo.
Olhando para o lado estavam escritas as distâncias dos alvos, e os números decresciam à medida que eu andava, 100 metros, 50, 30, 20 e quando finalmente alcancei Iwana, e olhei para cima avistei a distância do alvo, 10 metros.
— Max, não é? — Falava a baixinha
— Sim, meu nome é Max.
— Antes de tudo. Você já praticou, ou ouviu falar sobre arquearia? — Perguntava ela um tanto sem paciência.
— Arqueiro verde e Gavião Arqueiro contam? — Perguntava com a maior cara de pau da minha vida.
— É... temos um longo caminho pela frente.
Iwana foi me conduzindo durante o treino com batidas do seu Arco, sempre reclamando da minha postura. Demorou um tempo e várias pancadas para que eu ficasse da forma que ela queria, mas eu consegui.
Já no quesito lançar flechas, era outro problema. Eu já havia tentado atirar 5 flechas, e 3 delas nem haviam saído do arco, e já haviam caído no chão, as que realmente foram projetadas, nem chegaram perto do alvo, foi então que A ruivinha me interrompeu e falou.
— Não, para. Você está fazendo errado. Olha você está pensando muito, se preocupando com o arco, com a flecha, você tem que esquecer disso tudo cara, foca no alvo, o resto o seu corpo vai fazer. Agora tenta de novo.
Eu tentei novamente, fechei os olhos, e esqueci de tudo, de mim, das duas últimas semanas, o mundo maluco que eu estava, esqueci de tudo. Então, quando abri os olhos, só existia o alvo e eu tinha que acertar ele. E a flecha seguiu meu pensamento e acertou no círculo azul do alvo, coisa que eu comemorei.
O resto do treino foi mais tranquilo, não tive tantos erros, e consequentemente não levei muitas pancadas de Iwana. Eu até consegui acertar uma flecha na parte amarela do alvo, bem no centro, que eu jurava ter acertado por técnica, mas Iwana Insistia em dizer que foi sorte de principiante. Depois de algumas horas, Ken havia chegado, mostrando que era hora de ir. Me despedi de Iwana e tentei marcar a próxima aula com ela.
— Obrigado por hoje, vejo você amanhã? — Perguntei para a garota com um sotaque russo muito ruim.
— Amanhã eu não vou estar aqui, mas posso te ajudar na quarta, tudo bem? — Eu fazia sinal positivo com a cabeça, e ela completou com uma pequena ameaça — E é melhor não tentar esse sotaque de novo na minha frente, se não quiser levar um soco Max.
— Desculpa. — Eu respondia meio sem graça.
Após guardarmos os equipamentos, Ken e eu fomos fazer outras atividades, enquanto Iwana parecia estar ensinando outro novato a segurar um arco em meio a pancadas.
— E ai? O que achou da Iwana? — Perguntava Ken.
— Ela parece legal, mas não tem um pingo de paciência.
— Verdade, mas ela é uma pessoa boa. Agora vamos, temos que fazer muita coisa ainda.
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Bom texto. Teve alguns erros, mas nada demais!
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 14/20
TOTAL 73/100
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 14/20
TOTAL 73/100
Brandon Phillips
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Archery Skills
A quarta-feira tinha finalmente chegado e eu tinha um treino marcado com Iwana. A baixinha russa mais forte que eu conhecia, e só entre nós, eu ainda sentia as dores do primeiro treino com ela. Eu não sabia a que horário ela estaria lá, mas da última vez tínhamos treinado durante a tarde, então, pela manhã utilizei meu tempo para fazer algumas pesquisas sobre métodos de cura e medicina.
Depois do almoço segui direto para a área de treinamento de arco e flecha. Para minha infelicidade Iwana não estava lá, parecia que ela tinha vindo pela manhã, mas para confirmar resolvi perguntar para um dos campistas que estavam descansando.
— Com licença. Vocês viram uma garota baixinha, ruiva por aqui? — Falava para dois meninos que estavam sentados numa sombra.
— A Iwana? Ela deve estar no treino de reflexos hoje, é por ali — falava o garoto loiro, apontando a uma placa.
— Muito obrigado.
Treinamento de reflexos, era o local que o Ken havia entrado no primeiro dia, eu fiquei tentado a perguntar o que era, mas não falei, parece que descobrirei por conta própria. Peguei um arco e uma aljava, e segui o caminho sinalizado até chegar numa bifurcação onde estavam escritos iniciante (Auxiliado) e avançado (Solo), cada um para um lado. Decidi que seria mais sensato ir pela trilha iniciante.
Depois de um tempinho andando, vi a minha frente Iwana, que estava auxiliando 2 garotas. Ao chegar mais perto as garotas eram quase perfeitamente iguais, somente seus cabelos eram diferentes, uma tinha uma mecha rosa e outra uma mecha azul. Foi então que Iwana percebeu a minha presença e me mandou me aproximar.
— Pensei que não viria, pronto para o treino?
— Estou sempre pronto, mas eu não sei o que eu tenho que fazer.
— Eu já ia explicar isso. Meninas ouçam com atenção.
Iwana falava o que cada um de nós tinha que fazer, que era basicamente correr e passar pela trilha de obstáculos tentando atirar no máximo de alvos da trilha, ela fez uma demonstração primeiro e depois foi passando conosco por todos os alvos para ver quais ela tinha acertado. No total eram 15 alvos, e ela tenha acertado 13 dos 15, 5 deles com flechas na cabeça. Os alvos eram diferentes dos alvos do tiro ao alvo, não eram redondos, mas sim bonecos de palha em forma de pessoas, eles estavam no meio das arvores o que deixava o trajeto um pouco mais difícil.
Depois de algumas horas tanto eu quando as gêmeas, que eu havia descoberto os nomes: Lara e Lavínia, estávamos pingando de suor. Nossas camisas coladas no nosso corpo, e o cabelo molhado, e o máximo de alvos que eu tinha atingido era 8, Lara tinha conseguido 5 alvos, e Lavínia estava na frente com 10.
Apesar de não conseguirmos acertar tantos alvos quando Iwana, conseguimos correr, rolar, pular e atirar flechas em meio a esses movimentos, o que era impressionante. Me despedi de Iwana e das garotas, e voltei para o meu chalé, um bom banho era o que eu precisava naquela hora.
Depois do almoço segui direto para a área de treinamento de arco e flecha. Para minha infelicidade Iwana não estava lá, parecia que ela tinha vindo pela manhã, mas para confirmar resolvi perguntar para um dos campistas que estavam descansando.
— Com licença. Vocês viram uma garota baixinha, ruiva por aqui? — Falava para dois meninos que estavam sentados numa sombra.
— A Iwana? Ela deve estar no treino de reflexos hoje, é por ali — falava o garoto loiro, apontando a uma placa.
— Muito obrigado.
Treinamento de reflexos, era o local que o Ken havia entrado no primeiro dia, eu fiquei tentado a perguntar o que era, mas não falei, parece que descobrirei por conta própria. Peguei um arco e uma aljava, e segui o caminho sinalizado até chegar numa bifurcação onde estavam escritos iniciante (Auxiliado) e avançado (Solo), cada um para um lado. Decidi que seria mais sensato ir pela trilha iniciante.
Depois de um tempinho andando, vi a minha frente Iwana, que estava auxiliando 2 garotas. Ao chegar mais perto as garotas eram quase perfeitamente iguais, somente seus cabelos eram diferentes, uma tinha uma mecha rosa e outra uma mecha azul. Foi então que Iwana percebeu a minha presença e me mandou me aproximar.
— Pensei que não viria, pronto para o treino?
— Estou sempre pronto, mas eu não sei o que eu tenho que fazer.
— Eu já ia explicar isso. Meninas ouçam com atenção.
Iwana falava o que cada um de nós tinha que fazer, que era basicamente correr e passar pela trilha de obstáculos tentando atirar no máximo de alvos da trilha, ela fez uma demonstração primeiro e depois foi passando conosco por todos os alvos para ver quais ela tinha acertado. No total eram 15 alvos, e ela tenha acertado 13 dos 15, 5 deles com flechas na cabeça. Os alvos eram diferentes dos alvos do tiro ao alvo, não eram redondos, mas sim bonecos de palha em forma de pessoas, eles estavam no meio das arvores o que deixava o trajeto um pouco mais difícil.
Depois de algumas horas tanto eu quando as gêmeas, que eu havia descoberto os nomes: Lara e Lavínia, estávamos pingando de suor. Nossas camisas coladas no nosso corpo, e o cabelo molhado, e o máximo de alvos que eu tinha atingido era 8, Lara tinha conseguido 5 alvos, e Lavínia estava na frente com 10.
Apesar de não conseguirmos acertar tantos alvos quando Iwana, conseguimos correr, rolar, pular e atirar flechas em meio a esses movimentos, o que era impressionante. Me despedi de Iwana e das garotas, e voltei para o meu chalé, um bom banho era o que eu precisava naquela hora.
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Bom texto. Não vi erros grandes, mas deixo minha dica. Presta atenção na relação introdução/treino. Eu queria ler mais sobre você atirando e manuseando o arco do que ler sua história até achar Iwana, pra descobrir que seu treino de fato foi só um resumo.
♦ NARRATIVA 9/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 5/20
♦ NPC 10/20
TOTAL 52/100
♦ NARRATIVA 9/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 5/20
♦ NPC 10/20
TOTAL 52/100
Brandon Phillips
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Era uma de minhas primeiras semanas no Acampamento, e por não necessariamente fazer parte daquele cenário de semideuses, eu considerava aquilo tudo uma perda desnecessária de tempo para mim, mas não era escolha minha estar neste lugar, fora minha mãe Makária que cismara de que eu não poderia sair me aventurando com um semideus impotente, então, para me castigar de alguma forma, me mandou para este Acampamento. Por um tempo fiquei estressada e conturbada com tal situação, porém com o tempo fui aprendendo a controlar-me. Eu andava tranquilamente perto da Arena quando uma saudade enorme dos tempos em que vivia com Hécate e Marcus me veio à tona. Recordei-me dos treinamentos em que Hécate costumava me instruir nas artes mágicas do dom que eu possuía, os tantos conselhos sobre como defender-me de possíveis inimigos e as conversas amigáveis que trocávamos. Hécate era como uma irmã mais velha para mim. Tirei os dois brincos em forma de cruz de que usava enquanto sentava em um banco de madeira. Instantaneamente, os brincos transformaram-se nas minhas Gemini Gun: dois revólveres de prata com balas infinitas de bronze celestial. Olhando para os revólveres, lembrei da guerra que meu amado Marcus passara com sua ex-esposa, que tentou matá-lo com um revólver. Tal lembrança encheu-me de tristeza por Marcus, e pela situação que ele passou. Poucos segundos depois, a tristeza converteu-se em raiva, raiva que divergia da ex-esposa para todos os mortais que tinham êxtase em matar – felicidade por tirar a vida de uma pessoa. Quando pensei em tal assunto, minha alma escureceu, e entrei numa visão. Uma sensação de pavor percorreu todo o meu corpo, e minha visão escureceu. “De novo não!” eu pensei. Não gostava de ver pessoas de todo o mundo entrando no caminho da morte. Mas de vez em quando eu testemunhava isso, e não podia ou conseguia ter nenhuma espécie de controle sobre tal. De repente, um homem apareceu na visão. Ele estava deitado no leito de um hospital, e segurava um pequeno buquê de hortênsias azuis. Aproximando-se mais, eu vi que o homem estava completamente pálido, seus cabelos negros estavam à altura dos ombros e ele respirava arduamente. Logo percebeu que o doente era Marcus, o homem que tinha me apaixonado. Lágrimas quentes escorriam pela minha pele ao ver o amado naquele estado. Logo, uma pessoa entrou no quarto onde ele estava, não pude ver o seu rosto e ele utilizava vestes em que não pude reconhecer o sexo, mas apertou alguns botões na máquina que controlava a respiração de Marcus. Em alguns minutos, os sinais vitais dele pararam, e a minha visão esclareceu.
