MNM - A Ruína de Ares - Ehratos, Korona, Albafica e Khallos

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Dispair

Claro que eu estava pronto para a estátua se transformar na mulher, mas ela tinha outros planos. Senti um calafrio nas minhas costas e, quando me virei, fui atacado por um abraço fofo dela, o que era a melhor maneira de lutar. A chave de Phyge ainda estava muito real em meu peito, eu sabia que a recuperação do deus da filha dependia unicamente de mim.

"Vou trazer você de volta" Foi o que pensei, enquanto dava um sorriso aberto para a nova aparição.

— Olá! Finalmente! — Disse, envolvendo-a em meus braços. — Temos que parar de nos encontrar assim, tão de surpresa! — A olhei nos olhos, transparecendo fingida felicidade. — Você ainda não me disse seu nome! Como vou gemer seu nome, se não o souber? — Eu disse, um sorriso sedutor em meus lábios.

Não havia necessidade de provocá-la antes do momento oportuno. Eu precisava de algumas informações, eu precisava antes distraí-la, precisava de um golpe que ela não pudesse escapar, mas naquele momento, lucraria com as falácias, o campo que eu dominava.

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Dispair

Confusão. Tinha que ser logo ela?

Não demorei a perceber que tanto Albafica quanto Korona haviam desaparecido, mas, segundo o laço empático ainda estavam vivos. Em perigo, mas vivos. Eu precisava cuidar da bruxa o quanto antes.

Novamente Kydoimos resolveu desaparecer no meio das pessoas que perambulavam pelo jardim. Era um dos truques dela se esconder e aparecer de surpresa, o que ultimamente só me irritavam. Phyge não tinha muito tempo, eu precisava solucionar logo aquela questão.

Tirei a roupa e fiquei inteiramente nu, diante dos mortais. Pensei no corpo perfeito de Phyge e em nossos pequenos momentos de toque e pronto. Já estava no ponto que desejava, exibindo meu corpo já aquecido e perfeito para todos.

— Kydoimos! Volta aqui! Você tem que se responsabilizar por isso! — Eu disse apontando para baixo, indicando meu membro ereto.

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Meu tiro saíra pela culatra e Kyodimos não me atendeu ainda por cima me fez sentir o peso de meus atos.

No geral eu não me preocupava com as pessoas rindo de mim. Ao menos não imediatamente, guardando a dor e a vergonha para chorar quando estivesse sozinho, mas ela pressionou um pouco mais e eu vi os Olimoianos, os malditos Olimpianos rindo de mim.

Até mesmo que eu considerava amigos, como Afrodite e os Erotes riam de mim, com escárnio e deboche, como-me eu estivesse sendo a coisa mais ridícula do mundo, e, sinceramente, eles estavam começando a me fazer acreditar que eu era.

Teria caído em desespero, se uma mão quente não tivesse me coberto com seu casaco, carregando-me no colo como se fosse um herói caminhando por um campo devastado com uma donzela em perigo. Khallos não era a primeira pessoa que eu imaginaria vir me ajudar, não considerando o fato de eu ser um dos "amigos" de Afrodite, sua mãe complicada.

— Obrigado. — O ataque de Kydoimos deve ter sido devastador para que eu falasse algo como aquilo, enfiando meu rosto no peito largo do rapaz. Aproveitando o momento para organizar meus sentimentos.

Foi sem querer que criei um laço empático com Khallos, mas eu não podia ficar ali olhando apenas me escondendo bombeiro fartomdo garoto. Eu tinha uma pessoa que precisava de mim, pela primeira vez!

Desci do colo do garoto, dando-lhe um sorriso grato e soprei o ar. Minha intenção era aumentar a velocidade de todos. Por mais que eu não os visse, eu tinha um laço empático com os outros deuses, provavelmente funcionaria. Minha função dentro do grupo sempre fora a de suporte, mas eu tabpmbem era um filho do Arquriro. Tinha que assumir minha posição como filho do Sol.