Alguns segundos foi o que demorou para que eu entrasse em choque; meu amado iria morrer em breve, e alguém havia o assassinado, aproveitando a situação de saúde frágil! Mas eu não perdi tempo. Com os revólveres na mão, adentrei na Arena. Precisava preparar-me para lutar com qualquer que seja a pessoa, mortal ou deus, que teve a ousadia de pensar em abater o meu amado. Eu não tinha a precisão de quando que isso iria acontecer, mas Hécate já tinha me avisado que Marcus estava bem, o que impossibilitaria a ação de quem quer mata-lo, visto que o mesmo irá o fazer quando este estiver doente. Entrei na área onde poderia treinar com minhas armas e rapidamente preparei os alvos. Com raiva e agilidade, atirei várias vezes seguidas no mesmo alvo. Eu usava um silenciador, para que não atrapalhasse os outros campistas que estavam treinando. Amarrei os meus cabelos com uma presilha para que não atrapalhasse na mira. Recordei-me dos ensinamentos de Hécate sobre a caça, e fingi que estava de volta nos treinamentos em que fazia. Por horas naquele local, tentei mover-me e atirar rapidamente, agindo com movimentos ágeis para que meus reflexos ficassem aguçados e mesmo assim mantivesse minha mira. Ao passar do tempo, uma menina aparentemente jovem, com cabelos da mesma cor dos meus, aproximou-se de mim. Ela chegou onde eu estava, e pôs as mãos sobre minhas armas. "Acalme-se!" - ela disse. Tirou um arco longo de suas costas e voltou a dizer: "Não deixe que o inimigo perceba sua raiva." A menina armou seu arco rapidamente e atirou uma flecha, que caiu exatamente no ponto médio do alvo. Eu suspirei com a precisão da menina. "Ela é quase tão competente quanto uma caçadora de Ártemis." Eu pensei. "Não seja tão dura, mas não seja delicada também." Ela voltou a dizer. Eu franzi o cenho e perguntei: "Como posso fazer isso?" Ela pegou uma de minhas Gemini Gun e mirou para o alvo. Com somente o olho esquerdo aberto, ela atirou, e novamente atingiu o alvo bem no centro. "Concentre-se em não demonstrar suas emoções, e alivie a tensão entre os ombros quando for atirar. Não vou demonstrar outra vez, faça você mesma." Ela entregou-me de volta a arma e eu me posicionei. Por algumas vezes ela acertou minha postura batendo seu arco em minhas costas, mas não me importei. Eu sei como perceber quando alguém tem mais habilidade do que eu e quando devo render-me. Depois de algumas tentativas, eu finalmente aceitei o centro do alvo. Por algum tempo, tinha esquecido da visão que tive, até que o treinamento acabou. E as lágrimas voltaram outra vez, quando a jovem treinadora já não estava mais por perto. Retornei ao meu chalé, onde geralmente eu encontrava conforto, para tentar acalmar meu coração depois das emoções vividas no dia.
AVALIAÇÃO
Alguns segundos foi o que demorou para que eu entrasse em choque; meu amado iria morrer em breve, e alguém havia o assassinado, aproveitando a situação de saúde frágil! Mas eu não perdi tempo. Com os revólveres na mão, adentrei na Arena. Precisava preparar-me para lutar com qualquer que seja a pessoa, mortal ou deus, que teve a ousadia de pensar em abater o meu amado. Eu não tinha a precisão de quando que isso iria acontecer, mas Hécate já tinha me avisado que Marcus estava bem, o que impossibilitaria a ação de quem quer mata-lo, visto que o mesmo irá o fazer quando este estiver doente. Entrei na área onde poderia treinar com minhas armas e rapidamente preparei os alvos. Com raiva e agilidade, atirei várias vezes seguidas no mesmo alvo. Eu usava um silenciador, para que não atrapalhasse os outros campistas que estavam treinando. Amarrei os meus cabelos com uma presilha para que não atrapalhasse na mira. Recordei-me dos ensinamentos de Hécate sobre a caça, e fingi que estava de volta nos treinamentos em que fazia. Por horas naquele local, tentei mover-me e atirar rapidamente, agindo com movimentos ágeis para que meus reflexos ficassem aguçados e mesmo assim mantivesse minha mira. Ao passar do tempo, uma menina aparentemente jovem, com cabelos da mesma cor dos meus, aproximou-se de mim. Ela chegou onde eu estava, e pôs as mãos sobre minhas armas. "Acalme-se!" - ela disse. Tirou um arco longo de suas costas e voltou a dizer: "Não deixe que o inimigo perceba sua raiva." A menina armou seu arco rapidamente e atirou uma flecha, que caiu exatamente no ponto médio do alvo. Eu suspirei com a precisão da menina. "Ela é quase tão competente quanto uma caçadora de Ártemis." Eu pensei. "Não seja tão dura, mas não seja delicada também." Ela voltou a dizer. Eu franzi o cenho e perguntei: "Como posso fazer isso?" Ela pegou uma de minhas Gemini Gun e mirou para o alvo. Com somente o olho esquerdo aberto, ela atirou, e novamente atingiu o alvo bem no centro. "Concentre-se em não demonstrar suas emoções, e alivie a tensão entre os ombros quando for atirar. Não vou demonstrar outra vez, faça você mesma." Ela entregou-me de volta a arma e eu me posicionei. Por algumas vezes ela acertou minha postura batendo seu arco em minhas costas, mas não me importei. Eu sei como perceber quando alguém tem mais habilidade do que eu e quando devo render-me. Depois de algumas tentativas, eu finalmente aceitei o centro do alvo. Por algum tempo, tinha esquecido da visão que tive, até que o treinamento acabou. E as lágrimas voltaram outra vez, quando a jovem treinadora já não estava mais por perto. Retornei ao meu chalé, onde geralmente eu encontrava conforto, para tentar acalmar meu coração depois das emoções vividas no dia.
Evite utilizar períodos muito longos para uma melhor estrutura do texto. Fora isso, foi uma boa escrita com uma ótima criatividade, além de utilizar o NPC de acordo com a personalidade dela.
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 82/100
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 82/100
Pnema
Novos Deuses
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Archery Skills
Eu havia voltado da minha primeira missão como semideus a 2 semanas atrás, nesse meio tempo eu estava usando o meu tempo para treinar. No final da primeira semana eu já conseguia acertar o centro do alvo a 50 metros, e terminar o circuito fácil de reflexos acertando a maioria das flechas, e sem me cansar muito.
Eu notava a diferença na minha musculatura, meus braços ficaram mais fortes, o que fazia a puxada da linha mais fácil. Assim como desenvolvimento da musculatura das pernas, que em meio aos agachamentos e pulos se tornou mais desenvolvida.
A segunda semana foi um pouco mais puxada, fui tentar fazer o teste de reflexos avançado pela primeira vez, e para minha surpresa o negócio era mortal. Assim como a famosa parede de escalada, havia perigo mortal. Bestas automáticas que atiram em você a menos que você atire nelas primeiro, um obstáculo de lava e alvos que se escondem. Quase caí na lava duas vezes antes de desistir e voltar para o campo de tiro estático.
Treinando atirar em alvos a uma distância de 70 metros. Eu me dava bem, mas não tanto assim, conseguia acertar o alvo, mas não o seu centro, mas me aproximava a cada tentativa. Iwana havia me falado que eu deveria treinar por conta própria por um tempo e só chamá-la quando conseguir competir com ela no alvo de 100 metros, e assim o fiz.
No sábado da segunda semana falei com Iwana no refeitório, era estranho entrar no meio dos filhos de ares para falar com Iwana, mas fui da mesma forma.
— Iwana... amanhã no campo de tiro.
— Você consegue atirar no campo de 100 metros?
— Você vai descobrir amanhã, porque? Está com medo?
— Eu não tenho medo, na verdade tenho um... de te humilhar amanhã.
— Então não precisa se preocupar.
— Quando será?
— 10:00 da manhã, terminado na hora do almoço. que tal?
— Perfeito.
No dia seguinte, lá estava ela, com sua armadura de couro e seu arco nas costas. Bem em frente do estande de 100 metros. Naquele domingo só estavam 3 pessoas no campo, eu Iwana e um garoto muito longe da gente.
— Oi Iwana
— Você está atrasado. — Reclamou ela.
— Não estou. — Respondi rapidamente.
— Está atrasado 2 minutos.
— Está bem, desculpa. Podemos começar?
— Claro. — Respondia ela com um sorriso confiante.
Começamos a atirar no mesmo alvo, flecha após flecha, e de forma seguida, se ela acertava no azul eu também acertava, não era de propósito, mas parecia. Foi então que ela soltando uma grande lufada de ar, apontou seu arco e lançou uma flecha no centro exato do alvo.
— Agora vamos acabar com o Aquecimento e começar a brincar de verdade.
— Como quiser... — Falava eu com um sorriso no rosto.
Tentando relaxar, respirei profundamente, e me concentrei em acertar o centro, tinha conseguido fazer isso durante o treinamento, mas agora com o olhar competitivo de Iwana sobre mim era mais difícil.
Quando finalmente soltei a flecha fechei os olhos, eu sentia para onde ela ia era uma ligação estranha, mas a sentia. Ela cortando o ar em direção ao alvo e finalmente acertando-o. Quando abri os olhos, nem eu, nem Iwana acreditávamos no que víamos a nossa frente. Eu tinha conseguido acertar a flecha dela e parti-la ao meio.
— Eu não acredito — Falava a ruiva.
— Nem eu.
— Você está roubando só pode.
— Não, não estou, mas eu me senti diferente.
Depois de passado um tempo em que eu tentava explicar como eu tinha me sentido, e o que aconteceu, ela falou que é uma habilidade dos filhos de Apolo, e não era nada anormal. Então continuamos, nada tão impressionante como flechas partidas ao meio, mas tivemos de trocar de alvo pois não havia mais lugar no alvo para acertar na parte vermelha.
No Final acabamos ficando empatados em pontos e ninguém venceu. Mas foi uma boa prática e um bom treino. Além de nos render umas boas risadas com as conversas que tínhamos escutado no acampamento nessas duas semanas. Quando chegou a hora do almoço e fomos retirar as flechas do alvo para repor o arsenal eu perguntei para Iwana quem era o garoto que estava treinando e não havia parado desde que tínhamos chegado.
— Aquele é o Bill Olhos de águia, ele é filho de Apolo também, mas você não deve ter visto ele pelo chalé, ele não se socializa muito.
— Olhos de águia? Porque o apelido?
— Bem... você está vendo o alvo que ele está atirando?
— Não... ele parece estar atirando diretamente na floresta.
— Na verdade ele está atirando num alvo a 500 metros, o alvo está dentro da floresta. Ele vai ficar aí até o jantar, ele não almoça nos domingos, só treina.
— Esforçado não?
— Eu acho que sim... outros o chamariam de louco. Mas isso não é problema meu. Vamos para o refeitório que eu estou morrendo de fome.
Eu notava a diferença na minha musculatura, meus braços ficaram mais fortes, o que fazia a puxada da linha mais fácil. Assim como desenvolvimento da musculatura das pernas, que em meio aos agachamentos e pulos se tornou mais desenvolvida.
A segunda semana foi um pouco mais puxada, fui tentar fazer o teste de reflexos avançado pela primeira vez, e para minha surpresa o negócio era mortal. Assim como a famosa parede de escalada, havia perigo mortal. Bestas automáticas que atiram em você a menos que você atire nelas primeiro, um obstáculo de lava e alvos que se escondem. Quase caí na lava duas vezes antes de desistir e voltar para o campo de tiro estático.
Treinando atirar em alvos a uma distância de 70 metros. Eu me dava bem, mas não tanto assim, conseguia acertar o alvo, mas não o seu centro, mas me aproximava a cada tentativa. Iwana havia me falado que eu deveria treinar por conta própria por um tempo e só chamá-la quando conseguir competir com ela no alvo de 100 metros, e assim o fiz.
No sábado da segunda semana falei com Iwana no refeitório, era estranho entrar no meio dos filhos de ares para falar com Iwana, mas fui da mesma forma.
— Iwana... amanhã no campo de tiro.
— Você consegue atirar no campo de 100 metros?
— Você vai descobrir amanhã, porque? Está com medo?
— Eu não tenho medo, na verdade tenho um... de te humilhar amanhã.
— Então não precisa se preocupar.
— Quando será?
— 10:00 da manhã, terminado na hora do almoço. que tal?
— Perfeito.
No dia seguinte, lá estava ela, com sua armadura de couro e seu arco nas costas. Bem em frente do estande de 100 metros. Naquele domingo só estavam 3 pessoas no campo, eu Iwana e um garoto muito longe da gente.
— Oi Iwana
— Você está atrasado. — Reclamou ela.
— Não estou. — Respondi rapidamente.
— Está atrasado 2 minutos.
— Está bem, desculpa. Podemos começar?
— Claro. — Respondia ela com um sorriso confiante.
Começamos a atirar no mesmo alvo, flecha após flecha, e de forma seguida, se ela acertava no azul eu também acertava, não era de propósito, mas parecia. Foi então que ela soltando uma grande lufada de ar, apontou seu arco e lançou uma flecha no centro exato do alvo.
— Agora vamos acabar com o Aquecimento e começar a brincar de verdade.
— Como quiser... — Falava eu com um sorriso no rosto.
Tentando relaxar, respirei profundamente, e me concentrei em acertar o centro, tinha conseguido fazer isso durante o treinamento, mas agora com o olhar competitivo de Iwana sobre mim era mais difícil.
Quando finalmente soltei a flecha fechei os olhos, eu sentia para onde ela ia era uma ligação estranha, mas a sentia. Ela cortando o ar em direção ao alvo e finalmente acertando-o. Quando abri os olhos, nem eu, nem Iwana acreditávamos no que víamos a nossa frente. Eu tinha conseguido acertar a flecha dela e parti-la ao meio.
— Eu não acredito — Falava a ruiva.
— Nem eu.
— Você está roubando só pode.
— Não, não estou, mas eu me senti diferente.
Depois de passado um tempo em que eu tentava explicar como eu tinha me sentido, e o que aconteceu, ela falou que é uma habilidade dos filhos de Apolo, e não era nada anormal. Então continuamos, nada tão impressionante como flechas partidas ao meio, mas tivemos de trocar de alvo pois não havia mais lugar no alvo para acertar na parte vermelha.
No Final acabamos ficando empatados em pontos e ninguém venceu. Mas foi uma boa prática e um bom treino. Além de nos render umas boas risadas com as conversas que tínhamos escutado no acampamento nessas duas semanas. Quando chegou a hora do almoço e fomos retirar as flechas do alvo para repor o arsenal eu perguntei para Iwana quem era o garoto que estava treinando e não havia parado desde que tínhamos chegado.
— Aquele é o Bill Olhos de águia, ele é filho de Apolo também, mas você não deve ter visto ele pelo chalé, ele não se socializa muito.
— Olhos de águia? Porque o apelido?
— Bem... você está vendo o alvo que ele está atirando?
— Não... ele parece estar atirando diretamente na floresta.
— Na verdade ele está atirando num alvo a 500 metros, o alvo está dentro da floresta. Ele vai ficar aí até o jantar, ele não almoça nos domingos, só treina.
— Esforçado não?
— Eu acho que sim... outros o chamariam de louco. Mas isso não é problema meu. Vamos para o refeitório que eu estou morrendo de fome.
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- Poderes e vantagens.:
- ➤ Regrado: Habilidade de cumprir seus deveres. Assim sendo, cada treino equivale por dois.
➤ Arqueiro: Habilidade de manusear arcos com maestria. Cada treino com arco equivale ao dobro de pontos.
Me entreteve do começo ao fim. Gostei do personagem que você apresentou no final.
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 89/100
♦ NARRATIVA 20/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 18/20
TOTAL 89/100
Brandon Phillips
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
CHAZZY WARSOWSKI
Talvez tivesse ciência de que era de sua total responsabilidade estar fadada àquela rotina estressante de "campistas em treinamento", ou pelo menos imaginava ser a partir do momento em que foi arremessada cerca de três metros - isto é, se seus cálculos sequer fossem confiáveis o bastante - por uma criatura alada bizarra. De toda forma, foi necessário três dias, paciência e muitos diálogos para convencê-la de que não se tratava de uma pegadinha, e muito menos uma gravação de um reality show patrocinado por seus assessores. Diante da somatória, os dias que Chase gastou em pura procrastinação atingiram um grande sete, exatamente 168 horas até que se viu obrigada a sair daquela enfermaria em busca de qualquer coisa além de cortinas brancas cujas separavam os leitos.
As orbes verdes acinzentadas não demoraram muito a se acostumar com a claridade proeminente do pavilhão principal, o sol atingindo o rosto de maneira que a única saída fosse utilizar da canhota como um visor acima das sobrancelhas. Os tênis chocavam-se com a areia batida uma porção de vezes enquanto ela se via admirada com a escala de todas aquelas construções próximas. Grandes o bastante para tornar explícita a superioridade dos Deuses. Poderia gastar todo e qualquer tempo explorando aquela região, porém o som de trombeta a puxou de sua bolha particular, a cria de Apolo girando a cabeça vertiginosamente em busca do que seria aquilo, não tardando a se deparar com uma boa quantidade de campistas caminhando apressados na direção da arena.
Não poderia afirmar que sabia o que estava fazendo, mas algo em si apitava em sua cabeça como um aviso de que deveria os seguir, e assim o fez. A grande murada da arena atingiu seu campo de visão, o cenho franzindo a medida que analisava toda aquela situação atípica. Um grupo se dirigia para uma região onde havia um estandarte, outro caminhava rumo algo que Chase julgara se tratar de uma parede de escalada, alguns outros não hesitando em empunhar espadas reais de todos os tamanhos antes de começar um combate amistoso entre si. De fato a jovem alterava o olhar curioso a todos os cantos, exceto por onde andava, algo constatado no instante em que teve o corpo projetado para frente através de um choque em suas costas. — Outch! — pigarreou, a cabeça assumindo um chacoalhar, como se estivesse enfim acordando para a realidade atual. Girou sobre os calcanhares, os olhos arregalando-se brevemente quando correu a destra na direção do corpo que se encontrava sentado no chão. — Foi mal, eu não vi por onde tava andando. — gesticulava com a mão livre, a destra ainda auxiliando a garota de cabelos ruivos a levantar-se do chão.
Qualquer pessoa - ou pelo menos as novaiorquinas - raramente se dariam ao trabalho de dar atenção para outras pessoas, ainda mais num esbarrão, mas a atitude da ruiva em sorrir simpaticamente fez com que ela instintivamente franzisse o cenho pela segunda vez. — Você também veio pro arco e flecha? — a ruiva disse juntamente do mesmo sorriso de outrora, porém desta vez passando a caminhar ao redor da morena, uma das mãos parada sobre o queixo como se estivesse a estudando minuciosamente - e de fato. — Você é nova, tem a postura de uma arqueira. — era direta sem que perdesse a simpatia no tom de voz, e talvez por isso não tivesse problemas para se relacionar com outras pessoas. Entregou a Chase um arco de madeira, este mais pesado do que imaginava ser, mesmo que a semideusa não tivesse demonstrado tanto interesse em participar daquela "gincana". — O que? Mas eu nunca peguei num arco, como você espera que eu faça algo com isso? — a cabeça pendia para o lado, a morena esticando a corda do arco sem perder o semblante confuso. — Eu não te perguntei isso, silly. Eu disse que você vai participar, tava faltando um! — dizia animada, gesticulando euforicamente mesmo quando todos os outros já encontravam-se em seus devidos lugares.
— Muito bem! Hoje nós vamos melhorar nossa percepção em dois times, o azul e o vermelho. — explicava animadamente, caminhando até uma caixa posta a metros de distância. — Quando eu abrir essa caixa, uma infinidade de balões azuis e vermelhos vão flutuar num campo limitado pelas cordas. Vocês precisam soltar esses balões usando o arco e flecha. — batia palmas para os próprios dizeres, a morena não hesitando em erguer a canhota. — Atirar nos balões, você quis dizer. — o cenho ainda estava franzido, os ombros ligeiramente encolhidos diante da dúvida. — Atirar nas cordas. — tinha o tom orgulhoso, talvez pela elaboração do desafio, ou apenas por se mostrar a única com experiência necessária para acertar as cordas do jeito certo. — Quem acertar os balões perde pontos pra equipe, e quem acertar os cordões ganha pontos. O ganhador é o que tiver mais pontos positivos. — ao fim da explicação abriu os caixotes, as bexigas logo se fazendo presentes, acabando por atrair a atenção de todos ali.
Os primeiros membros do grupo azul atiravam flechas como se suas vidas dependessem daquilo, algo que definitivamente era um problema para a única que se manteve inerte. Ótimo jeito de começar a ser alguém por aqui. pensou, não tardando a revirar os olhos. — Você não acha melhor pegar uma flecha primeiro? — a voz da ruiva soou atrás de si de maneira tanto quanto debochada, arrancando um suspiro derrotado. Puxou uma flecha do reservatório próximo a si, manejando-a de maneira que não tivesse tanta dificuldade em tencionar a corda, permitindo que a flecha zunisse para longe dali logo em seguida - mesmo que o resultado fosse insatisfatório ao que o projétil se cravou no chão não muito longe de si. — Eu disse que era uma péssima ideia. — a semideusa torcia os lábios, mesmo que a instrutora não demorasse em usar da ponta de um arco para corrigir sua postura. Bateu em suas costas, num pedido mudo para que a jovem se postasse de maneira mais ereta, em seguida guiou o objeto até a lateral dos joelhos, de maneira que Chase não hesitasse em afastar as pernas deixando-as em paralelo com os ombros, em seguida levando a destra para frente. — Flexione os joelhos. — Iwana informou tão simpática como a aparência deixava a crer. Bateu a ponta do arco, desta vez, sobre o cotovelo direito, o mesmo braço que empunhava o arco. — Braço totalmente esticado na altura dos olhos. Tranque a respiração quando disparar a flecha e depois faça as próprias alterações na direção. — piscou diante de um sorriso encorajador, dando o espaço necessário para que a filha de Apolo se habituasse com a situação.
As primeiras flechas foram as piores, principalmente as que se chocavam com alguns balões, estourando-os e gerando algumas advertências e comentários raivosos de alguns outros campistas. O único porém era que a Warsowski se encontrava longe dali. Se preocupava de corrigir todo e qualquer erro evidente, mesmo que erros ainda estivessem ali, quase que implícitos em cada flechada dada. Dentre os dez disparos efetuados, apenas um entre o terceiro e o sétimo disparo acertou um dos barbantes colocados ali. Ela tentava, reformulava toda a postura, tentando relaxar o ombro direito o máximo que o posicionamento lhe permitisse. Um dos olhos fechados, de maneira que evidenciasse ainda mais o foco do único olho aberto. De vinte flechas, três sucessos no total. De vinte e cinco, apenas quatro. Pouco a pouco notava uma mínima melhoria de seu desempenho, muito embora não o bastante para trazer a vitória para sua equipe, ocasionando-lhe mais um pigarreio descontente. — Você foi a novata que mais acertou as cordas, se isso te faz se sentir melhor. — mas não fazia, não para o senso competitivo que carregava em sua personalidade difícil. Meneou a cabeça um porção de vezes, entregando o arco para a ruiva assim que todos os outros o fizeram. — Quem sabe numa próxima. — sorriu fraco, usando da cabeça para fazer um breve aceno antes de se retirar dali, mesmo que uma pequena parte de sua consciência se mantivesse num árduo trabalho de entender melhor o funcionamento daquela arma.
As orbes verdes acinzentadas não demoraram muito a se acostumar com a claridade proeminente do pavilhão principal, o sol atingindo o rosto de maneira que a única saída fosse utilizar da canhota como um visor acima das sobrancelhas. Os tênis chocavam-se com a areia batida uma porção de vezes enquanto ela se via admirada com a escala de todas aquelas construções próximas. Grandes o bastante para tornar explícita a superioridade dos Deuses. Poderia gastar todo e qualquer tempo explorando aquela região, porém o som de trombeta a puxou de sua bolha particular, a cria de Apolo girando a cabeça vertiginosamente em busca do que seria aquilo, não tardando a se deparar com uma boa quantidade de campistas caminhando apressados na direção da arena.
Não poderia afirmar que sabia o que estava fazendo, mas algo em si apitava em sua cabeça como um aviso de que deveria os seguir, e assim o fez. A grande murada da arena atingiu seu campo de visão, o cenho franzindo a medida que analisava toda aquela situação atípica. Um grupo se dirigia para uma região onde havia um estandarte, outro caminhava rumo algo que Chase julgara se tratar de uma parede de escalada, alguns outros não hesitando em empunhar espadas reais de todos os tamanhos antes de começar um combate amistoso entre si. De fato a jovem alterava o olhar curioso a todos os cantos, exceto por onde andava, algo constatado no instante em que teve o corpo projetado para frente através de um choque em suas costas. — Outch! — pigarreou, a cabeça assumindo um chacoalhar, como se estivesse enfim acordando para a realidade atual. Girou sobre os calcanhares, os olhos arregalando-se brevemente quando correu a destra na direção do corpo que se encontrava sentado no chão. — Foi mal, eu não vi por onde tava andando. — gesticulava com a mão livre, a destra ainda auxiliando a garota de cabelos ruivos a levantar-se do chão.
Qualquer pessoa - ou pelo menos as novaiorquinas - raramente se dariam ao trabalho de dar atenção para outras pessoas, ainda mais num esbarrão, mas a atitude da ruiva em sorrir simpaticamente fez com que ela instintivamente franzisse o cenho pela segunda vez. — Você também veio pro arco e flecha? — a ruiva disse juntamente do mesmo sorriso de outrora, porém desta vez passando a caminhar ao redor da morena, uma das mãos parada sobre o queixo como se estivesse a estudando minuciosamente - e de fato. — Você é nova, tem a postura de uma arqueira. — era direta sem que perdesse a simpatia no tom de voz, e talvez por isso não tivesse problemas para se relacionar com outras pessoas. Entregou a Chase um arco de madeira, este mais pesado do que imaginava ser, mesmo que a semideusa não tivesse demonstrado tanto interesse em participar daquela "gincana". — O que? Mas eu nunca peguei num arco, como você espera que eu faça algo com isso? — a cabeça pendia para o lado, a morena esticando a corda do arco sem perder o semblante confuso. — Eu não te perguntei isso, silly. Eu disse que você vai participar, tava faltando um! — dizia animada, gesticulando euforicamente mesmo quando todos os outros já encontravam-se em seus devidos lugares.
— Muito bem! Hoje nós vamos melhorar nossa percepção em dois times, o azul e o vermelho. — explicava animadamente, caminhando até uma caixa posta a metros de distância. — Quando eu abrir essa caixa, uma infinidade de balões azuis e vermelhos vão flutuar num campo limitado pelas cordas. Vocês precisam soltar esses balões usando o arco e flecha. — batia palmas para os próprios dizeres, a morena não hesitando em erguer a canhota. — Atirar nos balões, você quis dizer. — o cenho ainda estava franzido, os ombros ligeiramente encolhidos diante da dúvida. — Atirar nas cordas. — tinha o tom orgulhoso, talvez pela elaboração do desafio, ou apenas por se mostrar a única com experiência necessária para acertar as cordas do jeito certo. — Quem acertar os balões perde pontos pra equipe, e quem acertar os cordões ganha pontos. O ganhador é o que tiver mais pontos positivos. — ao fim da explicação abriu os caixotes, as bexigas logo se fazendo presentes, acabando por atrair a atenção de todos ali.