Puxei a pena de uma das minhas asas e ela se tornou meu arco. Pus a flecha no arco e o tensionei, esperando uma mira para acertar uma flecha na maldita Makhai.

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Ehratos escreveu:

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O susto me atingiu de surpresa. Nunca imaginei que isso acontecesse, as lágrimas brotando em meus olhos por puro reflexo do laço empático. Eu sentirá a dor, o desespero e, depois, o nada. Korona se fora.

— Khallos...Ele... — Minha mão foi a boca, contendo um grito de horror, enquanto lágrimas grossas travavam uma árdua batalha para se libertar dos meus olhos.

Não éramos amigos de longa data nem tínhamos uma relação íntima, mas Korona me protegera de muitas formas diferentes desde que essa confusão começará e agora simplesmente desaparecera, sem qualquer vestígio dele.

A tristeza, o susto e a frustração se transformaram em ódio e irá. Eles eram os culpados. Que pagassem por aquilo.

Ergui-me com fúria nos olhos. E concentrei aquele fogo verde na minha mão e o lancei, esperando que acertasse a mulher. Não por minha habilidade ou poderes, mas por todo o senti,então que eu estava carregando em mim.

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Dispair

O incêndio começara com as habilidades unidas entre mim e Khallos e a confusão começou generalizada, com pessoas correndo, ninfas pulando e coisas acontecendo ao meu redor enquanto meus olhos de arqueiro buscava, minha oponente.

Eu acho que senti a chave aquecer em meu peito ou alguma outra coisa nesse nível, não sei, mas algo estava errado. Aquilo estava errado. No geral eu não penso sobre minhas ações e lido com as consequências muito tempo depois, mas o rosto das pessoas estava estranho, desfigurado, assustado, talvez Khallos por ser ligado à civilização também percebesse, mas eu era ligado justamente ao oposto de responsabilidade e podia perceber quando eles estavam desenfreados.

Deixei minha mente vagar, vendo as chamas desesperando as pessoas e as colocando em perigo e me recordei de algo. Meu encontro com Phyge fora porque eu procurava a paz, mas aceitei a guerra como se ela fosse inevitável, entrando inclusive os planos de Iren inferir m toda aquela confusão por causa de um desejo egoista de vencer, porque essa era minha maldita natureza inerente. Kydoimos era o espírito da confusão da batalha. Eu precisava do oposto de mim mesmo para derrotá-la eu precisava da paz.

Pensei no calor da minha batalha sexual com Phyge e deixei meus sentimentos se tornarem chamas róseas. Minha intenção era usar as chamas para consumir o oxigênio ao redor do incêndio, para impedí-lo.

— Vinganca, ódio, tudo isso não vai adiantar aqui. — Eu falei, constatando meus erros, admitindo-os por puro desespero. — Khallos, por favor. — E aquelas palavras saíram de mim com muita dificuldade. — Apague o fogo e se acalme, procure paz. — Eu disse e me senti um monge budista. Aquilo não fazia sentido algum. Eu deveria ter corrido pra cima sem o menor pudor, chorando minhas perdas depois. Mas eu vi meus amigos sendo atingidos pela Música de Guerra e pela Confusão antes, era apenas um sonho, mas se não cessássemos aquela guerra, tudo se tornaria real,

— Phyge disse que tinha me escolhido Eirene e... — Engoli em seco, não era algo que os deuses costumavam fazer, ainda mais considerando minha personalidade torpe. — ...Eu falhei antes, mas a paz é misericordiosa é sempre aguarda que alguém se volte para ela, não é? — Emoção? Bom...Meus discursos eram geralmente muito bons, mas acho que estava sendo sincero. Aquilo era bem mais novo pra mim do que o normal. — Me mostre o caminho Pacífico para que tudo seja resolvido antes que consuma tudo, me mostre o caminho que Phyge iria trilhar.

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