Os primeiros membros do grupo azul atiravam flechas como se suas vidas dependessem daquilo, algo que definitivamente era um problema para a única que se manteve inerte. Ótimo jeito de começar a ser alguém por aqui. pensou, não tardando a revirar os olhos. — Você não acha melhor pegar uma flecha primeiro? — a voz da ruiva soou atrás de si de maneira tanto quanto debochada, arrancando um suspiro derrotado. Puxou uma flecha do reservatório próximo a si, manejando-a de maneira que não tivesse tanta dificuldade em tencionar a corda, permitindo que a flecha zunisse para longe dali logo em seguida - mesmo que o resultado fosse insatisfatório ao que o projétil se cravou no chão não muito longe de si. — Eu disse que era uma péssima ideia. — a semideusa torcia os lábios, mesmo que a instrutora não demorasse em usar da ponta de um arco para corrigir sua postura. Bateu em suas costas, num pedido mudo para que a jovem se postasse de maneira mais ereta, em seguida guiou o objeto até a lateral dos joelhos, de maneira que Chase não hesitasse em afastar as pernas deixando-as em paralelo com os ombros, em seguida levando a destra para frente. — Flexione os joelhos. — Iwana informou tão simpática como a aparência deixava a crer. Bateu a ponta do arco, desta vez, sobre o cotovelo direito, o mesmo braço que empunhava o arco. — Braço totalmente esticado na altura dos olhos. Tranque a respiração quando disparar a flecha e depois faça as próprias alterações na direção. — piscou diante de um sorriso encorajador, dando o espaço necessário para que a filha de Apolo se habituasse com a situação.
As primeiras flechas foram as piores, principalmente as que se chocavam com alguns balões, estourando-os e gerando algumas advertências e comentários raivosos de alguns outros campistas. O único porém era que a Warsowski se encontrava longe dali. Se preocupava de corrigir todo e qualquer erro evidente, mesmo que erros ainda estivessem ali, quase que implícitos em cada flechada dada. Dentre os dez disparos efetuados, apenas um entre o terceiro e o sétimo disparo acertou um dos barbantes colocados ali. Ela tentava, reformulava toda a postura, tentando relaxar o ombro direito o máximo que o posicionamento lhe permitisse. Um dos olhos fechados, de maneira que evidenciasse ainda mais o foco do único olho aberto. De vinte flechas, três sucessos no total. De vinte e cinco, apenas quatro. Pouco a pouco notava uma mínima melhoria de seu desempenho, muito embora não o bastante para trazer a vitória para sua equipe, ocasionando-lhe mais um pigarreio descontente. — Você foi a novata que mais acertou as cordas, se isso te faz se sentir melhor. — mas não fazia, não para o senso competitivo que carregava em sua personalidade difícil. Meneou a cabeça um porção de vezes, entregando o arco para a ruiva assim que todos os outros o fizeram. — Quem sabe numa próxima. — sorriu fraco, usando da cabeça para fazer um breve aceno antes de se retirar dali, mesmo que uma pequena parte de sua consciência se mantivesse num árduo trabalho de entender melhor o funcionamento daquela arma.
- obs:
- Hab. Passiva.
Nível 1:
➤ Arqueiro: Habilidade de manusear arcos com maestria. Cada treino com arco equivale ao dobro de pontos.
Fantástico. Sua versão da Iwana me agrada muito.
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 19/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 92/100
♦ NARRATIVA 17/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 19/20
♦ NPC 20/20
TOTAL 92/100
Última edição por Hipnos em Qui Jul 14, 2016 3:53 am, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : adicionar hab. passiva)
Chase Warsowski
Filhos de Apolo
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27
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Eu teria vindo para treinar com o meu arco eu olharia a volta e veria uma menina ruiva a mexer em arcos e estaria a arrumar eles, aproximaria me dela -Ola, eu vim aprender a usar o arco e flecha estou no sitio cert? Ela olharia para mim com aqueles olhas brilhantes e responderia -Sim e eu sou a Iwana uma treinadora de arco, eu posso te ensinar se quiseres ou se preferires podes treinar sozinho.
-Claro que quero que me ensine muito obrigado.
-Entao vamos e olha bem porque eu so irei fazer uma vez.
Iwana pegaria num arco e numa única flecha e ponha se em posição, eu ficaria a assistir a postura dela e num piscar de olhos ela lançaria a flecha que acertaria no centro do alvo a alguns metros de distancia.
-Uau, mesmo em cheio.
-Não fiques ai especado, vamos mete te em posição.
Eu seguiria as ordens dela e prepararia me e agarraria numa flecha que estaria ali para que possa treinar e meteria me a postos e depois Iwana bateria me com o seu arco nas minhas costas para que eu me possa endireitar, em seguida ela usaria o seu arco para afastar mais as minhas pernas e ao mesmo tempo ele agarraria me no ombro para eu ficar na posição certa, apos as correções terem sido feitas ela daria me ordem para apontar e lançar na qual eu lançaria e acertaria perto do certo.
-Por pouco, eu quase consegui vou tentar mais uma vez.
Eu varia como me ensinado e me punha na posição certa já com as correções feitas que Iwana me tinha ensinada e lançaria a flecha, acertando no certo bem ao lado da flecha dela.
-Obrigada agora tenho que ir, mas eu voltarei mas logo para fazer um outro treino.
-Volta quando quizers.
Ela sorriria e eu iria me embora para a minha chale para fazer uma inspeção.
AVALIAÇÃO
-Claro que quero que me ensine muito obrigado.
-Entao vamos e olha bem porque eu so irei fazer uma vez.
Iwana pegaria num arco e numa única flecha e ponha se em posição, eu ficaria a assistir a postura dela e num piscar de olhos ela lançaria a flecha que acertaria no centro do alvo a alguns metros de distancia.
-Uau, mesmo em cheio.
-Não fiques ai especado, vamos mete te em posição.
Eu seguiria as ordens dela e prepararia me e agarraria numa flecha que estaria ali para que possa treinar e meteria me a postos e depois Iwana bateria me com o seu arco nas minhas costas para que eu me possa endireitar, em seguida ela usaria o seu arco para afastar mais as minhas pernas e ao mesmo tempo ele agarraria me no ombro para eu ficar na posição certa, apos as correções terem sido feitas ela daria me ordem para apontar e lançar na qual eu lançaria e acertaria perto do certo.
-Por pouco, eu quase consegui vou tentar mais uma vez.
Eu varia como me ensinado e me punha na posição certa já com as correções feitas que Iwana me tinha ensinada e lançaria a flecha, acertando no certo bem ao lado da flecha dela.
-Obrigada agora tenho que ir, mas eu voltarei mas logo para fazer um outro treino.
-Volta quando quizers.
Ela sorriria e eu iria me embora para a minha chale para fazer uma inspeção.
Então...Sugiro que melhore a gramática. Não foi criativo.
♦ NARRATIVA 3/20
♦ CRIATIVIDADE 5/20
♦ GRAMÁTICA 2/20
♦ HABILIDADE 3/20
♦ NPC 7/20
TOTAL 20/100
♦ NARRATIVA 3/20
♦ CRIATIVIDADE 5/20
♦ GRAMÁTICA 2/20
♦ HABILIDADE 3/20
♦ NPC 7/20
TOTAL 20/100
Ace Fox
Filhos de Hades
Mensagens :
209
30
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Mind Power
Eu devia estar louco quando aceitei treinar com Iwana.
Nunca imaginei que a falta de Max poderia me causar insanidade, mas era esse sentimento que estava se apossando de mim. Eu passava todo o tempo limpando e organizando as coisas ao meu redor, quase como se tivesse TOC. Não era questão de obsessão por limpeza, mas obsessão por manter-me ocupado,
Naquela manhã, eu cheguei na arena com o semblante caído, depressivo. Talvez tenham sido esses sentimentos, que não me permitiram notar que eu estava no horário em que Iwana geralmente instruía os campistas. Eu sempre esperava para ir para arena sozinho, às onze da manhã, eu estava quatro horas adiantado.
Eu podia ter dado meia volta, mas isso significaria retornar para o chalé sete e espanar a poeira inexistente do teto feito de ouro pela terceira vez. Sim, eu já estava naquele ponto.
Com um pesado suspiro, eu me dirigi para o ponto de concentração, onde os campistas ouviam as instruções de Iwana. Eu sabia que ela estava apenas falando, mas seu tom era gritado, como se ela não se ouvisse bem, isso até podia ser bom naquele momento, onde haviam um bolo de adolescentes ao redor dela, às vezes em conversas paralalelas, mas eu sabia que ela sempre falava gritado daquele jeito, mesmo se estivesse tendo uma conversa particular.
— Hoje vamos treinar as quatro posições básicas. — Ela disse, os cabelos rebeldes ao vento, acompanhando sua gesticulação excessiva.
Em seguida ela tencionou uma flecha em seu arco. Foi um momento de puro silêncio, os campistas, prestando atenção em cada um dos movimentos da instrutora, podia-se ouvir uma formiga caminhando há três quilômetros, tal era a falta de som dos campistas, sempre barulhentos. Todos sabiam que Iwana só demonstrava um tiro uma vez, depois disso, os métodos se tornavam menos pacientes.
Haviam quatro bonecos feitos de gelatina balística espalhados em intervalos de cinquenta metros, com o mais longe há duzentos metros de nossa posição. Iwana dissera que iria disparar nos quatro, em intervalos fixos de tempo, demonstrando as quatro posições para usar o máximo da força do arco.
A primeira posição era bem instintiva, com o oponente há cinquenta metros do arqueiro, ele deveria manter sua flecha exatamente na linha horizontal, paralela ao chão. O disparo de Iwana fora tão rápido, que teria acertado uma andorinha ou um beija flor em pleno vôo. Vi, com horror, a flecha fincar-se no boneco até a metade.
Perdi o segundo e o terceiro disparo, pois estava tentando assimilar a primeira flecha e Iwana fora rápida demais para acompanhar, mas percebi que ela erguera o ângulo do arco em quarenta e cinco graus, antes de disparar a flecha que acertara exatamente no pescoço do último boneco. Percebi, com espanto, que, se Iwana quisesse, ela poderia matar quatro pessoas antes que elas percebessem sua presença. E ela não era uma filha de Apolo, que tinha um dom natural para arquearia.
Me senti motivado com a possibilidade de não ficar tão perdido na próxima vez que uma esfinge cheia de enigmas resolvesse me ter como prato principal para o seu jantar.
— Vão, vão! — Ela disse, gesticulando com as mãos. Todos ainda estavam atônitos com velocidade e precisão dos disparos — Estão esperando o que? — Ninguém precisou de uma terceira ordem, geralmente acompanhada de uma boa lapada do arco de madeira.
Eu procurei a baia mais discreta possível, distante das grandes aglomerações, onde eu poderia me esconder e tentar treinar sozinho, sem qualquer instrução agressiva de Iwana.
Ouvi inúmeros disparos ao meu redor, os gemidos dos arcos ao serem tencionamos, os zumbidos das flechas cortando o vento e o baque surdo quando ela penetrava nos bonecos, tudo parecia música para os meus ouvidos e eu resolvi fazer parte dela.
Tencionei o arco, sentindo a característica dor que acompanhava o movimento, estava me preparando para atirar quando o arco de madeira de Iwana desceu com força no meu antebraço. Como eu não estava pronto para disparar a corda chicoteou sem qualquer misericórdia meu dedão. Eu xinguei Iwana de todos os nomes que eu conhecia.
— Você tá fazendo errado, droga! — Não me pergunte como, mas me pareceu que era um pedido de desculpas, talvez ela não tivesse calculado a surpresa que me causaria. — Você tá usando demais os músculos do braço. — Mesmo xingando e com dor, ela me fez tencionar de novo o arco.
Ela corrigiu minha postura, dessa vez tendo o cuidado de não fazê-lo com o arco, embora seus tapas fossem tão pesados quanto a arma.
Devo admitir que a dor, que geralmente acompanhava meus movimentos, desaparecera por completo, me dando uma maior liberdade para os movimentos. Eu percebi que ela se destacara e ficara me observando mirar no boneco, tomando meu tempo, ajustando a respiração, sentindo a trajetória da flecha, seu zumbido em direção ao boneco e o baque surdo da flecha fincada no alvo. Disparei. No alvo.
Ela ficou animada, mas não afrouxou o treino, ordenando as outras três posições básicas da arquearia. O fato é: Eu só me lembrava da última.
— Posição dois — Ela disse e eu ergui o arco em quarenta e cinco graus. — Dois! — Ela disse mais insistente e eu percebi que realmente não era aquela.
— Eu não consegui ver a dois. — Confessei. — Foi muito rápido!
— Não, não foi! — Ela respondeu. — Coloque a elevação em quinze graus! — Ela me ajudou, claro que acompanhado de seus tapas pesados.
Ela corrigiu minha postura, dessa vez esquecendo da gentileza de usar as mãos e usando o arco de madeira mesmo. Eu a xinguei mentalmente, mas suportei. Ela havia feito com que eu disparasse uma flecha certeira, ou seja, sabia exatamente o que estava fazendo.
Me concentrei, sentindo o ar ao meu redor, vendo novamente a trajetória da flecha, que acertara o alvo, para minha surpresa. Disparei uma segunda flecha apenas para confirmar, tendo um resultado positivo. Iwana aprovou com um sorriso aberto.
— Posição três. — Ela ordenou. Eu adivinhei que era a trinta graus e elevei o arco no que eu acreditava ser a posição. — 30°, não 35°! — Ela disse, me corrigindo com uma lapada no ombro.
Eu não imaginava como ela conseguia distinguir algo tão detalhadamente, mas preferi não externar que, para mim, não fazia diferença. Não sei se aguentaria mais algum golpe.
O alvo fora alvejado com precisão, eu havia me acostumado totalmente com as posições. A quatro fora a mais fácil, ainda mais após a correção de Iwana.
Depois de vê-la se animar quando acertávamos, eu percebi que ela não era uma pessoa rabugenta ou ruim, apenas não tinha a empatia de entender como as pessoal eram tão ruins em algo que era tão simples, ao menos para ela.
No final da manhã, eu estava faminto, cansado, mas totalmente realizado.
Nunca imaginei que a falta de Max poderia me causar insanidade, mas era esse sentimento que estava se apossando de mim. Eu passava todo o tempo limpando e organizando as coisas ao meu redor, quase como se tivesse TOC. Não era questão de obsessão por limpeza, mas obsessão por manter-me ocupado,
Naquela manhã, eu cheguei na arena com o semblante caído, depressivo. Talvez tenham sido esses sentimentos, que não me permitiram notar que eu estava no horário em que Iwana geralmente instruía os campistas. Eu sempre esperava para ir para arena sozinho, às onze da manhã, eu estava quatro horas adiantado.
Eu podia ter dado meia volta, mas isso significaria retornar para o chalé sete e espanar a poeira inexistente do teto feito de ouro pela terceira vez. Sim, eu já estava naquele ponto.
Com um pesado suspiro, eu me dirigi para o ponto de concentração, onde os campistas ouviam as instruções de Iwana. Eu sabia que ela estava apenas falando, mas seu tom era gritado, como se ela não se ouvisse bem, isso até podia ser bom naquele momento, onde haviam um bolo de adolescentes ao redor dela, às vezes em conversas paralalelas, mas eu sabia que ela sempre falava gritado daquele jeito, mesmo se estivesse tendo uma conversa particular.
— Hoje vamos treinar as quatro posições básicas. — Ela disse, os cabelos rebeldes ao vento, acompanhando sua gesticulação excessiva.
Em seguida ela tencionou uma flecha em seu arco. Foi um momento de puro silêncio, os campistas, prestando atenção em cada um dos movimentos da instrutora, podia-se ouvir uma formiga caminhando há três quilômetros, tal era a falta de som dos campistas, sempre barulhentos. Todos sabiam que Iwana só demonstrava um tiro uma vez, depois disso, os métodos se tornavam menos pacientes.
Haviam quatro bonecos feitos de gelatina balística espalhados em intervalos de cinquenta metros, com o mais longe há duzentos metros de nossa posição. Iwana dissera que iria disparar nos quatro, em intervalos fixos de tempo, demonstrando as quatro posições para usar o máximo da força do arco.
A primeira posição era bem instintiva, com o oponente há cinquenta metros do arqueiro, ele deveria manter sua flecha exatamente na linha horizontal, paralela ao chão. O disparo de Iwana fora tão rápido, que teria acertado uma andorinha ou um beija flor em pleno vôo. Vi, com horror, a flecha fincar-se no boneco até a metade.
Perdi o segundo e o terceiro disparo, pois estava tentando assimilar a primeira flecha e Iwana fora rápida demais para acompanhar, mas percebi que ela erguera o ângulo do arco em quarenta e cinco graus, antes de disparar a flecha que acertara exatamente no pescoço do último boneco. Percebi, com espanto, que, se Iwana quisesse, ela poderia matar quatro pessoas antes que elas percebessem sua presença. E ela não era uma filha de Apolo, que tinha um dom natural para arquearia.
Me senti motivado com a possibilidade de não ficar tão perdido na próxima vez que uma esfinge cheia de enigmas resolvesse me ter como prato principal para o seu jantar.
— Vão, vão! — Ela disse, gesticulando com as mãos. Todos ainda estavam atônitos com velocidade e precisão dos disparos — Estão esperando o que? — Ninguém precisou de uma terceira ordem, geralmente acompanhada de uma boa lapada do arco de madeira.
Eu procurei a baia mais discreta possível, distante das grandes aglomerações, onde eu poderia me esconder e tentar treinar sozinho, sem qualquer instrução agressiva de Iwana.
Ouvi inúmeros disparos ao meu redor, os gemidos dos arcos ao serem tencionamos, os zumbidos das flechas cortando o vento e o baque surdo quando ela penetrava nos bonecos, tudo parecia música para os meus ouvidos e eu resolvi fazer parte dela.
Tencionei o arco, sentindo a característica dor que acompanhava o movimento, estava me preparando para atirar quando o arco de madeira de Iwana desceu com força no meu antebraço. Como eu não estava pronto para disparar a corda chicoteou sem qualquer misericórdia meu dedão. Eu xinguei Iwana de todos os nomes que eu conhecia.
— Você tá fazendo errado, droga! — Não me pergunte como, mas me pareceu que era um pedido de desculpas, talvez ela não tivesse calculado a surpresa que me causaria. — Você tá usando demais os músculos do braço. — Mesmo xingando e com dor, ela me fez tencionar de novo o arco.
Ela corrigiu minha postura, dessa vez tendo o cuidado de não fazê-lo com o arco, embora seus tapas fossem tão pesados quanto a arma.
Devo admitir que a dor, que geralmente acompanhava meus movimentos, desaparecera por completo, me dando uma maior liberdade para os movimentos. Eu percebi que ela se destacara e ficara me observando mirar no boneco, tomando meu tempo, ajustando a respiração, sentindo a trajetória da flecha, seu zumbido em direção ao boneco e o baque surdo da flecha fincada no alvo. Disparei. No alvo.
Ela ficou animada, mas não afrouxou o treino, ordenando as outras três posições básicas da arquearia. O fato é: Eu só me lembrava da última.
— Posição dois — Ela disse e eu ergui o arco em quarenta e cinco graus. — Dois! — Ela disse mais insistente e eu percebi que realmente não era aquela.
— Eu não consegui ver a dois. — Confessei. — Foi muito rápido!
— Não, não foi! — Ela respondeu. — Coloque a elevação em quinze graus! — Ela me ajudou, claro que acompanhado de seus tapas pesados.
Ela corrigiu minha postura, dessa vez esquecendo da gentileza de usar as mãos e usando o arco de madeira mesmo. Eu a xinguei mentalmente, mas suportei. Ela havia feito com que eu disparasse uma flecha certeira, ou seja, sabia exatamente o que estava fazendo.
Me concentrei, sentindo o ar ao meu redor, vendo novamente a trajetória da flecha, que acertara o alvo, para minha surpresa. Disparei uma segunda flecha apenas para confirmar, tendo um resultado positivo. Iwana aprovou com um sorriso aberto.
— Posição três. — Ela ordenou. Eu adivinhei que era a trinta graus e elevei o arco no que eu acreditava ser a posição. — 30°, não 35°! — Ela disse, me corrigindo com uma lapada no ombro.
Eu não imaginava como ela conseguia distinguir algo tão detalhadamente, mas preferi não externar que, para mim, não fazia diferença. Não sei se aguentaria mais algum golpe.
O alvo fora alvejado com precisão, eu havia me acostumado totalmente com as posições. A quatro fora a mais fácil, ainda mais após a correção de Iwana.
Depois de vê-la se animar quando acertávamos, eu percebi que ela não era uma pessoa rabugenta ou ruim, apenas não tinha a empatia de entender como as pessoal eram tão ruins em algo que era tão simples, ao menos para ela.
No final da manhã, eu estava faminto, cansado, mas totalmente realizado.
- Observações:
- — Regrado+Arqueiro para dar uma maior pontuação no treino.
— Auto-cura para recuperar 10 pontos de MP.
— Armas usadas da própria arena.
- Qualidades:
- ➤ Pupilo: Grande afinidade com magia, podendo assim, comprar feitiços na loja e usa-los muito bem.
➤ Regrado: Habilidade de cumprir seus deveres. Assim sendo, cada treino equivale por dois.
➤ Simpatia: Habilidade de conquistar pessoas pela essência. Causa muitas chances de evitar combates desnecessários.
- Defeitos:
- ➤ Mania: Tamborila os dedos sempre que estiver inquieto, ou quando ouve uma música
➤ Paparazzi: Por ser muito famoso ou muito bonito, estes campistas podem não ter sossego, ou seja, suas vidas privadas não existem.
➤ Azarado: Incapacidade de ter sorte. Sempre que a postagem for IMPAR, algo ruim pode acontecer.
➤ Ciumento: Incapacidade de confiar nas pessoas queridas, tornando-se obcecado por elas e as sufocando dentro de si mesmo. Causa falhas constantes em qualquer decisão feita ou realizada pelas pessoas que o campista gosta.
- Poderes Passivos:
- ➤ Arqueiro: Habilidade de manusear arcos com maestria. Cada treino com arco equivale ao dobro de pontos.
➤ Auto Cura: Habilidade de recuperar HP e MP por turno, não importando onde esteja. Cura-se 10 HP/MP
- Poderes Ativos:
- —
- Feitiços:
- —
- Equipamentos:
- ➤ Arco de Fogo: Um Arco feito de ouro olimpiano sem cerda, com o poder de criar flechas de fogo ao imitar o movimento normal de um atirador. A flecha é criada a partir da energia do filho de Apolo, ou seja, consomem 5MP para serem criadas. Portanto, são infinitas até que o MP chegue a 0. Cada flecha gera um dano de 10 pontos.
➤ Corvo Negro: Manto negro de penas de corvo, que permite a cria do Sol desaparecer na noite. Deixando seu brilho se esconder nas trevas do manto de corvos. O indivíduo não some, apenas sua presença é escondida do mundo.
➤ Aljava com 50 Flechas
Seu texto é bom e bem construído, mas não prende minha atenção, ou seja, não acho ele muito bom. Sua interpretação da NPC é muito boa e todo o resto é trivial e comum.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 20/20
♦TOTAL 76/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 20/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 20/20
♦TOTAL 76/100
Seraph Zehel ëa Vertrag
Filhos de Tique
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Meu treino com espadas havia me deixado todo dolorido e decido que desta vez irei treinar em um lugar onde mais calmo, só para relaxar, não acho muita graça em ficar de longe acertando os outros de uma distância, segurança não é uma coisa emocionante, e eu gosto de emoção, mas meu corpo esta um pouco farto de emoção por enquanto, então me dirijo ao campo de arco e flecha para poder descontrair.
Por incrível que pareça está vazio, então a instrutora, uma menina com cabelos ruivos rebeldes estava livre até o garoto chegar, ao ver que teria um aluno ela revira os olhos e suspirando diz com um tom seco:
– Achei que teria o dia de folga, não havia te visto por aqui antes, novo?
– Sim, cheguei ontem - respondo com um sorriso no rosto, tentando esconder o meu desgosto pelo descaso dela.
– Certo, escolha um arco e me mostre o que sabe - ela diz apontando para uma prateleira onde repousa arcos de diversos tipos diferentes.
Após eu ter escolhido um que me agradasse eu a sigo até uma linha no chão que marcava que estávamos à 30 metros do alvo que se encontrava a minha frente, embora tivesse vários tipos de alvos, como bonecos em formato de dragões, minotauros e alguns mais humanoides, o que se encontra a minha frente é um daqueles comuns que se vê em filmes, circulares, vermelho e branco.
Ela pega seu arco e preparando uma flecha de sua aljava na corda ela começa a dar as instruções:
– A postura é uma das principais coisas, preste atenção em como deve estar, braços em uma linha reta, peso equilibrado entre as duas pernas, você vai segurar a respiração para mirar e quando atirar vai soltar o ar, entendeu? Agora vamos ver como está a sua postura segurando um arco - quando disse as ultimas palavras, ela solta a flecha que acerta o centro do alvo.
– Entendi, não parece ser díficil - digo quando começo a tentar imitá-la da melhor forma que consigo, Iwana pega meu braço direito, o qual está segurando a flecha.
– Eu falei que seus braçoes deveriam ser uma linha reta, quer que eu te mostre o que é uma reta?
Ela começa lentamente a me rodear para analisar minha postura, mas meu braço a cansou de ficar daquela forma e provavelmente deve ter descido um pouco da posição ideal, e antes que eu percebesse o que havia acontecido, sinto uma dor em meu cotovelo, olho para a ruiva que segura o arco com uma cara entediada.
– Braços para cima - mas por ter me assustado com a pancada em meu braço acabei por mudar um pouco a posição das pernas, o que fez com que elas recebessem um pouco da atenção do arco negro da menina - pernas em posição.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei naquela posição, mas sei que apanhei muito, os comentários como "barriga pra dentro, peito pra fora", "coluna ereta" e "eu ainda não mandei descansar os braços" eram seguidos de dolorosas pancadas do arco dela, após eu finalmente conseguir manter a posição por tempo suficiente para deixá-la satisfeita, pude atirar a primeira flecha.
– Porquê você descansou o braço bem na hora de atirar? De novo. - e assim seguiu-se pelo o que me pareceu horas, das diversas flechas que atirei acertei apenas 4 delas, o que não me deixou feliz, fora o fato de que sai de lá não menos dolorido do que quando entrei, atirar com arco não era tão simples como tinha imaginado.
AVALIAÇÃO
Por incrível que pareça está vazio, então a instrutora, uma menina com cabelos ruivos rebeldes estava livre até o garoto chegar, ao ver que teria um aluno ela revira os olhos e suspirando diz com um tom seco:
– Achei que teria o dia de folga, não havia te visto por aqui antes, novo?
– Sim, cheguei ontem - respondo com um sorriso no rosto, tentando esconder o meu desgosto pelo descaso dela.
– Certo, escolha um arco e me mostre o que sabe - ela diz apontando para uma prateleira onde repousa arcos de diversos tipos diferentes.
Após eu ter escolhido um que me agradasse eu a sigo até uma linha no chão que marcava que estávamos à 30 metros do alvo que se encontrava a minha frente, embora tivesse vários tipos de alvos, como bonecos em formato de dragões, minotauros e alguns mais humanoides, o que se encontra a minha frente é um daqueles comuns que se vê em filmes, circulares, vermelho e branco.
Ela pega seu arco e preparando uma flecha de sua aljava na corda ela começa a dar as instruções:
– A postura é uma das principais coisas, preste atenção em como deve estar, braços em uma linha reta, peso equilibrado entre as duas pernas, você vai segurar a respiração para mirar e quando atirar vai soltar o ar, entendeu? Agora vamos ver como está a sua postura segurando um arco - quando disse as ultimas palavras, ela solta a flecha que acerta o centro do alvo.
– Entendi, não parece ser díficil - digo quando começo a tentar imitá-la da melhor forma que consigo, Iwana pega meu braço direito, o qual está segurando a flecha.
– Eu falei que seus braçoes deveriam ser uma linha reta, quer que eu te mostre o que é uma reta?
Ela começa lentamente a me rodear para analisar minha postura, mas meu braço a cansou de ficar daquela forma e provavelmente deve ter descido um pouco da posição ideal, e antes que eu percebesse o que havia acontecido, sinto uma dor em meu cotovelo, olho para a ruiva que segura o arco com uma cara entediada.
– Braços para cima - mas por ter me assustado com a pancada em meu braço acabei por mudar um pouco a posição das pernas, o que fez com que elas recebessem um pouco da atenção do arco negro da menina - pernas em posição.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei naquela posição, mas sei que apanhei muito, os comentários como "barriga pra dentro, peito pra fora", "coluna ereta" e "eu ainda não mandei descansar os braços" eram seguidos de dolorosas pancadas do arco dela, após eu finalmente conseguir manter a posição por tempo suficiente para deixá-la satisfeita, pude atirar a primeira flecha.
– Porquê você descansou o braço bem na hora de atirar? De novo. - e assim seguiu-se pelo o que me pareceu horas, das diversas flechas que atirei acertei apenas 4 delas, o que não me deixou feliz, fora o fato de que sai de lá não menos dolorido do que quando entrei, atirar com arco não era tão simples como tinha imaginado.
Para uma correção completa mande uma mp, com o link dessa avaliação para a qualquer uma das minhas contas. (Max King, Sirius Summers, Thanatos, Korona)
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 13/20
♦ HABILIDADE 11/20
♦ NPC 17/20
TOTAL 75/100
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 13/20
♦ HABILIDADE 11/20
♦ NPC 17/20
TOTAL 75/100
Jake Dalton
Filhos de Zeus
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175
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Achilles von Schönborn
ore ni kateru no wa ore dakeda
Acordei assustado no quinto chalé, o sol já iluminava o local, eu havia tido um pesadelo. O fluido aquoso, incolor, secretado pelas glândulas sudoríparas e destilado pelos poros da pele saia de mim de forma que me incomodava, levantei de meu beliche a fui tomar uma ducha para me acalmar e limpar todo aquele suor. Era aproximadamente oito da manhã quando coloquei um chiclete na boca, fiz uma pequena bolha e sai do chalé de Ares em direção as arenas.
No caminho eu me decidia o que treinar, estava em dúvida entre combate corpo-a-corpo, luta com espadas ou realizar treino com arco e flecha. Não demorou muito para eu decidir, já fazia um tempo que eu não praticava com arco, esse seria o treino da manhã. Eu particularmente odiava treinar com arco e flecha, era muito chato não estar lá, desferindo golpes, socos e chutes, mas infelizmente era necessário.
Adentrei a arena em passos curtos e sem pressa nenhuma, o local estava vazio provavelmente era devido ao horário. Não havia absolutamente ninguém, peguei um arco e uma aljava com aproximadamente cinquenta flechas e fui me posicionar. — Eu odeio arcos. — Resmunguei enquanto tirava uma flecha da aljava e a posicionava no arco, puxei a flecha e a soltei logo em seguida, esta percorreu uma trajetória que estava longe da que eu queria, passando ao lado do alvo. — Acho que estou com sono ainda — Não era normal eu errar o alvo, eu não era um excelente arqueiro, mas ainda sim acertava 90% das flechas que eu atirava, com certeza era o sono.
Respirei fundo retirando outra flecha da aljava e a posicionei no arco novamente, segurando a mesma com a ponta dos meus dedos, indicador e dedão a puxei o máximo que pude. Eu já tinha em mente que arquearia era algo extremamente complicado, qualquer coisa pode mudar o rumo da flecha e existem muitos outros fatores que auxiliam em um bom tiro, a respiração por exemplo. Eu tenho que sempre controlá-la e disparar somente quando eu a travar, ou seja, no fim da inspiração.
Tendo isso em mente, inspirei uma quantidade considerável de ar e logo travei, abrindo os dois dedos que seguravam a flecha. O objeto percorreu toda a distância de cinquenta metros e atingiu o alvo, porém, ainda não era o suficiente, eu precisava acertar no centro do alvo. Puxei outra flecha da aljava e a posicionei novamente no arco. Prestes para disparar toda minha concentração foi para o lixo, senti o contato com algo de madeira em meu braço e quando olhei para o lado estava Billy com seu arco de treino tocando meu cotovelo. — Olhos de águia. — Billy era o melhor arqueiro que eu conhecia, apelidado pelo próprio Quíron de olhos de águia. Como de costume sua presença era assustadora, por mais que seja um filho de Apolo, sua presença me causava um certo medo e outra coisa, desde quando ele estava ali?
Não me importei muito com isso, a flecha ainda estava no arco, eu estiquei meu braço e novamente puxei a mesma, controlando minha respiração mirei no centro do alvo. Billy, aproximou-se de mim e mexeu em meu braço, ele o esticou por completo, o que tornou a posição ainda mais confortável para mim e não foi só isso. O filho de Apolo abaixou e apalpou levemente minhas coxas e panturrilhas, parecia estar verificando meus músculos. Em momento algum eu não contestei, se ele estava fazendo aquele tipo de coisa certamente tinha algum porquê.
O instrutor mexeu minhas pernas alguns centímetros para o lado e também mexeu em minha postura, fazendo com que eu relaxasse mais os ombros e endireitasse a postura. Meus braços continuavam esticados e minhas pernas estavam mais separadas que o normal, ele olhou em meus olhos e fez um sinal de okay com o dedo polegar, dando-se a entender que eu podia disparar a flecha. Meus dedos se abriram e a flecha foi lançada no ar. Seu percurso foi excelente e ela atingiu bem próxima do centro, menos de cinco centímetros.
Olhei para Billy e ergui uma das sobrancelhas. — Como fez isso? — Dizia virando minha atenção para a flecha no alvo e logo voltando para ele — Digo, arrumou minha postura sem nem me conhecer. — Neste momento eu percebi o quanto o garoto era absurdamente poderoso e isso fez meu respeito por ele ainda maior. Billy me respondeu com um acenar de cabeça e logo fez outro movimento, pedindo para que eu atirasse outra flecha.
Puxei a flecha novamente da aljava e a posicionei no arco, neste momento, busquei em minha mente todas as modificações que o instrutor havia feito no tiro passado e as reproduzi. Eu estava então da mesma forma que Billy havia me deixado antigamente, olhei para ele e o agradeci com a cabeça, logo após, mirei no alvo e soltei a flecha. Ela novamente fez um percurso ótimo, acertando o alvo, desta vez mais próximo ainda do centro. Virei para cumprimentar Billy e agradecer, mas o filho de Apolo já não estava mais lá. — Obrigado, de qualquer forma. — Isso devia fazer parte dele, ser tão... assim. Guardei o arco e a aljava de flechas e me retirei, indo em direção ao dormitório para arrumar algumas coisas.
- Habilidades:
- ➤ Treino Árduo: Essa habilidade permite ganhar 1 ponto extra em todo treinamento que realizar.
➤ Telumcinese: O filho da Guerra sabe como usar qualquer tipo de armamento. Mesmo que ele nunca tenha visto o objeto, saberá perfeitamente como utilizar a arma proposta. Dessa forma, toda arma em sua posso ganha 10 pontos de ataque extras, independente do que for.
- Qualidade/defeitos:
- ➤ Regrado
Bom Treino.
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 14/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 16/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 79/100
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 14/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 16/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 79/100
Achilles von Schönborn
Filhos de Ares
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Seu conhecimento é grande e foi interessante, mas não me prendeu nem um pouco.
♦ NARRATIVA 08/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 20/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 55/100
♦ NARRATIVA 08/20
♦ CRIATIVIDADE 12/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 20/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 55/100
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Está melhor, mas ainda está precisando dar uma aperfeiçoada.
♦ NARRATIVA 12/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 60/100
♦ NARRATIVA 12/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 60/100
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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22
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Seu treino é bom, mas acaba por ser exaustivo, e sua NPC da Iwana só tem o nome, mas é interessante, a ideia é boa.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 2/20
TOTAL 60/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 18/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 2/20
TOTAL 60/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Como eu disse a Iwana não é ela, mas esse treino foi mais dinâmico e gostoso de ler.
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 3/20
TOTAL 62/100
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 16/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 14/20
♦ NPC 3/20
TOTAL 62/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
People? I don't like. |
Mais do mesmo, mas seu treino como dito antes está desconexo com o resto.
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 12/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 50/100
♦ NARRATIVA 10/20
♦ CRIATIVIDADE 10/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 12/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 50/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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22
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
People? I don't like. |
Bom treino
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 62/100
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 17/20
♦ GRAMÁTICA 17/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 62/100
ATUALIZADO
Emma Saar Forchhammer
Filhos de Hermes
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Death Awaits All
Son of Thanatos
Há pouco tempo Robert foi levado até o Acampamento Meio Sangue. Não muito tempo depois, foi reclamado por Thanatos, a personificação da morte, e recebeu presentes do deus. Por algumas horas, o rapaz apenas ficou deitado em sua cama no chalé, absorvendo as informações sobre seu verdadeiro pai. Cansado de ficar lá, o rapaz acendeu seu cigarro, pegou as Gêmeas do Mal e saiu do chalé para começar a andar pelo acampamento. Caso sua memória não estivesse falha, haviam lhe mostrado uma arena quando lhe apresentaram tudo o que tinha no acampamento.
Adentrando a arena, a prole de Thanatos caminhou devagar, olhando ao redor, conhecendo o ambiente. Não muito após, o jovem foi abordado por um garoto que aparentava ter ser um pouco mais jovem, que se apresentou como um filho de Apolo. Robert não havia prestado atenção em seu nome. A prole de Apolo disse que seu pai era o deus da arquearia e qualquer outra coisa que envolvesse mira, portanto, Thompson julgou que ele seria um bom professor para seu primeiro teste com as Gêmeas.
Depois de explicar a situação, o jovem pegou um arco e levou Robert até uma área com alguns alvos. Diante disto, o filho de Apolo começou a explicar para a prole de Thanatos como tirar maior proveito de projéteis disparados e, após explicar, atirou uma flecha. A seta percorreu a distância com grande velocidade, cortando o ar, antes de atingir exatamente no centro do alvo. Robert assentiu com a cabeça, admirado. Respirando fundo, Thompson ergueu uma de suas armas, visualizou o alvo com sua característica calma e disparou. O tiro de Robert atingiu a parte exterior do alvo, o mais distante do centro possível. Praguejando baixo, ele apontou a outra pistola, ouvindo seu instrutor falando para ele prestar atenção no vento e tentar manter a mão firme. Atento às suas instruções, Rob efetuou seu segundo disparo e viu a bala cravar quase no mesmo lugar da flecha, ficando um pouco mais a direita. Um pequeno sorriso de satisfação surgiu em seus lábios enquanto ele recarregava suas armas.
Novamente, o rapaz se preparou, sentindo os olhos do filho de Apolo em si. Mantendo sua mente limpa, focando apenas em seu alvo, o filho de Thanatos disparou contra o mesmo alvo. Sua mão, porém, tremou antes do jovem ter puxado o gatilho, fazendo sua bala ir para longe de seu alvo, acertando a parede. Controlando sua frustração, ele repetiu o gesto com sua outra mão, preparando-se para disparar sua segunda pistola. Ao disparar, ele acompanhou a trajetória do projétil, vendo-o atingir entre a área central do alvo e a mais próxima do mesmo. Orgulhoso de si mesmo, ele guardou as Gêmas, ouvindo elogios da prole de Apolo quanto a seu desempenho nos disparados. Ao menos, para um iniciante, Rob foi bem.
Agradecendo ao jovem pela ajuda, Robert acendeu outro de seus cigarros, enquanto retornava ao chalé de seu pai, observando com atenção as armas que havia recebido. Eram belas pistolas, por sinal. Eram inteiramente negras, exceto pelo cano, que era de pura prata. Thompson havia gostado muito da arma que recebera do pai completamente ausente, era um bom começo para compensá-lo por todos aqueles anos em que esteve longe. Dando uma longa tragada no cigarro, ele guardou as Gêmeas, caminhando em passos lentos até seu local de descanso. Amanhã seria outro dia e ele pretendia aprimorar cada vez mais suas habilidades com suas pistolas.
® Credits to Lux
AVALIAÇÃO
Bom treino, mas tente não usar essa cor... fica difícil de ler.
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 14/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 58/100
♦ NARRATIVA 15/20
♦ CRIATIVIDADE 14/20
♦ GRAMÁTICA 16/20
♦ HABILIDADE 13/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 58/100
Robert Thompson
Mensagens :
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Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Death Awaits All
Son of Thanatos
Uma vez mais, o jovem Robert decide aumentar sua perícia com o presente de seu pai: as Gêmeas do Mal. O rapaz acendeu seu cigarro e saiu do chalé, seus passos eram lentos e ele sentia o vento frio bater em seu rosto. Robert pegou uma de suas pistolas e a admirou, os olhos fixos na mesma. Era uma arma bonita e foi um dos únicos sinais de seu pai, Thanatos. Apesar do ressentimento que sentia pelo seu progenitor, Thompson faria bom uso dos presentes.
O filho de Thanatos entra a arena, observando o grande lugar, dessa vez com mais pessoas, cada uma treinando com armas diferentes. Preferindo a solidão, o jovem vai para um lugar mais afastado dos outros, onde havia cinco bonecos aparentemente feitos de palha, dispostos em um semicírculo. Concentrando-se, Thompson empunhou as Gêmeas e preparou-se. Usando suas armas, ele disparou contra os dois bonecos da extremidade, vendo um projétil atingir o peito de um e a barriga do outro. Robert, então, rola para seu lado direito, recarregando as Gêmeas. Controlando sua respiração, ele fez mais dois disparos, uma para cada boneco que se encontrava logo ao lado dos já atingidos. Um deles é atingido no peito, enquanto o outro não recebe a bala. Robert, mais uma vez, havia errado. Rob rola para o outro lado, como se tentasse desviar de algo atirado em sua direção e carrega suas armas. Atirando contra o boneco que ele havia errado, a prole de Thanatos vê as duas balas perfurarem o boneco de palha, um em sua perna e outro na barriga. Satisfeito, ele sorriu, recarregando as Gêmeas e voltando sua atenção para o boneco localizado no centro. Robert havia decido que aquele seria um disparo de precisão.
Afastando-se bastante de seu alvo, o filho da morte fez sua mira. Ele apontava apenas uma das armas na direção de tal boneco, olhando para a cabeça do boneco. Sua mão havia parado de tremer, tudo ao seu redor parecia estar mais lento, ele estava calmo. Com um pequeno sorriso, puxou o gatilho. O projétil viajou com velocidade e atingiu a cabeça do boneco de palha, mas apenas de raspão. Fazendo uma careta, Robert aproximou-se do boneco central, colocando o cano de sua pistola diretamente no que seria a testa do boneco e puxou o gatilho, apenas pelo prazer de ver um buraco no centro da testa de seu alvo. Soltou uma curta e baixa risada antes de guardar suas armas, retornando ao chalé de seu pai. O filho de Thanatos não gostava de ficar muito tempo fora do chalé, perto de outras pessoas.
® Credits to Lux
AVALIAÇÃO
Bom treino, a cor do texto ainda é um problema
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 57/100
♦ NARRATIVA 14/20
♦ CRIATIVIDADE 13/20
♦ GRAMÁTICA 15/20
♦ HABILIDADE 15/20
♦ NPC 0/20
TOTAL 57/100
Robert Thompson
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7
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
“ A pretty picture but the scenery is so loud
— Ai! — Reclama ao ser atingida novamente pelo arco de Iwana Bearova. Desta vez, o alvo foram as pernas, que infelizmente estão descobertas. Teresa passa a mão pela marca avermelhada que atravessa minha perna esquerda e continua na direita e estremece. Pelos Deuses, que coisa horrível: não vai poder usar shorts curtos por algum tempo, pelo menos até as marcas sumirem. Ela bufa, mal humorada. A instrutora manda que ela deixa de ser tão ranzinza e acerte logo o maldito alvo. Teresa sopra a franja do rosto e assente, a contragosto, se segurando profundamente para não reclamar mais ainda. Sinceramente, ela odeia arco e flecha. E isso está tão estampado na sua cara que Iwana se sente ofendida e lhe bate de novo com o seu arco, acertando seu braço livre e dizendo um "vamos!" animado e cheio de um sotaque pesado antes de ir bater no próximo campista que está falhando tão miseravelmente quanto ela.
Teresa simplesmente não gosta de armas a longa distância. Gosta, sim, do calor do combate corpo a corpo. Se manter distante é para quem não tem coragem — foi isso que disse a vida toda. E veja que engraçado, aqui está ela, treinando com o arco e flecha, que é mais difícil do que ela imaginava. — Que droga — Resmunga, passando o braço pela testa suada. Suas bochechas estão vermelhas e ela está começando a sentir dor de cabeça. Se passa pela mente dela que talvez seja de propósito e que Apolo está verdadeiramente ofendido por ela odiar arcos. É provável que tenha insolação se continuar por muito tempo mais nesse campo aberto. Não que Iwana ligue: ela só quer que Teresa acerte o alvo. A loira range os dentes. A sua vontade é congelar aquele maldito alvo de madeira. E depois usá-lo para fazer a fogueira. E depois congelá-lo de novo.
Mas é provável que a própria russa ateie-lhe fogo se fizer isso, então é melhor só seguir as malditas ordens, embora isso seja extremamente difícil para alguém como Teresa. Ela fecha o olho direito e encara o alvo com o olho esquerdo, que Iwana identificou como "seu dominante", seja isso o que for. A neta de Boreas ergue o arco e posiciona-se de maneira perpendicular, como já foi mostrado antes. A velocidade com que se move é tão lenta no intuito de finalmente acertar que quem olha de fora pode pensar que a loira é retardada. — Flecha posicionada... — Murmura, ajeitando a flecha no seu devido lugar e usando três dedos para puxá-la juntamente com a corda. Esta parte era uma das mais difíceis pra ela, que não tem toda a graciosidade necessária para tal arma. Teresa é do tipo grosseira com uma espada, não graciosa com um arco. O que é irônico, já que tem o porte de bailarina.
Teresa repassa as instruções da filha de Ares de novo. Mantém o braço que segura o arco na direção do alvo, que tem várias flechas ao seu redor e nenhuma em si. Vira o interior do cotovelo de modo a ele ficar paralelo ao chão e tenta deixar o arco mais na vertical possível. Seu braço sobe e ela traz a corda para perto do rosto, perto da bochecha. A menina observa bem o meio do alvo e relaxa os dedos que antes exerciam força sobre a corda. A flecha voa e ela observa a sua trajetória por segundos que mais parecem intermináveis horas. — Aleluia — Sua comemoração é completamente seca e resmungona. Teresa solta o arco no chão e dá meia-volta, rumando para fora do campo internamente feliz por finalmente poder sair dali. Suas pernas ardem devido aos golpes, suas bochechas estão incrivelmente vermelhas e seu desempenho foi simplesmente terrível, não fazendo valer nenhuma das sequelas.
A flecha cravada no aro mais externo do alvo prova isso.
AVALIAÇÃO
NARRATIVA 18/20
CRIATIVIDADE 17/20
GRAMÁTICA 20/20
HABILIDADE 18/20
NPC 17/20
Você escreve bem, neta de Bóreas, acho que só seria legal focar mais no treino. Teve bastante introdução, fora isso, foi um treino bom.
Atualizado pelo tio Zeus.
Teresa Owen Geirskögul
Filhos de Hermes
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5
Humor :
Like Cersei Lannister -q
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Treino
Era uma manhã fria de outono, a brisa cortante apenas contribuía para deixar o clima ainda menos agradável. Estava em meu chalé, me preparando para o treino de arco e flecha. Tomei um banho relaxante, vesti uma calça jeans, uma blusa de frio preta e calcei os sapatos pretos brilhantes que eu havia ganhado de aniversário. Depois de trançar meu cabelo e passar uma maquiagem leve, estava finalmente pronta. Pego minha alvaja, meu arco e parto em direção a arena.
Chegando lá percebo que o treino já estava começando, então vou até onde uma dúzia de campistas estava alinhados se preparando para o treino. O alvo estava a cerca de quatro metros de distância, então sem muita habilidade - já que nunca havia treinado arco e flecha antes - empunho o meu arco e preparo uma flecha, estava pronta para dispará-la quando um ouço uma voz logo atrás de mim. - Desta maneira a flecha vai passar longe.- Ao olhar para trás me deparei com um garoto loiro, aparentava ter uns 17 anos. Pela aparência,deveria ser um dos filhos de Apolo. - Er...é que eu nunca treinei antes, não tenho tanta habilidade com o arco. Poderia me ajudar? -pergunto com uma voz calma e doce.
Ele sorri agradável ao me responder - Claro! Bom... Primeiramente, me chamo Cedric. – Sorriu - Você tem que ter muita atenção, cuidar muito bem onde está mirando. Calma, mire bem antes de atirar, não seja tão apressada. - o garoto dizia enquanto me ajudava a corrigir minha mira.
Decido arriscar e atiro a flecha e como eu imaginei e era de se esperar não tive sucesso. A flecha não havia nem acertado o alvo. - Er...foi...bom, para uma primeira tentativa. - dizia o filho de Apolo na tentativa de me animar. - Bom, adoraria lhe ajudar mais, porém tem outros campistas que necessitam mais da minha ajuda. – dizia ele alegremente. Sorrio em resposta, logo depois o vendo se afastar, voltei minha atenção para o treino. Preparo mais uma flecha, desta vez, seguindo as instruções do garoto.
Depois de mirá-la no alvo, atiro. Bom, desta vez, pelo menos, a flecha acertou o alvo. Longe do centro, mas era um começo. Atiro mais uma flecha, tentando melhorar ainda mais. Eu estava indo bem no treino, mas ainda não era o suficiente.
Nem percebo quanto tempo havia ficado ali, estava me divertindo. Estava melhorando cada vez mais, algumas flechas haviam acertado o alvo e eu consegui que uma quase acertasse o centro. Apenas percebo o fim do treino quando ouço o sinal, estava tão envolvida pelo treino que nem havia percebido quanto tempo havia se passado. Eu havia me saído razoavelmente bem para um primeiro treino, coloco minha alvaja nas costas e pego meu arco, em seguida vou em direção ao meu chalé. O dia ainda seria longo.
Chegando lá percebo que o treino já estava começando, então vou até onde uma dúzia de campistas estava alinhados se preparando para o treino. O alvo estava a cerca de quatro metros de distância, então sem muita habilidade - já que nunca havia treinado arco e flecha antes - empunho o meu arco e preparo uma flecha, estava pronta para dispará-la quando um ouço uma voz logo atrás de mim. - Desta maneira a flecha vai passar longe.- Ao olhar para trás me deparei com um garoto loiro, aparentava ter uns 17 anos. Pela aparência,deveria ser um dos filhos de Apolo. - Er...é que eu nunca treinei antes, não tenho tanta habilidade com o arco. Poderia me ajudar? -pergunto com uma voz calma e doce.
Ele sorri agradável ao me responder - Claro! Bom... Primeiramente, me chamo Cedric. – Sorriu - Você tem que ter muita atenção, cuidar muito bem onde está mirando. Calma, mire bem antes de atirar, não seja tão apressada. - o garoto dizia enquanto me ajudava a corrigir minha mira.
Decido arriscar e atiro a flecha e como eu imaginei e era de se esperar não tive sucesso. A flecha não havia nem acertado o alvo. - Er...foi...bom, para uma primeira tentativa. - dizia o filho de Apolo na tentativa de me animar. - Bom, adoraria lhe ajudar mais, porém tem outros campistas que necessitam mais da minha ajuda. – dizia ele alegremente. Sorrio em resposta, logo depois o vendo se afastar, voltei minha atenção para o treino. Preparo mais uma flecha, desta vez, seguindo as instruções do garoto.
Depois de mirá-la no alvo, atiro. Bom, desta vez, pelo menos, a flecha acertou o alvo. Longe do centro, mas era um começo. Atiro mais uma flecha, tentando melhorar ainda mais. Eu estava indo bem no treino, mas ainda não era o suficiente.
Nem percebo quanto tempo havia ficado ali, estava me divertindo. Estava melhorando cada vez mais, algumas flechas haviam acertado o alvo e eu consegui que uma quase acertasse o centro. Apenas percebo o fim do treino quando ouço o sinal, estava tão envolvida pelo treino que nem havia percebido quanto tempo havia se passado. Eu havia me saído razoavelmente bem para um primeiro treino, coloco minha alvaja nas costas e pego meu arco, em seguida vou em direção ao meu chalé. O dia ainda seria longo.
Observações:
O filho de apolo citado no treino, é um dos NPC's - CEDRIC GLORYLITE.
O filho de apolo citado no treino, é um dos NPC's - CEDRIC GLORYLITE.
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AVALIAÇÃO
NARRATIVA 14/20
CRIATIVIDADE 10/20
GRAMÁTICA 16/20
HABILIDADE 9/20
NPC 13/20
Achei o treino bem curto, poderia ter falado mais sobre o treino, atirar com um arco e flecha não é tão simples quanto parece, posicionamento de braço, respiração, tudo isso conta para um bom tiro. Gostaria também de citar que HÍFEN não é TRAVESSÃO, eles são diferentes. Você pode fazer o TRAVESSÃO segurando alt e apartando 0151.
Atualizado pelo tio Zeus.
Madison K.F. Gaspard
Filhos de Dionísio
Mensagens :
5
Emprego/lazer :
Campista
Humor :
Variavel
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Taste Me... Drink Me... Never Leave Me
Assim que minha arma ficou pronta, fui até a arena para treinar com ela. Até ai tudo bem, nada de novo ou de muito maravilhoso. O problema foi a atenção que recebi dos meus colegas de treino quando saquei minha arma e comecei a atirar descontroladamente contra um boneco de areia que estava a dez passos de mim. Pude ouvir um pouco os outros campistas e alguns me chamavam de louco ou psicopata.
Fiquei vermelho e pensei em desistir do treino. Até mesmo recuei um ou dois passos para trás. Mas um golpe de arco na minha coxa e mãos me tornaram alerta. Iwana, a instrutora de arco estava me corrigindo:
- Cara! Você tá muito perto do alvo! Além do barulhão que sua arma faz, o boneco tá todo estourado. A gente já sabe que seus tiros funcionam e causam um estrago muito maior que nossas flechas! Mas vamos com calma, ok! – Me deu um sermão grosso e novamente me deu um golpe com a arte do arco na minha coxa.
Ela me arrastou até uma linha de treinamento com bonecos a pelo menos 50 metros de mim. Ela se posicionou com os pés afastados, dizendo que isso me proporcionaria equilíbrio e que se eu sentisse um pouco de recuo, eu poderia deixar uma perna mais à frente do corpo para estabilizar meu balanço. Ela pegou minha arma emprestada e esticou os braços segurando o cabo com as duas mãos. Passou um dedo pelo guarda mão, pousando a metade dele no gatilho. Seus olhos estavam abertos, pois ela afirmou que o campo de visão aumenta consideravelmente. Depois de dois segundos ela atirou e cravou a bala próxima do centro da cabeça do boneco.
- Bom, prefiro arco... – afirmou – sua vez bonitão!
Ela jogou a arma pra mim e sem querer eu disparei no chão perto do pé dela. Iwana me olhou chocada e me deu um tapa com seu arco no meio da minha cabeça. Doeu muito.
- Tá louco?!
Fiquei na posição, ainda com a cabeço dolorida e atirei. Errei uma. Errei duas e acertei de raspão o ombro de pano do boneco numa terceira tentativa. Iwana rolou os olhos e me deu dois tapas na perna. Automaticamente corrigi a postura e voltei a atirar. Meu corpo não balançou tanto dessa vez e consegui acertar perto do boneco algumas vezes. Ela bateu no meu braço e novamente eu o estendi e tentei não bambear os músculos do mesmo. Respirei fundo e atirei umas três vezes. Acertei o meio do ombro do alvo, mas errei os outros dois tiros.
Eu já estava preparado para levar bronca e uns golpes da menina ruiva treinadora, mas ela apenas estava de braços cruzados me analisado e pedindo com a cabeça para que eu continuasse a atirar. E foi o que eu fiz. Gastei o pente todo da minha Taurus 380 em 2h de treino. Eu estava com os braços roxos e as pernas bambeando por causa das correções da menina ruiva. O boneco estava esburacado, mas eu não havia acertado nenhum tiro no meio da cabeça do meu alvo. Havia um pouco de suor e quando minha treinadora deixou eu sair da posição, minhas pernas não me obedeciam, muito menos meus braços e acabei caindo.
- Na próxima vez, traga uma banana para pós treino e faça uns alongamentos! – Disse sorrindo e determinada em me treinar.
Eu apenas sorri contente em retorno e juntei minhas coisas para continuar o treino outro dia.
© Haymon Derrier para Lotus Graphics
AVALIAÇÃO
NARRATIVA 17/20
CRIATIVIDADE 17/20
GRAMÁTICA 18/20
HABILIDADE 15/20
NPC 18/20
Foi um treino interessante, mas você poderia ter narrado um pouquinho melhor na hora de atirar, respiração, balanço do corpo e etc.
Atualizado pelo tio Zeus.
Axl Valentine
Filhos de Dionísio
Mensagens :
137
Re: ♦ Treino com Arcos e Armas ♦
Nada melhor do que acordar pela manhã com uma linda garota do seu lado, uma cama kingsize e tudo isso dentro da sua mansão particular feita sob medida em cada detalhe por você. Mas é claro que eu não tinha nada disso, ao contrário, acordei ao lado dos meus novos irmãos e irmãs musculosos e sarados que parecem só querer malhar durante o dia todo. Não me entenda mal, nada contra isso, mas eu amo dormir. Às vezes até queria ser filho de Hipnos. Meu sangue me acordou cedo, o internato militar traz suas lembranças. Muitas camas estavam vazias ao redor do chalé mais nada melhor do que sair para treinar para abrir o apetite como papai iria gostar. "Eu posso até ser seu filho, mais não sou você." Já sabia para onde eu iria.
Então ali estava eu sentado olhando para o brilhante arco em minhas mãos, às vezes o alisava enquanto observava os outros campistas mais experientes acertando os alvos como se fosse a coisa mais fácil desse mundo - eu sabia muito bem que não era. Aquilo parecia ser estranho em minhas mãos, sabia que não era minha arma, mais não ia dar o gosto de Ares achar que seria seu filho modelo, gosto do cara, mas eu sou eu.
- Filho de Arres? - Disse uma garota ruiva vindo em minha direção. "Nossa... Que gata. Cara, como eu amo ruivas. Pelo sotaque, ela é escocesa, ou russa." - Definitivamente filho de Arres. Você tem o padrrão alto, forrte e alisa o luka com muita estranheza. Me chamo Iwana. - disse a mesma sorrindo. Eu estiquei a mão para comprimentar e ela retribui dando um tapa, em seguida de um soquinho e moveu a mão pra trás abrindo dizendo *BOOM*.
- Hã… Prazer, Sam. Luka?
- Desculpa, eu às vezes troco as palavras. É arco em russo. Como é novato, vou te dar umas dicas, para dar um tiro certeiro com o arco e flecha. Vou fazer e você tenta pegar.
Ela pega o arco negro em suas costas e uma flecha e aponta para um alvo. Analiso que seu pé esquerdo aponta pro alvo enquanto o outro é usado como base ficando em 45º graus. A mão esquerda é usada como base, então ela deve ser destra, usa a mão direita para encaixar a flecha e puxar até sua bochecha. Ela disfarçadamente usa o diafragma para respirar e se concentrar e então solta. Quando ela se virou para falar comigo, um estrondo surgir na arena e todos se viraram na direção do alvo, sua flecha atravessou o alvo fez a parede de alvo, fazendo um grande círculo de destruição ao seu redor e a flecha ficando no meio, fora o buraco onde a flecha atravessou. - Opa, arco errado. - E todos começam a rir, até eu não aguento, gostei da garota.
- Instrutora e destruidora, se desse aulas particulares… - Digo sorrindo. - Você me lembra a Ygritte ou daquela princesa Merida daquele filme da disney. Acho que é a minha vez de destruir algum alvo.
- Quem sabe podemos discutir isso depois… Afinal, você não sabe de nada Sam. - Eu sorri com sua interpretação e vou tentar repetir seu feito.
Com os olhos de Iwana em mim, busco uma aljava para meu treino pessoal. Em uma mão eu carregava o arco e na outra a aljava, cheia de flechas com pontas de prata, apenas para perfurar o alvo e pontas de bronze para perfurar os que simulavam monstros. Podia avistar bem os alvos de onde estava, considerava ser uma boa distância - vulgo a mesma distância que ela usou - para começar. Coloco a aljava nas costas e pego dali uma flecha simples, sem nada de especial além daquela marca triangular.
- Certo… Só respirar fundo… E mirar… E acertar essa merda. - Ergo o arco me posicionando como havia observado Iwana e solto. Estava tudo maravilhosamente perfeito até ela bater bem no canto do alvo, rodopiar e cair. Balanço a cabeça para me livrar daqueles pensamentos sombrios e repressivos, aproveitado para ver se ninguém viu aquela desgraça, e pego outra flecha.
- Você está quase perfeito, poderia até te esculpir, só que… Você não é um Megazord, está muito robo. Se posicione de novo.
Me posiciono, porém dessa vez me concentrando um pouco mais no que estava fazendo e um estalo vem seguido de uma sensação de meu estômago está aquecendo. - Relaxe a barriga. Esse braço... - E recebo outro tapa no antebraço esquerdo. - Firme, mais duro demais. Tente por menos força. A outra mão é bem leve. - Com as ardências ao redor do corpo, fiz como ela me instruiu. Ao puxar o arco foi como se a flecha saísse e voasse em camera lenta até o alvo. PUF! A flecha acerta o alvo. Repetindo: A flecha acertou o alvo, isso não quer dizer que tenha acertado o meio dele. Aquilo com certeza me animou. Continuei nesse mesmo ritmo por algum tempo até conseguir acertar algumas vezes o centro do alvo, o que pareceu ter demorado mais do que o esperado já que meu braço estava doendo, ou fosse apenas pelo tapa que eu havia recebido.
- Porque não tenta os alvos dinâmicos garotão? - Diz minha instrutora predileta.
- Você fala esses que ficam se mexendo? - Olhei para ela enquanto levantava uma sobrancelha e ela concordou. Ri na cara dela.- Se você me der uma espada. Eu sou péssimo. Se você não percebeu ainda to tentando acertar o meio ali e sendo sincero, Apolo não é meu pai e se fosse estaria rindo nesse momento, assim como o meu pai deve estar rindo de mim nesse momento.
- Você está muito tenso! - Ela riu enquanto falava e tentou fazer uma massagem em meus ombros da qual eu rapidamente me livrei afastando as mãos dela com uma força maior do que o necessário - Calma! - Ela continuou rindo - Que tal então tentar com os bonecos? São alvos maiores e mesmo mexendo você tem uma chance de acertar, fazer a mesma coisa o dia todo talvez possa ser efetivo em alguns casos, mas você está pensando demais, tem que seguir seus instintos!
Eu quase vi chamas saindo dos olhos dela, e bem, com toda aquela empolgação não teve como eu recusar, talvez ele estivesse certo, não custava nada tentar. Concordei e ela logo abriu um sorriso maior ainda e saiu para algum lugar indo ligar alguma coisa. Segundos se passaram e os bonecos começando a se mexer a minha frente, também senti uma gota de nervoso escorrer por minha nuca. Iwana me deu mais algumas instruções de como posicionar melhor o braço para que eu pudesse mexê-lo ou talvez correr entre os bonecos e atirar. Agradeci, mas ficaria onde estava, correr já era demais, quem sabe na próxima. Relaxei os ombros e me concentrei. Como aquelas porcarias se mexendo eram um horror! Por Zeus! Desisti de tentar mirar e apenas atirei. Aquilo era tão fácil em Call of Duty. Instinto! Instinto! Irei seguir meus instintos.
Primeira, passou direto indo para algum lugar que não dava para ver. Segunda, a mesma coisa. Terceira, tirou uma lasquinha de um. Quarta, acertei… Um pé? Quinta, acertei uma perna. Sexta, acertei um braço. Sétima, uma barriga! Oitava, UMA CABEÇA! Agora sim as coisas estavam ficando divertidas! Eu ri alto e a garota fez o mesmo enquanto batia nas minhas costas.
- Você tá pegando fogo cara!
- Eu tô pegando fogo! - Balancei a minha mão no ar como se ela estivesse quente e atirei mais uma flecha. Só que essa foi estranha, ela saiu queimando uns dois bonecos e estes por sua vez espalharam para os outros - Eles estão pegando fogo!! - Gritei pra ela reparando que a flecha que havia atirado era uma flecha de fogo - Pelos Deuses!
Iwana riu da minha tentativa desesperada de evitar um incêndio, parecia ser um bom show, enquanto isso, ela andou até o painel e acionou um botão que fez os bonecos soltarem uma espuma branca que apagou eles instantaneamente e me sujou.
- Hilário!
Avaliação
Texto bom, complexo.... gostei.
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 20/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 86/100
Atualizado por: Seu nome
Texto bom, complexo.... gostei.
♦ NARRATIVA 18/20
♦ CRIATIVIDADE 15/20
♦ GRAMÁTICA 18/20
♦ HABILIDADE 20/20
♦ NPC 15/20
TOTAL 86/100
Convidado
Convidado
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